SIGNIFICADOS SOCIAIS E PERCEPÇÕES DE MUNDO NUM UNIVERSO TECNOLÓGICO: UM ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO MULTILETRAMENTO

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1 SIGNIFICADOS SOCIAIS E PERCEPÇÕES DE MUNDO NUM UNIVERSO TECNOLÓGICO: UM ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO MULTILETRAMENTO Luana Maria da Silva 1 Cláudio Márcio do Carmo 2 RESUMO Este artigo tem como principal objetivo, sob o viés da Gramática do Design Visual (GDV), mostrar os distintos elementos semióticos de construção dos textos, verificar quais práticas discursivas estão sendo trazidas à tona assim como a dinâmica de construção dos próprios textos, de acordo com a Análise Crítica do Discurso (ACD), tais como quais visões de mundo estão formadas e sendo compartilhadas,com base na perspectiva Sistêmico-Funcional e além disso organizar um conjunto de procedimentos que possam levar ao multiletramento. PALAVRAS-CHAVES Elementos semióticos; práticas discursivas; multiletramento. SUMMARY This article has as main objective, under the bias of the Visual Design Grammar (GDV), to show the different semiotic elements of construction of the texts, to verify which discursive practices are being brought to light, as well as the dynamics of the construction of the texts themselves, according to With the Critical Discourse Analysis (ACD), such as which worldviews are formed and shared, based on the Systemic-Functional perspective and also organize a set of procedures that can lead to multileveling. KEYWORDS Semiotic elements; Discursive practices; Multileveling. INTRODUÇÃO Este artigo tem como finalidade analisar, do ponto de vista da Semiótica Social em conjunto com os estudos da multimodalidade e sob o viés da Análise Crítica do Discurso proposta por Jay Lemke, os significados sociais e as percepções de mundo em textos multimodais. 1 Graduanda em Letras pela Universidade Federal de São João del-rei (UFSJ), lumadejesusdeus@yahoo.com.br 2 Professor Doutor do Departamento de Letras, Artes e Cultura da Universidade Federal de São João del-rei (UFSJ), claudius@ufsj.edu.br

2 Abordaremos ao longo desse artigo, os distintos elementos semióticos de constituição dos textos, quais práticas discursivas estão sendo trazidas à tona e quais visões de mundo estão concebidas e sendo compartilhadas. Por isso, fundamentamos nos pressupostos teóricos de Halliday e Matthiessen (2004), sobre a Linguística Sistêmico-Funcional, Jay Lemke (2010), no que tange a sua proposta de Análise Crítica do discurso e Kress e Van Leuween (2006) sobre multimodalidade, faremos análise de um corpus constituído por seis textos, formado conjuntamente pela modalidade verbal e visual, extraídos da internet. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Semiótica Social foi desenvolvida a partir da Linguística Sistêmico-Funcional de Halliday (2004), cujo foco está centrado nas funções sociais da linguagem, ou seja, a língua em uso contextualizada. A língua é concebida como um conjunto de escolhas que constituem um significado dentro do processo social. A partir desse pensamento que foi desenvolvida a Semiótica Social que foi o marco inicial para que se desenvolvessem os estudos da Multimodalidade, segundo Kress e Van Leeuwen (2001). A Semiótica social corresponde a semiose 3 humana como um evento social em suas origens, funções, contextos e efeitos. Para Hodge; Kress (1988), a semiótica é definida como: ( ) o estudo geral da semiose, isto é, dos processos da produção e reprodução, recepção e circulação dos significados em todas as suas formas, utilizadas por todos os tipos de agentes de comunicação ( ). A semiótica social focaliza a semiose humana, compreedendo-a como um fenômeno inerentemente social em suas origens, funções, contextos e efeitos ( ). Os significados sociais são construídos por meio de uma série de formas, textos e práticas semióticas de todos os períodos da história da sociedade humana. (HODGE E KRESS, 1988, p. 261). Tudo que produzimos é feito de diversas maneiras e nos permite obter distintos sentidos sociais e culturais. Não há como controlar o uso de recursos semióticos, pois eles possuem regras distintas. A escolha dos signos permite que o ator social transmita sua mensagem de maneira direcionada, ou seja, é carregada socialmente de significados políticos e sociais, e estão extremamente vinculados a grupos dominantes presentes nos atos semióticos. A mensagem possui (...) uma origem e uma meta, um contexto social e um objetivo. (HODGE; KRESS 1988, p.5). Isso nos conduz a pensar que temos que compreender o significado em um contexto histórico. Nesse viés, trazemos à baila o que é letramentos para entendermos os significados políticos e sociais. Independentemente de o conceito de letramentos ser bem amplo, é fundamental fazer um recorte para explicá-lo. Letramentos é a capacidade do indivíduo de trabalhar com os textos em distintos contextos sociais, associando elementos como interpretação, ortografia dentre outros. Ao citarmos 3 Semiótica como adjetivo refere-se à extensão dos objetos em estudo, enquanto semiose refere-se especificamente ao processo (HODGE; KRESS, 1988, p.261)

