MicroRNAs: Novos Biomarcadores para Cancro da Próstata

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MicroRNAs: Novos Biomarcadores para Cancro da Próstata"

Transcrição

1 MicroRNAs: Novos Biomarcadores para Cancro da Próstata Ana Luísa Teixeira 1,2*, Joana Silva 1,2*, Rui Medeiros 1,2 1 Grupo de Oncologia Molecular- CI, Instituto Português de Oncologia do Porto FG, EPE 2 Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto * Estes autores contribuíram de igual modo na elaboração do presente trabalho Resumo Os mirnas representam uma nova abordagem no diagnóstico/prognóstico de diversas patologias humanas. Estas moléculas consistem em pequenas sequências de RNA não codificantes, que actuam como silenciadores da expressão genética, actuando sobre mrnas-alvo. Apesar do estudo de mirnas ser algo recente, a sua expressão anómala tem vindo a ser relacionada com diversas neoplasias, nomeadamente com CaP, podendo estas moléculas funcionar como oncogenes ou genes supressores tumorais. Desta forma, os mirnas desempenham um importante papel na carcinogénese, assumindo-se de futuro como uma importante ferramenta na estratificação de grupos com impacto no diagnóstico e no prognóstico de CaP. Abstract mirnas represent a new approach in the diagnosis/prognosis of several human diseases. These molecules consist in small non-coding RNAs sequences that negatively regulate gene expression by inhibiting translation of target mrnas. Despite the mirnas study is somewhat recent, the aberrant expression of these molecules has been associated to several tumors, namely prostate cancer, where they may act as oncogenes or tumor suppressors. In this manner, mirnas have an important role in carcinogenesis, representing a potential tool to identify groups with different impact in prostate cancer diagnosis and prognosis.

2 Introdução A elevada heterogeneidade apresentada pelo cancro da próstata (CaP), torna relevante o estudo das vias moleculares envolvidas no seu desenvolvimento/progressão, bem como a identificação de genes chave envolvidos nas diferentes etapas da história natural da doença. (Ferlay et al. 2010) A aplicação do antigénio específico da próstata (PSA) como biomarcador permitiu grandes avanços na detecção de CaP, sendo actualmente utilizado no programa de rastreio da doença. No entanto, ainda existem alguns problemas relacionados com a sua utilização, nomeadamente no que diz respeito aos valores de sensibilidade e especificidade (Steuber et al. 2007). Os níveis de PSA no soro, o estadiamento do tumor primário e o grau de Gleason apresentam limitações quando usados como factores preditivos do outcome do doente, tornando-se relevante a identificação de novos marcadores de diagnóstico e de agressividade. A utilização de marcadores mais sensíveis e específicos será uma estratégia adequada na escolha de abordagens terapêuticas mais efectivas, em especial no tratamento de estadios avançados de desenvolvimento da doença. Deste modo, torna-se importante a descoberta de novos biomarcadores que ajudem no diagnóstico e prognóstico do CaP, de forma a evitar o seu desenvolvimento/progressão para doença metastática, possibilitando também o desenho de novas terapias mais efectivas e individualizadas. Recentemente, têm surgido evidências que suportam um importante papel dos micrornas (mirnas) no diagnóstico e prognóstico de diferentes neoplasias. Estas moléculas consistem em pequenos RNAs não codificantes, com cerca de 18 a 25 nucleótidos de comprimento, e que actuam como reguladores da expressão de genes envolvidos em processos celulares fundamentais tais como desenvolvimento, diferenciação, proliferação, sobrevivência e morte (Ambros 2004). Biogénese de mirnas Os mirnas são normalmente transcritos através da acção da RNA polimerase II, resultando em transcritos primários de tamanho variável (normalmente entre 1kb e 3kb), denominados pri-mirnas (Lee et al. 2004) (Figura 1). Estes pri-mirnas são posteriormente clivados ainda no núcleo pela RNase III, Drosha e o seu co-factor DGCR8 (do inglês DiGeorge syndrome critical region gene 8), resultando em moléculas precursoras do mirna maduro, com cerca de nucleótidos,

3 denominadas pré-mirnas (Lee et al. 2003), que são por sua vez transportadas do núcleo para o citoplasma através da exportina 5 (Exp5) (Bohnsack et al. 2004). Chegado ao citoplasma, o pré-mirna é processado por outra ribonuclease, Dicer, originando um mirna de dupla cadeia, maduro e com comprimento variável (18-25 nucleótidos). Este produto é depois incorporado num complexo multimérico denominado RISC (do inglês RNA-induced silence complex), que inclui as proteínas argonautas como principais componentes, juntamente com outros factores proteicos (Garzon et al. 2010). Apenas uma das cadeias do mirna permanece no complexo RISC para controlar a expressão dos genes-alvo, enquanto a outra cadeia é normalmente degradada (Schwarz et al. 2003). Modo de regulação dos mirnas A regulação exercida pelos mirnas depende do grau de complementaridade entre estes e os respectivos genes-alvo. Quando o mirna e a sequência-alvo do RNA mensageiro (mrna) apresentam uma complementaridade perfeita, o complexo RISC induz a degradação do mrna. Caso ocorra o emparelhamento imperfeito entre o mirna e a sequência alvo de mrna, a tradução proteica é bloqueada (Bartel 2009). Independentemente do evento que ocorra, o resultado final é um decréscimo na quantidade de proteínas codificadas pelos mrna alvos. Uma vez que o emparelhamento completo entre mirnas e genes-alvo não é uma condição essencial para a sua acção, cada mirna pode regular um grande número de genes (em média cerca de 500 para cada família de mirnas) (Garzon et al. 2010). Desta forma, os mirnas desempenham um papel fundamental na regulação da sinalização celular, constituindo poderosas ferramentas para a sua compreensão. Análises bioinformáticas prevêem que a região 3 UTR de um único gene serve frequentemente de alvo para diferentes mirnas (Lewis et al Krek et al. 2005). Muitas destas previsões têm sido confirmadas experimentalmente, sugerindo que os mirnas possam cooperar para regular a expressão genética (Ivanovska e Cleary 2008). Para além dos mecanismos de regulação genética por interacção de mirnas com as regiões 3 UTR anteriormente referidos, existem outros, não tão bem estabelecidos, que têm vindo a surgir, nomeadamente a capacidade dos mirnas em se ligarem a ribonucleoproteinas, bem como ao próprio DNA (Eiring et al. 2010, Beitzinger e Meister 2010, Khraiwesh et al. 2010, Gonzalez et al e Kim et al. 2008). De um modo geral, estes dados revelam a complexidade e vasta regulação da expressão genética

