As Tipografias para usuários de baixa visão nas interfaces computacionais

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1 As Tipografias para usuários de baixa visão nas interfaces computacionais Cínthia C. Kulpa y Marion D. Pozzi Baixa Visão, Tipografias, Interfaces Computacionais A comunicação visual alcançou, na atualidade, um nível de sofisticação quando se trata da construção de interfaces computacionais de usuários, onde se visualiza a necessidade do conhecimento de linguagens que vão além da linguagem de sistemas. Estas linguagens dizem respeito a vários critérios de usabilidade como: preocupação com as expectativas do usuário, facilidade de aprendizado, adequação à individualização, compreensão, memorização, entre outros. Neste contexto, para que os deficientes de baixa visão também tenham acesso aos ambientes virtuais, é imprescindível conhecer suas limitações e respeitar suas necessidades. Este trabalho discute os subsídios básicos para o entendimento da relação do usuário de baixa visão com o ambiente virtual, considerando a tipografia como elemento central desta interface. Insere aspectos relacionados às interfaces computacionais dos usuários; apresenta os deficientes de baixa visão e suas dificuldades com as interfaces, conceitua a tipografia e as recomendações para uma melhor utilização destas no desenvolvimento de interfaces voltadas para o usuário de baixa visão. Low vision, typography, users interfaces The visual communication has achieved a level of sophistication today that when it comes to construction of users computer interfaces, viewed the need for knowledge of languages that go well beyond the language of system. These languages relate to various criteria of usability as: preoccupation with the expectations of the user, ease of learning, adaptation to the individual, comprehension, memorization, among others. Against this context, for the low vision also have access to virtual environments, it is essential know their limitations and meet their needs. This article provides the basic allowances to the understanding of the relationship of the low vision user with the virtual environment, considering the printer as a central element of this interface. Inserts aspects related to users' computer interfaces; presents the disabled with low vision and their difficulties with the interfaces, conceptualized the typography and recommendations for better use of these in the development of interfaces to user s of low vision. Introdução Com o desenvolvimento tecnológico, dá-se o avanço da informática onde a revolução digital desencadeia por meio do computador a comunicação em rede, em tempo real, imprimindo mudanças significativas nos conceitos de espaço, tempo, interatividade e conectividade. As informações adquirem uma linguagem visual e passam a ter poder de manipulação por meio da forma, cor, movimento, texturas, dimensões e proporções. O usuário começa a utilizar o sistema como ferramenta de trabalho, sendo necessária dedicação, tempo e conhecimento da maneira como o software se comunica, pois a linguagem que ele utiliza não é comum ao usuário. A mensagem transmitida pelo designer e recebida pelo usuário passa a ocorrer em grande parte, por intermédio do software, portanto o designer necessita de formação teórica sobre o sistema cognitivo humano, sobre os princípios e as recomendações ergonômicas, sobre os métodos, técnicas e ferramentas de desenvolvimento

2 centradas no usuário e no uso, a fim de que a mensagem seja recebida de forma adequada, facilitando o raciocínio, a percepção, a memorização e a tomada de decisão pelo usuário (Cybis et al, 2007). As interfaces são constituídas por ícones, cores, palavras, menus, entre outros, onde a tipografia é um dos elementos de discussão nesta comunicação, pois desempenha um papel de relevância na transmissão de informações no ambiente virtual. a grande dificuldade em desenvolver interfaces ergonômicas se deve ao fato de elas constituírem sistemas abertos dos quais os usuários são agentes ativos, cujas mudanças na maneira de pensar e de se comportar são tanto conseqüência como causa de um ambiente tecnológico sempre em evolução (idem, 2007). Sabe-se que os deficientes de baixa visão possuem aptidões visuais diferentes daqueles com visão considerada normal, contudo possuem capacidade suficiente para utilizar interfaces computacionais. Para que isto aconteça é preciso que sejam estabelecidos critérios na criação das interfaces observando os princípios de usabilidade e conhecendo as limitações e necessidades destes deficientes. A Interação Humano-Computador (IHC) possibilita a criação destas interfaces tendo o usuário em mente, entendendo as necessidades deste e tornando sua comunicação com o sistema mais agradável. Os sistemas com interfaces adequadamente projetadas geram sentimentos de sucesso, competência