3 letramentos multimodais, é imprescindível considerar a dimensão múltipla que abarca o texto, verbal ou não verbal. Isto posto, é importante esclarecer o conceito de multimodalidade, o qual é indispensável para o entendimento da leitura social. De acordo com Kress e Van Leeuwen (2006), a multimodalidade refere-se a uma realidade atual do texto produzido, ou seja, o discurso, ao se substancializar, é formado por modos semióticos que ocasiona consequências variadas. Assim, a multimodalidade consiste como um aspecto inerente à linguagem, uma vez que cada manifestação dela terá multi modos. Para que um indivíduo desenvolva letramentos multimodais, é imprescindível que seja trabalhado o letramento visual. A comunicação visual é essencial para a sociedade, uma vez que o leitor que não conhece as regras e as convenções de produção das mídias de seu interesse está fadado a ser excluído. Portanto, o letramento visual é uma questão de cidadania, especialmente no que diz respeito ao espaço público (CARVALHO, 2007, p.20). Por esse ângulo, compreendemos que o letramento possui grande importância para uma leitura aprofundada da mensagem. E é por meio dele que deciframos códigos complexos e produzimos múltiplos sentidos. Para Kress e Van Leeuwen (2006), o cenário da semiótica tem passado por efetivas modificações, tornando a escrita dos textos cada vez mais multimodais. De acordo com Lemke 4 (2010), nenhum texto duplica exatamente o que uma figura significa para nós: texto e figura juntos não são duas formas de dizer a mesma coisa, o texto significa mais quando justaposto à figura, e da mesma forma a figura quando colocada ao lado de um texto. Assim, os múltiplos letramentos são de suma importância para que a sociedade possua uma leitura que habilite o leitor a desconstruir ideologias, formas de pensamento e crenças já engendradas. Lemke (2010) argumenta que a noção de letramento é englobada por diversas competências culturais que concebem significados sociais através do uso da tecnologia. Os sentidos das palavras e imagens, lidas e ouvidas, possuem uma leitura diferenciada, pois dependem do contexto em que elas estão inseridas. Ou seja, um texto ou um objeto multimidiático assume diferentes definições quando funciona em diversas redes sociais, a fim de atingir distintos objetivos. Para Halliday e Matthiessen (2004), a língua é estruturada em três dimensões, cada uma com um significado particular. Essas dimensões são intituladas metafunções: ideacional, interpessoal e textual. A metafunção ideacional interpreta as experiências dos indivíduos e como eles veem o mundo, por meio da língua. A metafunção interpessoal coordena a comunicação entre falante e ouvinte dentro do discurso através da linguagem, e a metafunção textual cuida da organização do texto. Logo, a metafunção textual centra-se na oração como mensagem, ou seja, como a oração se insere no discurso e auxilia na evolução do mesmo. Para a LSF, a oração é uma mensagem, ou seja, ela transmite um pensamento, uma opinião e é perpassada por ideologias demarcadas pelas escolhas lexicais 4 LEMKE, J. Letramento metamediático: transformando significados e mídias. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, vol.49 n 2, Jul./Dez.2010.