4 por parte dos mirnas, que se deve ter em conta quando de desenvolvem terapias baseadas neste tipo de moléculas. mirnas e Cancro O desenvolvimento neoplásico resulta da acumulação de múltiplos eventos genéticos e epigenéticos que resultam na desregulação de genes e proteínas. A apoptose, o ciclo celular, a adesão celular, a estabilidade cromossómica e a reparação de DNA são processos frequentemente desregulados durante a carcinogénese. Atendendo à função dos mirnas como reguladores de diferentes vias, coordenando respostas integradas nas células e tecidos normais, supõe-se que estes também desempenhem um papel chave na coordenação do desenvolvimento neoplásico (Quadro I). O padrão de expressão de mirnas tem se revelado como uma ferramenta muito útil da classificação tumoral, atendendo ao estadio de diferenciação e tecido de origem, podendo também para fins de diagnóstico ser mais facilmente associado com a função de um gene do que RNAs mensageiros, uma vez que não necessitam de ser traduzidos em proteína para exercerem o seu efeito biológico (Siva et al. 2009). Vários estudos demonstraram que tecidos malignos provenientes de doentes com cancro exibem padrões de expressão de mirnas distintos, existindo uma relação com o tipo de neoplasia apresentada, o que sugere a existência de possíveis assinaturas genéticas capazes de identificar tumores específicos (Lu et al e Volinia et al. 2005). Isto conduziu à hipótese que mirnas possam actuar como oncogenes ou genes supressores tumorais. A sobre-expressão de mirnas poderá funcionar como oncogene por sub-regular genes supressores tumorais e/ou genes que controlam a diferenciação celular e apoptose. Por outro lado, a sub-expressão de mirnas poderá comportar-se como gene supressor tumoral, regulando negativamente oncogenes e/ou genes que controlam a diferenciação celular e apoptose (Zhang et al e Croce et al. 2008). Por outro lado, foi também descoberto que genes que codificam mirnas se encontram frequentemente localizados em zonas frágeis e de perda de heterozigotia, em zonas de amplificação e ainda em breakpoints associados ao cancro (Calin et al. 2004). Apesar dos avanços recentes na compreensão dos mecanismos adjacentes à desregulação de mirnas, a principal tarefa passa por elucidar o papel biológico dos mirnas na iniciação e no desenvolvimento tumoral.

5 Detecção de mirnas em circulação associados ao CaP O estudo do perfil de mirnas em diferentes tecidos tem revelado que este são altamente informativos e mais preditivos do que a caracterização de mrna. Actualmente, ainda é limitado o número de estudos sobre o papel de mirnas na regulação do CaP, ao contrário do que acontece em outros modelos neoplásicos. Não existindo consenso relativamente ao perfil de expressão de mirnas associado especificamente a CaP, existindo alguns estudos inconclusivos e alguma inconsistência de resultados (Coppola et al. 2010). Contudo, já se encontra estabelecido que diferentes mirnas possam estar desregulados no CaP encontrando-se sobre-expressos ou sub-expressos. MiRNAs como o Let-7c, mir-195, mir-203, mir-125b, mir-221, mir-222 encontram-se sobreexpressos enquanto os mir-143, mir-145, mir-128a, mir-146a, mir-126 estão subexpressos (Ruan et al. 2009), verificando-se que em diferentes fases da doença ocorre alterações da expressão de mirnas específicos (Figura 2). A detecção de ácidos nucleicos em circulação é uma das abordagens mais promissoras no diagnóstico precoce de neoplasias malignas. Desregulações na expressão de mirnas em vários tecidos tem sido associada a uma grande variedade de neoplasias malignas. Num estudo realizado por Chen e colaboradores (Chen et al. 2008), verificou-se que o perfil de mirnas em circulação era significativamente diferente quando se comparava doentes com cancro colo-rectal e indivíduos normais. Trabalhos desenvolvidos por Porkka e colaboradores (Porkka et al. 2007) demonstram ser possível diferenciar carcinomas de próstata de hiperplasia benigna da próstata atendendo ao perfil de expressão de mirna, assim como classificar os tumores de acordo com a sua dependência androgénica. Verificando-se que a avaliação dos níveis de mirnas no soro ou plasma são mais estáveis, reproduzíveis e consistentes do que o estudo de outros ácidos nucleicos em circulação. Os mirnas surgem como uma classe ideal de biomarcadores uma vez que 1) a sua expressão é aberrante em casos de cancro, 2) há a ocorrência de perfis de expressão tissue-specific, 3) são moléculas estáveis, existindo evidências da sua adequada preservação em amostras de tecidos fixados em parafinas assim como em amostras congeladas. A associação da expressão aberrante de mirnas durante a carcinogénese e a caracterização funcional de alguns mirnas também tem demonstrado a utilidade da utilização de mirnas como alvos para a realização de terapias dirigidas. A utilização do anti-mirna 2-O-metil dirigido ao onco-mir-21 demonstrou capacidade de diminuir tumores mamários (Heneghan et al. 2009).

6 Os mirnas surgem assim como importantes intervenientes da oncogénese, assumindo-se de futuro como uma importante ferramenta na estratificação de grupos com impacto no diagnóstico e no prognóstico. Agradecimentos Parte dos trabalhos desenvolvidos no âmbito deste artigo foram financiados pela Fundação Calouste Gulbenkian-Projectos na área da Oncologia (Projecto Nº 96736). Os autores agradecem também o apoio da Liga Portuguesa Contra o Cancro Núcleo Regional do Norte e FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/47381/2008).

