JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL)"

Transcrição

1 JOHN RAWLS A TEORIA DA JUSTIÇA COMO EQUIDADE (LIBERALISMO SOCIAL) (Usados excertos de: Filosofia 10º Ano, Luís Rodrigues, Plátano Editora, 2009 e John Rawls, Uma Teoria da Justiça, Ed. Presença, Lisboa, 1993) 1. John Rawls ( filósofo norte americano) publicou em 1971 a sua principal obra («Uma Teoria da Justiça»). Esta obra deu origem a um grande número de comentários sob a forma de artigos, livros e colóquios. A que se deve a sua importância? Ao facto de Rawls tentar conciliar dos conceitos para muitos dificilmente compatíveis ou mesmo totalmente incompatíveis: a liberdade individual e a igualdade. 2. Como deve organizar-se uma sociedade para que o seu funcionamento seja justo, isto é, para que os mais desfavorecidos não sejam sacrificados em nome do igualitarismo? Para Rawls trata-se de encontrar um meio-termo entre o liberalismo irrestrito (fraca intervenção do Estado na livre concorrência entre os indivíduos) e o socialismo autoritário (controlo praticamente total da vida económica por parte do Estado). 3. A conceção de justiça de Rawls revela uma nítida influência das teorias contratualistas do séc. XVIII. Como concebe Rawls o contrato social? Como um pacto cujo objetivo é estabelecer uma sociedade essencialmente justa e livre. O contrato social é um pacto originário (posição original) entre indivíduos iguais e livres que escolhem instituições e normas que promovam a liberdade e a igualdade entre todos. 4. Mas como escolher princípios de justiça que promovam a igualdade entre todos se, dada a condição socioeconómica, cada um de nós tende a escolher princípios em função da sua situação pessoal (dos seus interesses)? 5. Para melhor descrever o contrato social originário, Rawls fala de posição original. A posição original é uma situação imaginária (hipotética e provisória) de total imparcialidade em que pessoas racionais, livres e iguais criam uma sociedade regida por princípios de

2 justiça. Para que tal imparcialidade se verifique essas pessoas devem estar cobertas por um Véu de ignorância. 6. Imagine que está num grupo de pessoas prestes a criar de raiz uma nova sociedade e um novo governo. Essas pessoas têm uma tarefa muito importante que é a de decidir como construir uma sociedade justa. Estão numa condição muito especial, a bem dizer extraordinária: estão cobertas por um véu de ignorância quanto à sua condição na futura sociedade. Assim sendo, não sabe se vai ser homem ou mulher, rico ou pobre, doente ou saudável, idoso ou jovem, pouco ou muito dotado em termos inteletuais, não sabe a que grupo étnico vai pertencer, nem se vai ser católico, protestante, ortodoxo, muçulmano, judeu ou ateu. Em termos gerais não sabe se vai estar no topo, no meio ou no fundo da escala social. Pensa que dada essa condição deve escolher um governo e uma sociedade justa para todos. «( ) Vou escolher um tipo de sociedade que discrimine os ateus? Não, porque posso vir a ser ateu. Quero uma sociedade e um governo indiferentes às necessidades dos mais carenciados, que não intervenha para atenuar a desigualdade económica? Não, porque não sei se não virei a estar nessa situação. Quero uma sociedade em que haja discriminação racial no acesso às posições e lugares economicamente mais favoráveis? Não, porque não sei a que grupo racial irei pertencer. A prudência aconselha-me mesmo a que me prepare para o pior. Assim, vou escolher um tipo de sociedade em que, se me encontrar numa situação desfavorável, me seja garantido um nível de vida minimamente digno. Nestas condições seria tolice minha pensar que os outros irão aceitar que a futura sociedade se reja por princípios que, beneficiando-me, os prejudicarão. Nem posso aceitar princípios que beneficiem os outros em detrimento dos meus interesses. O mais provável é que todos aprovem uma igual distribuição dos recursos sociais. Mas e se, como é muito provável dadas as diferenças entre os seres humanos, houver desigualdade económica? Admitirei essa desigualdade se ela também for de alguma forma vantajosa para mim. Nem todos vamos ter o mesmo nível de vida, mas não aprovarei

