GÊNERO DO DISCURSO/TEXTUAL E MULTIMODALIDADE: ANÁLISE CRÍTICA DOS TESTEMUNHOS PUBLICADOS NA FOLHA UNIVERSAL

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1 GÊNERO DO DISCURSO/TEXTUAL E MULTIMODALIDADE: ANÁLISE CRÍTICA DOS TESTEMUNHOS PUBLICADOS NA FOLHA UNIVERSAL Derli Machado de Oliveira (UFRN) 1 derli_machado@hotmail.com Introdução Com o avanço das tecnologias, textos multimodais estão cada vez mais presentes na sociedade moderna, principalmente nos textos informativos midiáticos como as notícias, as reportagens e as propagandas. Compreender a interação entre textos verbais e não-verbais tem sido uma tarefa dos cientistas da linguagem das mais variadas correntes. Seguindo uma concepção de língua como atividade social (Bakhtin, 1992; Fairclough, 2008), e a concepção de que os gêneros da fala e da escrita são multimodais (Van Leeuwen, 2004; Kress & Van Leeuwen, [1996] 2006; Dionísio, 2005; Vieira, 2007), o objetivo geral dessa pesquisa é apresentar as relações que as imagens (fotografias) podem estabelecer com a linguagem escrita, compondo um conjunto integrado. Um desdobramento desse objetivo seria levantar algumas considerações sobre as implicações discursivas da multimodalidade no texto impresso, buscando explicar que ideologias e hegemonias estão implícitas ou explícitas no discurso Para alcançar esses objetivos, apresentamos o papel desempenhado pelo discurso nas práticas sociais através da linguagem verbal e não-verbal, conforme Fairclough (2008). A análise, fundamentada na abordagem crítica do discurso, indica que linguagem é poder. Principalmente os discursos institucionais são legitimados por práticas sociais que corroboram as práticas discursivas e vice-versa. Por isso, é necessário tornar os sujeitos mais conscientes das práticas discursivas em que estão envolvidos como produtores e consumidores de textos, considerando as diferentes formas de opressões exercidas através do discurso por aqueles que detêm o poder ou deles se beneficiam. O corpus analisado nesta pesquisa é constituído por um texto híbrido, composto de discurso verbal e visual (contêm duas fotografias), retirado da seção Superação do jornal Folha Universal, da Igreja Universal do Reino de Deus 2, publicado em A escolha desse grupo neopentecostal 3 se deve à relevância social do fenômeno da IURD enquanto instituição religiosa de grande projeção no Brasil e no exterior 4, onde também atua. Criada em 1997, ela tem sido considerada por alguns autores como um empreendimento religioso (CAMPOS, 1 Doutorando do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem PPGEL/UFRN, linha de pesquisa: Linguagem e Prática Social, bolsista CAPES. 2 Utilizaremos também os termos IURD, Universal e discurso iurdiano. 3 As igrejas evangélicas costumam ser divididas em protestantes históricas (Luterana, Presbiteriana, Congregacional, Anglicana, Metodista etc.), em pentecostais (Congregação Cristã do Brasil, Assembléia de Deus, Evangelho Quadrangular, Brasil Para Cristo, Deus é Amor etc.) e neopentecostais (Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, etc.). (MARIANO, 1999). 4 Atualmente, a IURD é a maior igreja neopentecostal no Brasil, com 8 milhões de fiéis, segundo a revista Época online, disponível em: < O+BISPO+SE+COMPLICA.html>. Acesso em: 15.jun Em três décadas de existência, a IURD transformou-se num empreendimento multinacional e transcultural. De acordo com mesma matéria, assinada pelo jornalista Walter Nunes, Com templos em 172 países, ela é mais globalizada que a rede de lanchonetes McDonald s, presente em 118 países.