7 Referências Bibliográficas Ambros, V. (2004) The functions of animal micrornas. Nature. 431(7006): Bartel, D. P. (2009) MicroRNAs: target recognition and regulatory functions. Cell. 136(2): Beitzinger, M. e Meister, G. (2010) MicroRNAs: from decay to decoy. Cell. 140(5): Bohnsack, M. T., Czaplinski, K., e Gorlich, D. (2004) Exportin 5 is a RanGTPdependent dsrna-binding protein that mediates nuclear export of pre-mirnas. RNA. 10(2): Calin, G.A., Sevignani, C., Dumitru, C.D., et al. (2004) Human microrna genes are frequently located at fragile sites and genomic regions involved in cancers. Proc. Natl Acad. Sci. USA. 101(9): Chen, X., Ba, Y., Ma, L., et al. (2008) Characterization of micrornas in serum: a novel class of biomarkers for diagnosis of cancer and other diseases. Cell Res. 18: Coppola, V., De Maria, R., Bonci, D. (2010) MicroRNAs and prostate cancer. Endocr Relat Cancer. 17(1): F1-17 Croce, C.M. (2008) Oncogenes and cancer. N Engl J Med. 358(5): Eiring, A., Harb, J.G., Neviani, P., et al. (2010) mir-328 functions as an RNA decoy to modulate hnrnp E2 regulation of mrna translation in leukemic blasts. Cell. 140(5): Ferlay, J., Shin, H.R., Bray, F., et al. (2010) Estimates of worldwide burden of cancer in 2008: GLOBOCAN Int J Cancer Garzon, R., Marcucci, G., e Croce, C.M. (2010) Targeting micrornas in cancer: rationale, strategies and challenges. Nat Rev Drug Discov. 9(10): Gonzalez, S., Pisano, D.G. e Serrano, M. (2008) Mechanistic principles of chromatin remodeling guided by sirnas and mirnas. Cell Cycle. 7(16): Heneghan, H.M., Miller, N., Lowery, A.J., et al. (2009) MicroRNAs as novel biomarkers for breast cancer. J Oncol Ivanovska, I. e Cleary, M. A. (2008) Combinatorial micrornas: working together to make a difference. Cell Cycle. 7(20): Khraiwesh, B., Arif, M.A., Seumel, G.I., et al. (2010) Transcriptional control of gene expression by micrornas. Cell. 140(1): Kim, D. H., Saetrom, P., Snøve, O., et al. (2008) MicroRNA directed transcriptional gene silencing in mammalian cells. Proc. Natl Acad. Sci. USA. 105(42):

8 Krek, D., Grün, D., Poy, M.N., et al. (2005) Combinatorial microrna target predictions. Nature Genet. 37(5): Lee, Y., Ahn, C., Han, J., et al. (2003) The nuclear RNase III Drosha initiates microrna processing. Nature. 425(6956): Lee, Y., Kim, M., Han, J., et al. (2004) MicroRNA genes are transcribed by RNA polymerase II. EMBO J. 23(20): Lewis, B., Shih, I., Jones-Rhoades, M., et al. (2003). Prediction of mammalian microrna targets. Cell. 115(7): Lu, J., Getz, G., Miska, E.A. et al. (2005) MicroRNA expression profiles classify human cancers. Nature. 435(7043): Porkka, K. P., Pfeiffer, M.J., Waltering, K.K. (2007) MicroRNA expression profiling in prostate cancer. Cancer Res. 67: Ruan, K., Fang, X., Ouyang, G (2009) MicroRNAs: novel regulators in the hallmarks of human cancer. Cancer Lett. 285: Schwarz, D.S., Hutvagner, G., Du, T., et al. (2003) Asymmetry in the assembly of the RNAi enzyme complex. Cell. 115(2): Siva, A., Nelson, L.J., Fleischer, C.L., et al. (2009) Molecular assays for the detection of micrornas in prostate cancer. Mol Cancer. 6: 8-17 Steuber, T., Helo, P. e Lilja, H. (2007) Circulating biomarkers for prostate cancer. World J Urol. 25(2): Volinia, S., Calin, G.A., Liu, C.G. et al. (2005) A microrna expression signature in human solid tumors defines cancer targets. Proc. Natl Acad. Sci. USA. 103(7): Zhang, B., Pan, X., Cobb, G.P., et al. (2007) micrornas as oncogenes and tumor supressors. Dev Biol. 302(1): 1-12.

9 Figura 1. Biogénese de mirnas e vias envolvidas.

10 Quadro I. mirnas e os hallmarks do cancro (adaptado de Ruan et al. 2009). Hallmarks do cancro Função do mirna mirnas Resistência a sinais antiproliferativos e independência de Estimulação da proliferação factores de crescimento mir-21, cluster mir-17, mir-221, mir-222 Inibição da proliferação Let-7, mir-519, mir-146ª Evasão à apoptose Estimulação da apoptose Inibição da apoptose Cluster mir-34, mir-29, mir-15, mir-16 Cluster mir-17-92, mir-21 Potencial de replicação ilimitado Regulação da imortalização e mir-290, mir-24, mir-34ª senescência Indução da angiogénese Estimulação da angiogénese mir-15, mir-16, mir-20ª, mir-20b Evasão ao sistema imunológico Escape a vigilância mir-155, Cluster mir-17-92, mir-20ª, mir-93, imunológica mir-106b, mir-372, mir373 Invasão do tecido e metastização Estimulação da mir-10b, mir-21, mir-373, mir-520c, mirmetastização 155 Inibição da metastização Let-7, mir-335, mir-206, mir-126, mir-146ª Instabilidade Genómica Promoção da instabilidade Delecções e subexpressão de mir-17, mirgenómica 20ª, mir-15, mir-16-1, let7

11 Figura 2. mirnas com funções no desenvolvimento/progressão no cancro da próstata.

MicroRNAs: nova classe de reguladores gênicos envolvidos na função endócrina e câncer

MicroRNAs: nova classe de reguladores gênicos envolvidos na função endócrina e câncer FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Novas tecnologias de biologia molecular no câncer MicroRNAs: nova classe de reguladores gênicos envolvidos na função endócrina e câncer Filho J.C.M Ricarte,

Leia mais

Biologia da célula neoplásica e interacção com o hospedeiro (I)

Biologia da célula neoplásica e interacção com o hospedeiro (I) Biologia da célula neoplásica e interacção com o hospedeiro (I) Rui Henrique Departamento de Patologia e Imunologia Molecular Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar Universidade do Porto & Serviço

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS RNA DE INTERFERÊNCIA E microrna EM PLANTAS Aluno: Pedro Henrique Braga Pierozzi