3 princípios que permitam que os outros colham benefícios e eu unicamente prejuízos. E se nem todos vamos ser iguais, pelo menos que haja igualdade de oportunidades. Não quero uma sociedade que unicamente respeite os meus direitos políticos, que me permita votar e expressar as minhas ideias, quero também uma sociedade que respeite os direitos das pessoas a bens materiais e a serviços sociais». (John Rawls, Uma Teoria da Justiça, Ed. Presença, Lisboa, 1993). OS PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA EQUITATIVA Uma sociedade justa deve então cumprir as seguintes condições: 1. Assegurar a cada membro o maior conjunto possível de liberdades básicas (direito de voto, de ocupar um posto público, de reunião, de expressão, de propriedade pessoal, etc.) compatíveis com uma liberdade igual para todos. É o princípio de igual liberdade. 2. As posições sociais mais vantajosas (salários mais elevados, por exemplo) devem estar ao alcance de todos com base na igualdade de oportunidades. É o princípio da igualdade de oportunidades. 3. As desigualdades socioeconómicas (de estatuto social, de rendimentos e de riqueza) são admissíveis se funcionarem a favor de todos, sobretudo dos mais desfavorecidos. É o chamado princípio da diferença, (considerado a maior contribuição de Rawls para o pensamento político e igualmente a sua tese mais controversa). a) Quanto ao primeiro princípio (princípio de igual liberdade), há um alargado consenso. Repare-se que não se exige simplesmente igual liberdade política e cívica, mas também o máximo de liberdade individual que não interfira com as liberdades de todos. Este princípio tem precedência sobre todos os outros, isto é, a liberdade não pode ser sacrificada em nome do bem-estar da maioria ou em nome da felicidade geral. No entanto, esta prioridade só é plausível se todos tiverem atingido um nível de vida acima do limiar da pobreza. Também viola esse princípio ter de abdicar de uma determinada crença religiosa e aderir a outra para ter acesso a certos cargos públicos relevantes, como

4 foi, por exemplo, o caso, ao longo da história, de muitos judeus que quiseram ser juízes ou advogados. b) O princípio da igualdade de oportunidades significa que cada um deve ter as mesmas oportunidades de acesso às várias funções e posições sociais. De que igualdade se trata? De uma igualdade semelhante à que acontece nas corridas de atletismo. Numa corrida de 400 metros planos as posições de saída dos atletas são diferentes. Esta medida tem como objetivo compensar as desigualdades geradas pela forma da pista, tornando possível a igualdade de condições de saída. Imaginemos a seleção para postos de trabalho numa empresa. É justo que as posições mais vantajosas e os restantes lugares sejam dados aos mais qualificados. Contudo, a igualdade de oportunidades é mais do que isso. Exige que todos os concorrentes aos lugares tenham tido a possibilidade de obter qualificação apropriada na escola ou em qualquer outra instituição. c) O princípio da diferença corresponde ao modo como Ralws entende a equidade. A EQUIDADE equivale a uma distribuição desigual dos bens básicos que deve favorecer quem se encontra em pior situação por razões económicas, físicas ou intelectuais. Por outras palavras, justifica-se que algumas pessoas ganhem acima da média desde que essa desigualdade beneficie os membros menos favorecidos da sociedade. d) Como se justifica moralmente a desigualdade económica? Rawls apresenta duas razões interligadas. A desigualdade justifica-se: a) se beneficiar todos os membros da sociedade, em especial os menos favorecidos. b) se for uma condição necessária e suficiente para incentivar uma maior produtividade. e) Um certo grau de desigualdade em que uns possam ganhar mais do que outros torna as pessoas mais produtivas e, aumentando o tamanho do bolo, cada qual pode receber uma fatia maior do que em situação de fraca ou menor produtividade. Se a desigualdade existente for maior do que o necessário para aumentar a produtividade então ela é injusta, moralmente inaceitável.

5 f) Ralws quer dizer que, até certo ponto, a desigualdade económica é um incentivo que aumenta a produtividade global da sociedade. Assim, há mais recursos e bens que podem (e devem) ser canalizados para beneficiar os que estão em situação menos vantajosa. Os impostos são uma destas formas de assistência contínua aos que estão em piores condições. (Este princípio tem em conta que numa sociedade de total igualdade a produtividade poderia ser tão baixa que todas as pessoas, inclusive os mais desfavorecidos, seriam prejudicados). g) O propósito do princípio da diferença é o de regular e corrigir as desigualdades. Assim, os mais afortunados têm o direito de satisfazer os seus interesses e ambições desde que o exercício das suas capacidades também traga vantagens aos que não foram favorecidos pelos acasos naturais (doença incapacitante, etc.) e sociais (ter nascido numa classe social desfavorecida, etc.). h) Ralws defende a liberdade individual quer no plano político quer no plano económico, mas procura corrigir uma distribuição demasiado desigual da riqueza e dos benefícios sociais. Por isso mesmo, a sua teoria recebe o nome de liberalismo social. Uma acentuada desigualdade económica - uma distribuição muito desequilibrada dos bens sociais - põe em causa a igualdade de oportunidades e, assim sendo diminui significativamente as liberdades dos mais desfavorecidos. A QUESTÃO DA DESOBEDIÊNCIA CIVIL E/OU OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA «( ) Parto do princípio de que a sociedade em questão é quase justa; isto implica que ela possui uma forma de governo democrático, embora possam apesar disso existir injustiças sérias. Parto do pressuposto de que em tal sociedade os princípios da justiça são no essencial publicamente reconhecidos como constituindo os termos fundamentais para uma cooperação entre sujeitos livres e iguais. Deste modo, ao recorrer à desobediência civil, deseja-se apelar ao sentido de justiça da maioria e advertir de forma pública que, a nossa opinião sincera e ponderada, as condições para uma cooperação