4 indicando posicionamentos e valores. A estrutura que forma este sentido oração-mensagem é chamada de estrutura temática. A metafunção textual é dividida em duas partes: Tema/Rema. O tema ocupa a posição inicial da oração, isto é, o ponto de partida de uma mensagem. Ele configura o cerne da mensagem. Nessa parte inicial colocamos informações que fazem conexão entre as orações criadas e as que surgirão. E, ainda, tem o objetivo de situar o contexto para se entender melhor o que vem a seguir. O rema é o que vem depois é a parte inédita da oração e expande o ponto de partida. De acordo com Kress e Van Leeuwen (2006, p.42,43), fundamentados em Halliday, um sistema semiótico deve ser capaz de produzir textos, complexos de signos que sejam coerentes internamente, em conformidade com o contexto para o qual foi direcionado. A GDV também é indispensável para uma leitura social, visto que ela estabelece uma compreensão multimodal, que abarca os significados de imagens e diagramas. Neste seguimento, são os significados representacionais, os interativos e os composicionais que atuam conjuntamente em toda imagem, construindo parâmetros de experiência, interação social e posições ideológicas por meio de escolhas da realidade representada, que tipo de proximidade existe entre os participantes da imagem e o leitor, de que maneira eles são constituídos, quais as cores da imagem, sua textura, gestos dentre outros. De acordo com essas considerações, podemos compreender a Gramática Design Visual desenvolvida por Kress e Van Leuween (2001, 2006) que possui suas origens na teoria da Gramática Sistêmico-Funcional de Halliday (2004). A GDV é uma ferramenta para análise de imagens, tendo origem na ideia de que elas são estruturas sintáticas passíveis de análises, como na linguagem verbal. Por isso, os autores da GDV propõem uma sistematização exclusiva para a leitura de textos. Assim baseados na postulação hallidayana, Kress e Van Leuween propõem os significados representacionais, os interativos e os composicionais. Os significados representacionais no visual abarcam duas estruturas: narrativa e conceitual. A narrativa possui processos de ação, o Ator é o participante de quem parte o vetor ou, em alguns casos, ele próprio é o vetor. Ele usualmente é o participante mais importante da figura, devido seu tamanho, posicionamento, contraste com o segundo plano, cor e foco. Nas narrativas visuais onde há apenas um participante, a estrutura chama-se não-transacional. A conceitual refere-se aos participantes na sua essência e podem ser produzidas por intermédio de três elementos: os processos classificacionais, os processos analíticos e os processos simbólicos. Os significados interativos visuais determinam o relacionamento entre observadores e observado. Esses, por sua vez, compreendem o contato, a distância ou afinidade social e atitude. No contato existe uma marcação maior ou menor com o leitor. Por esse pensamento, as imagens podem ser classificadas, com base no modo semiótico, no olhar, como sendo demanda e oferta. A imagem de oferta direciona-se ao leitor de maneira indireta, ou seja, o leitor não é o objeto, mas o sujeito do olhar, já que esse leitor irá observar o PR.