e clareza no usuário, fundamentais para sua auto-estima (Shneiderman, 1992 apud Carvalho, 1992). Muito da produção de design visual recente, parece ser confusa e pouco específica. No entanto o que rege a natureza básica do design é: dar ordem à informação, gerar idéias, dar expressão e sentido aos objetos e elementos que integram a experiência humana. Embora os tipos da era digital possam ser pessoais e subjetivos, ao mesmo tempo, esta diversidade pode ter o poder de libertar seus leitores e permitir que muitas vozes se façam ouvir. Isto significa que, o designer visual pode tomar partido da fluidez e da virtualidade da mídia digital; fazer seus resultados serem totalmente submissos aos meios eletrônicos ou o reflexo desta nova liberdade sobre os meios tradicionais depende exclusivamente da mensagem impressa em cada projeto concebido(jacques, 2002). O Deficiente de baixa visão A baixa visão também chamada de visão sub-normal é uma perda severa da visão que não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem por óculos convencionais e está relacionada com a capacidade visual que uma pessoa possui situada entre 20/40 e 20/200, após correção. Uma pessoa com visão de 20/200 é aquela que consegue ver algo a 20 pés de distância da mesma maneira que outra pessoa com visão considerada normal consegue ver a 200 pés de distância. Também pode ser descrita como qualquer grau de enfraquecimento visual que cause incapacidade e diminua o desempenho visual (Carvalho et al,1992). Segundo Faye (1972), baixa visão corresponde a um comprometimento importante da função visual, porém não equivale a cegueira. Os termos baixa visão ou visão subnormal são usualmente empregados para definir a situação em que o olho está com uma de suas vias de condução do impulso visual alterada de maneira irreversível, cuja perda visual constitui um obstáculo para o desenvolvimento normal da vida do indivíduo e que precisa de correção especial. Inclui problemas como escurecimento da visão, visão embaçada, névoa ou película sobre os olhos, visão apenas de objetos extremamente próximos ou perda de visão à distância, visão distorcida, manchas na frente da visão, distorção das cores ou daltonismo, defeitos no campo visual, visão em túnel, falta de visão periférica,

3 sensibilidade anormal a luz ou a claridade e cegueira noturna (Vanderheiden & Vanderheiden, 1991). A baixa visão é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como: acuidade visual no melhor olho, com a melhor correção óptica, menor do que 20/60 e maior ou igual a 20/400. Não define um quadro clínico único e sim, uma variedade de padrões visuais, determinados pelas modificações nas funções visuais, de acordo com a gravidade da doença ocular ou sistêmica de base (Haddad et al, 2001 apud Sonza, 2004). As causas podem ser congênitas ou adquiridas, sendo que as causas congênitas ocorrem no nascimento, muitas de origem genética como, por exemplo: coriorretinite macular, catarata congênita, glaucoma congênito, albismo e retinose pigmentar. As causas adquiridas ocorrem por traumatismos, alcoolismo, drogas em geral, radiações, infecções ou provindas de doenças (diabetes, tumores), alguns exemplos de causas adquiridas são as retinopatias, coroidites, glaucoma, etc (Cavalcante, 1995). Segundo Costa (2004), a diminuição da capacidade visual individual varia de leve, moderada, severa, profunda (que compõe o grupo de baixa visão) até a ausência completa da visão. Este deficiente encontra-se numa posição intermediária entre a realidade das pessoas que enxergam normalmente e a dos deficientes visuais totais, não podendo ser tratado como uma pessoa que possui a visão normal. Os deficientes de baixa visão possuem limitações que não permitem desempenhar determinadas funções, porém não podem ser tratados como cegos, uma vez que possuem visão residual que permite executar algumas tarefas perfeitamente. Percebe-se que esta condição marginal (nem cega, nem com visão) leva à dificuldade de ajustamento à sociedade e consequente exclusão social em um nível maior que a exclusão das pessoas que são cegas ou possuem visão normal (Paschoal, 93). A Organização Mundial de Saúde estima que 10% da população mundial apresenta algum tipo de limitação, incluindo as restrições leves, moderadas e severas, caracterizando mais de 600 milhões de pessoas (Pastore, 2000). No Brasil, conforme o IBGE (2000), 14,5% da população possui algum tipo de deficiência, ou seja, 25 milhões de brasileiros. Entre os portadores de deficiência existentes no país, 67% são deficientes visuais, significando um total de 16 milhões, quinhentos e setenta e três mil e novecentos indivíduos, sendo que 16 milhões e quatrocentos mil são diagnosticados deficientes de baixa visão. Todas estas pessoas estão na busca pela inclusão social através dos ambientes virtuais. Os deficientes de baixa visão