6 livre estão a ser violadas. Apelamos aos outros que reconsiderem, que se coloquem na nossa posição e que reconheçam que não podem esperar indefinidamente o nosso consentimento quanto às condições que nos impõem. Ora, o impacto deste apelo depende da conceção democrática da sociedade como sistema de cooperação entre pessoas iguais. Se encararmos a sociedade de outra forma, este tipo de protesto pode ser deslocado. Por exemplo, se a lei básica for vista como refletindo a ordem natural e se o governo governar por direito divino enquanto representante escolhido por Deus, os súbditos terão apenas o direito de súplica. Podem apresentar o seu caso mas, se a decisão lhes for desfavorável, não podem desobedecer. Fazê-lo seria uma revolta contra a mais alta autoridade moral legítima (e não apenas jurídica). Isto não significa que o soberano não possa errar, mas apenas que não cabe aos seus súbditos corrigir tal erro. Mas, uma vez interpretada a sociedade como uma forma de cooperação entre iguais (Democracia), aqueles que são vítimas de uma injustiça séria não são obrigados à submissão. Na verdade, a desobediência civil (e também a objeção de consciência) é um dos mecanismos estabilizadores de um sistema constitucional, embora por definição seja um mecanismo ilegal. Juntamente com as eleições livres e regulares e um poder judicial independente, competente para interpretar a constituição (a qual não tem que ser escrita), a desobediência civil, quando utilizada de forma moderada e ponderada ajuda a manter as instituições justas. Ao resistir à injustiça, dentro dos limites do direito, ela serve para impedir os desvios face às regras da justiça e para os corrigir caso ocorram. O facto de os cidadãos estarem em geral dispostos a recorrer à desobediência civil justificada é um elemento de estabilidade na sociedade bem ordenada ou que seja justa». (John Rawls, Uma Teoria da Justiça, Ed. Presença, Lisboa, 1993) Analise o texto de John Rawls quanto à legitimidade (ou não) da desobediência civil». Justifica.

Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA JUSTIÇA RETRIBUTIVA 1ª TEORIA. Características da justiça retributiva 13/08/2013

Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA JUSTIÇA RETRIBUTIVA 1ª TEORIA. Características da justiça retributiva 13/08/2013 Conceito de Justiça TEORIAS SOBRE A JUSTIÇA Justiça: Princípio moral que estabelece o direito como um ideal e exige sua aplicabilidade e seu acatamento. Por extensão, virtude moral que consiste no reconhecimento

Leia mais

Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça

Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça Uma perspetiva contemporânea acerca da justiça A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é em relação aos sistemas de pensamento. John Rawls A conceção de justiça como equidade

Leia mais

Influências em John Rawls

Influências em John Rawls Filosofia social Questão fundamental Quais os princípios da justiça distributiva ou justiça social? Quais os princípios para determinar (descobrir e selecionar) como distribuir apropriadamente os bens

Leia mais

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA

Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Aires Almeida JUSTIÇA Outubro de 2009 Jus@ça retribu@va É, em geral, o que se faz ou se procura fazer nos tribunais Aplicar penas (cas@go) Compensar danos (reparação)

Leia mais

JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS

JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS John Rawls (1921-2002) viveu no século XX e passou sua vida na busca da construção de uma teoria da justiça que fosse capaz de conjugar os dois principais valores morais

Leia mais

Notas sobre a Liberdade de Consciência em John Rawls

Notas sobre a Liberdade de Consciência em John Rawls Notas sobre a Liberdade de Consciência em John Rawls Jaderson Borges Lessa 1 Resumo: A liberdade de consciência é uma das liberdades fundamentais garantidas pelo primeiro princípio de justiça de John Rawls.

Leia mais

Ciranda pela Educação/2018

Ciranda pela Educação/2018 25 de julho de 2018 -Suzano Ciranda pela Educação/2018 A implementação da Base Nacional Comum Curricular, o protagonismo da Educação Infantil e a participação dos Conselhos Municipais de Educação. Organização:

Leia mais

Desenvolvimento como liberdade

Desenvolvimento como liberdade Desenvolvimento como Liberdade PET - Economia - UnB 02 de julho de 2013 Amartya Kumar Sen Amartya Sen 03 de novembro de 1933: nasceu em Santiniketan, atual Bangladesh. 1959: PhD Trinity College, Cambridge

Leia mais

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls XI Salão de Iniciação Científica PUCRS Bolsista Apresentador: Iuri Hummes Specht 1, Thadeu Weber 2 (orientador) 1 Faculdade de Filosofia, PUCRS, 2