5 A distância ou afinidade social realiza-se pelo tamanho da moldura e tipos de enquadramento, por meio de uma relação imaginária de maior ou menor distância social. Existem diversos tipos de enquadramento, porém aqui trabalharemos apenas com dois: plano fechado e plano aberto. A atitude, portanto, é retratada pelo ângulo frontal ou oblíquo. No significado composicional, os sentidos transmitidos estão associados com os aspectos do layout do texto. Os significados composicionais englobam categorias como valores informacionais (centro ou margem), e compõem as estruturas dado/novo e ideal/real. Os elementos encontrados à esquerda da página são apresentados como Dado, e os da direita são o Novo. Por outro lado, temos o ideal/real. Ao considerarmos a sociedade ocidental que realiza a leitura de textos da esquerda para a direita, temos uma estrutura não verbal, essa linha vertical mostra a parte superior, a idealização de alguma coisa. A parte superior retrata uma afinidade emotiva com o leitor, campo do sonho e do imaginário. Já a parte inferior tende a ser mais informativa e prática; essa área está em consonância com o mundo real, concreto. Assim, nessa visão multimodal, e a partir das observações propostas pela gramática visual, propomos investigar as articulações dos modos semióticos das imagens a seguir. A IMPORTÂNCIA DOS MULTILETRAMENTOS PARA UMA LEITURA SOCIAL Os multiletramentos são indispensáveis para uma leitura eficiente dos textos verbais e não verbais. A multimodalidade está presente em todos os textos que produzimos, ou seja, o discurso, ao se realizar, é composto por diversos modos semióticos, que geram inúmeras implicações. Assim sendo, a multimodalidade integra um aspecto fundamental da linguagem, pois a língua ao se materializar, se apresenta multimodal. Ao criar uma mensagem, os recursos semióticos não estão reduzidos à escrita, à fala e à imagem, pois possuem a possibilidade de abarcar diferentes formas de significados sociais e culturais. Ao agrupar uma modalidade verbal e visual, obtemos um significado mais amplo. Conforme Kress e Van Leeuween (2006), o valor de informação de uma representação visual é ajustado por meio da organização de seus elementos composicionais em um determinado espaço, isto é, como esses elementos assumem posições entre si dentro desse espaço em termos de esquerda/direita, topo/base, centro/margem, o que lhes concede significado. Nesse sentido, o contexto assume um papel fundamental na compreensão do significado dos elementos que compõe a imagem, pois nele está inserida a função social e ideológica. MÉTODO Nesse sentido, a análise apresentada neste artigo se insere na metafunção textual, pois discute a maneira como as palavras estão organizadas na oração de forma a atingir seu objetivo, como foram construídas com base em seu contexto e as percepções de mundo compartilhadas. Além disso, através da Gramática do Design Visual (GDV) abordaremos os arranjos composicionais das imagens que nos permitirão diferentes significados textuais, fundamentados em uma leitura multimodal.

6 Nesta análise buscamos investigar como se estabelece a consciência política, a luta por direitos políticos dos cidadãos e como se constrói seus pensamentos, por meio da análise de elementos que compõem os textos (imagéticos/visuais, linguísticos, etc.). Essa análise pretende, ainda, tecer uma crítica sociocultural dos processos de percepção de mundo, representação e construção de significados sociais para construção de estratégias para o multiletramento. Para tanto, expomos os modos semióticos apresentados nas imagens, por meio da análise das figuras. Em seguida, construímos um levantamento sob o ponto de vista da metafunção textual de Halliday dos textos que compõem as imagens. Para isso construímos um quadro principal (Quadro 1) no qual assinalamos o tema e o rema.posteriormente, faremos uma análise global, de como texto e imagem possibilitam uma leitura multimodal do todo.e como o multiletramento produz leitores mais competentes para entrar nesse universo de produção de sentidos sociais e construtores de percepções de mundo, principalmente os tecnologizados. ANÁLISE DAS IMAGENS A figura 1 é constituída por um Participante Representado (PR), localizado do lado esquerdo, do lado direito temos uma espécie de legenda informando o Participante Interativo (leitor) sobre o objetivo da campanha, que é a nova série Política Cidadã. No que diz respeito aos significados representacionais, a imagem analisada mostra uma estrutura narrativa. Observa-se diante disso, a presença de um participante, o ator, de quem parte os vetores formados pela posição de seus braços. Os gestos produzidos pelos braços do PR funcionam como vetores que aponta para a mensagem estabelecendo uma ligação com a mensagem ao lado. Quanto aos significados interativos, temos a PR olhando diretamente para o participante Interativo (PI), com um olhar de demanda e apresenta um largo sorriso. No que concerne aos significados composicionais, percebe-se que o objetivo da campanha ocupa o espaço do novo. A informação que necessita ser captada é a compreensão do que é política. Política não se resume apenas em um sistema de governo que envolve instituições políticas para governar uma nação. Seu entendimento vai muito além, ela compreende o que é público, o espaço público. Em seguida, é perceptível que a informação do plano novo está em conformidade com a ideia proposta no plano dado, uma vez que é fundamental adotar uma postura de mudança para cuidar do que é público como meio seguro de assumir o poder daquilo que é do povo. Figura 1 Propaganda Política Cidadã na internet Fonte: Acesso em: ago. de 2015.