Leia mais

A Genética do Câncer

A Genética do Câncer A Genética do Câncer 2 Câncer O câncer é considerado uma doença genética por ser desencadeado por uma série de alterações no DNA da célula Esporádico - alterações de origem somática resultantes da interação

Leia mais

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Diagnóstico de resistência ao tratamento endócrino CristianeC. B. A. Nimir cristiane.nimir@idengene.com.br Resistência molecular e heterogeneidade tumoral RESISTÊNCIA

Leia mais

Identificação computacional de genes mirna e seus alvos no genoma da soja

Identificação computacional de genes mirna e seus alvos no genoma da soja Identificação computacional de genes mirna e seus alvos no genoma da soja SILLA, P.R. 1 ; CAMARGO-BRUNETTO, M.A. de O. 1 ; BINNECK, E. 2 1 Universidade Estadual de Londrina UEL, paulo. silla@gmail.com;

Leia mais

TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA

TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

ONCOGÊNESE. SÁBADO 14/03/ :00 h CARCINOGÊNESE

ONCOGÊNESE. SÁBADO 14/03/ :00 h CARCINOGÊNESE ONCOGÊNESE SÁBADO 14/03/2015 08:00 h CARCINOGÊNESE A oncogênese ou carcinogênese é um fenômeno complexo, multifásico e dependente de fenômenos genético e epigenéticos que levam ao surgimento de células

Leia mais

Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos

Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos Bioquímica II Profº Dr. Julio César Borges Alunos: Jonathan Rodrigues da Silva 8523683 Kaique Dias Galera 8523241 Luiz Otávio Pecorare 7694769 Mecanismos

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR. Aula /16 2º Semestre. Profª Inês Rodrigues

BIOLOGIA MOLECULAR. Aula /16 2º Semestre. Profª Inês Rodrigues BIOLOGIA MOLECULAR Aula 6 Profª Inês Rodrigues 2015/16 2º Semestre RNA Interferência (RNAi) RNAi Foi descoberto num nemátodo, usado como organismo modelo para estudos genéticos, a minhoca Caenorhabditis

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO OU DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Moisés Araújo

ESPECIALIZAÇÃO OU DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Moisés Araújo ESPECIALIZAÇÃO OU DIFERENCIAÇÃO CELULAR O QUE É ESPECIALIZAÇÃO CELULAR? CONJUNTO DAS MODIFICAÇÕES QUIMICAS, FÍSICAS OU ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DAS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS, INICIALMENTE SIMPLES E INDIFERENCIADAS,

Leia mais

Sumário. A Transcrição do DNA

Sumário. A Transcrição do DNA Sumário A Transcrição do DNA A expressão dos genes: do DNA à proteína. Unidade transcricional. RNA: estrutura química e estrutura secundária. Transcrição do DNA: o enzima RNA polimerase. Fases da transcrição.

Leia mais

MicroRNAs no cancro: Biomarcadores e alvos terapêuticos

MicroRNAs no cancro: Biomarcadores e alvos terapêuticos Carlos André Araújo Duarte Monteiro MicroRNAs no cancro: Biomarcadores e alvos terapêuticos Monografia realizada no âmbito da unidade curricular de Acompanhamento Farmacêutico do Mestrado Integrado em

Leia mais

Catarina Alexandre da Rocha Rodrigues. micrornas como biomarcadores no Cancro Oral UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Catarina Alexandre da Rocha Rodrigues. micrornas como biomarcadores no Cancro Oral UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Catarina Alexandre da Rocha Rodrigues UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PORTO, 2018 Catarina Alexandre da Rocha Rodrigues UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA

Leia mais

COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL

COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL Msc. Eduardo Cremonese Filippi Chiela

Leia mais

MICRORNAs NO CÂNCER: UMA ABORDAGEM MOLECULAR, TERAPÊUTICA E EVOLUTIVA

MICRORNAs NO CÂNCER: UMA ABORDAGEM MOLECULAR, TERAPÊUTICA E EVOLUTIVA MICRORNAs NO CÂNCER: UMA ABORDAGEM MOLECULAR, TERAPÊUTICA E EVOLUTIVA Geilza Carla de Lima Silva 1 ; Alanna Silva dos Santos 2 ; Sabrina Barbosa da Silva 3 1 Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA),

Leia mais

Predição Computacional de alvos de mirnas. Predição Computacional de de alvos de de mirnas

Predição Computacional de alvos de mirnas. Predição Computacional de de alvos de de mirnas Curso de Verão 2011 Bioinformática - USP Predição Computacional de de alvos de de mirnas Amanda Rusiska Piovezani Interunidades em Bioinformática/Mestrado IME USP Orientadora: Profa.Dra. Ariane Machado

Leia mais

Bases Genéticas do Câncer

Bases Genéticas do Câncer Bases Genéticas do Câncer Não é uma doença atual Tu em Múmias egípcias 1890 Von Hansemann anormalidades nucleares em células cancerígenas 1914 Boveri Aberrações cromossômicas eram a Profa. Dra. Milena

Leia mais

REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO

REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO REGULAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Prof. Ana Rita Rainho Controlo da actividade celular Se todas as células de um organismo possuem a mesma informação genética, qual o mecanismo que permite às células diferenciar-se?

Leia mais

A síntese proteica envolve várias fases, que culminam na síntese de proteínas nos ribossomas, tendo como base a informação genética do DNA. Classifica

A síntese proteica envolve várias fases, que culminam na síntese de proteínas nos ribossomas, tendo como base a informação genética do DNA. Classifica BG 11 EPM 14/15 A síntese proteica envolve várias fases, que culminam na síntese de proteínas nos ribossomas, tendo como base a informação genética do DNA. Classifica como Verdadeira (V) ou Falsa (F) cada

Leia mais

Transcrição gênica. Prof. Mateus Grangeiro

Transcrição gênica. Prof. Mateus Grangeiro Transcrição gênica Prof. Mateus Grangeiro DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR O dogma central da biologia molecular postulado por Francis Crick evidencia o mecanismo de transferência da informação genética

Leia mais

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica FARMACOLOGIA DOS QUIMIOTERÁPICOS AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica Profª. MsC Daniele Cavalheiro Oliveira Zampar Farmacêutica Especialista em Oncologia - Sobrafo Campo Grande, 29/09/2012

Leia mais

Biologia molecular dos carcinomas epiteliais e tumores de baixo grau (borderline) do ovário e implicações para a prática clínica

Biologia molecular dos carcinomas epiteliais e tumores de baixo grau (borderline) do ovário e implicações para a prática clínica Biologia molecular dos carcinomas epiteliais e tumores de baixo grau (borderline) do ovário e implicações para a prática clínica Filomena M Carvalho filomena.carvalho@fm.usp.br 2 Epiteliais 80-90% Cél.

