Princípios de Design TRADUÇÃO DE TATIANE CRISTINE ARNOLD, DO ARTIGO IBM DESIGN: DESIGN PRINCIPLES CHECKLIST.
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- Sílvia Madureira Imperial
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1 Princípios de Design TRADUÇÃO DE TATIANE CRISTINE ARNOLD, DO ARTIGO IBM DESIGN: DESIGN PRINCIPLES CHECKLIST. Um software deve ser projetado para simplificar tarefas e criar experiências positivas para os usuários. A completa compreensão dos objetivos dos usuários e dos demais interessados, assim como a projeção do software com tais objetivos em mente são as melhores abordagens de sucesso e garante a satisfação do cliente. A lista a seguir identifica os princípios fundamentais e as melhores práticas indicadas para designers e desenvolvedores de software, para que produzam softwares capazes de se destacarem no mercado.
2 1. Os conceitos para os domínios de assunto do produto (por exemplo, gerenciadores de sistemas) devem ser centrais e visíveis no design do software. A relação entre os itens da interface utilizada pelo usuário deve ser precisa, de modo que ele possa confiar em suas experiências de navegação durante o aprendizado de utilização do software. 2. Crie e mantenha o software simples. Torne fácil o acesso aos recursos mais utilizados pela maior parte dos usuários. Recursos utilizados com menor freqüência, ou por uma porcentagem muito pequena de usuários podem ser deixados pra depois. 3. Torne o sistema otimizado para tarefas mais freqüentes e/ou de maior importância. Compreender como os usuários vão utilizar o software que está sendo projetado é de extrema importância. Os designers devem ter essa compreensão para antecipar a informação, a tarefa dos fluxos e características que os usuários exigem em momentos essenciais de suas experiências de uso do software.
3 4. Faça uma interface visível e acessível para os usuários. Desenhe o seu site ou software para que os usuários possam visualizar de forma fácil os objetos que podem acessar e as informações contidas dentro da interface. As opções de escolha devem ser visíveis aos usuários, ao invés de escondidas e acessadas somente após um caminho longo e cansativo. Quando os objetos e opções são fáceis de acessar, os usuários aprendem e concluem seus trabalhos de forma rápida e eficiente. 5. Utilize valores padrões quando der suporte a tarefas complexas. Crie padrões bons para que seus usuários possam executar suas tarefas de forma relativamente fácil e rápido, ao invés de sobrecarregá-los com opções de escolha. 6. Seja flexível. Permita a personalização da interface de seu sistema, para atender as necessidades específicas de cada um de seus usuários. Por exemplo, usuários especialistas podem ter acesso às escolhas secundárias e mais aprofundadas do produto. Além disso, não se devem limitar artificialmente os usuários, restringindo suas escolhas apenas para a seqüência correta e prédefinida. Flexibilidade também é um ponto que merece atenção, permitindo que os usuários selecionem a mesma opção através de seqüências diferentes, deixando que eles modifiquem os valores padrões.
4 7. Mantenha os usuários informados e no controle da situação, fornecendo a eles feedback e informações oportunas. Por exemplo, em um sistema de compra eletrônica, devem-se apresentar ao usuário, indicativos a respeito do progresso da compra, fazendo com que ele saiba que o sistema está funcionando e que seu pedido está realmente sendo efetuado. Alertar o usuário que seus dados podem ser perdidos caso ele execute determinada ação também é altamente indicado e evita o aborrecimento do usuário. 8. Coisas que parecem idênticas devem resultar em um mesmo lugar, e as ações realizadas sobre elas devem resultar em um mesmo lugar. Evite que a maneira de navegação dos usuários altere os resultados de suas ações. Quando os resultados forem inevitáveis, torne-os claros para os usuários e facilmente alteráveis. 9. Torne possível o ato de desfazer e refazer ações. Aplicações devem oferecer ao usuário a possibilidade de livre exploração do sistema (incluindo o risco de cometer erros) sem a preocupação de danificar sua atividade permanentemente.
5 10. Sempre que possível, torne sua aplicação previsível utilizando as convenções de interface padrão. 11. Conheça seu público-alvo e mantenha-o em mente durante a criação do produto. 12. Evite adicionar recursos inúteis, apenas para que eles sejam removidos depois. Os usuários devem ser capazes de, por exemplo, utilizar modelos de seleção padrão e equivalentes através do teclado (Ctrl + A, Ctrl + C, Ctrl + V, Ctrl + F, etc.) em todos os ambientes do sistema onde estiver trabalhando com dados. Utilize um conjunto comum de design de padrões e diretrizes, a fim de que os usuários não precisem aprender como executar esse tipo de tarefa comum. Desenvolver estudos de personas, identificar e definir os papéis cumpridos por cada um de seus usuários, ajuda a cumprir e compreender as várias funções do produto. Modelos baseados em fluxos de trabalho típicos e a compreensão de outros softwares que os usuários podem utilizar junto com o seu, deixará seus usuários satisfeitos. Lembre-se que cada recurso adicional é igual a um novo conjunto de opções, que será adicionado a um vasto, e provavelmente já existente, leque de escolhas de seu usuário. Muitos caminhos a escolher podem assustar o usuário.
6 13. Desenhe sua interface de usuário de forma que ela possa ser compreendida por usuários de diversas nacionalidades. Junto à criação do software, criar pacotes de traduções para diversas línguas. 14. Considere pessoas com deficiências. Muitos usuários de seu sistema podem ser deficientes visuais ou possuir limitações físicas que afetam sua capacidade de utilizar o teclado ou o mouse. Para esses casos existem os padrões de Acessibilidade, que também devem ser seguidos. 15. Ofereça aos seus usuários uma opção de ajuda. Apesar de não ser aconselhável que o usuário precise procurar pela ajuda para utilizar seu sistema, a documentação referente deve estar contida no site ou software que está sendo desenvolvida. Isso evita que a cada dificuldade o usuário precise entrar em contato com o criador do produto em questão e aguardar a solução.
7 16. Faça um design bonito. Além de funcional, um produto deve também ser bonito. O objetivo do design visual é a forma com que as funcionalidades do sistema serão apresentadas ao usuário, em todos os aspectos, devendo apoiar o modelo de utilização e comunicar a função de tal, sem ambigüidades. Design visual não deve ser a cereja em cima do bolo, mas parte integrante do processo. O resultado final deve ser uma representação intuitiva e familiar. 17. Crie interfaces capazes de promover clareza e simplicidade visual. Os seguintes princípios de design visual devem ser seguidos, a fim de criar esse efeito: a) Design Subtrativo Reduza a desordem, eliminando todo e qualquer elemento visual que não contribua diretamente para a comunicação visual; b) Compreender a importância das tarefas dos usuários e estabelecer uma hierarquia visual das tarefas Objetos importantes devem possuir destaque, sendo posicionados em melhores lugares, possuindo contraste, cor e tamanho que transmitam importância; c) Affordance Quando os usuários podem determinar facilmente a ação que deve ser tomada com determinado objeto; objetos com bom affordance normalmente são ícones que representam objetos reais; d) Regime Visual O design de um sistema visual deve permitir que o usuário personalize a interface; e) Espaços em branco Não elimine os espaços extras que existem em seu site ou software, a fim de economizar espaço; esses espaços são chamados de respiro, e tornam a interface mais limpa. Fonte: IBM Design: Design Principles Checklist
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