enfrentam muitas barreiras para ter acesso às informações no ambiente digital devido muitas vezes, à necessidade em terem de se enquadrar na condição de cegos se quiserem utilizar-se das tecnologias assistivas existentes. Dentro desta perspectiva, a necessidade em entender se justifica a forma como as tipografias digitais auxiliam na comunicação entre este usuário e as interfaces web. Tipografias Digitais No início da década de 1970, no auge do Internacional Style, começou a emergir na Suíça uma nova linguagem gráfica, vindo a caracterizar as origens da tipografia pósmoderna, principalmente a partir dos trabalhos desenvolvidos por Wolfgang Weingart que deram forma e características fundamentais ao tipo. Destaque, também, para April Greiman, aluna da escola Suíça Basel Allgemeine Gewerbeschule, uma das primeiras profissionais a incorporar o computador em seu processo de trabalho, com o lançamento do computador Macintosh, em Esta ferramenta, então rejeitada pelos designers da época por seus ainda precários recursos resultarem em layouts grosseiros, permitiu que ela explorasse, por meio de sua estrutura, um campo

4 absolutamente inédito: as tipografias bitmap, as texturas randômicas de impressoras matriciais. Estes processos desenvolvidos ao longo dos anos 80 foram fundamentais para a disseminação da linguagem gráfica do new wave californiano em toda a América e no resto do mundo. Foi Greiman quem fez a conexão entre os experimentos da Basel e o efervescente cenário tipográfico californiano da década de 1980 (Jacques, 2002). Outra referência relevante foi o Estúdio Emigre Graphics, dirigido por Rudy Vanderlans e Zuzana Licko que logo, também, começou a operar com um Macintosh para explorar as possibilidades da tecnologia digital na criação de fontes. O interesse pela tipografia se reforçou com a criação da revista Emigre. A partir de 1990, esse estúdio, além de criar tipos, passou a publicar tipografias digitais desenhadas por profissionais de toda parte do mundo. Diante deste direcionamento de produção, o corpo editorial da revista veio a explorar mais intensamente o tema da legibilidade, foi quando os trabalhos ganharam notoriedade e influenciaram não só o ensino de design como o desenvolvimento da tipografia pós-moderna (idem, 2002). De acordo com Farias (2001) o cenário brasileiro na virada para o século XXI, foi marcado por um interesse crescente pela tipografia. A autora se refere tanto a inclusão de disciplinas de tipografia ou história da tipografia no currículo dos cursos de design, quanto na publicação sobre o tema em revistas especializadas. Cabe salientar que o design de tipos no Brasil é uma área recente, valendo-se do fato de não ter nenhuma tradição sólida, tem como desafio atual a busca por estabelecer alguma identidade. A tradição tipográfica internacional sugere três qualidades essenciais ao design de tipos: contraste, simplicidade e proporção, significando que a construção tipográfica objetiva primeiramente a comunicação eficaz. Este êxito requer a consideração de quem projeta, para quem, quando e onde (Gruszynski, 2007). O desconhecimento do problema a ser resolvido, do público a que se destina e a situação de recepção, impossibilitam um diagnóstico de qualidade de legibilidade e, portanto, de eficácia comunicacional, especialmente se tratando de deficientes visuais. Herbert Spencer, em pesquisas realizadas nos anos 60, aponta em seus resumos, quando se refere à legibilidade do design de tipos os seguintes aspectos: palavras compostas apenas com letras maiúsculas são consideradas menos legíveis do que palavras em caixa baixa. Tipos itálicos reduzem a legibilidade, ao contrário dos tipos bold, que facilitam a leitura, desde que tenham o espaçamento adequado. Tipos semibold são preferidos por muitos leitores. Para pessoas com problemas de visão, os tipos semi-bold são essenciais, pois permitem que o usuário tenha uma apreensão completa da forma da tipografia (Spencer, 1969 apud Farias, 2001). Durante as décadas de 80 e 90 o rápido desenvolvimento das tecnologias digitais, e em especial das ferramentas de desktop publishing 1, abriu grande espaço para a criação e manipulação de letras. Além de tirar a tipografia do domínio exclusivo dos especialistas, a era digital parece ter permitido que o design tipográfico passasse a ser menos informado por convenções tradicionais a respeito de legibilidade e harmonia, caracterizando, em casos específicos, retrocessos na produção de design visual. A introdução da linguagem PostScript 2, acaba com as limitações impostas pelos bitmaps às formas digitais. O PostScript vai permitir não só a produção de páginas 1 Desktop publishing (DTP), nome dado, internacionalmente, à prática da editoração eletrônica. 2 Comercializada pela Adobe através de impressoras laser e que descreve tipos governados por equações matemáticas.