Leia mais

Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais

Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais Aula 2 - Direitos Civis, Políticos e Sociais Cidadania moderna (contexto); Crise do Absolutismo; Desintegração do sistema feudal; Surgimento do Estado de Direito (liberalismo); Democracia Representativa

Leia mais

dignidade participação Direitos fundamentais Santé direitos de igualdade solidariedade liberdade individual

dignidade participação Direitos fundamentais Santé direitos de igualdade solidariedade liberdade individual liberdade individual participação dignidade direitos de igualdade solidariedade Direitos fundamentais Santé A Bélgica é um Estado de direito democrático que garante a cada um os respeito O Estado garante

Leia mais

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 47/135, de 18 de dezembro

Leia mais

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas Prova Escrita de Filosofia Versão A 10.º Ano de Escolaridade Março de 2016 Duração da prova: 90 minutos 3 Páginas Leia atentamente o enunciado Para cada resposta, identifique o grupo e o item. Apresente

Leia mais

Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia

Justiça. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, University of Brasilia Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2000 Justiça Sergio Da Silva, University of Brasilia Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/70/ Justiça Fonte:

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM Adotada pela resolução 40/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 13 de dezembro de 1985 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

Leia mais

A Posição Original de Rawls

A Posição Original de Rawls A Posição Original de Rawls Edezio Muniz de Oliveira Mestrando em Filosofia Universidade do Vale do Rio dos Sinos Resumo A Posição Original é um artifício criado por John Rawls que possui como finalidade

Leia mais

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998.

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO E A RESPONSABILIDADE DOS INDIVÍDUOS, GRUPOS OU ÓRGÃOS DA SOCIEDADE DE PROMOVER E PROTEGER OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS (DEFENSORES

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda

Pobreza e Desigualdade de Renda C H A P T E R 20 Pobreza e Desigualdade de Renda Economics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Tradução e adaptação dos slides de Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all

Leia mais

LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICAS

LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICAS 1 de 6 Estado Liberdade e Democráticas OBJECTIVO: Reconhecer as s inerentes à Liberdade pessoal em democracia LIBERDADE E RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICAS Reconhece as s inerentes à liberdade pessoal em democracia.

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Economia informal e transição para a economia formal e as ferramentas da OIT 1 Perfil da economia

Leia mais

Próxima aula: Ética IV - O contrato social (ponto 7) Leitura: Rachels, cap Críton de Platão

Próxima aula: Ética IV - O contrato social (ponto 7) Leitura: Rachels, cap Críton de Platão Próxima aula: Ética IV - O contrato social (ponto 7) Leitura: Rachels, cap. 11 + Críton de Platão Perguntas: 1. Para Hobbes os homens são maus no estado de natureza? 2. Como é que a teoria do contrato

Leia mais

Mensagem enviada ao Fórum Fne, pelo Diretor do Comité Sindical Europeu da Educação, Martin Rømer

Mensagem enviada ao Fórum Fne, pelo Diretor do Comité Sindical Europeu da Educação, Martin Rømer Atualidade Mensagem enviada ao Fórum Fne, pelo Diretor do Comité Sindical Europeu da Educação, Martin Rømer 2016-10-08 Caros amigos: Muito obrigado pelo convite. Fico sempre feliz por estar convosco. O

Leia mais

MANIFESTO PORTUGAL MAIS LIBERAL

MANIFESTO PORTUGAL MAIS LIBERAL MANIFESTO PORTUGAL MAIS LIBERAL Este é o tempo de Portugal aprender com o passado, entender os desafios do presente e, sobretudo, assegurar a evolução que fortaleça a esperança no nosso futuro coletivo

Leia mais

I MAIO NOTAS PARA A INTERVENÇÃO

I MAIO NOTAS PARA A INTERVENÇÃO I MAIO 2011 - NOTAS PARA A INTERVENÇÃO Caras e caros Companheiros e Amigos Aqui, somos muitos, muitos mil para dizer ao País que os trabalhadores estão mobilizados na defesa de um PAÍS PROGRESSO ECONÓMICO

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) PREÂMBULO Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui

Leia mais

John Rawls, Uma teoria da Justiça (1971) - Resumo

John Rawls, Uma teoria da Justiça (1971) - Resumo Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Henrique Brum Moreira e Silva John Rawls, Uma teoria da Justiça (1971) - Resumo

Leia mais

FILOSOFIA POLÍTICA: O PROBLEMA DA JUSTIFICAÇÃO E DA ORIGEM DO ESTADO.