Leia mais

Up to date do papel dos fatores prognósticos e preditivos de resposta no

Up to date do papel dos fatores prognósticos e preditivos de resposta no Up to date do papel dos fatores prognósticos e preditivos de resposta no câncer de pulmão Clarissa Mathias Núcleo de Oncologia da Bahia Hospital Português Declaração de Potencial Conflito de Interesse

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA Curso de Atualização em Endocrinologia 2013 Denise Pires de Carvalho Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho / UFRJ DNA Sequência de Nucleotídeos RNA Sequência de

Leia mais

Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína

Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína Do DNA ao RNA Do RNA à proteína O mundo do RNA e a origem da vida DNA RNA proteína Genomas: decodificação Procarionte x Eucarionte Tamanho Organização

Leia mais

O CONTROLE DO CICLO CELULAR / PROLIFERAÇÃO EM CÂNCER: CONCEITOS E POTENCIAIS APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS

O CONTROLE DO CICLO CELULAR / PROLIFERAÇÃO EM CÂNCER: CONCEITOS E POTENCIAIS APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular O CONTROLE DO CICLO CELULAR / PROLIFERAÇÃO EM CÂNCER: CONCEITOS E POTENCIAIS APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS Msc. Eduardo

Leia mais

MICRORNAS (MIRNAS) SÃO moléculas de RNA fita simples de MicroRNAs: Nova Classe de Reguladores Gênicos Envolvidos na Função Endócrina e Câncer

MICRORNAS (MIRNAS) SÃO moléculas de RNA fita simples de MicroRNAs: Nova Classe de Reguladores Gênicos Envolvidos na Função Endócrina e Câncer perspectivas MicroRNAs: Nova Classe de Reguladores Gênicos Envolvidos na Função Endócrina e Câncer Júlio C.M. Ricarte Filho Edna Teruko Kimura RESUMO MicroRNAs (mirnas) representam uma nova classe de RNAs

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC DO IAMSPE ACADÊMICO: PEDRO AUGUSTO SOFFNER CARDOSO

Leia mais

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica Trajetória da expressão de um gene Principal ponto de regulação Núcleo Citoplasma mrna inativo DNA RNA transcrito mrna mrna PROTEÍNA

Leia mais

AU10. Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica. Juliana da Silveira Schauren

AU10. Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica. Juliana da Silveira Schauren AU10 Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica Juliana da Silveira Schauren Doutoranda PPG-GEN julianaschauren@gmail.com Resumo Introdução: revisão transcrição e tradução

Leia mais

TÍTULO DO PROJECTO (PROJ. N º)

TÍTULO DO PROJECTO (PROJ. N º) PROPOSTAS DE TUTORIA DE PROJECTOS 1º CICLO Unidades Curriculares de Investigação do Mestrado Integrado em Medicina 2010/2011 CENTRO/INSTITUTO/SERVIÇO ÁREA TEMÁTICA DO PROJECTO TÍTULO DO PROJECTO (PROJ.

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM NEOPLASIA DE MAMA EM TRATAMENTO COM TRANSTUZUMABE EM HOSPITAL NO INTERIOR DE ALAGOAS Andreia Herculano da Silva Casa de Saúde e Maternidade Afra Barbosa Andreiah.silva@hotmail.com

Leia mais

Oncologia e mirnas: do diagnóstico à terapêutica. Gonçalo Pestana Paiva Rodrigues da Fonseca

Oncologia e mirnas: do diagnóstico à terapêutica. Gonçalo Pestana Paiva Rodrigues da Fonseca Gonçalo Pestana Paiva Rodrigues da Fonseca Oncologia e mirnas: do diagnóstico à terapêutica Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas,

Leia mais

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador Importância dos marcadores tumorais em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador Definição Macromoléculas (principalmente proteínas) Origem Gênese tumoral Resposta do organismo

Leia mais

DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR

DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR Transcrição do DNA DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR Replicação DNA Transcrição RNA Tradução PROTEÍNA Transcrição Processo pelo qual o DNA é copiado numa molécula de RNA (mrna, rrna e trna). Todos os

Leia mais

MICRO-RNAs E CÂNCER: ABORDAGENS E PERSPECTIVAS

MICRO-RNAs E CÂNCER: ABORDAGENS E PERSPECTIVAS ISSN-226-6288 Artigo de Revisão / Review Article MICRO-RNAs E CÂNCER: ABORDAGENS E PERSPECTIVAS MICRORNAs AND CANCER: APPROACHES AND PERSPECTIVES 1 2 Amanda Coelho Chamorro, Eliane Papa Ambrosio-Albuquerque,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV NEOPLASIAS Definições O neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo e não coordenado

Leia mais

Qual o nome das bases pirimídicas?. R: Timina e Citosina. Quais os constituintes dos nucleótidos?

Qual o nome das bases pirimídicas?. R: Timina e Citosina. Quais os constituintes dos nucleótidos? O que significam as siglas? R: Ácido desoxirribonucleico. A molécula de tem mensagens codificadas em sequências de que contêm bases púricas e pirimídicas. R: nucleótidos Qual o nome das bases pirimídicas?.

