GÊNEROS MULTIMODAIS: NOVOS CAMINHOS DISCURSIVOS

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1 GÊNEROS MULTIMODAIS: NOVOS CAMINHOS DISCURSIVOS Janaína de Aquino Ferraz * Universidade de Brasília Resumo: Nos últimos anos, houve grande abertura para a pluralidade de usos da linguagem no contexto escolar. Como conseqüência direta desse fenômeno, houve mudança significativa na configuração dos materiais didáticos. Com isso, o objetivo principal deste artigo é analisar o conteúdo de livros didáticos de português para estrangeiros, no intuito de verificar quais são as mudanças na construção dos sentidos segundo os textos apresentados nesses materiais sob a luz da Análise de Discurso Crítica e da Semiótica Social. Palavras-chave: discurso; multimodalidade; texto multimodal; gênero Abstract: In recent years, it had great opening for the plurality of language uses in the pertaining to school context. As a direct consequence of this phenomenon, it had significant changes in the configuration of didactic materials. For this reason, the main goal of this article is to analyze contents of didactic books of Portuguese for foreigners, in intention to verify what are the changes in the meanings construction in texts presented in these materials, according to the directions of Critical Discourse Analysis and Social Semiotics. Key-words: discourse; multimodality; multimodal text; images 1. A modalidade escrita na atualidade Múltiplas semioses sempre coexistiram, mas assumi-las como objeto de estudo é algo muito novo. A linguagem do mundo atual privilegia modalidades diferentes da escrita, portanto, esses eventos devem ser vistos sob nova perspectiva. Essa modalidade torna-se, cada vez mais, apenas um dos modos de representação cultural. Mesmo ao constatar a pluralidade de linguagens, em termos de estudos lingüísticos, o que se verifica é o enfoque na escrita, que não basta mais para revelar a totalidade dos usos da língua e de seus fenômenos. Essas mudanças significativas trazem à tona um novo tipo de texto, bastante recorrente nas práticas sociais pós-modernas: o texto multimodal. Para a Teoria da Multimodalidade, o texto multimodal é aquele cujo significado se realiza por mais de um código semiótico, Kress & van Leeuwen (1996). Ainda segundo os autores, um conjunto de modos semióticos está envolvido em toda produção ou leitura dos textos; cada modalidade tem suas potencialidades de representação e de comunicação, produzidas culturalmente; tanto os produtores quanto os leitores têm poder sobre esses textos; o interesse do produtor * Professora da Universidade de Brasília; ministra disciplinas na área de Lingüística; mestre em Lingüística pela mesma instituição, membro da Asociaccíon Latinoamericana de Estúdios Del Discurso (ALED) e da Associação Brasileira de Lingüística (ABRALIN); realiza pesquisas na área de português língua estrangeira sob enfoque da Análise de Discurso Crítica

2 implica a convergência de um complexo de fatores; histórias sociais e culturais, contextos sociais atuais, inclusive perspectivas do produtor do signo sobre o contexto comunicativo. O constante surgimento de avanços tecnológicos confere às práticas sociais mais diversas novas configurações lingüísticas, que lançam mão de multisemioses. Os reflexos dessas mudanças apontam novos direcionamentos para disciplinas críticas, como a Análise de Discurso Crítica, que reconhece a importância da análise da comunicação visual. 2. Visualização: novo enfoque para estudos discursivos A Análise de Discurso Crítica ADC concentra-se não apenas em análises textuais baseadas na linguagem escrita, mas em amplas tendências na comunicação pública. Isso porque as mudanças na linguagem direcionam os estudos do discurso e impulsionam as transformações de todas as formas de comunicação. A grande utilização de imagens para a comunicação atesta que, cada vez mais, o texto multimodal figura como fonte essencial de investigação para a ADC. Dessa forma, considero a abrangência dada ao termo discurso que também é utilizado para referir-se a elementos semióticos das práticas sociais (Chouliaraki e Fairclough, 1999, p.38) como reflexo da inclusão de outras modalidades semióticas de discurso não-verbal por parte da ADC. De acordo com a Semiótica Social, a linguagem tende a se adequar às linhas seguintes propostas por Kress & van Leeuwen (1996): a comunicação exige que os participantes elaborem suas mensagens maximamente compreensíveis num contexto particular. Para isso eles procuram formas de expressão que acreditam ser maximamente transparentes para os outros participantes; a comunicação determina lugares na estrutura social que são inevitavelmente marcados pelas diferenças de poder, e isso afeta o modo como cada participante compreende a noção de entendimento máximo;os participantes em posição de poder podem forçar outros participantes a um maior esforço de interpretação, diferenciando sua noção de entendimento máximo; a representação requer que o criador dos signos procure formas para a expressão do que eles têm em mente, formas que eles vêem como as mais aptas e plausíveis em dado contexto; o interesse dos criadores dos signos, no momento da criação, guia-se para procurar um aspecto ou o conjunto de aspectos do objeto a ser representado como sendo característico, naquele momento, para representar o que eles querem representar, e daí procurar a mais plausível, a mais apta forma para sua