2 1997), em que a lógica neoliberal que transforma os fiéis em compradores de serviços religiosos tem prevalecido. Uma das explicações para o crescimento da igreja Universal é o poderoso marketing religioso que ela faz através do seu enorme patrimônio midiático que inclui rede de televisão, de rádio e de seus periódicos, com destaque para o jornal Folha Universal, nas versões impressa e online, nosso objeto de estudo. Escolhemos o gênero relato de testemunho como corpus por se tratar, a nosso ver, de um gênero estratégico, com forte apelo de marketing. Para a análise das imagens consideramos o modelo de Kress & Van Leeuwen ([1996] 2006) apresentado na figura 1(p.6). Seguindo este modelo é possível analisar três modos de representação (metafunção) de um texto não-verbal: representacional; interativa e composicional. Neste artigo analisaremos o segundo modo: a representação interativa. Irá nortear a proposta de estudo que apresentamos aqui a seguinte questão de pesquisa: como os significados interacionais construídos nas imagens analisadas, investidos pela ideologia, ajudam a estabelecer, manter e mudar as relações sociais de poder, dominação e exploração? Os resultados indicam que o corpus analisado é constituído por multimodalidades que revelam ideologias as quais atuam na reconstrução de identidades e sistemas de conhecimentos e crenças, bem como na manutenção das estruturas de poder. 1 Análise Crítica do Discurso e a noção de discurso em diferentes semioses Na proposta da Análise Crítica do Discurso, na sua vertente social (existe a cognitiva), que concebe a linguagem como prática social nas quais as formas discursivas e as estruturas sociais se influenciam mutuamente (Fairclough [1992] 2008, 1999, 2003, 2006), encontramos a orientação para que a análise textual contemple as relações internas e externas de textos. Na primeira, são observados os elementos linguísticos e semióticos dos textos. Na segunda, são analisados as relações dos textos com outros elementos de eventos, práticas e estruturas sociais por meio de suas ações, identificações e representações (ORMUNDO, 2010). No livro Discurso e mudança social (FAIRCLOUGH, 2008, p. 23) o autor britânico ressalta que é muito apropriado estender a noção de discurso a outras formas simbólicas, tais como imagens visuais e textos que são combinações de palavras e imagens por exemplo, na publicidade. Ao discorrer sobre a obra de Fairclough de 2003, Analysing discourse: Textual analysis for social research (ainda sem tradução para o português), Ormundo (2010, p. 22, grifo nosso) enfatiza que a ACD está também interessada nas escolhas dos elementos semióticos que são apresentados nas produções e nas recepções de textos e nas suas formas de interações, além de investigar o modo (estilo) como as escolhas são combinadas nos gêneros para atingir determinados objetivos e consolidar o propósito da argumentação. Fica evidenciado, portando, nas citações acima, que dentro do campo de investigação da Análise Critica do Discurso busca-se prioritariamente a compreensão de textos que incluem além do código escrito, fotografias, imagens e outras formas de semioses como outro modo de representação da realidade que permite a construção de significados.

3 Assim, o crescente empreendimento da Análise Crítica do Discurso busca mostrar como os discursos aparentemente neutros podem veicular atitudes ideológicas, da mesma maneira como os discursos mais explicitamente editados para esse determinado fim; e como a linguagem não-verbal é usada para transmitir poder e status na interação social contemporânea. De acordo com Fairclough (2008, p. 121), [...] as práticas discursivas são investidas ideologicamente à medida que incorporam significações que contribuem para manter ou reestruturar as relações de poder. Admitindo que sua posição assemelha-se à de Thompson (1984, 1990), a de que determinados usos da linguagem e de outras formas simbólicas são ideológicos, isto é, os que servem, em circunstâncias específicas para estabelecer ou manter relações de dominação, Fairclough entende que as ideologias são significações/construções da realidade (o mundo físico, as relações sociais, as identidades sociais) que são construídas em várias dimensões da forma/sentidos das práticas discursivas e que contribuem para a produção, a reprodução ou a transformação das relações de dominação (FAIRCLOUGH, 2008, p. 117). Em suma, para a ACD imagens são códigos providos de significados ideológicos, podendo, portanto, serem investigadas sob uma perspectiva crítico-social. 2 Gêneros do Discurso sob a ótica da Análise Crítica do Discurso (ACD) Gênero do discurso, de acordo Fairclough (2008, p. 161), corresponde a um conjunto de convenções relativamente estável que é associado com, e parcialmente representa, um tipo de atividade socialmente aprovado [...]. Além disso, Fairclough (2008) postula que um gênero implica não somente um tipo particular de texto, mas também processos particulares de produção, distribuição e consumo de textos. Cada gênero, portanto, ocorre em determinado contexto e envolve diferentes agentes que o produzem e consomem. Dessa forma, identifica-se o gênero discursivo como uma ponte entre o discurso e a sociedade, que ao mesmo tempo reflete e introduz mudanças na prática social, numa relação dinâmica e histórica. Ainda para o referido autor (2008), entre os elementos que estabelecem relações complexas nas ordens de discurso (gênero, tipo de atividade, estilo e discurso), o gênero é o elemento que precede em hierarquia aos outros. O aspecto da mobilidade e tendência à mudança em processos interdiscursivos também é enfatizado na obra de Norman Fairclough (2003, 2008), que aponta a transformação dos gêneros discursivos contemporâneos sob a influência dos processos sociais de desencaixe das práticas operacionalizado pelo capitalismo globalizado. Magalhães (2001, p.19,20), apresentando os conceitos chaves da ACD, enfatiza que as mudanças da prática social refletem-se na linguagem através das mudanças nos sistemas de gêneros, ao mesmo tempo que são introduzidas por estas últimas. Portanto, as mudanças da prática social não só determina as mudanças no sistema de gêneros como também são determinadas pelo mesmo. Ultimamente, houve grande abertura para a pluralidade de usos da linguagem no contexto religioso. Como consequência direta desse fenômeno, houve mudança significativa na configuração dos gêneros discursivos associados a esta esfera de convívio social, como o sermão, a música, dentre outros. Para a ACD, a relação entre gêneros e contexto é outra questão importante, pois cada gênero ocorre em determinado contexto e envolve diferentes agentes que o produzem e consomem.