5 com resolução de impressão variável, dependente apenas daquela do dispositivo final de saída (que tanto pode ser os 300 dpi de uma laser quanto os 1270 ou 2540 dpi das image setters), como também vai oferecer ao operador efeitos inéditos de sombra, texturização, transparência, fusão de formas, distorções, composição de palavras em linhas curvas e em espirais, etc. O PostScript liberta, assim, a criação tipográfica da tirania milenar da forma do tipo de metal e do aprisionamento imposto aos elementos tipográficos pela grade bi-dimensional da escrita produzida fotomecanicamente. Com isso, os designers eletrônicos passam a ter a possibilidade de refinar ainda mais a qualidade de seus layouts, manipulando repetidamente detalhes gráficos em escala cada vez menor, chegando inclusive a poder trabalhar, quando quisessem, contornos, texturas e detalhes de qualquer símbolo. A complexidade dos recursos, a heterogeneidade dos elementos visuais processados, o realismo das simulações WYSIWYG 3, a fragmentação da criação em passos cada vez menores e a possibilidade de modificar cada vez mais detalhes pontuais das peças, leva os designers a procurarem fugir de dogmas e fórmulas concebidas em épocas em que a manipulação tipográfica ainda era muito limitada, cara, demorada e sujeita a restrições de ordem física (Cauduro, 1998). Diante deste sintético histórico, pode-se afirmar que a tipografia pós-moderna não é um mero resultado da introdução do computador como gerador de imagens: é produto do contexto social e cultural que requer uma nova sensibilidade para lidar com as diferenças. Tanto avanço tecnológico focado na mídia digital requer neste momento, no mínimo, reflexões em direção a avanços que propiciem aos indivíduos, principalmente aqueles portadores de deficiências, condições ergonômicas de prazer e conforto no cotidiano de suas atividades, sejam elas de trabalho ou lazer. Cabe ao designer visual, para atuar como voz ativa dentro deste sistema, a responsabilidade de definir e ampliar os meios de expressão eletrônica, tendo como visão uma estrutura dinâmica consciente das mudanças que se fazem necessárias. Somente com esta visão é que os deficientes em geral, e mais especificamente os de baixa visão, poderão usufruir de uma ergonomia visual adequada as suas necessidades. Legibilidade e leiturabilidade na WEB A capacidade de leitura no ambiente virtual diminui 25% em relação à leitura no papel. Devido a isto, a legibilidade da informação no ambiente virtual é um dos principais critérios de uma usabilidade adequada (Nielsen, 2000). Sabe-se que o uso de textos em meios digitais (monitor) possui em comum com os meios reais (papel), poucas variáveis. A tipografia digital assume valores tão particulares em relação à leitura física (real), que torna significativa a sua diferenciação. Um monitor comum além de ser um emissor de luz, possui uma resolução muito baixa comparada à do papel, o que acarreta numa grande perda de legibilidade e leiturabilidade de um meio para o outro. A legibilidade e leiturabilidade estão relacionadas à mancha gráfica onde num primeiro momento o leitor observa a massa gráfica em conjunto, distinguindo as subáreas, isto é, identificando as ilustrações, os títulos, os intertítulos, os brancos, os gráficos, o texto, etc (Arbex, 2007). De acordo com Moraes (2002) apud Casseb (2007), a legibilidade está relacionada à facilidade de identificar cada caractere alfanumérico, podendo considerar a forma e o tamanho do caractere, contraste e qualidade de reprodução como níveis de 3 O termo é usado para editores de texto que definem uma interface onde permite que o usuário possa editar o texto que esta sendo produzido e vê-lo da forma exata como será impresso.