FILOSOFIA POLÍTICA: O PROBLEMA DA JUSTIFICAÇÃO E DA ORIGEM DO ESTADO. FILOSOFIA POLÍTICA: O PROBLEMA DA JUSTIFICAÇÃO E DA ORIGEM DO ESTADO. A justificação contratualista de John Locke -A proposta de Locke, em seu Segundo tratado sobre o Governo civil (1690), é mais influente

Leia mais

Ética, direito e política. O homem é um animal político (Aristóteles)

Ética, direito e política. O homem é um animal político (Aristóteles) Ética, direito e política O homem é um animal político (Aristóteles) Homem Ser social - necessita do outro para se construir como pessoa Viver com os outros é: Uma necessidade Uma realidade Um desafio:

Leia mais

EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO 10.º/11.º anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 714/10 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2007 1.ª FASE PROVA ESCRITA DE FILOSOFIA VERSÃO

Leia mais

EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL PROVA DE INGRESSO 10.º/11.º anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 714/10 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2007 1.ª FASE PROVA ESCRITA DE FILOSOFIA VERSÃO

Leia mais

INSTITUTO INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL

INSTITUTO INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL INSTITUTO INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL CONFERÊNCIA MIGRAÇÕES, SAÚDE E DIREITOS HUMANOS ACESSO CIDADÃOS ESTRANGEIROS AOS CUIDADOS DE SAÚDE António Carlos da Silva Lisboa,5 de Maio de 2009 Enquanto seres

Leia mais

UEPB AUTONOMIA/FINANCIAMENTO, GESTÃO E PAPEL DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DA PARAÍBA O R G A N I Z A Ç Ã O A D U E P B

UEPB AUTONOMIA/FINANCIAMENTO, GESTÃO E PAPEL DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DA PARAÍBA O R G A N I Z A Ç Ã O A D U E P B UEPB AUTONOMIA/FINANCIAMENTO, GESTÃO E PAPEL DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DA PARAÍBA O R G A N I Z A Ç Ã O A D U E P B GESTÃO E DEMOCRACIA EXTRATOS DO PROJETO DE UNIVERSIDADE DO ANDES-SN (Caderno

Leia mais

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR: FILOSOFIA DISCIPLINA: FILOSOFIA CURSO: CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS ANO: 10º - ANO LETIVO: 2017/2018 MANUAL: REFLEXÕES

Leia mais

Dircurso Prático e Discurso Jurídico

Dircurso Prático e Discurso Jurídico Dircurso Prático e Discurso Jurídico FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO DISCURSO PRÁTICO E DISCURSO JURÍDICO INTRODUÇÃO A NECESSIDADE DO DIREITO, diante das limitações

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA Adotados pelo Sétimo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Milão de 26 de agosto

Leia mais

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão)

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão) INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL (conclusão) 25 DE FEVEREIRO DE 2013 (6ª aula) Sumário da Aula Anterior: Egoísmo ético: definição, pontos fortes e fragilidades. Utilitarismo. O Princípio da Utilidade. Utilitarismo

Leia mais

ENFERMAGEM BIOÉTICA. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOÉTICA. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Continuando... Principialismo AUTONOMIA Respeitar a autonomia de uma pessoa: reconhecer o direito dela ter suas próprias concepções, de fazer suas escolhas,

Leia mais

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Lais Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, julho de 2012 Esquema da Apresentação 1. Trabalho decente e estratégia de desenvolvimento

Leia mais

Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento

Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento Estado: conceito e evolução do Estado moderno Santana do Livramento Objetivos da Aula Objetivo Geral Estudar o significado do Estado, sua concepção e evolução para os modelos do Estado Moderno, para a

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6).

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Leitura: Rachels, Cap. 10. Perguntas: 1. Por que é deontológica a ética kantiana? 2. São diferentes as duas versões do imperativo categórico? 3. Qual é a função

Leia mais

PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS)

PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS) PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS) Adotados pela resolução 48/134 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 20 de dezembro de 1993. PRINCÍPIOS

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Pacto Intern. sobre Direitos Econ., Sociais e Culturais Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Aberto às ratificações em

Leia mais

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO PLATÃO (428-347 a.c.) Foi o primeiro grande filósofo que elaborou teorias políticas. Na sua obra A República ele explica que o indivíduo possui três almas que correspondem aos princípios: racional, irascível

Leia mais

Cristiann Wissmann Matos *

Cristiann Wissmann Matos * JUSTIÇA COMO EQUIDADE: JUSTIFICAÇÃO DE UMA TEORIA SUBSTANTIVA. Cristiann Wissmann Matos * Resumo: O presente trabalho descreverá o modelo de justificação moral desenvolvido na justiça como equidade de

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Declaração Universal dos Direitos do Homem Declaração Universal dos Direitos do Homem Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da familia humana e seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da

Leia mais

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta,

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta, DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA O REFORÇO DA PAZ E DA COMPREENSÃO INTERNACIONAIS, PARA A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E PARA O COMBATE

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0023/1. Alteração. Igor Šoltes em nome do Grupo Verts/ALE

PT Unida na diversidade PT A8-0023/1. Alteração. Igor Šoltes em nome do Grupo Verts/ALE 8.2.2017 A8-0023/1 1 de 2016 relativo à Albânia N. 23-A (novo) 23-A. Sublinha que o direito à vida, incluindo o direito de uma série de crianças frequentar a escola e ter uma vida social normal, continua

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Seminário de Ética e Filosofia Política Por Leonardo Couto Notas sobre os Liberais John Rawls, Ronald Dworkin A finalidade

Leia mais

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professor Mateus Silveira.