3 representação. Isso se aplica também ao interesse das instituições dentro das quais as mensagens são produzidas, e lá se faz a formação de convenções e constrangimentos. Nesse âmbito de mudanças, o ensino de línguas mostra-se como uma das áreas que mais sofreu influência das novas tecnologias. O apelo visual deixa de ser exclusivo do discurso publicitário, materiais didáticos passam a apresentar maior quantidade de imagens e de cores. O texto, no qual predomina um único modo semiótico, não atende mais às novas necessidades da sociedade atual, que pede maior quantidade de informação em frases de tamanho reduzido. Com base nessas afirmações, teço considerações a respeito de textos multimodais presentes em livros didáticos de português para estrangeiros. 3. Os Materiais Didáticos de Português Língua Estrangeira: suporte de gêneros? O ensino de línguas estrangeiras sempre teve como característica o emprego de multimeios para a aplicação de atividades diversificadas, mas o que procuro ressaltar é como o emprego dos modos semióticos em materiais didáticos direcionam a representação dos signos selecionados pelo produtor. Com isso, pretendo elucidar o verdadeiro papel dos textos multimodais de gêneros diversos presentes em livros didáticos de português para estrangeiros, com o objetivo de verificar como a organização dos vários modos semióticos presentes nesses textos contribui para a construção de significados aos olhos do aluno estrangeiro, seu principal leitor. É corrente dizer que um dos objetivos dos cursos de língua estrangeira é ativar a competência comunicativa consciente na língua-alvo em uso concreto por parte do aluno, mas, como em grande parte dos casos, o processo de aprendizagem não se dá em ambiente de imersão, essa competência é trabalhada em ambiente de sala de aula e com a utilização de um livro didático base para o curso. É desse livro, portanto, que se retiram as situações-alvo para o desenvolvimento das habilidades lingüísticas necessárias no desempenho das tarefas exigidas. Para que as habilidades lingüísticas sejam desenvolvidas, mesmo em ambiente formal, é importante proporcionar ao aluno, melhor conhecimento da cultura dos falantes nativos da língua-alvo, de forma que ele possa ter o domínio crítico necessário para uma interpretação eficiente de textos multimodais em outra língua. Por considerar o processo de aprendizagem uma negociação entre os participantes, não só em relação ao conteúdo a ser estudado, mas também em relação a sua implementação em sala de aula, vejo o livro didático como conseqüência das escolhas

4 oriundas de uma idéia de planejamento que nele se refletem, um lugar repleto de pistas significativas sobre a formação discursiva de conceitos. O livro didático é, portanto, elemento provocador que pode abrir pontos para a troca de idéias, de opiniões, de pontos de vista, pois carrega eventos e situações que buscam retratar cultura. Coloca o aluno estrangeiro em contato com visões de mundo e com parâmetros culturais diferentes e como um dos veículos de um discurso permeado por crenças e valores sociais. Por tudo isso, o livro didático figura como objeto de estudos discursivos. O ponto de partida para o conhecimento crítico dos vários modos semióticos que envolvem a produção de textos multimodais em português reside em investigar as conseqüências da perspectiva do produtor dos signos, que busca representar a realidade por meio das formas simbólicas que considera mais plausíveis para determinado contexto. Dessa forma, os textos multimodais apresentados em materiais didáticos de língua estrangeira reflete posicionamentos ideológicos. Portanto, é do livro didático que proponho iniciar meu trabalho, pois o considero fonte essencial de subsídios para a compreensão da ideologia contida em seus textos, e da percepção das origens sociais em que se deu sua produção. Cumprida a tarefa de apresentar a importância dos materiais didáticos de língua estrangeira, procedo à apresentação de mudanças nesses materiais, nos últimos anos. 4. As mudanças significativas em materiais didáticos de língua estrangeira Anteriormente, mencionei as mudanças pelas quais passaram os materiais didáticos de língua estrangeira nas últimas décadas. Elas trouxeram reestruturações quanto à composição textual das partes constitutivas das capas de livros didáticos, que por apresentarem estruturas fixas, podem ser consideradas um gênero discursivo, bem como de seus textos internos. Passo à apresentação sucinta das partes constitutivas do gênero em questão, de modo a explicitá-las de acordo com as modalidades envolvidas em sua produção. Observemos as duas capas seguintes:

5 Na primeira capa de Lima e Iunes, verifico a apresentação padrão de alguns itens significativos nesse gênero, que passam a ser partes fixas de composição textual, são elas:título da série: Via Brasil; Nome dos autores: Emma Eberlein O. F. Lima & Samira Abirad Iunes; Título do livro: Português: Um curso Avançado para estrangeiros;editora: EPU. Na modalidade visual, existem poucos elementos representativos ou formas de expressão que remetam ao conjunto de aspectos que será apresentado no interior do livro. O que destaco são as cores do segundo plano: verde e preto que remetem à vegetação do Brasil como país tropical, as folhas e as árvores sombreadas reforçam a presença de florestas no país. O número reduzido de formas de expressão na capa 1 leva a concluir que não houve preocupação do produtor dos signos quanto à representatividade de imagens, ou com os efeitos de composição de sentido entre linguagem verbal e não-verbal, ficando a encargo da parte escrita a veiculação da mensagem sobre os conteúdos a serem tratados. Apesar de haver a presença de mais de um modo semiótico para a produção dessa capa a composição não necessariamente leva o aluno estrangeiro a um entendimento maior do conjunto de aspectos que será apresentado no livro. O fato de o livro datar de 1990 aponta para o fato de a obra ser parte de uma época em que não se refletia de forma sistematizada sobre os vários modos de significação do discurso. Para demonstrar a ocorrência de reestruturação no emprego de imagens com valor argumentativo no espaço de quinze anos, passo à análise da segunda capa de acordo com a Teoria da Semiótica Social:

6 Na segunda capa de Henriques & Grannier, o título Interagindo em português: textos e visões do Brasil, indica que os participantes representados são elementos da cultura do Brasil que servirão como tema para o estudo do português. Assim, nessa categoria temos: a) participantes representados: pessoas em uma feira livre e os elementos da feira, frutas, hortaliças, bancas, sacolas, carinhos de compras; b) participantes interativos: a interação é realizada entre os clientes e os feirantes. O título Interagindo em português: textos e visões do Brasil apresenta relação semântica motivada com os modos semióticos envolvidos na produção da capa, assim, o que está verbalizado é também constituído por meio das imagens empregadas, já que os participantes representados encontram-se em situação cotidiana de interação da língua em ambiente natural, a feira livre, o que demonstra a intencionalidade em mostrar ao aluno uma visão do país. Todas essas escolhas comprovam que o conjunto dos modos semióticos utilizados na produção dessa capa carrega em si várias pistas significativas. Os participantes representados têm a vetorização dos olhares voltada não para o leitor/viewer, mas sim realizada entre si, o que demonstra o processo de ação como fator de composição de sentido. Nesse mesmo processo, está inserida a idéia de transitividade visual por meio da qual o reacter direciona o olhar para outro agente, ou seja, os sintagmas envolvidos na produção da capa têm relação motivada entre si, nessa imagem os sintagmas, ou participantes representados são os feirantes e os clientes. A interação entre eles feita por meio do olhar, revela o processo reacional em duas situações: na de conversação entre os clientes e na situação de compra e venda, ambas com os reacters (clientes) direcionando suas ações aos agentes (feirantes). O processo simbólico nessa capa reside, em parte, nos tipos de personagens. Digo em parte, por ter de levar em conta outros elementos significativos que fornecem pistas sobre a construção dos sentidos da capa. O propósito dos modos semióticos envolvidos nessa produção textual é retratar uma visão do Brasil, o brasileiro é representado por meio do cidadão comum em situação de seu cotidiano, os participantes eleitos, os feirantes, as pessoas que freqüentam a feira têm em si a carga simbólica da figura do brasileiro. Vejamos essas relações sintagmáticas visuais no esquema abaixo:

7 1. Feirante 2. Cliente 3. Vetorização dos olhares 4. Sintagmas visuais relativos ao ambiente da feira A aplicação dessas categorias revela que essa constituição identitária se estabelece no universo do texto multimodal, no interior do qual, os signos são estabelecidos por relações motivadas entre significado e significante. Examinar a multimodalidade como característica constitutiva do texto é prerrogativa para elucidação das maneiras como as formas simbólicas são lidas e compreendidas por quem as produz e as recebe no seu decurso de vida. O sentido nos textos pós-modernos é constituído num universo entrelaçado de palavras, imagens, cores e padrões sintáticos descomplicados, permitindo compreensão rápida e global, refletindo o ritmo acelerado da vida pós-moderna, bem como as formas de interconexão social que cobrem o globo. Para verificar a existência de relação motivada entre os elementos das capas dos livros e os textos multimodais internos, passo a análise desses últimos. 5. O texto ultimodal sob a perspectiva de Fairclough A proposta de Fairclough (1999, 2001,2003) de direcionar o trabalho dos analistas do discurso de especificação das práticas sociais de produção e consumo do texto associadas ao gênero do discurso que a amostra representa implica na interpretação da ação estratégica em textos. O emprego dessas categorias auxilia no entendimento de como os elementos se relacionam uns com os outros, assim como quais conhecimentos culturais são

8 exigidos a fim de se ler o material. Antes da aplicação das categorias de Fairclough, faço breves considerações a respeito da configuração do texto selecionado. O texto de título Uma família brasileira, foi retirado do livro de Henriques e Grannier (2001) e pertence à seção Situações,que como o próprio título sugere é destinada a propagandas, figuras e/ou textos mais ou menos formais, curtos que reportem situações do cotidiano do brasileiro focadas em questões culturais. Serve de base para atividades em que o aluno deve responder a perguntas relacionadas ao texto proposto. Trata-se de texto composto por modalidade verbal e visual. Quanto às partes fixas de composição textual desse gênero, temos: título da seção: situações; título do texto: uma família brasileira; modalidade verbal: texto escrito localizado à esquerda; modalidade visual: imagem de uma família, localizada à direita. Originalmente, o texto é de Veja, revista de grande circulação nacional, e traz como tema, a descrição de uma família brasileira de classe média alta. Devo atentar para a intencionalidade de sua inclusão no livro didático o que demonstra como dados formais podem reconstruir as maneiras como a realidade pode ser representada por um grupo social, já que revistas e outros meios de comunicação representam, em parte, um grupo de pessoas. Por ser originalmente informativo, já que esta é a proposta da Revista Veja, informar de maneira isenta, é possível verificar, a tentativa de escolha despretensiosa, livre de julgamentos de valor quanto ao conteúdo a ser tratado. Mas há claramente um

9 recorte na caracterização da típica família brasileira que pode ser inferida por meio das informações apresentadas tanto na modalidade escrita como na imagética. Para abordar esses aspectos na modalidade verbal recorro, mais uma vez, a alguns dos modos de operação da ideologia de Thompson presentes nesse texto: a unificação por meio da simbolização da unidade e da padronização e da fragmentação por meio da diferenciação. A escolha dos tópicos Renda, Urbanização, Mulher, Educação e Lazer para a descrição da família revela a unificação por meio das estratégias da simbolização da unidade e da padronização. Por meio da aplicação desse modo de operação da ideologia, é possível verificar que as características da família descrita passam a ser comuns a qualquer família brasileira. Outro ponto a ser abordado diz respeito à escolha do produtor do texto na apresentação da família por meio da figura masculina, Ricarte, o que denota o homem como figura principal, o provedor ou chefe da casa, ficando a identidade de Rosângela, em patamar secundário, como um dos tópicos posteriores. Essa escolha determina a fragmentação por meio da estratégia da diferenciação, pois ao enfatizar a diferenças e as divisões de papéis entre pessoas, no caso as diferenças entre o casal Ricarte e Rosângela, o produtor do texto define identidades culturalmente construídas, ao mesmo tempo em que as fortalece e as torna legítimas, o que remete à categoria de identidade, o ethos, proposta por Fairclough, a qual envolve não apenas o discurso, mas todo o contexto social ao qual o texto faz referência. Além da escolha de tópicos, a disposição entre eles também constitui uma pista significativa na parte escrita: o tema, pois há preocupação em estabelecer um padrão discernível na estrutura temática do texto por meio das escolhas dos temas das orações. Ao apresentar como informação inicial a renda familiar, a suposição subjacente a essa estrutura temática é de que há a intenção em se definir a identidade social da família brasileira por meio de sua classe social e de seu poder aquisitivo. Todas as outras informações subseqüentes, o lugar onde moram, os negócios da família, as expectativas em relação à educação dos filhos e o tipo de lazer giram em torno dessa primeira. Vejamos de maneira esquematizada essa construção discursiva:

10 Os temas remetem à figura de Ricarte como principal membro da família Quanto à modalidade imagética, há uma diferença em relação aos textos anteriores: a disposição da imagem à direita do texto escrito. De acordo com as categorias da gramática visual propostas por Kress e van Leeuwen, dentro da categoria do dado e do novo, o que está disposto à esquerda é considerado como dado ou já conhecido, enquanto o que se encontra à direita representa o novo ou desconhecido do leitor. O texto escrito, portanto, é a informação antiga, que no caso pode estar ligada à idéia de entendimento gramatical das estruturas e não necessariamente conhecimento cultural, já que o leitor é o aluno estrangeiro. A imagem representa a informação nova e da mesma forma que acontece com o texto escrito exige leitura crítica, pois para responder perguntas sobre o texto é usada como elemento de composição de significado. O efeito de composição da imagem pode ser esclarecido ao se aplicar outras categorias da Gramática Visual. Na categoria dos participantes representados, temos a imagem da família de Ricarte, composta por ele, sua esposa e os dois filhos, em composição com o título Uma família brasileira. Outra categoria a ser contemplada é a da composição espacial do significado, que diz respeito aos significados representacionais e interativos da imagem. Os participantes representados, componentes da família, estão localizados ao centro, em primeiro plano, o que demonstra serem eles os elementos principais, com maior valor de informação. Como o vetor do olhar dos participantes representados é direcionado ao leitor, posso afirmar que a família faz o papel de reagente,

11 enquanto os leitores passam a ser os participantes interativos. Essa disposição dos elementos e de seus processos de interação passam a ser julgados pelos leitores de forma não-linear como acontece na modalidade escrita, de acordo com o destaque dado a cada um. Outros elementos de composição da imagem encontram-se em segundo plano, de acordo com a projeção/saliência, mas desempenham papel de composição de significado ao colaborarem para a conexão dos elementos da imagem. Esses elementos secundários determinam o cenário em que a família está, uma sala confortável. Ser representada em um lugar que passe a idéia de bom gosto e conforto compõe o sentido da mensagem sobre a classe social apresentada no texto escrito e acrescenta a idéia de estabilidade ao núcleo familiar. A leitura da imagem em conjunto com o texto escrito determina lugares na estrutura social que são inevitavelmente marcados pelas diferenças de poder. Apesar de haver núcleos familiares de diversos tipos, como os chefiados por mulheres, a família apresentada ainda faz referência ao modelo tradicional, no qual o pai é a figura de maior projeção, pois é ele quem sustenta a casa, a esposa ainda desempenha um papel social de menor prestígio, sua identidade depende da figura de seu marido, ela é mulher de Ricarte como vemos no trecho Na foto à direita, Ricarte aparece com sua mulher e filhos. Esse tipo de construção afeta o modo como cada participante compreende a mensagem do texto. Pelas análises realizadas dos textos de português para estrangeiros tendo em vista os dois tipos de semioses que os compõe, a modalidade escrita e a imagética, pude verificar as peculiaridades do processo de composição de sentidos nesses textos e suas implicações para a formação da identidade do brasileiro por parte de seu leitor-alvo: o aluno estrangeiro. Busquei interpretar textos multimodais levando em conta o discurso verbal e nãoverbal por acreditar que a composição de sentidos entre essas modalidades poderiam revelar pistas significativas sobre o processo de formação de identidades. Pude verificar que, assim como a modalidade verbal, a modalidade imagética compõe significados mediante uma sintaxe visual, o que configura a existência de uma nova gramática que exige nível de leitura crítico. Além disso, pude ver, que dependendo do gênero, a semiose verbal, ou a visual, é mais utilizada. Constatei, dessa forma, que, no gênero capa, os significados são construídos predominantemente pela modalidade visual. A modalidade lingüística é

