JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS

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1 JUSTIÇA E EQUIDADE EM JOHN RAWLS John Rawls ( ) viveu no século XX e passou sua vida na busca da construção de uma teoria da justiça que fosse capaz de conjugar os dois principais valores morais aparentemente inconciliáveis, ou seja, liberdade e igualdade. Nesse sentido, o mérito de Rawls foi de haver tentado construir uma teoria da justiça que fosse ao mesmo tempo cuidadosa com o valor da liberdade valor supremo da vida humana, bem como com o valor da igualdade valor fundamental na convivência política. Se, por um lado, a teoria da justiça de Rawls se apresenta como uma tentativa de responder ao grande desafio da filosofia política, ou seja, o que é uma sociedade justa, por outro lado, esta teoria busca satisfazer o objetivo desse autor, que é o de elaborar uma teoria da justiça que represente uma alternativa ao pensamento utilitarista em geral e consequentemente a todas as suas diferentes versões. A tentativa de Rawls de construir uma teoria que fosse uma alternativa ao utilitarismo se encontra na razão de que, para esse autor, a ideia principal do utilitarismo é a de que a sociedade está ordenada de forma correta e, portanto, justa, quando suas instituições mais importantes estão planejadas de modo a conseguir o maior saldo líquido de satisfação obtido a partir da soma das participações individuais de todos os seus membros, o que dista das concepções de Rawls. Assim, para o utilitarismo, na perspectiva de Rawls os benefícios maiores de alguns devem compensar as perdas menores de outros; ou mais importante, a violação da liberdade de alguns é justificada por um bem maior partilhado por muitos. Nessa perspectiva, a maneira de chegar ao utilitarismo é adotar para a sociedade os princípios da escolha racional utilizada para um único ser humano, apontando para o fato de que o utilitarismo não leva a sério a diferença entre as pessoas. Em outras palavras, o intento de Rawls foi oferecer uma alternativa para o utilitarismo, doutrina moral de vasta influência na Inglaterra e nos EUA, que propõe o aperfeiçoamento da sociedade pela maximização da média de bem-estar dos cidadãos, sem excluir o sacrifício de ideias, de expectativas e mesmo da justiça com indivíduos ou grupos abaixo da média. Eventuais instituições injustas, descumprimento de compromissos, punição de inocentes

2 e similares são tolerados, desde que favoreça o maior bem-estar do maior número de pessoas. A teoria de justiça de Rawls explicitada, fundamentalmente, em sua obra Uma teoria da justiça, de 1971, procura demonstrar que a justiça nega que a perda da liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por outros. Não permite que os sacrifícios impostos a uns poucos tenham menor valor que as vantagens desfrutadas por muitos. Diante das compreensões utilitaristas, Rawls oferece uma alternativa que é uma teoria da justiça embasada na doutrina contratualista, inspirada em Locke, Rousseau e Kant, porém a um nível mais alto de abstração. A teoria de Rawls, em geral tida como neocontratualista, difere da clássica por vários tópicos. Rawls concebe o pacto original não como histórico, mas como hipotético. Os participantes não se encontram em estado de natureza, pois já são membros de uma sociedade. O conteúdo do pacto não é o da fundação de uma sociedade com a escolha de uma forma de governo e de um governante, mas o da seleção de princípios de justiça para a estrutura básica da sociedade a constituir-se. Na posição original, status quo apropriado a um acordo equitativo, os participante são compreendido como iguais, e o resultado é livre de contingências arbitrárias. Porém, sendo as pessoas na realidade desiguais, impõe-se construir a hipótese de sua igualdade, para situá-las simetricamente umas em relação às outras. Em outras palavras, o método utilizado por Rawls é o de propor uma nova forma de contrato social cujo modelo não é o estado de natureza dos filósofos do século XVII e XVIII, e sim o método da posição original. Nesse sentido, para o contratualismo, para se pensar o homem social e político é preciso contrapô-lo a um estado anterior em que ele vive uma vida pré-política e para isso o contratualismo parte da tese que o homem, diferentemente do que pensava os antigos, não é um ser naturalmente político. Ao contrário, o Estado, a sociedade são criações humanas, para viver em comum. Como Rawls não está preocupado com a origem da sociedade e nem com a legitimidade do poder político, ele, no lugar do contrato social, imagina uma situação que ele vai nomear de posição original, ou seja, uma situação na qual os participantes, que não são todos nós, mas são representantes nossos, buscam uma situação na qual possam decidir os princípios de organização das

