Lymphadenopathies in the field of the Otorhinolaryngology. Semiotic Aspects

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lymphadenopathies in the field of the Otorhinolaryngology. Semiotic Aspects"

Transcrição

1 Linfadenopatias em Otorrinolaringologia. Aspectos Semiológicos Lymphadenopathies in the field of the Otorhinolaryngology. Semiotic Aspects Gustavo Guagliardi. Pacheco - Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Everton de Souza Ameno - Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro. Gustavo Guagliardi Pacheco Avenida das Américas, 700, bloco 01, sala 211, Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ. CEP: Tel: (0xx21) FAX (0xx21)

2 Linfadenopatias em Otorrinolaringologia. Aspectos Semiológicos. Gustavo Guagliardi Pacheco, Everton de Souza Ameno***. RESUMO O estudo das linfadenopatias pode permear pistas decisivas para a realização do diagnóstico sindrômico e etiológico de grande número de enfermidades no domínio da otorrinolaringologia. Neste trabalho, foram revisados os aspectos morfofuncionais essenciais de linfonodos neste campo de atuação, bem como da clínica destas linfadenopatias, tendo sido conferida especial ênfase às etapas semiológicas no reconhecimento das principais doenças, que, dentre várias peculiaridades, apresentam inequívoca conotação diagnóstica com aumento anormal dos linfonodos. PALAVRAS-CHAVE: Linfadenopatias; Otorrinolaringologia; Semiológicos. SUMMARY The study of the cervical lymphadenopathies can offer decisive clue to make the etiologic diagnosis of great number of diseases in otolaryngology dominion. In this work, morphological and functional aspects of lymphonodus were revised, as well as the clinical aspects of the lymphadenopathies, emphasizing the semiotic stages in the recognizing of the main diseases, which have connotation with the abnormal growth of the lymphonodus. KEY-WORDS: Cervical lymphadenopathies; Semiotic. Médico Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa,

3 Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro. INTRODUÇÃO Os linfonodos constituem importante parte do sistema imune periférico e se tornam aumentados em amplo leque de doenças, como infecções, neoplasias, doenças auto-imunes e metabólicas. Em respostas antigênicas normais, a estimulação de macrófagos e linfócitos exerce profundas influências no tráfego linfático nos linfonodos. Um dos primeiros efeitos do antígeno é aumentar o fluxo sanguíneo através deste linfonodo estimulado, que acumulam linfócitos por aumento do influxo, diminuição do efluxo e proliferação de células B e T. O linfonodo poderá então, atingir até 15 vezes o seu tamanho normal 5 a 10 dias após o estímulo antigênico. FISIOPATOLOGIA A linfadenopatia pode ser devido à: 1) Aumento do número de linfócitos benignos e macrófagos durante resposta à antígenos; 2) Infiltração por células inflamatórias em infecções envolvendo os linfonodos (linfadenite) 3) Proliferação in situ de linfócitos ou macrófagos malignos; 4) Infiltração dos linfonodos por células malignas metastáticas; 5) Infiltração por macrófagos carregados em doenças de depósito lipídico. SEMIOLOGIA

4 O exame dos linfonodos se faz pela inspeção e palpação, um método complementando o outro. A palpação é realizada com as polpas digitais e face ventral dos dedos médios, indicadores e anulares. As seguintes características são analisadas: localização, dimensão (ou volume), consistência, mobilidade, disposição, sensibilidade, alterações de pele e progressão, este último, um dado da anamnese bem dirigida. Os quadros em anexo relacionam tais parâmetros às principais causas de linfadenopatia. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL São fatores importantes na caracterização de uma linfadenopatia: 1) A idade do paciente; 2) A localização dos linfonodos; 3) As características físicas dos linfonodos; 4) O quadro clínico associado à linfadenopatia. Fator Idade A linfadenopatia reflete doença significante mais comumente nos adultos do que nas crianças, pelo fato destas responderem com hiperplasia linfóide a mínimos estímulos, caracterizando neste caso, tal achado como de alta sensibilidade e baixa especificidade. Nos pacientes de até 30 anos de idade ela está relacionada à causas benignas em