6 legibilidade. O autor afirma que a leiturabilidade está relacionada à facilidade de leitura dos caracteres. O uso de caixa alta ou baixa, tamanho de fonte, fontes com ou sem serifas 4, deformação do tipo, largura da linha, espacejamento entre caracteres, palavras, linhas e parágrafos, bordas e layout e o conteúdo das mensagens modificam a usabilidade. Esta propriedade determina o teor da ergonomia visual da interface e a qualidade que torna possível o reconhecimento do conteúdo elegido. Existem outras variáveis que afetam a boa leitura dos meios digitais, tais como: brilho, contraste, curvatura da tela, estabilidade e reflexos na tela (idem, 2007). Para a perfeita apresentação do texto numa interface computacional devem ser observadas as seguintes recomendações (Bailey, 2007): Textos na cor preta sobre fundo neutro, leitura mais rápida; Formatação consistente de itens parecidos em todas as seções da interface; Texto em negrito deve ter maior espaçamento entre os caracteres; Fontes de melhor leitura são as mais conhecidas: Times New Roman e Georgia (fontes com serifas) ou Arial, Helvética e Verdana (fontes sem serifa). Tamanho das fontes no mínimo de 12 pontos, para leitura na tela. Segundo Sales (2002) apud Casseb (2007), o uso de um espaço adequado entre as linhas favorece os movimentos oculares rápidos entre o final de uma linha e o início da próxima linha, portanto recomenda-se o uso de espaçamento duplo. Interfaces digitais para usuários de baixa visão Arditi e Gilman (apud Carvalho, 2001), afirmam que é importante que os deficientes não somente possam ter acesso aos sistemas através das interfaces computacionais, mas que também possam utilizá-las de maneira tão ágil, precisa e eficiente quanto for possível. Existem vários estudos sobre a utilização da informática e tecnologias assistivas como auxílio a pessoas deficientes, onde buscam maneiras de tornar os recursos de informática acessíveis àqueles que possuem algum tipo de limitação, seja visual, auditiva, física, mental, da fala, etc (Silva, 2004). De acordo com Damasceno (2003), tecnologia assistiva é toda ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência. Alguns de seus objetivos são proporcionar qualidade de vida e inclusão social ao portador de limitações.como exemplos de tecnologias assistivas voltadas para os deficientes de baixa visão, existem: Ampliadores de tela de computador; ampliam figuras e letras que estão no monitor, tornando-os mais visíveis. Exemplos: Lentepro, Voyager, Magic. Sintetizadores de voz ou leitores de tela; são softwares criados para reproduzir através de voz tudo que está sendo mostrado no vídeo do computador e o que está sendo digitado. Exemplos: Dosvox, Jaws, Virtual Vision, Window Bridge, Window-Eyes. Dispositivos de saída em Braille, mais indicados para cegos; Reconhecedores de voz; permitem a substituição do teclado de um computador pelo comando de voz. Além das tecnologias assistivas descritas acima, existem as configurações de interfaces, onde o usuário especifica suas preferências, escolhendo elementos que compõem a interface de acordo com suas dificuldades; e a disponibilização de modelos pré-existentes, onde o próprio sistema oferece um conjunto de especificações 4 Definidas por Heitlinger [2006] como hastes perpendiculares que terminam os principais traços de algumas letras.