4 Por se tratar de fenômenos históricos, atrelados ao contexto cultural e social, os gêneros discursivos, mesmo que alinhados a um formato padrão, apresentam-se igualmente flexíveis, assumindo contornos, por diversas vezes, bem diferenciados. O nosso corpus, composto unicamente de testemunhos (gênero discursivo que em um período anterior limitava-se aos púlpitos dentro dos templos), sofre interferência das novas tecnologias, especificamente as ligadas à área da comunicação de massa, assumindo contornos bastante característicos, já que o suporte influencia nos gêneros. 3 O papel basilar do gênero testemunho na prática discursiva iurdiana. O testemunho é uma prática bastante antiga e largamente conhecida; é aquilo que se declara a respeito de uma pessoa ou de um fato, com o objetivo de produzir convicção. Atualmente o conceito de testemunho se desdobra em vários domínios discursivos, sendo vastamente tratado no discurso publicitário, no discurso jurídico, no discurso jornalístico, e em várias teorias da área da Linguagem, dentre estas, a escrita literária denominada literatura de testemunho. Este gênero também tem se consagrado como um importante recurso retórico na obra de convencimento de novos fiéis pelas mais diversas denominações religiosas. A pesquisadora Mafra (2002) ressalta que, ao contrário do que acontece na liturgia das clássicas igrejas pentecostais, na qual a importância da palavra e da linguagem está geralmente associada à oratória do pastor, na IURD o testemunho assume o papel central. Presença obrigatória em seus programas de rádio e TV, os testemunhos de bênçãos, curas e milagres serviriam como vitrine da denominação, cujo objetivo seria atrair grande número de pessoas às suas igrejas. A este respeito, baseando-se na noção de linguagem performativa desenvolvida por Austin, segundo a qual certas locuções possuem a propriedade de fazer coisas e não apenas de as descrever ou constatar, a autora destaca que os testemunhos fazem é agir sobre o estado volitivo dos fiéis que, dessa forma, se abrem para a sugestão (op. cit p. 108). Assim, os testemunhos veiculados em suportes midiáticos, tais como o rádio, a televisão, os jornais e revistas, estão fazendo surgir na mídia novos formatos e novas regras para o discurso religioso que incorporam técnicas aprimoradas mercadológicas e de marketing. Com essa colonização do discurso religioso pelo gênero publicidade, o poder de persuasão vem sendo maximizado. O testemunho, um dos braços mais forte desse processo, não é mais visto apenas como uma parte da liturgia do culto/missa, mas como uma prática social da contemporaneidade, cuja importância ultrapassou o objetivo religioso, passando a ter fins mercadológicos. Cabe ainda ressaltar que, com as novas tecnologias de manipulação de imagens da modernidade, o gênero discursivo testemunho religioso, que na sua constituição tradicional/oral já gozava do status de verdadeiro, passou a ter ainda mais credibilidade, visto que há uma forte tendência do ser humano em dar mais crédito às imagens que às palavras. Nesse contexto, os estudos de Kress e van Leeuwen (2006), cuja concepção de modalidade está relacionada aos valores de verdade e a confiabilidade das mensagens, são imprescindíveis. 4 Gramática do Design Visual: a composição de sentidos na modalidade imagética Além da palavra escrita, um enorme aparato semiótico tem desempenhado importante papel constitutivo nos textos pós-modernos, principalmente nos textos midiáticos

5 como jornais, revistas, livros, cartazes publicitários, dentre outros. Dionísio (2005, p. 160), chama a atenção para o fato de que nossa sociedade está cada vez mais visual, mostrando que os textos multimodais são textos especialmente construídos que revelam as nossas relações com a sociedade e com o que a sociedade representa. Em virtude disso, o conceito de multimodalidade torna-se imprescindível para analisar a inter-relação entre texto escrito, imagens e outros elementos gráficos, além de possibilitar a compreensão dos sentidos sociais construídos por esses textos. Na teoria da Semiótica Social organizada por Kress e van Leeuween (2006), a multimodalidade acontece a partir da participação de diferentes modos de significação ou modos semióticos, que incluem a linguístico, o visual, o gestual. Um texto multimodal é aquele que admite mais de um modo de representação semiótica como a oralidade, a escrita, a imagem estática