12 menos proeminente. Já nos textos multimodais internos dos livros didáticos, a imagem tem o papel de chamar a tenção do leitor para pontos que o produtor considera relevantes, mas assume papel secundário. Pude demonstrar que os produtores dos textos deixam pistas significativas para que os leitores as construam de forma direcionada, alguns exemplos dessas pistas são as estruturas sintáticas, as escolhas vocabulares, que configuram recursos lingüísticos utilizados pelos produtores nos textos verbais e que funcionam como estratégias de manipulação. Constatei que a construção do texto imagético pode ser feita pela composição espacial, pela escolha das cores e do processo narrativo, já que o discurso é um conjunto de práticas que estão armazenadas numa memória coletiva, social, institucionalizada. Portanto, há de se pensar nas várias maneiras de significar um texto, uma vez que, são múltiplos os significados que se escondem na não-transparência da linguagem e fazem parte de uma movimentação contínua. É preciso ressaltar que o sentido não está no texto, mas na relação que este mantém com quem produz, com quem lê, com outros textos e com outros discursos possíveis. Outra constatação surgiu a partir da análise apresentada: os textos que envolvem as modalidades verbal e visual podem ser lidos de várias maneiras, configurando o que Kress e van Leeuwen (1996) chamam de leitura não-linear, que se caracteriza por ser determinada pelo leitor, o qual pode iniciar a leitura da esquerda para a direita, de cima para baixo, linha por linha. A leitura pode ser circular, diagonal ou em espiral. Com a composição multimodal, aumentaram-se as possibilidades aos receptores e, conforme Kress e van Leeuwen (1996, p. 223), enquanto os textos lineares impõem uma estrutura sintagmática para o leitor as imagens, mediante a seqüência da conexão entre os elementos que podem ser vistos e apresentados de acordo com uma lógica paradigmática, a lógica do centro margem, do dado novo, deixam para o leitor a maneira seqüencial de conectá-los. Dessa forma, quem realiza a relação entre as semioses, a conexão entre o verbal e imagético é o leitor. O livro de Lima & Iunes que data de 1990 comprova que a utilização argumentativa de modos semióticos variados em material didático de línguas estrangeiras no âmbito escolar ainda é recente e o seu uso como objeto de pesquisa lingüística no sentido de levar o leitor-aprendiz a uma educação visual da informação. Pude verificar que a composição

13 das linguagens verbal e não-verbal desencadeia os seguintes fatos:a linguagem visual constitui discurso autônomo, com sintaxe própria; a identidade é constituída por meio de características selecionadas como as mais relevantes em determinado contexto. Tais constatações são determinantes no que diz respeito a uma das linhas da Teoria da Semiótica Social (Kress & van Leeuwen) que afirma serem os participantes em posição de poder (produtores dos signos) os que levam os outros participantes (leitores) a um maior esforço de interpretação, e diferenciam a noção de entendimento do receptor da mensagem. Assim, as considerações aqui apresentadas podem ser vistas como uma contribuição para o trabalho docente, no sentido de alertar sobre a mudança dos modos discursivos de significar o texto na sociedade contemporânea, sendo necessária uma mudança nos paradigmas de ensino de língua portuguesa apenas voltada ao ensino da modalidade verbal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHOULIARAKI, L. e FAIRCLOUGH, N. Discourse in Late Modernity: rethinking critical discourse analysis. Edinburg University Press,1999. Van DIJK, Teun A. El discurso como estructura y processo: estúdios sobre el discurso: uma introducción multidisciplinaria. Barcelona: Gedisa Editorial,2000. FAIRCLOUGH, Norman. (2001). Discurso e Mudança Social. Coord. da trad. Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília. FAIRCLOUGH,Norman. Analysing Discourse: textual analysis for social research. London: Routledge, 2003a. FOWLER, R. HODGE, B., KRESS, G. e TREW. T. Language and control. Londres: Routlege, GIDDENS, A. Os meios de comunicação de massa e a cultura popular. In: Sociologia, 2ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-modernidade. 9 a. Edição. Rio de Janeiro:DP&A, HENRIQUES, E. R. & GRANNIER D. M. Interagindo em português: textos e visões do Brasil. Brasília: Thesaurus, KRESS, G., LEITE-GARCÍA, R. & van LEEUWEN, T. Semiótica Discursiva. In: El Discurso como Estructura y Processo. Estudios del discurso: introducción multidisciplinaria. (vol.1). Barcelona, Gedisa editorial, KRESS, G. R. e van LEEUWEN, T. Reading Images: a Grammar of Visual Design. Londres: Routledge, KRESS, G. R. e van LEEUWEN, T. Multimodal Discourse: the modes and media of contemporary communication. London: Arnold, LATHROP T. & DIAS. E. Brasil! Língua e Cultura. 3ª Edição. USA: Editora Linguatext, LIMA E. E.O.F. & IUNES A. S. Português Via Brasil: Um Curso Avançado para Estrangeiros. 1ª Edição. São Paulo: EPU,1990. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, P. A., MACHADO, A. R. & BECERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucena, MEY, Jacob Pragmatics: an introduction. 2ª ed. Malden: Blackwell Publishers, 2001.

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