Leia mais

Sumário. Bibliografia

Sumário. Bibliografia Sumário Processamento de RNAs Síntese de mrnas em Procariotas e Eucariotas. mrnas em Eucariotas: capping e poliadenilação. Intrões e mecanismo de Splicing. Regulação da expressão dos genes por Splicings

Leia mais

ONCOLOGIA. Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br)

ONCOLOGIA. Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br) ONCOLOGIA Aula I Profª.Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br) CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS Lábeis Estáveis Perenes CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS Células lábeis: São aquelas em constante renovação

Leia mais

Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama

Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama Jornadas do Registo Oncológico Regional do Sul 2015 Grupo de Estudos em Cancro da Mama Centro Hospitalar de Lisboa Norte Fundação Champalimaud

Leia mais

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA. RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA. RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas Conceito Processo pelo qual a expressão de genes é controlada em resposta a estímulos intra ou extracelulares Regulação da

Leia mais

A nova grande promessa da inovação em fármacos:

A nova grande promessa da inovação em fármacos: A nova grande promessa da inovação em fármacos: RNA interferência saindo do laboratório para a clínica CARLOS Frederico Martins Menck Introdução Am o l é c u l a de RNA foi recentemente identificada como

Leia mais

UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO

UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO UN.2 -PATRIMÓNIO GENÉTICO E ALTERAÇÕES AO MATERIAL GENÉTICO Biologia 12º ano Material genético Material genético Genes e cromossomas As informações hereditárias transmitidas ao longo das gerações, segundo

Leia mais

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign presentes na Leucemia Daniela Bessa O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos, também designamos

Leia mais

MicroRNAs: mediadores moleculares da senescência e do envelhecimento

MicroRNAs: mediadores moleculares da senescência e do envelhecimento Marisa Calado Silva Santos MicroRNAs: mediadores moleculares da senescência e do envelhecimento Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2016 Marisa Calado Silva Santos MicroRNAs:

Leia mais

Ácidos nucleicos (DNA e RNA) e os genes

Ácidos nucleicos (DNA e RNA) e os genes Disciplina: Biologia Humana Profa. Me. Vivian C. Langiano Ácidos nucleicos (DNA e RNA) e os genes De Robertis, E. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 4 ed. 2006. cap

Leia mais

26/04/2015. Tradução. José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE. Tradução em eucarióticos e procarióticos. Eventos pós transcricionais

26/04/2015. Tradução. José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE. Tradução em eucarióticos e procarióticos. Eventos pós transcricionais Tradução José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Tradução em eucarióticos e procarióticos Eventos pós transcricionais 1 Processo de síntese de proteínas mrna contém o código do gene trna

Leia mais

IPATIMUP. Instituição privada sem fins lucrativos de utilidade pública fundada em

IPATIMUP. Instituição privada sem fins lucrativos de utilidade pública fundada em IPATIMUP Instituição privada sem fins lucrativos de utilidade pública fundada em 26-04-1989 Laboratório Associado do Ministério da Ciência e Tecnologia desde 23-11-2000 Localizado no Pólo da Asprela da

Leia mais

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7 Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica Aula 7 DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genoma Transcriptoma Proteoma DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genômica Transcriptômica Proteômica Regiões codantes,

Leia mais

Número de genes versus número de proteínas em eucariotos

Número de genes versus número de proteínas em eucariotos Número de genes versus número de proteínas em eucariotos Bioquímica II SQM0416 Júlia Assirati Tomie Kuriyama Victória Montenegro de Campos Resumo Introdução Características do genoma humano Como foram

Leia mais

MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY

MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY MIR-142-3P AS A BIOMARKER OF BLASTOCYST IMPLANTATION FAILURE A PILOT STUDY Edson Borges Jr 1 ; Amanda Setti Raize 1, Daniela Paes de Almeida Ferreira Braga 1 ; Murilo Vieira Geraldo 2 ; Rita de Cássia

Leia mais

QBQ 0102 Educação Física. Carlos Hotta. Transcrição 12/06/15

QBQ 0102 Educação Física. Carlos Hotta. Transcrição 12/06/15 QBQ 0102 Educação Física Carlos Hotta Transcrição 12/06/15 Previously... replicação DNA transcrição RNA tradução proteína As fitas de DNA são antiparalelas A síntese de DNA é feita na direção 5 -> 3 A

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA PERSPECTIVAS ATUAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA HER2 POSITIVO: UMA REVISÃO SOBRE OS DIFERENTES TESTES DIAGNÓSTICOS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA PERSPECTIVAS ATUAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA HER2 POSITIVO: UMA REVISÃO SOBRE OS DIFERENTES TESTES DIAGNÓSTICOS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA PERSPECTIVAS ATUAIS SOBRE O CÂNCER DE MAMA HER2 POSITIVO: UMA REVISÃO SOBRE OS DIFERENTES TESTES DIAGNÓSTICOS E SEUS SIGNIFICADOS SETEMBRO DE 2017 2 INTRODUÇÃO Prezados(as)

Leia mais

Princípios Básicos de Genética Molecular Parte II. Profª Ana Claudia 17/02/2017

Princípios Básicos de Genética Molecular Parte II. Profª Ana Claudia 17/02/2017 Princípios Básicos de Genética Molecular Parte II Profª Ana Claudia 17/02/2017 Estrutura do material genético Estrutura de Genomas e variabilidade Replicação Transcrição Tradução Regulação da Expressão

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: MEDICINA

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: MEDICINA CÓDIGO RCG0285 Período(s) de oferecimento CARGA HORÁRIA PRESENCIAL ESTUDO PROGRAMADO TOTAL NOME DA DISCIPLINA BIOLOGIA DO Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: MEDICINA Segundo semestre

Leia mais

Estrutura e Função de Ácidos Nucléicos

Estrutura e Função de Ácidos Nucléicos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Estrutura e Função de Ácidos Nucléicos Prof Karine P. Naidek Novembro/2016 O RNA

Leia mais

GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER

GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER Introdução à Genética Humana Conceito de Genética Ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da Biologia: estuda a forma como se transmitem

Leia mais

NEOPLASIAS. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs

NEOPLASIAS. Alunos 4º semestre. Prof. Jane Maria Ulbrich. Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs NEOPLASIAS Alunos 4º semestre Prof. Jane Maria Ulbrich Prof. Adjunta do Departamento de Patologia Famed/Ufrgs Material utilizado em sala de aula com alunos Câncer é o resultado de mudanças genéticas adquiridas

Leia mais

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Processos de interação vírus célula. e replicação viral Processos de interação vírus célula e replicação viral Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Exemplo poliovírus: 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Hepatite

Leia mais

Doutoramento em Actividade Física e Saúde

Doutoramento em Actividade Física e Saúde Doutoramento em Actividade Física e Saúde 2º Semestre Disciplina de Análise de Dados 10 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro 17 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro Disciplina de Estilos de

Leia mais

PROGRAMA DE PG EM BIOLOGIA EXPERIMENTAL - PGBIOEXP

PROGRAMA DE PG EM BIOLOGIA EXPERIMENTAL - PGBIOEXP Questão 5 QUESTÕES ESPECÍFICAS Há quatro níveis na classificação estrutural das proteínas: estruturas primária, secundária, terciária e quaternária. A estrutura secundária é uma forma de empilhamento (ou

Leia mais

Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica

Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica A estrutura química da molécula de RNA apresenta pequenas diferenças em relação ao DNA. http://www.nature.com/scitable/learning-path/theelaboration-of-the-central-dogma-701886#url

Leia mais

Mecanismos Genéticos e Epigenéticos do Câncer

Mecanismos Genéticos e Epigenéticos do Câncer Mecanismos Genéticos e Epigenéticos do Câncer IBM1027 Genética Molecular Wilson Araújo Silva Jr O câncer é uma doença genética? Hereditário Esporádico Eventos genéticos! genômicos Eventos epigenético!