7 possíveis para a interface, cabendo ao usuário escolher entre as opções, a que melhor se adequa às suas características. A Organização Acessibilidade Brasil, recomenda ao deficiente de baixa visão aproveitar o resíduo visual substituindo softwares com recursos auditivos por recursos visuais, aumentando os ícones e o tamanho das fontes tipográficas para tamanhos acima de 24 pontos. Para a construção de sites existe o World Wide Web Consortium (W3C), que são requisitos de acessibilidade onde toda a informação disponibilizada fica acessível para leitores de tela, contando com legendas ocultas elaboradas para servir de equivalentes textuais ao conteúdo visual original, como por exemplo, imagens; além da opção de se ler o conteúdo em letra ampliada. O site do Banco do Brasil (figura 1), como exemplo de uma iniciativa de interface preocupada com a baixa visão, indica acessibilidade a deficientes visuais na página inicial. Porém as possibilidades disponibilizadas para visualização de informações neste site não contemplam o deficiente de baixa visão e suas possibilidades, pois exigem a utilização de programas de voz e dispositivos ampliadores de tela ao mesmo tempo, não garantindo ao usuário uma usabilidade adequada de qualquer forma. A interface possui textos em movimento (arquivos em flash) que dificultam a percepção do usuário na busca por informações, além de impossibilitar de o usuário ler estes textos devido ao curto tempo em que permanecem na tela. O tamanho máximo de ampliação dos textos está abaixo do tamanho recomendado para este usuário. Nos links de serviços deste site, a cor de fundo tem pouco contraste com a cor do texto. Figura 1: Página Inicial do site Outro exemplo de interface voltada ao deficiente de baixa visão é o software Papo- Mania (figura 2), onde o usuário tem uma comunicação fácil com o programa devido à forma como as informações estão dispostas na tela. Neste caso a utilização de ícones se dá de forma simplificada, tendo a indicação do significado ao lado. O tamanho da fonte é maior que o normal e as cores são contrastantes com o plano de fundo, devido à dificuldade de leitura do usuário.

8 Figura 2: Software Papo-Mania As interfaces de usuários voltadas aos deficientes de baixa visão devem apresentar as informações em letras grandes, fontes tipográficas sem serifas e cores de alto contraste. Segundo Carvalho (1992) o layout de tela precisa ser consistente, permitindo ao usuário saber onde encontrar informações como: avisos, mensagens, indicadores de estado, menus, etc. O espaço entre as letras, palavras, linhas e mensagens precisa ser suficiente para que as tornem distintas umas das outras. Carneiro (2003) afirma que o contorno das linhas deve ser necessariamente mais grosso do que o normal, para que este usuário perceba a forma desenhada. Para o melhor reconhecimento das linhas de contorno também se recomenda, na medida em que o cursor se aproximar de um objeto ou texto, que as linhas se tornem mais luminosas ou espessas. Devido à dificuldade do usuário em acompanhar movimentos na tela, deve-se evitar em fazer textos em movimento, se for necessário, então utilizar uma baixa velocidade para que o usuário consiga perceber o texto. A percepção de um objeto atrás de outro é mais sujeita a erros, se comparada à percepção de um objeto ao lado do outro. A utilização de som para guiar o usuário no acesso às informações facilita a navegação e permite que ele descanse a vista quando estiver muito tempo navegando na WEB. Considerações finais Este artigo fornece subsídios básicos para o entendimento da contextualização do deficiente de baixa visão na WEB, considerando a tipografia como um elemento da interface de extrema relevância. Atualmente percebe-se a crescente preocupação em disponibilizar recursos que permitam ao usuário de baixa visão navegar em ambientes virtuais, na busca por informações e inclusão social. Mas também se percebe cada vez mais a vontade por parte destes usuários em utilizar ferramentas que sejam especificamente voltadas para a baixa visão contemplando-os em suas possibilidades ao invés de adequá-los às ferramentas oferecidas aos cegos. O deficiente de baixa visão entende suas possibilidades e quer utilizar-se destas, mas não encontra auxílio nos mecanismos de ajuda para a navegação nos ambientes virtuais, pois em sua maioria tratam invisuais e baixa visão no mesmo patamar. Este fato resulta, é claro, num descontentamento por parte destes, referente ao tempo que