3 instituições básicas da sociedade, sob o véu da ignorância, elementos que serão explicitados posteriormente. É importante lembrar que a questão da posição original, bem como a questão do véu de ignorância aparecem na obra de John Rawls como um modelo de representação, ou seja, uma hipótese. Assim, a posição original é puramente hipotética, sendo um recurso de exposição, que serve para interpretar as condutas morais da forma mais adequada. Diante dessas premissas, Rawls pergunta como encontrar uma base comum política para a garantia da liberdade e igualdade democrática? A ideia é partir do que é aceito publicamente por todos, como, por exemplo, a defesa da tolerância religiosa e o repúdio à escravidão, sendo sua estratégia partir dos juízos morais convergentes para a construção dos princípios. Diante do exposto acima, que nos permite elaborar uma compreensão ampla sobre o lugar da obra de John Rawls, devemos agora, de maneira pontual, adentrar a questão da justiça como equidade. Para tanto, é necessário nos reportarmos aos três pressupostos básicos que norteiam a construção da teoria da justiça em John Rawls. Esses três pressupostos são: escassez moderada dos recursos; reconhecimento do pluralismo e o fato de que membros da sociedade são indivíduos racionais e razoáveis. Comecemos o detalhamento dos três pressupostos. A totalidade dos recursos a ser distribuídos é menor do que a demanda. Esta assertiva, segundo Luiz Bernardo Araújo, em suas reflexões intituladas John Rawls e o renascimento do liberalismo, aponta para a existência de um conflito permanente entre bens escassos e o desejo ilimitado de posse dos indivíduos. Nessa perspectiva, para Rawls o futuro das gerações que virão dependerá das escolhas do presente. No que diz respeito ao segundo pressuposto, para Rawls existe um desacordo profundo e irredutível entre a concepção de bem defendido por indivíduos e grupos que compõe as sociedades modernas, compostas pelo pluralismo das formas de vida, apontando para o fato de que nós não vivemos em sociedade que possui uma única doutrina sobre o bem compartilhado por todos. Isto marca uma ruptura importante com os sistemas de valores tradicionais. Podemos dizer que o pluralismo, que mais diverge do que converge, pelo fato do uso livre da razão humana, que se configura como a capacidade dos indivíduos de expressarem

4 seus pensamentos de modo livre, tende, naturalmente, a criar modos e estilos de vida diversificados. Acerca do terceiro pressuposto, Rawls diz que indivíduos capazes de formular uma concepção do bem e de desenvolver um senso de justiça, possuem capacidades morais intrínsecas, ou seja, racionalidade capacidade de escolher fins e meios eficazes e razoabilidade respeitar os termos equitativos da interação social, que nada mais é do que estabelecer para si e para os outros critérios de justiça. Os planos, ou concepções do bem, levam as pessoas a terem objetivos e propósitos diferentes, e a fazer reivindicações conflitantes em relação aos recursos naturais e sociais disponíveis. Além disso, os indivíduos possuem uma diversidade de crenças filosóficas e religiosas, e de doutrinas políticas e sociais. Essas questões formam aquilo que Rawls chama de circunstâncias da justiça, que são a escassez moderada circunstância objetiva e conflito de interesses circunstância subjetiva. Diante desses três pressupostos é que John Rawls procurará responder a seguinte problemática: como estabelecer princípios de justiça em meio à diversidade e conflitos de opinião do que seja o sentido último da existência humana? A resposta de Rawls se encontra na linha argumentativa de que não é possível encontrar os princípios capazes de ordenar a estrutura básica de uma sociedade, a não ser quando procuramos esses princípios no quadro de uma situação altamente específica posição original, submetida a condições restritivas véu de ignorância, de modo que os indivíduos não possuam informações sobre a situação particular e as características pessoais que serão suas na sociedade para a qual elaboram os princípios de justiça. A ideia da posição original é estabelecer um processo equitativo, de modo que quaisquer princípios aceitos sejam justos. Devemos anular os efeitos das contingências específicas que colocam os homens em posição de disputa, tentando-os a explorar as circunstâncias naturais e sociais em seu próprio benefício. Com esse propósito, Rawls assume que as partes se situam atrás de um véu de ignorância, apontando para o fato de que elas não sabem como as várias alternativas irão afetar o seu caso particular, e são obrigados a avaliar os princípios unicamente com base nas considerações gerais ( Uma teoria da Justiça, p ).