Leia mais

GCB-SMD-PED GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO SÍNDROME MIELODISPLÁSICA EM PEDIATRIA. Hemocentro RP. Epigenética na SMD

GCB-SMD-PED GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO SÍNDROME MIELODISPLÁSICA EM PEDIATRIA. Hemocentro RP. Epigenética na SMD GCB-SMD-PED GRUPO COOPERATIVO BRASILEIRO SÍNDROME MIELODISPLÁSICA Hemocentro RP EM PEDIATRIA Epigenética na SMD Daniel O. Vidal, PhD Comitê de Genética Molecular GCB-SMD-PED Laboratório de Genética Molecular

Leia mais

Transcrição e Processamento de RNA

Transcrição e Processamento de RNA Transcrição e Processamento de RNA Profa. Dra. Aline Maria da Silva Instituto de Química- USP Bibliografia: Genes VII - Benjamin Lewin Biologia Molecular Básica-Arnaldo Zaha Lenhinger Principles of Biochemistry

Leia mais

Estruturas Pedagógicas. Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019

Estruturas Pedagógicas. Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019 Estruturas Pedagógicas Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019 QUESTÃO AULA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

Leia mais

Estruturas Pedagógicas. Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019

Estruturas Pedagógicas. Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019 Estruturas Pedagógicas Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro Área disciplinar de Biologia e Geologia Ano letivo 2018/2019 QUESTÃO AULA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

Leia mais

genética molecular genética clássica DNA RNA polipeptídio GENÉTICA Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem.

genética molecular genética clássica DNA RNA polipeptídio GENÉTICA Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem. GENÉTICA clássica molecular DNA RNA polipeptídio Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem. 01. As cadeias de RNA mensageiros são formadas por enzimas que complementam a sequência de bases de um segmento

Leia mais

Princípios de Sistemática Molecular

Princípios de Sistemática Molecular ! Ciências teóricas e sistemática biológica "! DNA, genes, código genético e mutação! Alinhamento de seqüências! Mudanças evolutivas em seqüências de nucleotídeos! Otimização em espaços contínuos e discretos!

Leia mais

Enquadramento e Racional

Enquadramento e Racional LungOS Advanced non-small cell Lung cancer treatment patterns and Overall Survival: real-world outcomes research study from the Southern Portugal Cancer Registry (ROR-SUL). Enquadramento e Racional O cancro

Leia mais

Módulo 1: Citogenética, Genética Molecular e Epigenética: atualização de conceitos básicos

Módulo 1: Citogenética, Genética Molecular e Epigenética: atualização de conceitos básicos O I Curso de Pós-Graduação e Actualização em Genética Laboratorial" organizado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Farmacêuticos é composto por 3 módulo, o primeiro dos quais iniciar-se-á no mês

Leia mais

TRADUZINDO O CÓDIGO GENÉTICO. Aula teórica 6. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética LGN0114 Biologia Celular

TRADUZINDO O CÓDIGO GENÉTICO. Aula teórica 6. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética LGN0114 Biologia Celular TRADUZINDO O CÓDIGO GENÉTICO Aula teórica 6 LGN0114 Biologia Celular Maria Carolina Quecine Departamento de Genética mquecine@usp.br LEMBRANDO Um gene unidade da informação genética que controla a síntese

Leia mais

O everolimus no cancro oral: uma abordagem terapêutica dependente do tipo celular

O everolimus no cancro oral: uma abordagem terapêutica dependente do tipo celular O everolimus no cancro oral: uma abordagem terapêutica dependente do tipo celular Cátia Domingues 1,2,*, Paulo Matafome 3,4,5, Sílvia Neves 1,2, Mafalda Laranjo 2,5,6, Raquel Seiça 5, Maria Filomena Botelho

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo PSA COMPLEXADO ALTERAÇÃO DE LAYOUT E ALTERAÇÕES DO HELP... 2 PROGENSA (PCA3) ALTERAÇÃO DE LAYOUT... 5 GENE HJV - MUTAÇÃO PONTUAL GLY320VAL ALTERAÇÃO DE

Leia mais

OPÇÕES TERAPÊUTICAS ATUAIS IIB/V: TERAPIA ANTISENSE

OPÇÕES TERAPÊUTICAS ATUAIS IIB/V: TERAPIA ANTISENSE OPÇÕES TERAPÊUTICAS ATUAIS IIB/V: TERAPIA ANTISENSE A terapia antisense baseia-se no uso de oligonucleótidos (pequenos fragmentos de ácido nucleico (13-25 nucleótidos), antisense, complementares a uma

Leia mais

LISBOA FEDER

LISBOA FEDER LISBOA-06-4842-FEDER-000015 Modernização e Inovação Tecnológica em Unidades de Diagnóstico e Tratamento Projeto apresentado no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa para aquisição de um conjunto

Leia mais

MicroRNAs Biogênese, funções e seu papel potencial na carcinogênese oral

MicroRNAs Biogênese, funções e seu papel potencial na carcinogênese oral Artigo de Revisão / Review Articie MicroRNAs Biogênese, funções e seu papel potencial na carcinogênese oral MicroRNAs Biogenesis, functions and its potential role in oral carcinogenesis Bruna Aguiar do

Leia mais

Análises moleculares - DNA

Análises moleculares - DNA Análises moleculares - DNA Como o mapeamento genético contribui para a genética médica? A caracterização de um gene e suas mutações aumenta a compreensão da doença Aplicações: -Desenvolvimento de diagnóstico

Leia mais

Sociedade, Tecnologia e Ciência. DR1 - O Elemento, Graça Mendonça. Núcleo Gerador 7 DNA

Sociedade, Tecnologia e Ciência. DR1 - O Elemento, Graça Mendonça. Núcleo Gerador 7 DNA DNA Trabalho realizado por: Rafael Lourenço Fábio Rodrigues Miguel Almeida Rodrigo Sambento 1 á g i n a Índice INTRODUÇÃO... 3 DNA... 4 Organização do DNA na célula... 4 Elementos básicos dos ácidos nucleicos...