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professor Mateus Silveira. Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE 1948 Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015 INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia Código da Prova 6100 2014/2015 O presente documento divulga informação relativa à Prova de Avaliação de

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 20 Desigualdade de renda e pobreza 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

Os (as) Deputados (as), Carlos César. Ivan Gonçalves. João Torres. Diogo Leão. Hugo Carvalho. Idália Serrão. Pedro Delgado Alves.

Os (as) Deputados (as), Carlos César. Ivan Gonçalves. João Torres. Diogo Leão. Hugo Carvalho. Idália Serrão. Pedro Delgado Alves. Projeto de Resolução n.º 1824/XIII Recomenda ao Governo o estabelecimento de um limite proporcional para a disparidade salarial no interior de cada organização No seu programa, o XXI Governo Constitucional

Leia mais

Pedro Bandeira Simões Professor

Pedro Bandeira Simões Professor Ano Lectivo 2010/2011 ÁREA DE INTEGRAÇÃO Agrupamento de Escolas de Fronteira Escola Básica Integrada Frei Manuel Cardoso 12º Ano Apresentação nº 10 Os fins e os meios: que ética para a vida humana? Pedro

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Filosofia Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Filosofia Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação Exame Final Nacional de Filosofia Prova 7.ª Fase Ensino Secundário 09.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/0, de 5 de julho Critérios de Classificação Páginas Prova 7/.ª F. CC Página / critérios gerais

Leia mais

Esta reforma da Segurança Social é uma das reformas mais importantes que o nosso País tem ainda para fazer nos próximos anos.

Esta reforma da Segurança Social é uma das reformas mais importantes que o nosso País tem ainda para fazer nos próximos anos. O PSD entregou ontem, na Assembleia da República, um projeto de resolução propondo a constituição de uma Comissão Eventual para promover uma reforma estrutural do sistema público de Segurança Social. Esta

Leia mais

a) Um modelo b) Riscos da pobreza e mercado de trabalho c) Os riscos de pobreza e a família d) Riscos de pobreza e o Estado-Providência

a) Um modelo b) Riscos da pobreza e mercado de trabalho c) Os riscos de pobreza e a família d) Riscos de pobreza e o Estado-Providência a) Um modelo b) Riscos da pobreza e mercado de trabalho c) Os riscos de pobreza e a família d) Riscos de pobreza e o Estado-Providência a) Um modelo A pobreza é um escândalo. Todos os seres humanos têm

Leia mais

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6).

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Leitura: Rachels, Cap. 10. Perguntas: 1. É deontológica a ética kantiana? 2. São diferentes as duas versões do imperativo categórico? 3. Qual é a função do sistema

Leia mais

A justiça como virtude e instituição social na organização da sociedade grega.

A justiça como virtude e instituição social na organização da sociedade grega. A justiça como virtude e instituição social na organização da sociedade grega. Colégio Cenecista Dr. José ferreira Professor Uilson Fernandes Fevereiro de 2016 A forma como os filósofos clássicos definem

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Análise da perspectiva de Justiça na conjuntura do Liberalismo e do Comunitarismo Carolina Cunha dos Reis A possibilidade de fundamentação da ação política sobre os princípios éticos

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 748/X/4.ª

PROJECTO DE LEI N.º 748/X/4.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 748/X/4.ª ESTABELECE IGUAL VALOR DE PROPINAS PARA O PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DE ESTUDOS SUPERIORES E ESTABELECE CRITÉRIOS DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE PROPINAS

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA. Hannah Arendt

DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA. Hannah Arendt DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA Hannah Arendt DIREITO NATURAL Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros

Leia mais

A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM JOHN RAWLS: TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LIBERDADE E IGUALDADE

A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM JOHN RAWLS: TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LIBERDADE E IGUALDADE A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM JOHN RAWLS: TENTATIVA DE INTEGRAÇÃO ENTRE LIBERDADE E IGUALDADE Guilherme de Oliveira Feldens / Unisinos, Brasil I. Introdução A publicação de Uma teoria da justiça (A Theory of

Leia mais

Dignidade Humana e Justiça Social

Dignidade Humana e Justiça Social Dignidade Humana e Justiça Social Francisco José Vilas Bôas Neto Francisco José Vilas Bôas Neto Dignidade Humana e Justiça Social Belo Horizonte 2013 Lista de Siglas 1) CKTM Construtivismo Kantiano na