5 aproximadamente 80% dos casos, enquanto que nos maiores de 50 anos, a linfadenopatia é devido à causas benignas em apenas 10% dos casos. Localização É útil saber não apenas a localização com referência aos principais agrupamentos (cervicais, axilares, inguinais), mas na própria cadeia ganglionar, quais linfonodos estão comprometidos, pois o reconhecimento do linfonodo alterado permite ao examinador deduzir as áreas ou órgãos afetados. Poucos são palpáveis no indivíduo normal, entre eles estão os inguinais e eventualmente gânglios pertinentes a infecções anteriores. Desta forma, ao se deparar com linfadenopatias cervicais anteriores profundas A linfadenopatia cervical posterior (gânglios retrocciptais e retroarticulares) nos faz pensar em lesões infecciosas do couro cabeludo, orelha externa, toxoplasmose, rubéola, mononucleose infecciosa (EBV e citomegalovírus) e herpes simples, constituindo a ainda prevalente Síndrome de TORCH, tipicamente uma infecção congênita, no período neonatal. O aumento dos gânglios cervicais submentonianos e submandibulares estão associados a processos infecciosos odontológicos e de orofaringe, lesões inflamatórias/neoplásicas de língua, lábios e glândulas salivares, e paracoccidioidomicose. É importante salientar o diagnóstico diferencial da linfadenopatia submentoniana com massas cervicais de linha média como o cisto de ducto tireoglosso, um capítulo a parte. Os linfonodos cervicais laterais profundos relacionam-se à processos infecciosos de orofaringe, neoplasias laríngeas e tireoideanas, hemopatias malignas, sarcoidose e

6 tuberculose. Os linfomas, além de envolverem comumente cadeias de gânglios cervicais (aumento unilateral dos grupamentos jugular e mandibular sugere linfoma ou malignidade não-linfóide de cabeça e pescoço) também podem, ocasionalmente, envolver gânglios retrooccipitais e retroauriculares. As cadeias cervicais profundas e gânglios supraclaviculares, quando aumentados, representam sítio metastático de neoplasia torácica ou abdominal sendo a linfadenopatia supraclavicular direita (ou bilateral) mais relacionada à câncer pulmonar ou esofágico, e a esquerda à câncer gástrico ou eventualmente de pâncreas. É o gânglio de Virchow ou Sinal de Troisier. Linfadenopatia de gânglio pré-auricular único, geralmente denota processo inflamatório de orelha externa ipsilateral, podendo, muitas vezes, ser confundida com subluxação de articulação têmporo-mandibular ou mesmo com afecção de glândula parótida. Patologia de orelha média, nestes casos, está virtualmente descartada, devido à pobre drenagem linfática desta cavidade. Características físicas Um bom exame físico é essencial, na medida em que nos proverá de informações precisas nas quais o diagnóstico e a conduta terapêutica serão baseados. Para tal, o emprego de técnica semiológica regrada é fundamental. Quadro clínico associado - Infecções de Vias Aéreas Superiores

7 Nas estreptococcias, com freqüência há relato de cefaléia, dor abdominal, vômitos, febre alta e leucocitose acima de leucócitos/ mm3 com desvio escalonado à esquerda. Na angina estreptocócica é importante a evidenciação de tonsilas palatinas hipertrofiadas e hiperemiadas e presença de exantema, também característicos da monucleose infecciosa (cujo principal agente é o EBV). Nesta última, o paciente apresenta-se em bom estado geral e sem anemia. A febre é de início insidioso, sem padrão regular, acompanhada de cefaléia, faringite dolorosa e esplenomegalia. O concurso do laboratório é necessário para a distinção entre as causas da Síndrome TORCH ( mononucleose like ), com hemograma evidenciando linfocitose de mais de 50% entre os quais 10% são atípicos ( células de Downey ), monoteste e pesquisa de Ac x VCA positivos nas infecções por EBV. - Tuberculose Na adenite tuberculosa cervical, ou escrófula, geralmente há ausência de sintomas constitucionais, enquanto que o acometimento das cadeias hilares, por estar comumente relacionado à afecção do pulmão, virá acompanhado dos comemorativos da tuberculose pulmonar. Em relação a essa primeira forma, o principal diagnóstico diferencial deve ser feito para com infecções fúngicas, devido à grande semelhança na apresentação clínica. Baciloscopia e culturas se fazem necessárias. - Infecção pelo HIV Vários estudos indicam que 50-90% dos indivíduos apresentam sintomas relacionados à infecção aguda pelo HIV (síndrome de soroconversão), sendo o tempo