Leia mais

Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol)

Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol) Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol) Prof. João Carlos Setubal Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre

Leia mais

PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES HUMANAS Boa, Barata e em Larga Escala

PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES HUMANAS Boa, Barata e em Larga Escala PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES HUMANAS Boa, Barata e em Larga Escala Suplementos proteicos, mais baratos, mais puros, mais saudáveis Muitos dos produtos que consumimos e utilizamos todos os dias,

Leia mais

Adagmar Andriolo 19 a 22 de outubro de 2005

Adagmar Andriolo 19 a 22 de outubro de 2005 Adagmar Andriolo adagmar.andriolo@fleury.com.br 19 a 22 de outubro de 2005 Novos marcadores diagnósticos e prognósticos do câncer da próstata CARCINOMA DA PRÓSTATA Estimativas para 2003: 189.000 novos

Leia mais

Transcrição do DNA. Dogma central. O fluxo da informação é unidirecional. Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 26/04/2015

Transcrição do DNA. Dogma central. O fluxo da informação é unidirecional. Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 26/04/2015 Transcrição do DNA José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Dogma central O fluxo da informação é unidirecional Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 1 A iniciação

Leia mais

1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017

1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017 1ª Aula Teórico-Práticas Doenças Infeciosas Ano letivo 2016/2017 Módulo I Mecanismos de patogenicidade dos agentes de infeção Mecanismos de patogenicidade dos vírus Bibliografia: Murray, 7th, cap 45 15

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, Células e Tecidos Transcrição e Tradução. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Moléculas, Células e Tecidos Transcrição e Tradução. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Moléculas, Células e Tecidos Prof. Daniele Duó O código genético É a relação entre a sequência de bases no DNA e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína; Guarda toda informação

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Análise da Associação entre MicroRNAs e Doenças Utilizando Aprendizado de Máquina

Análise da Associação entre MicroRNAs e Doenças Utilizando Aprendizado de Máquina Análise da Associação entre MicroRNAs e Doenças Utilizando Aprendizado de Máquina Mariana Y. Sasazaki 1, André C. P. L. F. de Carvalho 2 e Joaquim C. Felipe 1 1 Departamento de Computação e Matemática,

Leia mais

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA Aula 7 LGN232 Genética Molecular Maria Carolina Quecine Departamento de Genética mquecine@usp.br DOGMA DA BIOLOGIA CELULAR Genoma Transcriptoma

Leia mais

Transcrição e tradução QBQ 102

Transcrição e tradução QBQ 102 Transcrição e tradução QBQ 102 Prof. João Carlos Setubal Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre no ribosomo Proteína

Leia mais

Prof. João Carlos Setubal

Prof. João Carlos Setubal Prof. João Carlos Setubal QBQ 102 Aula 3 (biomol) Transcrição e tradução Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre

Leia mais

1/5. Programa Engenharia de Células e Tecidos Instituto Superior Técnico 2º semestre 2007/2008. A. Estrutura da Disciplina (Total 40 aulas)

1/5. Programa Engenharia de Células e Tecidos Instituto Superior Técnico 2º semestre 2007/2008. A. Estrutura da Disciplina (Total 40 aulas) Programa Engenharia de Células e Tecidos Instituto Superior Técnico 2º semestre 2007/2008 A. Estrutura da Disciplina (Total 40 aulas) Módulos (Total 34 aulas 48 horas): 1. Biologia Celular e Tecidular

Leia mais

BioMol (CV novo) Questões sobre os Seminários. GRUPO 1 Teoria unificada da expressão gênica

BioMol (CV novo) Questões sobre os Seminários. GRUPO 1 Teoria unificada da expressão gênica BioMol (CV novo) Questões sobre os Seminários GRUPO 1 Teoria unificada da expressão gênica Compare a expressão gênica de genes que são utilizados para a manutenção básica da célula, com genes que são usados

Leia mais

Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi

Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi ORGANIZAÇÃO E FUNCIONALIDADE DO GENOMA HUMANO Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi Fenótipo = GENÓTIPO + Ambiente O que é o genoma? Projetos Genoma Genoma: sequencia de DNA de todos os cromossomos

Leia mais

Sumário. Parte I: O DNA Contém A Informação Biológica

Sumário. Parte I: O DNA Contém A Informação Biológica -1- Sumário Parte I: O DNA Contém A Informação Biológica O Conceito de Gene A evolução do conceito de informação hereditária. O objectivo da Genética Molecular. O conceito de gene. Genótipo e fenótipo.

Leia mais

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata Cristina Matushita Avaliação por Imagem Diagnóstico Localização/Caracterização tu primário (indol. x letal) Invasão extracapsular Guiar e avaliar a terapia

Leia mais

Módulo 1: Citogenética, Genética Molecular e Epigenética: atualização de conceitos básicos

Módulo 1: Citogenética, Genética Molecular e Epigenética: atualização de conceitos básicos O I Curso de Pós-Graduação e Actualização em Genética Laboratorial" organizado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Farmacêuticos é composto por 3 módulo, o primeiro dos quais iniciar-se-á a 28 de

Leia mais

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA Número de genes para RNA RNA ribossômico - rrna Os rrnas correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese proteíca).

Leia mais

PERFIL TRANSCRIPTÓMICO E GENÉTICO DO CANCRO DA PRÓSTATA: Joana Raquel Faria da Silva

PERFIL TRANSCRIPTÓMICO E GENÉTICO DO CANCRO DA PRÓSTATA: Joana Raquel Faria da Silva PERFIL TRANSCRIPTÓMICO E GENÉTICO DO CANCRO DA PRÓSTATA: AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DOS GENES PSA, PCA3, AMACR, TFF3, SERPINB5, GOLM1 E ERG E DO POLIMORFISMO NBN-8360G>C NO DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Joana

Leia mais