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia

Prova Escrita de Filosofia Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Filosofia.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/0, de 5 de julho Prova 74/Época Especial Critérios de Classificação Páginas 04 Prova 74/E. Especial

Leia mais

Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal

Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal Por Eugénio Rosa* transferência de riqueza para o exterior acentuou-se "crescimento negativo" do investimento manteve-se CONCLUSÕES: A

Leia mais

Estudos de Casos: Lições sobre Estratégia de Segurança Nacional para África

Estudos de Casos: Lições sobre Estratégia de Segurança Nacional para África Estudos de Casos: Lições sobre Estratégia de Segurança Nacional para África Mr. Larry Gbevlo-Lartey Dr. Luka Biong Deng Kuol Impact through Insight Lições de Estratégia de Segurança Nacional para a África

Leia mais

BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE

BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE Marcel VERA PEREIRA 1 RESUMO: O objetivo do trabalho consiste na análise quanto ao sistema

Leia mais

Repartição dos rendimentos

Repartição dos rendimentos Repartição dos rendimentos Repartição primária do rendimento rendimentos primários Rendimentos primários e rendimentos secundários Os rendimentos do trabalho (salários) e do capital (juros, lucros e rendas)

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS 1 de 5 Estado Liberdade e Democráticas OBJECTIVO: Reconhecer as s inerentes à Liberdade pessoal em democracia Liberdade Quando se pensa em Liberdade podemos pensar em fazer tudo aquilo que nos apetece.

Leia mais

Innocenti Report Card 14

Innocenti Report Card 14 Innocenti Report Card 14 Os países ricos terão de fazer mais esforços para assegurar que todas as crianças recebem cuidados, nutrição e protecção como previsto pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável

Leia mais

Discurso para a sessão solene sobre o manifesto em defesa do Supremo Tribunal Federal

Discurso para a sessão solene sobre o manifesto em defesa do Supremo Tribunal Federal 1 Discurso para a sessão solene sobre o manifesto em defesa do Supremo Tribunal Federal O Supremo Tribunal Federal - instituição centenária - é essencial para o Estado Democrático de Direito. Ele é o guarda

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA SAMMY CARDOZO DIAS Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I Debate na Folha de São Paulo (Adaptado) Outubro de 2001

Leia mais

PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS Fábio Konder Comparato. I Introdução

PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS Fábio Konder Comparato. I Introdução 1 A felicidade PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS Fábio Konder Comparato I Introdução Objetivo supremo da vida humana: aquele que escolhemos por si mesmo, não como meio de alcançar outros fins. A felicidade

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À FUNÇÃO DOS ADVOGADOS

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À FUNÇÃO DOS ADVOGADOS PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À FUNÇÃO DOS ADVOGADOS Adotados pelo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Havana, Cuba, de 27 de agosto

Leia mais

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente:

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente: Informação - Prova de Exame a Nível de Escola Filosofia (de acordo com Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março, alterado pela Lei n.º

Leia mais

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia As suas questões sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia PORQUÊ UM TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA (TJUE)? Para construir a Europa, os Estados (actualmente 27) celebraram entre si Tratados

Leia mais

Preparação da União Europeia para os importantes alargamentos de 1 de Maio de 2004 e 1 de Janeiro de 2007 a Leste e a Sul

Preparação da União Europeia para os importantes alargamentos de 1 de Maio de 2004 e 1 de Janeiro de 2007 a Leste e a Sul 2001 Preparação da União Europeia para os importantes alargamentos de 1 de Maio de 2004 e 1 de Janeiro de 2007 a Leste e a Sul O Tratado foi assinado em 26 de Fevereiro de 2001 e entrou em vigor em 1 de

Leia mais

UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE JUSTIÇA EM JOHN RAWLS 1

UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE JUSTIÇA EM JOHN RAWLS 1 UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE JUSTIÇA EM JOHN RAWLS 1 A REFLECTION ON THE JOHN RAWLS THEORY OF JUSTICE Daniel Nery da Cruz 2 RESUMO: O presente artigo tem por pretensão esclarecer o conceito de justiça

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3 DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Declaração Universal dos Direitos Humanos Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Artigo XXI: 1. Toda pessoa tem o direito

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

Intervenção no Plenário (9-11 de Dezembro de 2004) Apresentação do programa do IX Governo Regional

Intervenção no Plenário (9-11 de Dezembro de 2004) Apresentação do programa do IX Governo Regional Intervenção no Plenário (9-11 de Dezembro de 2004) Apresentação do programa do IX Governo Regional Parafraseando o poeta, hoje é a primeira vez do resto da minha vida parlamentar que subo a esta tribuna.

Leia mais

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6).

Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Leitura: Rachels, Cap. 10. Perguntas: 1. É deontológica a ética kantiana? 2. São diferentes as duas versões do imperativo categórico? 3. Qual é a função do sistema

Leia mais

CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL

CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL Aberta à assinatura em Estrasburgo, a 5 de fevereiro de 1992 (Série de Tratados Europeus, n.º 144). Entrada em vigor na ordem

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE O CONSELHO SUPERIOR DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS E O CENTRO DE ARBITRAGEM ADMINISTRATIVA

PROTOCOLO ENTRE O CONSELHO SUPERIOR DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS E O CENTRO DE ARBITRAGEM ADMINISTRATIVA PROTOCOLO PROTOCOLO ENTRE O CONSELHO SUPERIOR DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS E O CENTRO DE ARBITRAGEM ADMINISTRATIVA Considerando que: Ao Estado compete assegurar o acesso aos tribunais, garantindo

Leia mais

IGUALDADE NÃO É (SÓ) QUESTÃO DE MULHERES

IGUALDADE NÃO É (SÓ) QUESTÃO DE MULHERES IGUALDADE NÃO É (SÓ) QUESTÃO DE MULHERES TERESA MANECA LIMA SÍLVIA ROQUE DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES APENAS UMA QUESTÃO DE SEXO? SEXO GÉNERO SEXO: conjunto de características biológicas e reprodutivas

Leia mais

Além de promovera igualdade entre desiguais, a política da equidade deve propiciar uma forma ética de lidar com a esfera pública e a esfera privada.

Além de promovera igualdade entre desiguais, a política da equidade deve propiciar uma forma ética de lidar com a esfera pública e a esfera privada. Além de promovera igualdade entre desiguais, a política da equidade deve propiciar uma forma ética de lidar com a esfera pública e a esfera privada. A distinção entre público e privado é um dos valores

Leia mais

No princípio é a relação. Martin Buber

No princípio é a relação. Martin Buber No princípio é a relação. Martin Buber Direitos e obrigações são uma expressão das relações que nos ligam uns aos outros por sermos membros de uma comunidade e, consequentemente, derivam de tal comunidade.

Leia mais

Émile Durkheim ( ): suicídio e cidadania

Émile Durkheim ( ): suicídio e cidadania Émile Durkheim (1858 1917): suicídio e cidadania Sérgio Praça srpraca@uol.com.br edspraca.wordpress.com (I) Sociedades, Códigos Jurídicos e Tipos de Solidariedade Características Sociedade Antiga *População

Leia mais

Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo

Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham

Leia mais

DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5

DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5 DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5 O Problema do livre-arbítrio Professora Clara Gomes 1. A professora levanta o braço para indicar aos alunos que falem um de cada vez. 2. A professora

Leia mais

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira Os primeiros habitantes

Leia mais

Deficiência Mental: Contribuições de uma perspectiva de justiça centrada nos funcionamentos.

Deficiência Mental: Contribuições de uma perspectiva de justiça centrada nos funcionamentos. Deficiência Mental: Contribuições de uma perspectiva de justiça centrada nos funcionamentos. Alexandre da Silva Costa Estudo que faz uma análise acerca das contribuições da perspectiva de justiça baseada

Leia mais

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e étnico/raciais Debate nacional sobre a implantação das políticas

Leia mais

O QUE É UMA ESCOLA JUSTA? A ESCOLA DAS OPORTUNIDADES. François Dubet

O QUE É UMA ESCOLA JUSTA? A ESCOLA DAS OPORTUNIDADES. François Dubet O QUE É UMA ESCOLA JUSTA? A ESCOLA DAS OPORTUNIDADES François Dubet O que é uma escola justa? Medidas compensatórias Medidas paliativas Por exemplo, a escola justa deve: 1. Ser puramente meritocrática,

Leia mais

A lei estabelece que estes devem satisfazer os fins a que se destinam a produzir os efeitos que se lhes atribuem. Essa qualidade deve ficar

A lei estabelece que estes devem satisfazer os fins a que se destinam a produzir os efeitos que se lhes atribuem. Essa qualidade deve ficar A lei estabelece que estes devem satisfazer os fins a que se destinam a produzir os efeitos que se lhes atribuem. Essa qualidade deve ficar assegurada durante algum tempo após a sua compra. Ex: Se comprar

Leia mais

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA 1 O que são direitos humanos? Em que se fundamentam? Por que fundamentá-los? http://farm3.static.flickr.com 2 Direitos Humanos São aqueles direitos

Leia mais

RACIONALISMO 1- [...] E, tendo percebido que nada há no "penso, logo existo" que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que,

RACIONALISMO 1- [...] E, tendo percebido que nada há no penso, logo existo que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, RACIONALISMO 1- [...] E, tendo percebido que nada há no "penso, logo existo" que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, pensei poder tomar

Leia mais