8 decorrido entre a exposição e o início dos sintomas variável. O quadro clínico varia desde síndrome gripal até mononucleose-like, com febre, astenia, faringite, mialgia, cefaléia e linfadenopatia, que por sua vez pode ser mais evidente na segunda semana, envolvendo gânglios axilares, occipitais e cervicais. - Linfomas A maioria dos pacientes com doença de Hodgkin não apresenta sintomatologia importante. No entanto, em cerca de 30% dos casos, há presença de sintomas gerais. O mais comum é uma febre baixa, recorrente e associada à sudorese noturna (mais freqüente em pacientes idosos e em estados avançados da doença). Fadiga, mal estar geral, astenia, dor óssea, sintomas respiratórios e rash cutâneo também podem estar presentes. A biópsia de linfonodo e/ ou medula óssea firmam o diagnóstico. Queixas sistêmicas são menos comuns no linfoma não-hodgkin. Alguns pacientes podem apresentar anemia e trombocitopenia devido à infiltração medular por ou hiperesplenismo. Sintomas gerais sugerem doença extralinfática, mais comum em alguns subtipos. O diagnóstico é histopatológico. - Leucemias As leucemias, embora tenham a medula óssea como sede do seu evento maligno inicial, também podem, em certas ocasiões, apresentar infiltração dos linfonodos no seu cortejo clínico. Tal envolvimento é mais freqüente na leucemia linfocítica aguda do que na forma mielóide aguda. É achado comum na leucemia linfocítica crônica, podendo estar associado ao aparecimento de linfoma de grandes células nestes pacientes, que constitui a

9 chamada Síndrome de Richter. A presença de linfadenopatia em pacientes com diagnóstico prévio de leucemia mielóide crônica deve nos incutir a suspeita de crise blástica. - Neoplasias Nas adenopatias de natureza maligna (metastática) teremos, invariavelmente, sintomas crônicos e progressivos característicos da doença neoplásica, associados a linfadenopatia. Também podem estar presentes sintomas associados ao sítio cancerígeno primário. Tendo em vista o fato das adenomegalias serem uma das mais comuns afecções mediastínicas, é importante ressaltarmos a presença de síndromes relacionadas a fenômenos compressivos secundários ao aumento dessas cadeias ganglionares. A estase venosa conseqüente à compressão da veia cava superior pode produzir um pescoço edemaciado, algo cianótico e com veias jugulares intumescidas. Esta apresentação chamase Pescoço de Stokes. Compressões traqueobrônquicas podem resultar em dispnéia de graus variáveis, tosse, cornagem e cianose. Disfonia e disfagia, quando presentes, são atribuídas à compressão do nervo laríngeo recorrente e esôfago respectivamente. No carcinoma de tireóide, sobretudo no tipo papilífero, onde a disseminação por via linfática é comum, haverá acometimento metastático de cadeias ganglionares cervicais, destacando-se os grupamentos jugulares. - Droga-induzida

