Teorias do Texto: Enunciação, Discurso e Texto 1º semestre de 2017 Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo (FFLCH-USP)

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1 2. Introdução aos estudos crítico-discursivos: o interdiscurso discursos (representações), gêneros (ações) e estilos (identidades) e o intertexto; relações externas e internas à linguagem; ideologia. Teorias do Texto: Enunciação, Discurso e Texto 1º semestre de 2017 Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo (FFLCH-USP) paulosegundo@usp.br

2 Modelo tridimensional de análise discursiva [Fairclough (2003); Chouliaraki & Fairclough (1999)] Evento Social Prática Social Estrutura Social Texto Ordem do discurso Língua Dimensão sócio-histórica Dimensão semiótica

3 Modelo tridimensional de análise discursiva: dimensão sócio-histórica Evento Social Prática Social Estrutura Social Eventos sociais equivalem às interações imediatas, aos acontecimentos locais e concretos da vida social, em que textos podem ser produzidos. Práticas sociais constituem-se em modos rotinizados, ligados a espaços e tempos particulares, por meio dos quais as pessoas aplicam recursos (materiais ou simbólicos) para agir conjuntamente no mundo. Práticas são constituídas ao longo da vida social nos domínios especializados da política e da economia, por exemplo, mas também no domínio da cultura, incluindo a vida cotidiana (Chouliaraki & Fairclough, 1999, p. 21). Estruturas sociais consistem em condições de fundo duráveis que sustentam a vida social, mas que podem ser transformadas vagarosamente por ela (Chouliaraki & Fairclough, 1999, p. 22). Para Giddens (2009), a estrutura é sempre restritiva e facilitadora, pois, por um lado, impõe restrições ao agir e, por outro, sistematiza possibilidades relevantes de ação.

4 Modelo tridimensional de análise discursiva: olhando para dentro das práticas sociais A prática social consiste no nível que permite articular a durabilidade e os mecanismos de reprodução da estrutura à efemeridade e à irreprodutibilidade dos eventos. É nela que ocorre o embate entre estruturação e construção, coerção e agência. Produção O quadrado representa a PRÁTICA SOCIAL, na qual a PRÁTICA DISCURSIVA o anel se encontra encaixada. O TEXTO consiste na materialização de um evento sociossemiótico em uma prática discursiva. Ele deve ser processado discursivamente, ou seja, deve ser produzido, distribuído, consumido e interpretado, processo esse que, longe de ser livre e irrestrito, está cerceado por condições institucionais, restrições materiais, jogos de poder, além das crenças e dos valores dos atores envolvidos, aspectos oriundos do encaixamento em uma dada prática social. Distribuição Interpretação Texto Consumo

5 Modelo tridimensional de análise discursiva: dimensão semiótica Texto Ordem do discurso Língua O texto consiste na unidade máxima de funcionamento da língua (Marcuschi, 2008: 88), em um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, culturais, sociais e cognitivas (Beaugrande, 1997: 10), resultante da interação e da negociação de sentidos entre atores sociais. Ordens do discurso constituem-se em práticas de organização social e de controle da variação linguística (Fairclough, 2003: 24). Elas são formadas por padrões de recursos multimodais (linguísticos e não linguísticos), expectativas sociossemióticas que guiam o que deve ser escolhido e em qual combinação, tanto em termos de identidades, quanto de ações e de representações. Língua é entendida tanto como sistema aberto e dinâmico quanto como recurso para reflexão e ação.

6 Modelo tridimensional de análise discursiva: olhando para dentro da ordem do discurso discursos (padrões de representar)* Engendramento gêneros (padrões de agir) Ordem do Discurso Inculcação estilos (padrões de ser) Interdiscurso *Cuidado: Há dois usos diferentes do termo discurso. O Discurso entendido de forma ampla, como prática de geração de sentido, como coerção estrutural sobre produção e interpretação do sentido, e o discurso, como padrões de representação da realidade, como o discurso neoliberal, o discurso machista, o discurso de esquerda.