7 A figura 2 apresenta um Participante representado (PR) em primeiro plano do lado esquerdo e seis Participantes representados (PR) em segundo plano. Em relação aos significados representacionais, a imagem possui uma estrutura narrativa. Percebe-se a existência de vários participantes, porém há um participante que é o ator, de quem parte os vetores que apontam para a mensagem que deve ser lida. Quanto aos significados interativos, temos um PR olhando diretamente para o participante interativo (PI), com um olhar de demanda e apresenta um leve sorriso. O enquadramento apresenta-se num plano aberto, uma vez que é retratada até a região das pernas. Com relação aos significados composicionais, percebe-se que o objetivo da campanha ocupa o espaço do novo. Localizado do lado direito, como na figura anterior, está o objetivo da campanha que é informar e ajudar as pessoas a exercer cada vez mais o seu poder de cidadão e promover mudanças simples no dia a dia, o qual representa o novo. É a partir do novo e da informação dada que se tem todo o entendimento o texto. A informação que necessita ser captada deve levar em conta a informação dada, de onde parte o entendimento do texto, que converge para a mensagem e destaca a necessidade de luta a favor do poder da cidadania, por meio de mudanças simples no cotidiano. Figura 2 Propaganda política cidadã Fonte: php?conteudo=35 Acesso em: ago. de A figura 3 apresenta três Participantes representados (PR) em primeiro plano do lado esquerdo do objetivo da mensagem. Em relação aos significados representacionais, a imagem possui uma estrutura narrativa. Percebe-se a existência de vários participantes, que são os atores, de quem parte os vetores que apontam para a mensagem que deve ser lida. Quanto aos significados interativos, temos três PRs olhando diretamente para o participante interativo (PI), com olhares de demanda e apresentam sorrisos largos. O enquadramento apresenta-se num plano aberto, uma vez que é retratada até a região das pernas. Com relação aos significados composicionais, percebe-se que o objetivo da campanha ocupa o espaço do novo. Localizado do lado direito, como na figura anterior, está o objetivo da campanha que é informar e ajudar as pessoas a exercer cada vez mais o seu poder de cidadão. A informação que necessita ser captada deve levar em conta a informação dada, de onde parte o entendimento do texto, que converge para a mensagem e destaca a necessidade de luta a favor do poder da cidadania, por meio de mudanças simples no cotidiano.

8 Figura 3 Política Cidadã Fonte: php?conteudo=35 Acesso em: ago. de Na figura 4, é apresentado um Participante Representado (PR), localizado do lado esquerdo, do lado direito temos uma mensagem. De acordo com os significados representacionais a imagem apresenta uma estrutura narrativa. Notase a presença de apenas uma participante, o ator. Quanto aos significados interativos, temos o PR mascarado, com o rosto levemente reclinado, e não olha diretamente para o Participante Interativo (leitor) e possui um sorriso sarcástico. O enquadramento é fechado, uma vez que mostra apenas os ombros do PR. Em relação aos significados composicionais, observa-se que a PR ocupa o espaço do dado e a mensagem ocupa o espaço do novo. Logo, é possível perceber que a informação mostrada no plano novo só é compreendida a partir do plano dado, visto que é importante entender que a máscara faz uma associação ao grupo hacker Anonymous que tomou conta das ruas como símbolo de revolta e resistência ao governo totalitário na Inglaterra, e esse uso de máscaras pode ser verificado em todas as imagens a seguir nos protestos do Brasil no mês de Julho de Figura 4 Homem mascarado Fonte: Acesso em: ago. de Na figura 5, é apresentado um Participante Representado (PR), localizado no centro da imagem. De acordo com os significados representacionais a imagem apresenta uma estrutura narrativa. Observa-se a presença de apenas uma participante, o ator. Quanto aos significados interativos, temos o PR mascarado. Observa-se diante disso, a presença de um participante, o ator, de quem parte os vetores formados pela posição de seus braços. Os gestos produzidos pelos braços do PR funcionam como vetores que aponta para a mensagem. Quanto aos significados interativos, temos um PR que não olha diretamente para o participante interativo (leitor) e possui uma expressão irônica. O enquadramento é fechado, uma vez que mostra apenas dos ombros do PR para cima. Em relação aos significados composicionais, observa-se que a PR ocupa toda a imagem. Logo, é possível perceber que a ênfase está 5 Disponível em: Acesso em: 26 de março de 2016.

9 na mensagem que representa uma parte do Hino Nacional, como forma de protesto das massas contra um governo opressor e ditador. Figura5 - Homem mascarado apresenta parte do Hino Nacional Fonte: Acesso em: ago. de Na figura 6, são apresentados dois Participantes Representados (PR), localizado no centro da imagem e com outros PRs no plano de fundo. De acordo com os significados representacionais a imagem apresenta uma estrutura narrativa. Percebe-se a presença de três participantes, os atores. Quanto aos significados interativos, temos os PRs mascarados. Observa-se diante disso, a presença de um participante que segura o cartaz, o ator, de quem parte o vetor formado pela posição de seus braços. Os gestos produzidos pelos braços do PR funcionam como vetores que apontam para a mensagem. Quanto aos significados interativos, temos dois PRs que olham diretamente para o participante interativo (leitor) e ambos possuem máscaras. O enquadramento é fechado, uma vez que mostra apenas os ombros do PR que está segurando o outro PR nas costas. Em relação aos significados composicionais. Logo, é possível perceber que a ênfase está na mensagem e representa que os ideais estão acima de qualquer repressão política e da polícia que tenta calar a voz do povo. Figura 6 - Protestos com máscaras Fonte: Acesso em: Nov. de ANÁLISE DOS TEXTOS A seguir apresenta-se a classificação de Tema/Rema de cada texto das imagens. TEMA REMA TEMA REMA 1 O que é público Também é meu. E do que é meu Eu cuido. 2 Pequenas atitudes No dia a dia fazem a diferença. Comece Agora! 3 A decisão política mais importante Não é um político quem toma. É a

10 gente! 4 O povo Não deve ter medo do seu governo. O governo É que deve ter medo do seu povo. 5 Verás que um filho teu, Não foge à luta! Ideais São a prova de bala! Quadro 1 Levantamento do Tema/Rema ANÁLISE DOS DADOS A multimodalidade se preocupa com as dificuldades referentes à maneira como os indivíduos utilizam a diversidade de recursos semióticos na elaboração de textos nas práticas sociais com o intuito de se comunicar. Para Kress e Van Leeuween (1996), os textos midiáticos, fotografias e programação gráfica, a variação de cor, o enquadramento, centralidade na imagem, espaços entre imagem e texto verbal, escolhas lexicais, intertextos e gêneros são pontos de vista analisados na gramática do design visual. Nesse sentido, qualquer discurso é produzido de formas distintas dependendo dos arranjos dos diferentes modos semióticos em forma de texto. Desse modo, o modelo de comunicação multimodal reconhece não apenas os autores, mas considera igualmente a interpretação. Assim, a comunicação só ocorre no momento em que há articulação e interpretação. A comunicação depende da comunidade interpretativa que define quando um aspecto do mundo foi articulado para ser interpretado. (KRESS; VAN LEEUWEN, 2001, p.8). Assim, a linguagem que utilizamos na sociedade por meio da tecnologia discursiva tem a função de organizar a sociedade. Segundo Lemke (2003) os significados que fazemos é um produto não só de nossas necessidades imediatas, mas também dos modos de organização social em que participamos. Ao conversarmos com alguém ou visualizarmos uma imagem na web, participamos direta ou indiretamente da construção dos significados feitos em todas as formas da ação humana. A partir das análises feitas acima, é possível compreender uma correlação semiótica nos textos investigados. Nesse sentido, todas as figuras procuram agregar os significados representacionais, interativos e composicionais tanto no visual quanto no verbal, com a finalidade de fortalecer a ideia da mensagem, que convida o leitor a defender e divulgar os posicionamentos do cidadão com relação a seus pensamentos, a busca por autonomia perante as formas de controle