10 A difenilhidantoína, o mais estudado dos anti-convulsivantes, efetivo contra as formas parcial e tônico-clônico, apresenta, como um de seus efeitos adversos, linfadenopatia. Semelhante àquela encontrada nos linfomas, está associada à reduzida produção de imunoglobulina A (IgA). Características Semiológicas Localização Tamanho ou Volume Estreptococciais Estafilococciais Localizados, de acordo com o sítio de infecção. Adenite reacional regional Pequenos Mononucleose Infecciosa (EBV) Cadeias cervicais (generalizados), além de axilares e inguinais Pequenos ou médios Consistência Moles Moles Mobilidade Móveis Móveis Disposição Sensibilidad e Poucos gânglios de 1 cadeia Muito dolorosos à palpação na fase aguda Vários gânglios de várias cadeias Pouco dolorosos à palpação Doenças Linfadenopatias Infecciosas Tuberculose Cervical Gânglios cervicais do triângulo anterior Infecções Fúngicas Gânglios cervicais do triângulo anterior Sífilis (com sítio primário de inoculação em orofaringe) Cadeias cervicais superficiais, inicialmente unilateral Médios Médios Pequenos Inicialmente consistência fibroelástica Geralmente móveis Vários gânglios de 1 cadeia Pouco dolorosos Inicial/ consistência fibroelástica Geralmente móveis Vários gânglios de 1 cadeia Pouco dolorosos Inicialmente consistência fibroelástica Móveis Poucos gânglios de 1 cadeia (micropoliadenopatia). Indolores Início Súbito Súbito Insidioso Insidioso Súbito Alterações da pele Presença de sinais flogísticos; não fistulizam Não fistulizam Geralmente fistulizam Geralmente fistulizam Não fistulizam

11 Características Semiológicas Localização Tamanho ou Volume Hematológicas Linfoma Não-Hodgkin Gânglios epitrocleares, Gânglios mesentéricos, anel de Waldeyer tendência centrífuga ou disseminada. Gânglios mediastínicos (20%) De pequenos a grandes Doença de Hodgkin Gânglios cervicais, gânglios mediastínicos, axilares, inguinais tendência centrípeta ou axial De pequenos a grandes Doenças Linfadenopatias Malignas Câncer de vísceras abdominais Gânglio supra clavicular esquerdo Pequenos ou médios Não-hematológicas Câncer de cabeça e pescoço Gânglio cervicais laterais unilateralmente Pequenos ou médios Consistência Duros Duros Duros Duros Mobilidade Disposição Sensibilidad e Início Alterações da pele Firmes, aderentes Vários gânglios em 1 ou mais cadeias (de acordo com o estádio) Móveis, não aderentes Vários gânglios em 1 ou mais cadeias (de acordo com o estádio) Aderentes a planos profundos Poucos gânglios em 1 cadeia Aderentes a planos profundos Poucos gânglios em 1 cadeia Indolores Indolores Indolores Indolores Geralmente insidioso Raramente fistulizam Geralmente insidioso Raramente fistulizam Geralmente insidioso Raramente fistulizam Geralmente insidioso Raramente fistulizam

12 Doenças Características Semiológicas Outras Reação a medicamentos Granulomatoses Localizados (gânglios cervicais ou Generalizados; gânglios cervicais, além Localização axilares) ou generalizados de mediastínicos e inguinais Tamanho ou volume Pequenos Pequenos ou médios Consistência Moles Moles Mobilidade Móveis Móveis Disposição Poucos gânglios de 1 cadeia Vários gânglios em 1 ou mais cadeias Sensibilidade Indolores Indolores Início Súbito Súbito Alterações da Pele Não fistulizam Erupção nodular ou em forma de placas EXAMES COMPLEMENTARES Hemograma completo; VHS; Bacterioscopia; Culturas (de escarro, sangue, secreção purulenta de fístulas, swab de orafaringe,); Testes sorológicos; Monoteste; PPD; Raios X e TC (pescoço); Ultrassonografia cervical; Punção aspirativa (PAAF) e biópsia de linfonodo e/ou medula óssea. A punção-biópsia aspirativa e a confecção de esfregaços de cell block para o exame patológico são de grande utilidade.