ou em movimento, o som, dentre outros. Assim, alinhada com o campo teórico-metodológico da Lingüística Sistêmico- Funcional de Hallyday, a Gramática do Design Visual (doravante GDV), proposta por Gunther Kress e Theo van Leeuwen (2006), tem se apresentado como uma importante ferramenta crítico-analítica para a análise da composição imagética de textos e seus contextos de uso. Partindo da concepção de que as imagens são um modo distinto de produzir significado e devem ser vistas como complementação da informação verbal e não somente como uma ilustração, o método de análise da GDV busca descrever como os produtores de textos multimodais representam pessoas, coisas e lugares em uma estrutura visual. Segundo Almeida (2008, p.9), [...] o que a Gramática Visual de Kress e van Leeuwen advoga é a conscientização das imagens não como veículos neutros desprovidos de seu contexto social, político e cultural, mas enquanto códigos dotados de significado potencial, imbuídos de estruturas sintáticas próprias. Corroborando essa diretriz, Fernandes e Almeida (2008, p.11) afirmam que imagens produzem e reproduzem relações sociais, comunicam fatos, divulgam eventos e interagem com seus leitores com uma força semelhante à de um texto formado por palavras. Nesta mesma linha de pensamento, Câmara (2008, p.73) ressalta que Existe na imagem uma mensagem simbólica, vinculada à sociedade, à história, à ideologia de quem a produz e de quem a vê, o que retrata um universo simbólico, favorecendo a construção de significados, conhecimentos e valores, cuja diversidade de temas oferece espaço para a reorganização e construção de conceitos. Segundo Kress e van Leeuwen (2006), assim como a linguagem verbal, a visual também: representa o mundo de maneira concreta e abstrata; constrói relações sócio-interacionais e constituem relações de significado a partir de sua composição; produz conhecimento, formas de pensar e de agir no e com o mundo; é meio eficaz para o convencimento e o controle do leitor-consumidor; é portadora de sentidos que direcionam comportamentos; é ideologicamente construída

6 representa um importante papel na construção de identidades, de valores, de crenças e da própria realidade. Ainda segundo os autores, os gêneros da escrita compõem um conjunto integrado que combinam a linguagem escrita, imagens e gráficos, por isso são multimodais. No caso de nosso objeto de estudo, o jornal na versão impresso, constitui-se a partir da combinação dos elementos verbais e não-verbais. Abaixo, apresentamos a estrutura básica da GDV de Kress e van Leewen ([1996] 2006, 2001): REPRESENTACIONAL: relação entre participantes As metafunções da Gramática Visual de Kress e van Leeuwen (1996, 2001). COMPOSICIONAL: relação entre elementos da imagem INTERATIVA: relação entre imagem e observador Figura 1. Representação da estrutura da GDV de Kress e van Leewen (1996, 2001): Na próxima seção, apresentaremos em detalhe os recursos utilizados no processo interativo que serão analisados nesta pesquisa: contato, distância social, perspectiva e modalidade. 5 Metodologia 5.1 A seleção do corpus Foi utilizado em nosso corpus de análise um texto da seção Superação, veiculado no jornal Folha Universal, editado pela Igreja Universal do Reino de Deus há mais de 15 anos. Em meio a notícias sobre esportes, TV e outras de caráter geral, encontramos no caderno Folha IURD a seção Superação destinada aos testemunhos de fiéis que afirmam ter conquistado todo tipo de benção (principalmente as materiais) em consequência de terem se tornado membros da IURD. A seleção do jornal como fonte para o corpus considerou três critérios: a) por causa da sua importância no contexto religioso nacional; trata-se da publicação da maior instituição religiosa neopentecostal do Brasil, A Igreja Universal do Reino de Deus, que além do Jornal também é proprietária da Rede Record de Televisão, dezenas de emissoras de rádio etc. b) sua circulação é de âmbito nacional e se destina a um público que não costuma comprar ou ter assinatura de um outro jornal (a distribuição é gratuita); e c) é uma publicação que reflete sobre o país e o mundo em seus vários artigos e reportagens. O texto selecionado tem a seguinte configuração: trata-se de texto composto por modalidade verbal e visual. As partes fixas de composição textual desse gênero, temos: Título da seção: Superação Localizado no centro superior, escrito em letras capitais.