11 social, que tenta manipular o pensamento do cidadão. Segundo Lemke (2003), o texto em seu sentido mais amplo incluindo diversas formas de representação visual-gráfica exerce a função de 'artefato' semiótico. Os textos, como artefatos semiótico-materiais, podem carregar diferentes significados em distintos momentos dentro de uma comunidade, podendo contribuir para a organização social. No que concerne aos temas, eles preparam o ambiente para o recebimento das mensagens, do novo. O tema convoca inicialmente, o participante interativo (PI) a realizar tarefas simples no cotidiano, a fim de pensar a política sob uma perspectiva diferente. Pensá-la não apenas como um sistema de governo que envolve instituições políticas para governar uma nação, mas refleti-la como aquilo que diz respeito ao espaço público. Posteriormente, o tema também, chama o participante interativo (PI) para expor seus pensamentos, suas reivindicações e transformar a sociedade através de manifestações. Por outro lado, os remas completam a ideia reforçando esse aspecto de mudança de pensamento. Tanto o tema quanto o rema preenchem a mensagem mostrada ao leitor. Percebe-se uma determinada forma de organização dos textos nas imagens. Em relação ao design das figuras, além da exploração das imagens e do modo semiótico verbal, que edificam significados variados, a tipografia é amplamente explorada, propagando significados, estabelecendo uma interatividade e ligação com o texto. Neste sentido nota-se a exploração de diversos modos semióticos esculpindo nos textos seu caráter multimodal. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em virtude das considerações feitas ao longo deste artigo, entendemos que os multiletramentos são indispensáveis para se compreender os modos semióticos apresentados nos textos analisados. Nesse contexto, a multimodalidade estabelece um aspecto essencial à linguagem. Na junção entre recursos e linguagens verbal e não verbal observamos que é fundamental o desenvolvimento de leitores que sejam capazes de decifrar e produzir significados do que lêem nas imagens. Em última análise, para que o indivíduo desenvolva letramentos multimodais é imprescindível que seja trabalhado o letramento visual, uma vez que este proporciona ao cidadão uma visão ampla dos modos semióticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, F. F. Os significados composicionais e a formação de subjetividades na primeira página de jornais mineiros: um estudo de caso à luz da gramática do design visual p. Dissertação (Pós-graduação em Estudos Linguísticos). Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, GONÇALVES, H. A. Manual de projetos de pesquisa científica. São Paulo. Avercamp, HALLIDAY, M.A.K.Language as social semiotics. The social interpretation of language and meaning. London: Edward Arnold Publishers, HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M. I. M. An introduction to functional grammar. 3 rd. Ed. London: Edward Arnold, 2004.

12 HODGE, R.; KRESS, G. Social semiotics. Cambridge: Polity Press, KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Multimodal discourse: the modes and media of contemporary communication. London: Arnold, KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual design.2 nd Ed.Londres Routledge, [1996] LEMKE, J. Letramento metamediático: transformando significados e mídias. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, vol.49 n 2, Jul./Dez LEMKE, J. Multiplying meaning: visual and verbal semiotics in scientific text. In: MARTIN, J. R.; VEEL, R. (Eds.). Reading science: critical and functional perspectives on discourses of science. London & New York: Routledge, LEMKE, J. L. Talking science: language, learning, and values. Norwood: Ablex, LEMKE, J.Intertextuality and Text Semantics. In FRIES, P. H GREGORY, Michael (Eds.) Discourse in Society: Systemic Functional Perspectives Meaning and Choice in Language: Studies for Michael Halliday, NJ: Ablex Publishing Corp LEMKE, J. L. Texts and discourses in the technologies of social organization. In: WEISS, G; WODAK, R. Critical discourse analysis: theory and interdisciplinary. New York: Palgrave Macmillan Ltd., p LIMA, C. H. P.; PIMENTA, S. M. O; AZEVEDO, A. M. T. (Orgs.) Incursões semióticas: teoria e prática de Gramática Sistêmico-Funcional, Multimodalidade, Semiótica Social e Análise Crítica do Discurso. Rio de Janeiro: Livre Expressão, VAN LEEUWEN, T. Introducing social semiotics. London e New York: Routledge, 2005.

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