5 O véu da ignorância, nessa perspectiva, aponta para o fato de que ninguém, nessa circunstância, conhece a sua situação na sociedade nem os seus dotes naturais, e, portanto, ninguém tem possibilidade de formular princípios sob medida para favorecer a si próprios. As restrições impostas às informações particulares na posição original são de fundamental importância. Sem elas não seríamos capazes de elaborar nenhuma teoria da justiça. O véu de ignorância possibilita a escolha unânime de uma concepção de justiça ( Uma teoria da Justiça, p. 151). Podemos dizer que as restrições colocadas na posição original dizem respeito aos representantes que são colocados nessa situação sem conhecer as posições na vida real. Isto faz com que a justiça se manifeste essencialmente na imparcialidade do procedimento adotado. Esses indivíduos desconhecem seus atributos naturais, físicos e psicológicos; não conhecem também suas condições socioeconômicas, além de ignorar suas concepções individuais de bem e projetos de vida. Sua concepção de justiça não deve ser concebida a partir de pré-condições particulares de bem humano. Diante do que expusemos, podemos perceber que a teoria da justiça como equidade, de Rawls, advoga princípios da justiça que seriam escolhidos nessa posição original, ou seja, uma via contra o utilitarismo, na medida em que ela é inspirada em um princípio ético fundamental, segundo o qual o outro não pode ser utilizado como meio para os meus fins. Assim, os princípios de justiça social fornecem um modo de atribuir direitos e deveres nas instituições básicas da sociedade e definem a distribuição apropriada dos benefícios e encargos da cooperação social. A cooperação social é sempre realizada em benefício mútuo e envolve dois elementos: primeiramente, uma noção comum dos termos equânimes da cooperação, isso é, pode-se esperar razoavelmente de cada participante que aceite esses termos, desde que todos os outros também os aceitem. Os termos equânimes da cooperação social articulam, assim, uma ideia de reciprocidade, pois todos os que cooperam devem beneficiar-se, ou compartilhar as cargas comuns, de uma forma apropriada, avaliada por um critério adequado. Rawls chama de o razoável esse elemento presente na cooperação social (RAWLS, 2006). O outro elemento corresponde ao racional e se refere à vantagem

6 racional de cada participante, àquilo que cada participante, como indivíduo, busca realizar. Para Rawls podem ser tidas por justas as instituições de uma sociedade que asseguram o maior bem-estar para todos, à condição de que a perseguição desse objetivo não compromete o respeito primeiro que é devido incondicionalmente aos indivíduos e que ela beneficie em primeiro lugar aos mais desvalidos. Em outras palavras, para Rawls o objetivo primário da justiça é a estrutura básica da sociedade, ou mais importante, a maneira pela qual as instituições sociais mais importantes (Constituição, regime econômico, ordem jurídica) distribuem direitos e deveres fundamentais e determinam a divisão de vantagens provenientes da cooperação social. A estrutura básica é o objeto primário da justiça porque seus efeitos são profundos e estão presentes desde o começo. A ideia norteadora é que os princípios da justiça para a estrutura básica da sociedade são o objeto do consenso original. Nessa perspectiva, pessoas livres e racionais aceitariam numa posição original de igualdade um princípio de justiça comum a eles. Esses princípios devem regular todos os acordos subsequentes; especificam os tipos de cooperação social que se podem assumir e as formas de governo que se podem estabelecer. A essa maneira de considerar os princípios da justiça Rawls chama de justiça como equidade. Uma característica da justiça como equidade é a de conceber as partes na situação inicial como racionais e mutuamente desinteressadas. Assim, uma concepção de justiça é mais razoável do que outras, ou mais justificável no que diz respeito à justiça como equidade, quando pessoas racionais na situação inicial escolhem seus princípios para o papel da justiça preferindo-os aos de outra concepção. Princípios são necessários para que se escolha entre as várias ordenações sociais que determinam a divisão de vantagens, e para que se forme um acordo quanto às partes distributivas adequadas. Essas exigências definem o papel da justiça. As condições básicas que dão origem a essas necessidades são as circunstâncias da justiça. Ainda, Rawls nos aponta o fato de que todo indivíduo, diante do princípio original, escolhe igual liberdade para todos, buscando garantir que as

7 instituições que governariam estivessem em um sistema de liberdade. Além disso, buscar-se-ia maiores benefícios aos menos favorecidos, bem como as posições sociais sejam acessíveis a todos, em condições de oportunidade para todos. Nesse sentido, a liberdade é tomada no sentido mais amplo: de palavra, de consciência, de religião, de possuir (propriedade), de habeas corpus, de reunião, de participação política. Outra questão importante é que reza sobre as desigualdades sociais e econômicas, as quais têm de satisfazer duas condições: primeira, relacionar-se com postos e posições abertos para todos em condições de plena equidade e de igualdade de oportunidades [princípio da igualdade de oportunidades]; e, segunda, redundar no maior benefício dos membros menos privilegiados da sociedade [princípio da diferença]. De maneira sucinta, podemos dizer que para Rawls a justiça é a virtude cardial, fundamental do ponto de vista das instituições políticas. Assim, do mesmo modo que todo sistema de pensamento, visa em última instancia a verdade, ou seja, a busca da verdade deve ser o elemento central de todo sistema de pensamento, a busca da justiça deve ser o marco regulador de toda instituição política. Nesse sentido, quando as instituições políticas podem ser eficazes sem ser justas e teorias de pensamentos podem falsear a verdade, ambas devem ser abolidas ou reformuladas. É nessa perspectiva que Rawls, em sua obra Uma teoria da justiça (p. 03 e 04) nos diz que A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento. Embora elegante e econômico, uma teoria deve ser rejeitada ou revisada se não é verdadeira; da mesma forma leis e instituições, por mais eficientes e bem organizadas que seja, devem ser reformadas ou abolidas se são injustas. Assim, uma sociedade justa não vai sacrificar a liberdade em nome da igualdade e não vai sacrificar a igualdade em nome da liberdade.

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