7 Modelo tridimensional de análise discursiva: entendendo interdiscursividade e intertextualidade A interdiscursividade diz respeito à relação constitutiva de um enunciado com a rede de enunciados que lhe antecedem e sucedem em cadeias de associação, confrontação, concordância, discordância, complementação, resistência. Todo texto é socialmente estruturado e socialmente estruturante. A sua estruturação decorre de sua ligação com padrões semióticos prévios: gêneros, estilos, discursos. A esse condicionamento denomina-se interdiscursividade. O interdiscurso é, portanto, o conjunto de discursos, gêneros e estilos que circulam em diferentes ordens do discurso, em complexas relações uns com os outros, que integram a memória social (Fairclough; Pêcheux; Halbwachs; Koch). A intertextualidade diz respeito à incorporação de outros textos em um texto, em distintos graus de explicitude, que abrange desde o discurso direto e indireto ou a epígrafe até a alusão, a paráfrase ou a paródia.

8 Modelo tridimensional de análise discursiva: entendendo interdiscursividade e intertextualidade

9 Modelo tridimensional de análise discursiva: entendendo interdiscursividade e intertextualidade

10 Modelo tridimensional de análise discursiva: entendendo interdiscursividade e intertextualidade

11 Modelo tridimensional de análise discursiva: entendendo interdiscursividade e intertextualidade 70 million Hold Your Horses Hold Your Horses The Paintings

12 Modelo tridimensional de análise discursiva: olhando para dentro do texto Dimensão retórica Dimensão referencial Dimensão semânticopragmática Texto Dimensão multimodal Dimensão fonéticofonológica e grafológica Dimensão léxicogramatical

13 Sobre discurso: em resumo Em resumo, pode-se dizer que o discurso é encaixado socialmente, constituído pela história e desenvolvido interacionalmente. Além disso, é constitutivamente dialógico, cognitivamente (re)construído e materializado na forma de texto em distintas modalidades semióticas. Por fim, é atravessado por padrões de representar, agir e ser (GONÇALVES-SEGUNDO & ZELIC, 2016, p. 68).

14 Sobre a Análise Crítica do Discurso Para Fairclough (2010), a ACD possui três propriedades básicas: ela é dialética, relacional e transdisciplinar. 1. Ela é relacional, uma vez que o foco da abordagem não reside apenas na língua, no texto, nos indivíduos ou nos objetos, mas sim, nas redes de práticas, nas ações que envolvem atores posicionados em contextos sóciohistóricos e situacionais nos quais significados são construídos e negociados interacionalmente. Tais significados, por sua vez, estruturam modos de ser, agir e representar que passam a se configurar como parâmetros e modelos interdiscursivos associados à continuidade da práxis. Em consequência disso, a atividade linguística passa a ser estruturada por esses mesmos modelos. 2. Ela é dialética, na medida em que não é possível conceber o discurso como uma categoria discreta, plenamente separável das relações de poder e solidariedade, por exemplo. Se o foco da ACD encontra-se nas relações sociais mediadas pela semiose, entender o discurso como categoria discreta é isolá-lo do seu potencial socialmente estruturado e estruturante. O poder é, frequentemente, legitimado por meio do discurso, embora não seja a ele limitado. Uma categoria se imbrica na outra. A questão ideológica é um claro exemplo de tal complexidade. 3. Por fim, a ACD também é transdisciplinar, na medida em que não se limita apenas à análise do texto propriamente dito muito embora esta consista em uma etapa metodológica a ela inerente, mas preconiza, especialmente, o exame das relações dialéticas entre o discurso e as práticas sociais e entre o discurso e os recursos semióticos. Tal abordagem requisita, segundo o autor, o ofuscamento de fronteiras rígidas entre as diversas disciplinas. Para mim, a ACD não é ainda transdisciplinar; ela é multidisciplinar quem sabe, interdisciplinar.

15 Sobre a Análise Crítica do Discurso Fairclough (2010: 10-11, tradução livre) [A ACD] não é apenas uma análise do discurso (ou mais concretamente de textos). Ela é parte de alguma forma de análise sistemática transdisciplinar das relações entre o discurso e outros elementos do processo social. Ela não é apenas um comentário geral sobre o discurso. Ela inclui alguma forma de análise sistemática de textos. Ela não é apenas descritiva, ela também é normative. Ela se volta a mazelas sociais [social wrongs] em seus aspectos discursivos e a possíveis formas de mitigá-las ou corrigi-las. Etapas de análise: 1. Descrição dos textos. 2. Interpretação da prática discursiva. 3. Explanação dos processos de estruturação sócio-histórica, cultural e/ou psicológica.

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