9 necessitam para a adaptação destas interfaces às suas possibilidades, devido também a falta de variedade na disponibilização de elementos para modificação das interfaces. A mudança de paradigma que se propõe para um futuro próximo está em aprofundar os conhecimentos relacionados aos usuários de baixa visão, conhecendo suas possibilidades, criando novas formas de auxiliá-los, utilizando-se de artifícios que beneficiem plenamente suas qualidades. Referências Arbex, D. & Gonçalves, B Princípios tipográficos para interfaces em ambiente virtual de aprendizagem AVA. Congresso P&D, Rio de Janeiro. Bailey, R. W Research-based web design & usability guidelines. U.S. Department of Health and Human Services. 10/04/2008. Em: Carneiro, M. M Interfaces assistidas para deficientes visuais utilizando dispositivos reativos e transformadas de distância. Tese (Doutorado) - Dep. Informática, PUC, Rio de Janeiro. Carvalho, K. M. M.; Gaspareto, M. E. R. F. & Venturini, N. H. B Visão Subnormal Orientação ao professor do ensino regular. Campinas, São Paulo: Ed. Unicamp. Casseb, R. L. Z Contribuição à integração a vida moderna da população envelhecida por meio da utilização dos terminais de auto-atendimento bancários. Dissertação (Mestrado) PUC, Rio de Janeiro. Cauduro, F. V Desconstrução e tipografia digital. UNISINOS, São Leopoldo, RS. 11/09/2008. Em: Cavalcante, A. M. M Educação visual: atuação na pré-escola. 23/04/2008. Em: 3.doc Cybis, W.; Betiol, A. H. & Faust, R Ergonomia e Usabilidade: Conhecimento, Métodos e Aplicações. São Paulo: Novatec. Costa, L. G Apropriação tecnológica e ensino: as tecnologias de informação e comunicação e o ensino de física para pessoas com deficiência visual. Tese (Doutorado) - UFRGS, Maringá, Paraná. Farias, P. L Tipografia digital. O impacto das novas tecnologias. Rio de Janeiro: 2AB. Gruszynski, A. C A imagem da palavra: retórica tipográfica na pósmodernidade. Rio de Janeiro: Novas Idéias. Jacques, J. P Tipografia pós-moderna. Rio de Janeiro: 2AB. Nielsen, J. & Tahir, M Homepage usability: 50 websites deconstructed. Indianápolis - Usa: New Riders Publishing. Pastore, J Oportunidades de trabalho para portadores de deficiência. São Paulo: Editora Ltr Ltda, ISBN Silva, K. C. N. de & Júnior, A. N. C Facilitando o acesso a ambientes Cscw/Cscl por portadores de visão subnormal através de interfaces ajustáveis. VII Congresso Ibero-Americano de Informática Educativa. Sonza, A. P Acessibilidade de deficientes visuais aos ambientes digitais/virtuais. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação, UFRGS, RS. Vanderheiden, G. C.; Vanderheiden, K. R Accessible design of consumer products. guidelines for the design of consumer products to increase their accessibility to the people with disabilities or who are aging. Ad-Hoc Industry Consumer, University of Wisconsin, Madison, USA. Vanderheiden, G. C Making software more accessible for people with disabilities. A white paper on the design of software application programs to increase their accessibility for people with disabilities. Trace R&D Center at the University of Wisconsin, Madison, USA.

10 Cínthia Costa Kulpa, Mestranda em Design, UFRGS. Formou-se em Design pela UFPr (1991). Técnica em cores pela Associação Brasileira da Cor. Bolsista no Departamento de Design e Expressão Gráfica da UFRGS, atuou na disciplina de Desenho Técnico II. Atualmente está desenvolvendo pesquisa de cores nas interfaces de usuários de Baixa Visão. cinthia.kulpa@hotmail.com Marion Divério Faria Pozzi, Mestre em Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora assistente do Departamento de Design e Expressão Gráfica da UFRGS desde Tem experiência nas áreas de arquitetura, urbanismo e design com ênfase na subárea de expressão gráfica, atuando principalmente nos seguintes temas: desenho projetivo, linguagens gráficas, computação gráfica aplicada a arquitetura, urbanismo e design. mdpozzi@terra.com.br

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