13 O exame citológico do material obtido pela punção do linfonodo não substitui o exame histológico, mas pode orientá-lo. Nesse, podemos avaliar com nitidez a morfologia de células sanguíneas e eventuais agentes infecciosos, entretanto perdem-se dados de inter-relação entre essas, e a visão de conjunto, importantes em algumas hemopatias. Devem-se confeccionar, no mínimo, cinco esfregaços em lâminas diferentes: três serão secos ao ar e dois fixados com álcool comum. A facilidade para puncionar um gânglio linfático enfartado a curtos intervalos de tempo e a possibilidade de eliminar a priori uma doença do tipo proliferativo maligno ou demonstrar a existência de parasitos como Paracoccidioides brasilienses, por exemplo, tornam este exame muito útil. Cumpre ressaltar, contudo, que o exame histopatológico deve ser feito em seguida, sempre que indicado. A biópsia ganglionar deve obedecer às seguintes normas: 1. Nunca biopsiar o linfonodo mais acessível, a não ser que seja o mais comprometido do ponto de vista clínico; 2. Havendo possibilidade de escolha, evitar a biópsia de linfonodos cervicais de cadeia profunda, minimizando a morbidade do procedimento; 3. Retirar o linfonodo inteiro e reparti-lo em duas metades para fazer imprints (decalques) em lâminas; 4. Enviar o material para o exame histo e citopatológico com o pedido corretamente preenchido, com todas as informações clínicas e os resultados de exames laboratoriais. CONCLUSÃO

14 Neste trabalho, foram revisados os aspectos morfofuncionais essenciais dos linfonodos cervicais, e da clínica destas linfadenopatias, tendo sido conferida especial ênfase às etapas semiológicas do reconhecimento das principais doenças, que, dentre várias peculiaridades, apresentam inequívoca conotação diagnóstica com aumento anormal dos linfonodos. O estudo das linfadenopatias cervicais pode permear pistas decisivas para a realização do diagnóstico sindrômico e etiológico de grande número de enfermidades, no domínio da otorrinolaringologia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALVAREZ, S.; McCABE, W. B. Extrapulmonary tuberculosis revisited: a review of experience at Boston city and other hospitals. Arch Otolaryng. 73: , BINFORD, C. H. Pathology of Tropical and Extraordinary Diseases. Vol 2. Washington, Armed Forces Institute of Pathology BUTLER, J. J. Non-neoplastic lesions of lymph nodes of man to be differentiated to lymphomas. Nat Cancer Institute Monogr., 32: , CANTRELL, R. W.; JENSEN, J. H.; REID, D. Diagnosis and Management of tuberculous lymphadenitis. Arch. Otolaryngol., 101: 53-57, 1993.

15 6. DAVIDSOHN, I.; HENRY, J. B. Todd-Sanford Clinical Diagnosis, Philadelphia, Saunders GRAY, H. Tratado de Anatomia. 36º Ed. Rio de Janeiro, Guanabara, JOACHIM, R. L.; SMITH, A. H. T.; TYLOR, C. R. Lymphonode Biopsy. Atlanta, J. B. Lippincott Company ROUVIÈRE, H. Anatomie des Lymphatiques de l homme. Paris, Masson, SOBBOTTA, J. Atlas of Human Anatomy. New York, University Press TESTUT, L.; JACOB, O. Anatomia Topográfica. 12. WYNGAARDEN, J. B.; SMITH, J. R. Cecil Tratado de Medicina Interna. Rio de Janeiro, Interamericana 2000.

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias 2011 15 de Abril 6ª feira Algoritmo de Investigação das Adenomegalias João Espírito Santo Luís Brito Avô Manuel Ferreira Gomes Doente com adenomegalias Quadro agudo Recorrentes ou longa evolução Localização

Leia mais

Linfonodomegalias na Infância

Linfonodomegalias na Infância XII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina - Módulo 03 Linfonodomegalias na Infância Tony Tannous Tahan Coordenador da Infectopediatria do Departamento de Pediatria do HC-UFPR Membro do Comitê de

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Franklin José Candido Santos Hematologista do HEMOCE Fortaleza Hematologista do Hospital Haroldo Juaçaba A maioria dos pacientes que se

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Doenças Linfoproliferativas

Doenças Linfoproliferativas Doenças Linfoproliferativas Órgãos linfóides Linfoproliferações não clonais Agudas Mononucleose infecciosa Citomegalovirose Rubéola Sarampo Hepatites HIV Crônicas Tuberculose Toxoplasmose Brucelose Sífilis