7 Subtítulo: Aconteceu comigo Localizado abaixo do título, da à seção um caráter de testemunho pessoal Abaixo do subtítulo, em caixa de texto colorida, uma indicação daquilo que o leitor irá encontrar acima de tudo em toda a seção e em todas as semanas (a intenção é fomentar a curiosidade do leitor.) TODA SEMANA VOCÊ VAI ACOMPANHAR, AQUI, HISTÓRIAS EMOCIONANTES E DRAMÁTICAS DE QUEM ENFRENTOU E VENCEU DESAFIOS. 5.2 As ferramentas de análise As ferramentas descritivas da Gramática do Design Visual, propostas por Kress e van Leeuwen (2006) e aplicadas nesta pesquisa para a análise do corpus, estão relacionadas aos recursos que realizam os significados interacionais, ou seja, as estratégias de aproximação/afastamento do produtor do texto para com o leitor. Para tanto, as análises levaram em consideração quatro categorias, descritas abaixo. 1. CONTATO: Determinado pelo vetor que se forma, ou não entre as linhas do olho do PR (personagem humano ou personificado) e o leitor. O sistema de contato pode ocorrer de duas formas: Através da demanda e da oferta. Na primeira, o PR olha diretamente para o observador, convidando-o à interação. Nessa configuração ele é o sujeito do ato de olhar. Na segunda, o PR não olha diretamente para o observador. Nesse modelo ele deixa de ser o sujeito do ato de olhar para se tornar objeto. O participante da imagem é oferecido ao observador como elemento de informação ou objeto de contemplação, de forma impessoal. O observador passa a ser o sujeito deste olhar. 2. DISTÂNCIA SOCIAL: Está vinculada a dimensão do enquadramento. É a exposição do participante representado perto ou longe do leitor. Relação imaginária de maior ou menor distancia social, que pode ser de caráter: 1) Intimo. Plano fechado (close shot) - inclui a cabeça e o ombro do participante representado; 2) Pessoal. Plano médio (medium shot) - exposição do participante até a cintura ou o joelho; 3) Social. Plano aberto (Long shot) - os participantes são apresentados de forma distanciada, expondo todo o corpo. 3. PERSPECTIVA OU PODER: Refere-se ao ângulo em que os participantes são retratados. Ocorre por meio dos ângulos frontais, oblíquos e verticais. 1) Frontal: envolvimento do participante constituinte da imagem e o leitor; 2) Oblíquo: apresenta o participante em perfil provocando no leitor um sentido de desprendimento da cena observada; 3) Vertical: possui seus variantes: alto, baixo ou de nível ocular. Assinalam distintas relações de poder. 4. MODALIDADE: É interpessoal: refere-se ao compartilhamento de verdades entre os participantes. Quanto maior a equivalência entre o que é mostrado na imagem e o que é considerado real para o leitor, mais alta é a modalidade. Além desses recursos, convém ressaltar ainda, dois conceitos elaborados por Kress e van Leeuwen (2006), que aqui serão úteis: são os de participantes interativos e participantes representados (doravante, respectivamente, PI e PR), que entram em uma relação de comunicação por meio do texto e apresentam diferentes graus de envolvimento, definidos pelas estratégias de aproximação ou distanciamento. Os PI são aqueles que produzem e consomem o texto; os PR são as pessoas, lugares e coisas presentes no texto.

8 6 Apresentação e Análise do corpus O texto que nos serviu de corpus para análise é multimodal. A modalidade escrita ocupa um quarto da página do jornal, o resto é ocupado pela imagética, duas fotos com legendas que remetem à matéria interna. Na primeira, cuja legenda destaca em negrito CONQUISTA: Representação da marca de perfumes onde Izilda recebe distribuidores, uma senhora aparece sorridente num escritório. Na segunda, a mesma senhora pousa entre dois carros novos em frente a uma garagem, e a legenda destaca: CARROS: Bênçãos conquistadas através da Fogueira Santa. Abaixo apresentamos a publicação (Edição /06/2008, p. 2i) escolhida para análise e transcrevemos o texto completo. [Título]: Eu venci a pobreza [Subtítulo] Empresária dá a volta por cima depois de conviver com a falta de dinheiro. A empresária Izilda de Oliveira Bandeira, de 50 anos, passou por muitas dificuldades antes de chegar à IURD. Meu marido sempre trabalhou, mas, em uma determinada época, ficou desempregado, o que desestruturou a nossa vida, inclusive o nosso casamento, conta. Com dois filhos pequenos e a casa para cuidar, Izilda diz que ficava angustiada diante da situação. Chegamos a depender de favor e de empréstimos de familiares para sobreviver. Embora morássemos em casa própria, era inacabada, por conta das precárias condições financeiras, relata, acrescentando que, não bastassem tantos problemas, os filhos viviam doentes, e isso gerava gastos também com remédios. Sem dormir direito, a empresária lembra que, durante as madrugadas, assistia à programação da IURD pela televisão, o que despertou o interesse dela em buscar ajuda. Fui à Igreja e lá aprendi a lutar, agir minha fé e, acima de tudo, obedecer a Deus totalmente. Tomei conhecimento da Fogueira Santa de Israel um propósito de fé da Igreja e me lancei de corpo, alma e espírito, diz, salientando que, de lá para cá, a vida dela nunca mais foi a mesma, senão de vitórias. Hoje, Izilda é proprietária de uma marca de perfumes, com escritório próprio de representação em Santo André, no ABC Paulista. Segundo ela, a marca foi criada e estruturada a partir de uma inspiração concedida por Deus. Pagamos as dívidas, não dependemos mais de ninguém e temos tudo do bom e do melhor, inclusive automóveis zero quilômetro, uma casa ampla e confortável e um belo apartamento na praia da Enseada, região nobre do Guarujá, litoral de São Paulo, testemunha.

9 Abaixo, apresentamos o que depreendemos na análise das imagens. FUNÇÃO INTERATIVA FOTOGRAFIA 1 FOTOGRAFIA 2 Fundamenta a relação entre as imagens e o público alvo CONTATO DISTÂNCIA SOCIAL PERSPECTIVA MODALIDADE Demanda (pedido) o PR principal está em primeiro plano e olha diretamente para o leitor, estabelecendo uma relação de afinidade social. Busca-se construir um convite à interação (interpelação) do PR para com o leitor, de quem ele espera alguma ação. Plano médio, exibindo o corpo do participante retratado até a cintura, estabelecendo uma distância intermediária. Os participantes não são íntimos, mas também não são desconhecidos. Ângulo frontal sugere o envolvimento da PR com o PI. A imagem está no nível do olhar, representando uma relação de poder igualitária Natural próxima da realidade. Garante credibilidade Demanda apesar do PR aparecer em segundo plano, está olhando diretamente para o leitor, estabelecendo uma relação de afinidade social. As imagens dos carros, em primeiro plano, ganham maior destaque. Plano aberto, exibindo o corpo inteiro do participante retratado, estabelecendo máxima distância entre o PR e o PI, o que confere um caráter de impessoalidade. Ou seja, os participantes não se conhecem. Relacionamento social Ângulo oblíquo estabelece uma sensação de alheamento. Fica implícito que aquilo que o PI vê não pertence ao seu mundo Natural próxima da realidade. Garante credibilidade Nas duas imagens, o participante representado tem a vetorização do olhar direcionada para o leitor-consumidor, o que demonstra o processo de persuasão (interpelação) como fator de composição de sentido, cujo objetivo é despertar no PI o desejo de estar onde está o PR, impulsionando-o também a consumir um dos produtos oferecidos pela IURD, denominado Fogueira Santa de Israel 5, mencionado no texto escrito duas vezes como a causa da mudança radical na vida do participante representado. Uma na legenda da fotografia 2 Carros: Bençãos conquistadas através da Fogueira Santa ; e a outra no corpo do texto que reproduzimos abaixo (grifo nosso): Fui à Igreja e lá aprendi a lutar, agir minha fé e, acima de tudo, obedecer a Deus totalmente. Tomei conhecimento da Fogueira Santa de Israel um 5 Carro-chefe do catálogo de produtos iurdianos, a Fogueira Santa é um ritual no qual os fiéis são convocados a sacrificar o seu tudo. Realizada duas vezes no ano, a campanha é considerada uma grande prova, em que o fiel tem a oportunidade de testar a sua fé. Envelopes são preenchidos com ofertas de sacrifício e pedidos e são depositados no monte Sinai, representado nas igrejas da Universal (como foi anunciado no site da Universal, disponível em: < Acessado em 30.ag.2009). Dos envelopes recolhidos, o dinheiro é retirado e os pedidos são queimados, seguindo as cinzas para Israel.

10 propósito de fé da Igreja e me lancei de corpo, alma e espírito, diz, salientando que, de lá para cá, a vida dela nunca mais foi a mesma, senão de vitórias. Na categoria distância social, os planos médio (distância intermediária) e aberto (distância máxima) tomados pelo produtor da imagem na construção visual da foto 1 e foto 2, respectivamente, estabelecem uma relação do tipo social com o leitor. O que se pretende, possivelmente, não é uma identificação entre PR e PI, mas sim, um distanciamento proposital. Nesse caso, o intuito da representação não seria de aproximação, mas, ao contrário, de colocar-se em uma posição que não é a mesma em que o leitor se encontra, mas que este poderá vir a estar. Na categoria perspectiva ocorre algo semelhante: a fotografia 1 aproxima PR e PI (ângulo frontal), representando uma relação igualitária de poder, e a fotografia 2 (ângulo oblíquo), distancia, estabelecendo uma relação assimétrica (poder do participante representado). Por fim, o recurso modalidade ou valor de realidade apresentado nas duas fotografias estão contextualizados à realidade, o que garante alto grau de modalidade (valor de verdade; credibilidade) aos olhos do observador. Outros elementos de composição da imagem, que estão em segundo plano, desempenham papel de composição de significado ao colaborarem para a conexão dos elementos da imagem. Esses elementos secundários determinam o cenário em que a senhora está: na fotografia 1, em frente a garagem do que seria sua casa. Na fotografia 2, numa sala confortável de escritório. Ser representada em um lugar que passe a ideia de estabilidade/prosperidade financeira, além de compor o sentido da mensagem sobre a classe social apresentada no texto (classe média alta), determina lugares na estrutura social que são inevitavelmente marcados pelas diferenças de poder: o participante representado desempenha um papel social de maior prestígio. Portanto, lendo esse texto multimodal, o consumidor (ou PI) pode identificar-se com o ator (PR), que com a IURD conseguiu dar a volta por cima, como foi destacado na modalidade verbal: Pagamos as dívidas, não dependemos mais de ninguém e temos tudo do bom e do melhor, inclusive automóveis zero quilômetro, uma casa ampla e confortável e um belo apartamento na praia da Enseada, região nobre do Guarujá, litoral de São Paulo. 7 Considerações finais Nosso objetivo com este estudo foi responder a seguinte questão: como os significados interacionais construídos nas imagens analisadas, investidos pela ideologia, ajudam a estabelecer, manter e mudar as relações sociais de poder, dominação e exploração? A partir das linhas da Teoria da Semiótica Social de Kress & van Leeuwen (2001, 2006) verificamos que a composição das linguagens verbal e não-verbal da seção Superação do jornal Folha Universal reproduz uma pratica social estabelecida na pós-modernidade: a cultura do consumo. Apesar do enfoque da publicação ser o testemunho do fiel, um texto originalmente informativo, o cunho é essencialmente de prosperidade financeira. Segundo Bauman (2008), na pós-modernidade as pessoas buscam produtos simbólicos, adaptados a sua situação peculiar. Procuram também a satisfação de necessidades materiais e típicas de uma sociedade consumista. Dessa forma, as pressões culturais pós-modernas intensificam a busca de experiências máximas (BAUMAN, 2008, p. 223).

11 Podemos inferir que o relato de testemunho analisado é um texto midiático, marcado ideologicamente e engendrado por relações de poder. O sentido do texto foi construído em sintonia com as práticas sociais da IURD que são norteadas pela Teologia da Prosperidade. 6 A construção de sentido do discurso visual foi feita em torno da imagem de uma empresária que antes de entrar na IURD vivia na pobreza, mas depois que aderiu a referida igreja se tornou bem sucedida. Essa construção está em perfeita harmonia com o texto da manchete: Eu venci a pobreza: Empresária dá a volta por cima depois de conviver com a falta de dinheiro. Dessa forma, o discurso verbal e visual constrói o significado de prosperidade (sucesso) financeiro e profissional por meio das reuniões (campanhas) oferecidas pela IURD. Daí, percebermos uma integração entre o texto verbal e o não verbal. Ambos enfatizam a prosperidade material por meio de diferentes semioses discursivas. Constatamos, também, que as estruturas sintáticas verbais (escolhas vocabulares) e imagéticas (escolha das imagens) do texto funcionam como estratégias de manipulação articuladas pelo produtor IURD de forma a deixar pistas significativas para que os leitores construam sentidos de forma direcionada. Outro ponto a ser abordado diz respeito à escolha do produtor do texto na apresentação da causa da transformação na vida da testemunhante. Ao apresentar como informação principal, tanto no texto verbal quanto no imagético, os supostos ganhos financeiros da testemunhante como resultado de sua filiação à instituição IURD, há a intenção em se definir a identidade social dos membros desta igreja, principalmente daqueles que participam da campanha Fogueira Santa, por meio de sua classe social (empresários bem sucedidos) e de seu poder aquisitivo. Concluímos que o texto analisado faz parte de um discurso estratégico (publicidade), que usa os recursos linguísticos e imagéticos para seduzir e persuadir. Dessa forma, a relação entre as semioses, a conexão entre o verbal e imagético é estrategicamente estruturada. A linguagem visual da fotografia não aparece no texto apenas para comprovar a veracidade dos fatos narrados, mas também para orientar as conclusões do leitor a uma determinada direção. Trata-se, portanto, de um tipo de texto jornalístico com propriedades publicitárias, ou seja, expõe um fato, relata um acontecimento com intenções explícitas de promoção mercantil. De maneira sutil, incita os leitores a um estilo de vida, despertando neles antes uma necessidade ou desejo de ter algo. Assim, o espaço para o depoimento dos fiéis deixa de ser um simples relato e passa a ser persuasivo, mercantilista. 8 Referências ALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de (Org.). Perspectivas em análise visual: do fotojornalismo ao blog. João Pessoa: Editora da UFPB, BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadorias. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, CÂMARA, Mônica. Urubu Rei: uma imagem fotojornalística e suas multimodalidades. In: Perspectivas em análise visual: do fotojornalismo ao blog. ALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de (Org.). João Pessoa: Editora da UFPB, Doutrina neopentecostal que além de estimular o individualismo, o consumismo, o empreendimento financeiro e a abundância, apregoa o abandono da vida de negação aos prazeres temporais. Ou seja, não é mais necessário aguardar as bênçãos num paraíso futuro, como afirmava o discurso cristão tradicional, a preocupação básica agora é com prosperidade, saúde e felicidade aqui e agora.

12 CAMPOS, L.S. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petrópolis, Editora Vozes, CHOULIARAKI, L. e FAIRCLOUGH, N. Discourse in Late Modernity: rethinking critical discourse analysis. Edinburg University Press,1999. DIONÍSIO, A. P. Gêneros multimodais e multiletramento. In: KARWOSKI, A. M. GAYDECZKA, B. BRITO, K.S.(org.) Gêneros textuais: Reflexões e Ensino. Palmas e União da Vitória: Kaygangue, FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e Mudança Social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Analysing Discourse: textual analysis for social research. London: Routledge, Language and globalization. London: Routledge, FERNANDES, José David Campos; ALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de. Revisitando a gramática visual nos cartazes de guerra. In: Perspectivas em análise visual: do fotojornalismo ao blog. ALMEIDA, Danielle Barbosa Lins de (Org.). João Pessoa: Editora da UFPB, KRESS, G. R. e van LEEUWEN, T. Multimodal Discourse: the modes and media of contemporary communication. London: Arnold, Reading Images: a Grammar of Visual Design. Londres: Routledge, 2006 MAGALHÃES, C. (org.). Reflexões sobre a análise crítica do discurso. Belo Horizonte: Faculdade de Letras, UFMG, MARIANO, R. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: LOYOLA, ORMUNDO, Joana. Análise Social, Linguagem e Globalização: uma abordagem transdisciplinar da Análise de Discurso Crítica. In: VIEIRA, Josenia Antunes; BENTO, André Lúcio; ORMUNDO, Joana da Silva (orgs.) Discursos nas Práticas Sociais: perspectivas em multimodalidade e em gramática sistêmico-funcional. São Paulo: Annablume, pp , SANTOS, José Miguel dos. A influência da diagramação e da manipulação de imagens na leitura. In: VIEIRA, Josenia Antunes; BENTO, André Lúcio; ORMUNDO, Joana da Silva (orgs.) Discursos nas Práticas Sociais: perspectivas em multimodalidade e em gramática sistêmico-funcional. São Paulo: Annablume, pp , VIEIRA, J. A. Novas perspectivas para o texto: uma visão multissemiótica. In. Reflexões sobre a língua portuguesa: uma abordagem multimodal. VIEIRA, J. A. et al. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007, p

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