Leia mais

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS 23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax com contraste em corte coronal e sagital

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

Facilitando a Detecção de Problemas Oncológicos na Esfera Otorrinolaringológica

Facilitando a Detecção de Problemas Oncológicos na Esfera Otorrinolaringológica Facilitando a Detecção de Problemas Oncológicos na Esfera Otorrinolaringológica Vicente Odone Filho Vamos comentar alguns aspectos na rotina do Pediatra e do Otorrinolaringologista na detecção de problemas

Leia mais

LI L NFA F D A E D N E OM O EG E AL A I L AS A Um U a m A bo b rda d gem e m Si S nd n r d ômi m ca Everton Rodrigues

LI L NFA F D A E D N E OM O EG E AL A I L AS A Um U a m A bo b rda d gem e m Si S nd n r d ômi m ca Everton Rodrigues LINFADENOMEGALIAS Uma Abordagem Sindrômica Everton Rodrigues LINFONODOS São estruturas ovóides, pequenas e encapsuladas localizadas no caminho dos vasos linfáticos. Atuam como filtros da linfa (que é excesso

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Massas Cervicais em Crianças

Diagnóstico Diferencial das Massas Cervicais em Crianças Diagnóstico Diferencial das Massas Cervicais em Crianças Agrício Nubiato Crespo, Rodrigo Cesar e Silva, Amarílis Meléndez e José Nélio Cavinatto Introdução A presença de massa cervical representa sempre

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

TOMOGRAFIA DE PESCOÇO

TOMOGRAFIA DE PESCOÇO TOMOGRAFIA DE PESCOÇO INTRODUÇÃO O exame de pescoço por TC é realizado com o paciente decúbito dorsal, com a cabeça voltada para gantry, imagens axiais contínuas com espessura de corte de 5mm e 5mm de

Leia mais

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS) LINFONODOS A capacidade de reconhecer linfonodos normais, assim como os anormais, na TC esta diretamente relacionada com a quantidade de tecido adiposo mediastinal presente. Os linfonodos aparecem com

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

LINFADENOPATIAS. Dra. Cecília V. Krebs

LINFADENOPATIAS. Dra. Cecília V. Krebs 2 LINFADENOPATIAS Os linfonodos são estruturas ovóides, discretos, macios, e podem variar de poucos milímetros a 2 cm de extensão. Dra. Cecília V. Krebs OBJETIVOS 1. Saber abordar um paciente com linfadenopatia

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

15º Imagem da Semana: Radiografia e Tomografia de Tórax

15º Imagem da Semana: Radiografia e Tomografia de Tórax 15º Imagem da Semana: Radiografia e Tomografia de Tórax Enunciado Paciente de 20 anos, sexo feminino, previamente hígida, percebeu há 20 dias nodulação em região cervical ínfero-anterior, indolor, com

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins DOENÇAS DA PRÓSTATA P/ Edison Flávio Martins PRÓSTATA NORMAL Peso: 15 a 20 gr Localização: Abaixo da bexiga Atravessada pela uretra Função: Reprodutiva DOENÇAS DA PRÓSTATA Infecção: Prostatite aguda e

Leia mais

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LUCIANE CAMILA HISCHING 1, FABIOLA DALMOLIN 2, JOELMA LUCIOLI 3, THIAGO NEVES BATISTA 3, JOSÉ EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA GNEIDING 3. 1 Discente Medicina

Leia mais

PLANO DE CURSO 4 PERÍODO ANO: 2013.2

PLANO DE CURSO 4 PERÍODO ANO: 2013.2 PLANO DE CURSO 4 PERÍODO ANO: 2013.2 CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARGA HORÁRIA: 432 horas PROFESSOR TITULAR: Edino Jurado PROFESSORES:Cláudio Teixeira, Edilberto Paravidine, Evaldo Otal, Ézil

Leia mais

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino Caso Clínico Lucas de Araujo Aquino Identificação - A.M.P. - 17 anos - Sexo masculino - Branco - Estudante secundário Queixa Principal - Alergia no rosto há 10 dias, que não fica boa História da Doença

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I EDITAL Nº 02/2014/DEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I EDITAL Nº 02/2014/DEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I EDITAL Nº 02/2014/DEM 1. A Universidade Federal de Viçosa, através do presente edital,

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL. Caio Abner Leite

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL. Caio Abner Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Caio Abner Leite Letra legível História resumida Queixa e duração, antecedentes pessoais relacionados ao caso ou às contra-indicações.

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010)

Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010) Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010) Hakvoort L, Dubbeld P, Ballieux MJP, Dijkstra RH, Meijman HJ, Weisscher PJ, Willemse BG, Eizenga WH traduzido do original

Leia mais

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? Como ter certeza que é BI-RADS 3? Quando não confiar na biópsia percutânea? O que fazer com resultados

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral Disciplina: Semiologia Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral PARTE 2 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 FAMÍLIA HHV Alfaherpesvirinae HHV1(herpes bucal)

Leia mais

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011 Agenda Medicina Nuclear Endocrinologia Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com O objetivo desta aula é abordar a Medicina nuclear em endocrinologia (notadamente aplicações Câncer de Tireóide).

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa Doenças pulmonares intersticiais Ft. Ricardo Kenji Nawa Definição As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso dos pulmões,

Leia mais

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM Prof. Dante L. Escuissato Figura 1. O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

Descrição do esfregaço

Descrição do esfregaço Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA Período de envio dos resumos: 08/10/15 à 10/11/15. Envio dos resumos: os resumos deverão ser enviados

Leia mais

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado

AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia Yara Furtado Atipias de Células Glandulares Bethesda 1991 Bethesda 2001 Células Glandulares *Células endometriais, benignas, em mulheres na pós-menopausa

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial.

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. SÍNDROME DE LADY WINDERMERE Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. Novembro de 2012: Tosse persistente, dispnéia e cefaléia, quando suspeitaram

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO

GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO Introdução Glaucoma de Ângulo Fechado é um tipo de glaucoma que actualmente é designado Glaucoma por Encerramento do Ângulo. Não é o tipo de glaucoma mais frequente na Europa,

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Linfomas gastrointestinais

Linfomas gastrointestinais Linfomas gastrointestinais Louise Gracielle de Melo e Costa R3 do Serviço de Patologia SAPC/HU-UFJF Introdução Linfomas extranodais: a maioria é de TGI. Ainda assim, linfomas primários gastrointestinais

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE

NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE PROF.DR. PAULO HOCHMÜLLER FOGAÇA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO-RS Patologia cirurgica da tiroide localização NÓDULOS DE TIREÓIDE Prevalência clinicamente

Leia mais

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Andrea Maciel de Oliverira Rossoni Serviço de Bibliografia Agenda Visão do pediatra e do médico generalista Sintomas Como investigar Como tratar

Leia mais

Versão em Português English Version Versión Español INTERAMERICAN ASSOCIATION OF PEDIATRIC OTORHINOLARYNGOLOGY. Adenopatias Cervicais

Versão em Português English Version Versión Español INTERAMERICAN ASSOCIATION OF PEDIATRIC OTORHINOLARYNGOLOGY. Adenopatias Cervicais Versão em Português English Version Versión Español IAPO TEACHING PATIENT CARE RESEARCH INTERAMERICAN ASSOCIATION OF PEDIATRIC OTORHINOLARYNGOLOGY Adenopatias Cervicais Agrício Crespo, Amarilis Meléndez,

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Urgências Oncológicas Ana Paula Ornellas de S. Victorino

Urgências Oncológicas Ana Paula Ornellas de S. Victorino Urgências Oncológicas Ana Paula Ornellas de S. Victorino Coordenação de Pesquisa Clínica - INCA Serviço de Oncologia Clínica - HSE COI - Clínicas Oncológicas Integradas Definição de emergência oncológica

Leia mais

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA Esclerodermia significa pele dura. O termo esclerodermia localizada se refere ao fato de que o processo nosológico está localizado na pele. Por vezes o termo

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais