PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO A REDUÇÃO DO ÍNDICE DE GINI NO BRASIL POR REGIÃO E DIFERENTES ESCALAS DE EQUIVALÊNCIA Juliana Gomes Vieira Bento No. de Matrícula: Orientador: Maurício Cortez Reis Rio de Janeiro Dezembro, 2013

2 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO A REDUÇÃO DO ÍNDICE DE GINI NO BRASIL POR REGIÃO E DIFERENTES ESCALAS DE EQUIVALÊNCIA Juliana Gomes Vieira Bento No. de Matrícula: Orientador: Maurício Cortez Reis Declaro que o presente trabalho é de minha autoria e que não recorri para realizá-lo, a nenhuma forma de ajuda externa, exceto quando autorizado pelo professor tutor. Rio de Janeiro Dezembro, 2013

3 As opiniões expressas neste trabalho são de responsabilidade única e exclusiva do autor. 2

4 3 AGRADECIMENTOS Aos meus familiares. Ao meu orientador. Aos meus colegas de curso.

5 4 Sumário RESUMO... 7 INTRODUÇÃO COMBATE À DESIGUALDADE ANÁLISE EMPÍRICA FAMÍLIAS E ECONOMIAS DE ESCALA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 42

6 5 Lista de Figuras Figura 1 - Distribuição Acumulada dos Países no Mundo Segundo o Grau de Desigualdade... 9 Figura 2 - Evolução do Coeficiente de Gini da Renda Familiar Per Capita entre 1995 e Figura 3 - Evolução do Salário Mínimo Real entre 1994 e Figura 4 - Gráfico Curva de Lorenz RFPC Nordeste Figura 5 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste 1992/ Figura 6 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste e Centro Oeste Figura 7 - Curva de Lorenz RFPC Centro Oeste 1992/ Figura 8 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste, Centro-Oeste e Norte 1992/ Figura 9 - Curva de Lorenz RFPC Norte 1992/ Figura 10 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste Figura 11 - Curva de Lorenz RFPC Sudeste 1992/ Figura 12 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste, Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul Figura 13 - Curva de Lorenz RFPC Sul1992/ Figura 14 - Curva de Lorenz RFPC Brasi1992/

7 6 Lista de Tabelas Tabela 1 - Distribuição da População que Recebeu Vale-Supermercado por Decil Tabela 2 - Distribuição da População que Recebeu Vale-Refeição por Decil Tabela 3 - Distribuição da População que Recebeu Vale-Transporte por Decil Tabela 4 - Índices de Gini e Theil Brutos e Líquidos de Benefícios de Programas de Trans-ferência de Renda Tabela 5 - Evolução do Coeficiente de Gini, por Região, entre 1992 e Tabela 6 - Renda Familiar Per Capita, por Região, para Diferentes Níveis de Escala da Economia Familiar Tabela 7 - Coeficiente Gini, por região, para Diferentes Níveis de Escala da Economia Familiar Tabela 8 - Distribuição da População Brasileira entre as Faixas de Renda... 40

8 7 RESUMO Diversas políticas adotadas durante o período que engloba os Governos FHC e Lula contribuíram para a redistribuição de renda observada no Brasil ao longo das duas últimas décadas, destacando-se as de emprego, salário e transferência direta de renda esta última normalmente vinculada a programas de universalização da educação básica e saúde. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo dissertar brevemente sobre quais foram estas políticas e em quais decis da distribuição de renda elas foram mais abrangentes. Em seguida, as estatísticas obtidas a partir dos dados das PNADs de 1992 e 2009 serão analisadas de forma detalhada, a fim de descrever o cenário de evolução da desigualdade de renda entre estas duas pesquisas em cada região brasileira a medida de desigualdade utilizada é o Coeficente de Gini da Renda Familiar Per Capita. Por fim, serão destacadas as divergências de resultados entre as diferentes escalas de economia familiares, de forma a identificar em quais regiões se torna relevante considerarmos o arranjo familiar padrão ao calcularmos o Coeficiente de Gini da Renda Familiar Per Capita. Desse modo, resultados próprios serão inferidos e comparados com aqueles obtidos por autores especializados. Palavras-chave: Redistribuição de Renda, Coeficiente de Gini, PNAD.

9 8 INTRODUÇÃO Ao longo da última década o Brasil veio se destacando no cenário internacional, se consolidando como umas das maiores economias do mundo e captando os investimentos da comunidade financeira internacional, atraída principalmente pelo potencial de crescimento, baixo risco-país e pela estabilidade apresentada pelo mesmo perante crises internacionais. As políticas econômicas adotadas durante os Governos FHC e Lula podem ser apontadas como as grandes responsáveis por tal reputação. Foram importantes os avanços observados a partir de 1990, com destaque para o combate à hiperinflação, que assolou o país durante as décadas anteriores, à implantação de políticas macroeconômicas estáveis e processos de privatização, que tornaram possíveis as evoluções seguintes, como aberturas comercial e financeira, aumento de produtividade, nível de emprego e salário mínimo. No entanto, apesar de ser um dos países da América Latina que mais ganhou posição no ranking das maiores economias do mundo, aparecendo entre as 10 primeiras em volume do PIB desde 2000, paradoxalmente, a posição do Brasil entre as economias mais desiguais do planeta também se sobressai ao longo da história. Segundo Barros 1 (2007, p.9), [...] No cenário internacional, o país continua ocupando posição negativa de destaque absoluto, por deter um dos mais elevados graus de desigualdade do mundo. Apesar de acelerado, o progresso recente fez com que o Brasil ultrapassasse apenas 5% dos 124 países para os quais temos informações sobre o grau de desigualdade atual na distribuição de renda. Assim, mesmo após esse acentuado declínio, cerca de 90% dos países ainda apresentam distribuições menos concentradas que a do Brasil. Conforme podemos observar no gráfico apresentado na figura 1: 1 Barros et. Al., Ricardo. A Queda Recente da Desigualdade de Renda no Brasil. Texto Ipea para discussão. Rio de Janeiro,2007, p.09.

10 9 Figura 1 - Distribuição Acumulada dos Países no Mundo Segundo o Grau de Desigualdade Fonte: Ipea, texto para discussão n Contudo, apesar deste cenário, as duas últimas décadas foram de intensa redução no nível de desigualdade medido pelo Índice de Gini, que conforme definição do Ipea, trata-se de: Como defende o Instituto FHC, [...] um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. 2 [...] com o fim do imposto inflacionário, que penalizava fortemente os mais pobres, pôde-se alcançar um novo patamar de combate à exclusão social, atacando as fontes geradoras da miséria. O mais recente relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre a evolução do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), relativo a 2012, confirma que a transformação brasileira começou em 1994, quando o governo implementou reformas macroeconômicas para controlar a hiperinflação, com o Plano Real, e concluiu a liberalização do comércio, que 2 Disponível em Acesso em 07 de outubro de 2013.

11 10 começou em 1988, com a redução de tarifas e a fim de restrições comerciais. 3 Este trabalho tem por objetivo dissertar brevemente sobre quais foram as principais políticas relevantes ao processo de redução da desigualdade observado ao longo dos últimos Governos e analisar empiricamente as caracteristicas desta redução. Sendo assim, no próximo capítulo analisaremos estudos de outros autores sobre políticas de subsídios salariais e transferência de renda, identificando a população atendida por tais políticas. No Capítulo 3 utilizaremos os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1992 e 2009, a fim de analisar o comportamento da evolução da desigualdade sobre as rendas familiares per capita em cada região, em quais decis da distribuição de renda houve uma redistribuição mais ou menos significativa, além de observar outros dados como número médio de pessoas por família e renda familiar total. No Capítulo 4 observaremos, com base na metodologia utilizada por Barros (2007), o efeito de diferentes níveis de escala de economia familiar sobre o Coeficiente de Gini da Renda Familiar Per Capita. A partir desta análise, discutiremos a relevância de considerarmos estes equivalentes de escala ao estudarmos a desigualdade de renda em cada região brasileira. Por fim, no Capítulo 5 faremos uma coclusão do trabalho com base nos resultados observados ao longo de sua confecção atentando ao fato de quais classes da população tiveram uma maior participação na redistribuição de renda observada ao longo das duas últimas decadas e qual a relevância dos programas citados sobre tal redistribuição. 3 Disponível em Acesso em 07 de outubro de 2013.

12 11 2 COMBATE À DESIGUALDADE Ramos 4 (2000) analisa a focalização dos benefícios que integravam o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) ao longo da década de 1990, período em que ocorreu a expansão do programa. Ele conclui que, apesar dos aumentos de subsídios direcionados ao programa, este não estava atendendo, em sua maioria, aos trabalhadores assalariados pertencentes aos menores decis da distribuição de renda, ou seja, os trabalhadores atendidos por benefícios como vale refeição e vale supermercado eram, na verdade, aqueles que estavam nos maiores decis de distribuição. Conforme pode ser visto nas tabelas abaixo, o mesmo foi verificado em outros complementos da renda do trabalhador subsidados pelo Governo por meio de benefícios fiscais aos empregadores, como é o caso do vale transporte. Conforme observa o autor, no caso deste benefício os trabalhadores mais atendidos são aqueles dos decis médios e médios-altos. TABELA 1 Distribuição da População que Recebeu Vale-Supermercado por Decil (Em porcentagem) Receberam Vale-Supermercado Receberam Vale-Supermercado (% no decil) Sim Não Decil ,58 1,27 1,13 1,73 1,55 2,73 98,27 98,45 97,27 2 4,44 5,10 4,16 2,81 3,74 4,21 97,19 96,26 95,79 3 5,71 6,37 2,01 3,39 3,66 1,70 96,52 96,34 98,30 4 6,34 6,37 7,63 3,10 2,84 5,07 96,75 96,88 94,93 5 7,77 6,37 7,64 3,11 2,76 4,61 96,89 97,24 95,39 6 9,67 5,73 11,66 3,95 2,26 5,94 95,53 97,74 94,06 7 5,55 14,65 6,49 2,22 5,40 3,07 97,27 94,60 96, ,55 18,47 14,63 7,80 6,13 6,58 92,20 93,87 93, ,86 15,29 19,20 6,88 5,35 8,80 93,12 94,65 91, ,54 20,38 25,44 6,58 6,68 11,37 93,42 93,11 88,63 Total 100,00 100,00 100,00 Fonte: Ipea, texto para discussão n Ramos. Carlos Alberto. Programas Sociais: Trajetória Temporal do Acesso e Impacto Distributivo. Texto Ipea para discussão. Brasília, 2000.

13 12 TABELA 2 Distribuição da População que Recebeu Vale-Refeição por Decil (Em porcentagem) Receberam Vale-Refeição Receberam Vale-Refeição (% no decil) Sim Não Decil ,91 1,83 0,92 8,82 12,40 9,25 91,18 87,60 90,75 2 4,65 3,31 3,21 12,42 13,55 13,54 87,58 86,45 86,46 3 6,30 5,14 5,57 15,82 16,48 19,60 84,18 83,52 80,40 4 6,53 5,82 5,69 13,47 14,49 15,74 86,38 85,23 84,26 5 9,04 8,33 7,32 15,30 20,17 18,40 84,70 79,83 81, ,27 9,13 9,26 21,18 20,10 19,64 78,30 79,90 80, ,54 14,84 13,91 22,94 30,52 27,40 76,56 69,25 72, ,95 14,16 14,25 21,34 26,22 26,69 78,66 73,78 73, ,98 17,58 19,03 20,00 34,30 36,41 80,00 65,70 63, ,83 19,86 20,83 28,23 36,33 38,72 71,77 63,47 61,28 Total 100,00 100,00 100,00 Fonte: Ipea, texto para discussão n TABELA 3 Distribuição da População que Recebeu Vale-Transporte por Decil (Em porcentagem) Receberam Vale-Transporte Receberam Vale-Transporte (% no decil) Sim Não Decil ,63 3,76 2,31 39,27 37,98 39,65 60,73 62,02 60,35 2 6,99 6,06 6,76 43,79 36,92 48,61 56,21 63,08 51,39 3 8,49 8,74 7,93 50,00 41,76 47,68 49,91 58,24 52,32 4 9,44 10,89 11,24 45,67 40,34 53,12 54,18 59,38 46, ,59 11,43 11,89 49,97 41,16 51,18 50,03 58,84 48, ,38 13,42 14,13 50,13 43,97 51,23 49,35 56,03 48, ,66 14,03 15,39 46,32 42,96 51,79 53,68 57,04 48, ,29 13,88 14,72 47,68 38,27 47,08 52,27 61,73 52, ,32 11,27 10,47 40,92 32,74 34,22 59,08 67,26 65, ,20 6,52 5,17 35,88 17,75 16,44 64,12 82,05 83,56 Total 100,00 100,00 100,00 Fonte: Ipea, texto para discussão n.771 4

14 13 É importante ressaltar que, além de no total de beneficiários dos dez decis os trabalhadores daqueles mais baixos representarem a proporção menos atendida pelo Programa, ao longo das três amostras observadas que representam um período de oito anos, estes trabalhadores foram os que menos tiveram sua participação ampliada ao longo das observações. Como sabemos e o autor cita, estes benefícios normalmente estão associados ao emprego formal, enquanto a ausência deles de maneira geral ocorre nos setores informais. Sendo assim, intuitivamente, estes dados representam a baixa inserção dos trabalhadores assalariados com menor renda no setor formal, ou ainda, baixo nível de criação de empregos formais para trabalhadores menos qualificados. Ramos (2000) também nos atenta para o fato de que os programas de transferência de renda vinculados à frequência a escolas e creches públicas são mais focalizados nos seguimentos da população mais vulneráveis. Em relação às escolas esta informação se confirma porque ao longo da década de 90 observou-se uma fuga da população dos decis mais altos da educação pública. Então, se o critério de elegibilidade das famílias a estes programas é a frequência dos estudantes em estabelecimentos públicos de ensino, os decis mais altos foram, gradativamente, deixando de ser elegíveis. Em relação às creches, ocorre que este auxílio também está vinculado ao emprego formal e aos assalariados dos maiores patamares de renda. Portanto, mais uma vez, estes ao utilizarem a quantia do auxílio creche, farão com que seus filhos migrem para o setor privado. No entanto, ao longo da década de 90, apenas o Distrito Federal e Campinas eram atendidos por esse tipo de programa de transferência direta de renda, apesar de as discussões iniciais e sua idealização terem sido originadas em 1986 pelo então Reitor e professor da UnB Cristovam Buarque. O Programa Bolsa Escola foi implementado em 1995 no DF e o Renda Mínima, que seguia os mesmos moldes do primeiro, foi aprovado no mesmo ano. Somente em 2001 o Programa passou a ter cobertura nacional. E, conforme podemos observar no gráfico extraído de Barros (2007), foi também a partir deste ano que começou a ocorrer a redução mais expressiva do Índice de Gini. Este fato, intuitivamente, nos leva visualizar a melhor distribuição de renda como resultado da boa

15 14 focalização destes programas de transferência monetária nas famílias que se encontram nos extratos mais baixos de nível de renda. Observemos a Figura 2: Figura 2 - Evolução do Coeficiente de Gini da Renda Familiar Per Capita entre 1995 e 2005 Fonte: Ipea, texto para discussão n No curto prazo, estes programas são os mais eficazes em elevar a renda da família e, por promover o acesso desta às condições básicas de vida, tem o poder de tornar seus membros capazes de manter este padrão no longo prazo, principalmente quando o critério para manutenção do atendimento da família pelos auxílios é a frequência escolar e saúde de crianças e gestantes. E esta é a principal característica de todos os projetos assistenciais desde o Programa de Distribuição Emergencial de Alimentos (Prodea), instituído em 1993 ainda durante o Governo de Itamar Franco, até o Bolsa Família, mantido durante o Governo Lula, como resultado de modificações e unificação de quatro programas já existentes, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, PETI e Auxílio Gás. A eficiência destas transferências de renda é testada por Ramos (2000), a partir dos dados da PCV de 1998, onde ele compara os Índices de Gini e Theil brutos e líquidos dos benefícios gerados pelos programas existentes até então. O resultado pode ser verificado na tabela abaixo:

16 15 TABELA 4 Benefício Renda Corrente Renda Inicial Gini Theil T Gini Theil T Renda Corrente/Renda Inicial 0, , , , Aposentadoria pública 0, , , , Pensão pública 0, , , , Seguro-desemprego 0, , , , Auxilio previdenciário 0, , , , PIS-PASEP 0, , , , Renda mínima 0, , , , Renda mensal vitalícia 0, , , , Vale-refeição 0, , , , Vale-supermecado 0, , , , Vale-transporte 0, , , , Vale-combustível 0, , , , Auxílio-creche/pré-escola 0, , , , Outros benefícios 0, , , , Bolsa de estudos 0, , , , Fonte: PCV/98. Elaboração própria. Fonte: Ipea. Texto para discussão n O resultado que mais se aplica aos objetivos deste trabalho é a diferença entre o Coeficiente de Gini da renda corrente e o da renda inicial. A renda corrente equivale àquela bruta de tranferências monetárias, enquanto a inicial equivale à renda sem considerar tais tranferências. Como podemos observar já em 98 o efeito destas transferências sobre o Índice de Gini, segundo a análise de dados utilizada pelo autor, é expressivo. O índice de Gini quando se considera a renda incluindo as transferências é igual a 0, , enquanto para a renda líquida é igual a 0, Ou seja, os auxílios geram uma redução de 13,23% na desigualdade medida por Gini. Apesar destes resultados apontando a importância destes programas, Soares 5 (2006), que estuda os efeitos sobre a redução da desigualdade entre 1995 e 2004 e suas causas, conclui que apenas ¼ dessa diminuição é resultado dos programas como o Bolsa Família, e os outros ¾ resultam da diminuição entre diferenças no rendimento do trabalho. De fato, segundo pesquisa da FGV (2012), os salários dos profissionais de qualificação mais baixa foram incrementados nos últimos anos, enquanto os de 5 Soares, Sergei. Distribuiçãode Renda no Brasil de 1976 a 2004 com ênfase no período entre 2001 e Texto Ipea para discussão. Brasília, 2006.

17 16 profissionais que possuem formação superior diminuiu. Por exemplo, entre 2001 e 2009, o salário real de um garçom aumentou 20%, enquanto o de um profissional com nível superior foi reduzido em 17%. Porém, este é um movimento esperado quando um país caminha em direção ao progresso tecnológico e à abertura comercial. Inicialmente, há uma grande demanda por profissionais qualificados, que neste primeiro momento são relativamente escassos em comparação à disponibilidade de mão-de-obra não qualificada. No entanto, o nível educacional da população eleva-se e esta demanda é atendida, e com a maior oferta destes profissionais, seus salários se reduzem. O oposto ocorre entre os trabalhadores não qualificados, pois a população em idade ativa tende a aumentar seu nível de escolaridade e então o cenário se inverte, estes profissionais passam a ser mais escassos em um segundo momento e então o salário oferecido pelos empregadores aumenta. Outro fato mencionado por Sergei (2006) que merece destaque é a evolução do salário mínimo real, mostrada no gráfico abaixo. Figura 3 - Evolução do Salário Mínimo Real entre 1994 e 2004 Fonte: Ipea, texto para discussão n o 1166 Esta evolução beneficia não só os trabalhadores com salários mais baixos, principalmente no mercado informal de trabalho, que geralmente são equiparados ao salário mínimo vigente, mas também as famílias atendidas pelos programas do

18 17 Governo, porque este é o indexador dos programas sociais já mencionados anteriormente, além daqueles voltados à aponsentadoria, como previdência social, loas e aposentadorias rurais. Sendo assim, o aumento do salário mínimo real é benéfico para a redistribuição de renda direta e indiretamente. Este trabalho não tem a intenção de analisar o efeito de cada programa separadamente, mas de mostrar o quanto a distribuição de renda veio se tornando mais equânime ao longo dos Governos em que estas políticas foram idealizadas e implantadas. Com base nos dados acima, concluímos que todas as políticas tiveram efeito sobre a redistribuição de renda verificada no Brasil ao longo dos últimos anos. No próximo capítulo, será feita a análise empírica, a partir dos dados que evidenciam a evolução da desigualdade ao longo de todo o período de interesse, para que possamos identificar quais grupos foram mais afetados por tais benefícios.

19 18 3 ANÁLISE EMPÍRICA Conforme visto anteriormente, apesar do abismo social e da alta concentração de renda que ainda verificam-se presentes no Brasil, observamos uma importante redução do Índice de Gini ao longo das últimas décadas. A fim de demonstrar empiricamente este fenômeno, utilizamos os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 6 de 1992, ano anterior à nomeação de Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda e possível início da idealização do Plano Real, e 2009, último ano de realização da PNAD durante o Governo Lula. Como pode ser observado na tabela abaixo, houve um aumento de equidade na distribuição de renda de todas as regiões, porém, esta observação se mostrou mais significativa nas regiões Sudeste e Sul, apesar de os maiores incrementos nas rendas total e per capita familiares terem ocorrido no Centro-Oeste. Esta última região, apesar do aumento exorbitante em suas rendas total e per capita, 52,9% e 87,7%, respectivamente, apresentou a menor evolução do Índice de Gini. Por exemplo, o Nordeste, que obteve quase metade do aumento percentual nas rendas atingido pelo Centro-Oeste, chegou a reduzir seu coeficiente de desigualdade em quase duas vezes a redução percentual desta última região. TABELA 5 Evolução, por região, das rendas familiares total e per capita médias e do Coeficiente de Gini entre 1992 e Variável analisada/região Renda Familiar Total Número de Pessoas na Família Renda Familiar per Capita Coeficiente de Gini D Norte 1.330, , ,02 458,00 0,576 0,540-6,25 Nordeste 1.027, , ,75 438,16 0,611 0,575-5,89 Sudeste 1.804, , ,20 747,87 0,556 0,517-7,01 Sul 1.745, , ,59 801,32 0,552 0,498-9,78 Centro-Oeste 1.682, , ,50 807,95 0,598 0,576-3,68 Brasil 1.509, , ,97 623,69 0,590 0,556-5,76 Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1992 e Elaboração própria. 6 A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) é uma pesquisa anual feita pelo IBGE representativa de toda a população brasileira. Em cada ano são entrevistados em torno de indivíduos em cerca de domicílios. A pesquisa contém uma série de informações sobre educação, mercado de trabalho, indicadores sociais etc.

20 RFPC % 19 Analisando os dados acima por região, verificamos que houve aumento da renda familiar total entre 1992 e 2009 para todas elas, acompanhado de redução do número de pessoas por família em três das cinco regiões analisadas (Norte, Nordeste e Sul) e manutenção da estrutura familiar nas outras duas (Sudeste e Centro-Oeste). Estes fatos, em conjunto, levaram a um incremento da renda familiar per capita em todas as regiões, dado que o aumento da renda total familiar não foi resultado de um aumento no número de pessoas por família. Em 1992, tínhamos no Nordeste a região brasileira com maior nível de desigualdade. O Coeficiente de Gini encontrado, de 0,611, nos indica que mais de 60% da renda está mal distribuída, concentrada em poder da minoria, conforme a curva de Lorenz, que mede o desvio em relação a uma distribuição de renda equânime (reta de 45 graus), nos mostra: Curva de Lorenz para Renda Familiar Per Capita - Nordeste Curva de Lorenz 0,8 0,6 0,4 80% Pop, menos de 40% da Renda 0, ,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 Populacao % Figura 4 - Gráfico Curva de Lorenz RFPC Nordeste 1992 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria

21 20 Como pode ser observado acima, aproximadamente 80% da população detém um percentual da renda total da região que não chega a 40%. Isso significa dizer que os 20% mais ricos têm em seu poder mais de 60% da renda total. E, ainda observando a curva de Lorenz acima, mostra-se claramente que 90% da população representa aproximadamente 50% da renda da região. Ou seja, em 1992 tínhamos no Nordeste um cenário onde os 10% mais ricos detinham metade da renda total da região. Porém, em 2009 conseguimos observar uma evolução desta distribuição de Renda, mas ainda assim, o Nordeste se mantém como uma das regiões mais desiguais, tendo alcançado somente o Centro-Oeste ao longo destes anos. O Coeficiente de Gini observado para o Nordeste na última Pnad utilizada é igual a 0,575, ou seja, uma redução de 0,036 em relação a 1992, o que equivale a uma redistribuição de 3,6 pontos percentuais da renda que encontrava-se mal distribuída neste ano. Figura 5 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste 1992/2009 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria No entanto, como podemos observar acima, o maior ajustamento da curva de Lorenz entre 1992 e 2009 ocorreu entre a população nordestina que se encontra entre os

22 21 decis medianos da distribuição. Ou seja, ambos os extremos (os mais pobres e os mais ricos) da cauda de distribuição não tiveram grannde participação na redistribuição observada. Este fato fica ainda mais claro quando observamos o aumento de participação dos 20% mais pobres no total de renda. É nítido que a variação é quase nula. A segunda região com maior desigualdade em 1992 era o Centro-Oeste, com Índice de Gini de 59,80%, apesar de ocupar a terceira posição em rendas familiares per capita e total, atrás das regiões Sudeste e Sul. Mesmo com Coeficiente de Gini bastante próximo ao observado no Nordeste, através da Curva de Lorenz podemos verificar que no Centro-Oeste, em 1992, a população dos decis mais baixos e medianos, aproximadamente entre o primeiro e o sétimo, tinha uma participação ligeiramente maior na Renda Total da região do que aquela observada no Nordeste, enquanto a dos decis mais altos detém aproximadamente o mesmo percentual da renda total em cada uma das duas regiões: Figura 6 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste e Centro Oeste 1992 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria

23 22 Segundo os dados da PNAD de 2009, o Centro-Oeste ultrapassou todas as demais regiões em termos de renda familiar total e per capita, sendo a que apresenta os maiores níveis destas variáveis. Porém, em contrapartida, a redução do Coeficiente de Gini foi expressivamente menor que a das outras regiões, sendo menor, inclusive, que a redução total para o Brasil observada no mesmo período. O Coeficiente de Gini se reduziu de 0,598 para 0,576, o que equivale a uma diferença de apenas 0,022 ou 2,2% no Índice de Gini. Mais uma vez, vamos analisar as características dessa redistribuição através da variação da Curva de Lorenz para o CO entre 1992 e 2009: Figura 7 - Curva de Lorenz RFPC Centro Oeste 1992/2009 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria O gráfico acima nos mostra que houve quase um deslocamento de toda a Curva de Lorenz, e não ao longo dela, pois a participação na redistribuição foi quase a mesma para todos os decis da população. Com exceção dos 30% mais pobres, o restante teve um aumento da fatia de renda proporcional entre si. Portanto, mais uma vez percebemos

24 23 uma melhora na distribuição de renda sem uma participação significativa da população mais pobre. A terceira região com distribuição de renda mais desigual segundo os dados da Pnad de 1992 é apontada como a segunda mais pobre quando falamos em renda familiar total e per capita neste mesmo ano. Trata-se da Região Norte, que em 1992 apresentou Coeficiente de Gini de 0,576, o que em ordem de melhores distribuições de renda no Brasil a colocava abaixo apenas do Sudeste e do Sul. Figura 8 - Curva de Lorenz RFPC Nordeste, Centro Oeste e Norte 1992 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria Quando comparamos sua distribuição com as das regiões já analisadas, percebemos que esta apresenta um padrão diferente ao observarmos a participação da população mais abastada no nível de renda total da região. A população mais pobre tem a participação percentual semelhante àquela observada no Centro-Oeste, mas a população a partir do sétimo decil, ou seja, 30% mais rica, tem uma participação maior e mais igualitária que a das outras duas regiões. Com isso, percebemos que a posição de terceira mais desigual é sustentada pela maior participação da população menos carente, já que entre os decis mais baixos o

25 24 nível de renda total encontra-se nos mesmos patamares das duas regiões mais desiguais. Além disso, é importante destacar que até 2003 a Pnad ainda não incluía dados para as áreas rurais da região Norte: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Caso fossem incluídos os dados destas regiões, talvez chegássemos a um Coeficiente de Gini maior que o encontrado, já que estas regiões provavelmente possuem uma renda per capita abaixo da média das áreas urbanas. Portanto, vamos analisar o resultado encontrado em 2009, quando a Pnad já abrangia estas regiões: Figura 9 - Curva de Lorenz RFPC Norte 1992/2009 Fonte: IBGE. PNAD1992. Elaboração Própria Conforme mostrado acima, entre 1992 e 2009, a redistribuição de renda observada na região norte foi sustentada, assim como no nordeste, por um aumento da participação na renda total da população que se encontra entre os decis medianos de distribuição. O maior deslocamento ao longo da Curva de Lorenz é observado entre a população que detém entre 10 e 50% da renda total, mostrando que, mais uma vez, as caudas de distribuição foram excluídas deste incremento de renda.

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Sobre a queda recente na desigualdade de renda no Brasil

Sobre a queda recente na desigualdade de renda no Brasil Sobre a queda recente na desigualdade de renda no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IPEA) Samuel Franco (IPEA) Rosane Mendonça (UFF) Brasília, agosto de 2006 Entre 2001 e 2004 a

Leia mais

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI

A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI A POSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) EM RELAÇÃO AO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E AO ÍNDICE DE GINI Roland Anton Zottele 1, Friedhilde M. K. Manulescu 2 1, 2 Faculdade de Ciências

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

A queda da desigualdade e da pobreza no Brasil

A queda da desigualdade e da pobreza no Brasil 28 set 2006 Nº 14 A queda da desigualdade e da pobreza no Brasil Por Antonio Prado 1 Economista do BNDES O salário mínimo subiu 97% de 1995 a 2006, enquanto a concentração de renda diminuiu O desenvolvimento

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Determinantes da queda recente no grau de desigualdade de renda no Brasil

Determinantes da queda recente no grau de desigualdade de renda no Brasil Determinantes da queda recente no grau de desigualdade de renda no Brasil Ricardo Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IPEA) Samuel Franco (IPEA) Brasília, Abril de 2006 1. A evolução da distribuição de renda

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção Índice de Gini e IDH Prof. Antonio Carlos Assumpção Redução da pobreza e Desigualdade de Renda Redução da pobreza e Desigualdade de Renda A partir da estabilização da economia, em 1994, houve no Brasil

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década João Saboia 1 1) Introdução A década de noventa foi marcada por grandes flutuações na economia brasileira. Iniciou sob forte recessão no governo

Leia mais

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011)

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011) Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE NOTA CONJUNTURAL JANEIRO DE 2014 Nº28

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE NOTA CONJUNTURAL JANEIRO DE 2014 Nº28 RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE NOTA CONJUNTURAL JANEIRO DE 2014 Nº28 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL JANEIRO DE 2014 Nº28 PANORAMA GERAL Na última década, o Brasil passou por profundas mudanças

Leia mais

Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE

Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE Um país menos desigual: pobreza extrema cai a 2,8% da população Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE Brasília, 7 A pobreza extrema no país caiu a 2,8%

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

Taxa de analfabetismo

Taxa de analfabetismo B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de

Leia mais

Notas sobre o IDH/PNUD 2010

Notas sobre o IDH/PNUD 2010 Notas sobre o IDH/PNUD 2010 Rogério Vianna, agosto de 2013 O PNUD vem de publicar o IDH 2010 dos municípios e estados brasileiros (http://www.atlasbrasil.org.br/2013). Conquanto nem sempre se possa encontrar

Leia mais

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população.

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população. RESULTADOS O Espírito Santo que se deseja em 2015 é um Estado referência para o País, na geração de emprego e renda na sua indústria, com conseqüente eliminação das desigualdades entre os municípios capixabas.

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO Neste número apresentamos dados alentadores sobre o mercado de trabalho em nossa região metropolitana. Os dados referentes ao desemprego em

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA MONETÁRIA NA QUEDA DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL

A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA MONETÁRIA NA QUEDA DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA MONETÁRIA NA QUEDA DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL: uma análise a partir do rendimento domiciliar per capita no período 2001-2006 Juliana Carolina Frigo

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade outubro 2014 A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade Por Mark Weisbrot, Jake Johnston e Stephan Lefebvre* Center for Economic and Policy Research 1611 Connecticut

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA E CLASSES SOCIAIS

DESIGUALDADE DE RENDA E CLASSES SOCIAIS GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO SEP INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES IJSN N O TA T É C N I C A 17 DESIGUALDADE DE RENDA E CLASSES SOCIAIS Economia do

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Econômico

Crescimento e Desenvolvimento Econômico FURG ICEAC UAB Especialização em Gestão Pública Municipal Disciplina Indicadores Socioeconômicos na gestão pública Crescimento e Desenvolvimento Econômico Prof. Tiarajú A. de Freitas Bem-vindo! É com grande

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles

INCT Observatório das Metrópoles INCT Observatório das Metrópoles INDICADORES SOCIAIS PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS: EXPLORANDO DADOS DE 2001 A 2009 Apresentação Equipe Responsável Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Marcelo Gomes

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família

Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família Uma Análise dos Determinantes da Focalização do Programa Bolsa Família BRASÍLIA-DF Março, 2013 Introdução Motivação Revisão de Literatura Metodologia Resultados Considerações Finais 2 Introdução Transferência

Leia mais

CONSEQÜÊNCIAS E CAUSAS IMEDIATAS DA QUEDA RECENTE DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA

CONSEQÜÊNCIAS E CAUSAS IMEDIATAS DA QUEDA RECENTE DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA CONSEQÜÊNCIAS E CAUSAS IMEDIATAS DA QUEDA RECENTE DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA 1. INTRODUÇÃO Ricardo Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IPEA) Samuel Franco (IPEA) Rosane Mendonça (UFF) A boa notícia

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010)

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010) Rio Grande do Sul Em 21, no estado do Rio Grande do Sul (RS), moravam 1,7 milhões de pessoas, onde parcela importante (9,3%, 989,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 496 municípios,

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28

TEMAS SOCIAIS O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 O UTUBRO DE 2000 CONJUNTURA ECONÔMICA 28 TEMAS SOCIAIS Diferentes histórias, diferentes cidades A evolução social brasileira entre 1996 e 1999 não comporta apenas uma mas muitas histórias. O enredo de

Leia mais

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

São Paulo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de São Paulo (1991, 2000 e 2010)

São Paulo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de São Paulo (1991, 2000 e 2010) São Paulo Em 21, no estado de São Paulo (SP), moravam 41,3 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,8%, 3,2 milhões) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 645 municípios,

Leia mais

Workshop: Como usar o software estatístico DAD?

Workshop: Como usar o software estatístico DAD? Workshop: Como usar o software estatístico DAD? Medidas de Pobreza e Desigualdade: algumas aplicações teóricas Prof. Caio Piza CCSA - Depto de Economia/NPQV Medidas de Pobreza e Desigualdade O que é DAD

Leia mais

3Apesar dos direitos adquiridos pelas

3Apesar dos direitos adquiridos pelas objetivo. promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres mulheres ao longo do século 20, ainda há considerável desigualdade entre os gêneros no mundo. Em geral, as mulheres sofrem com a

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010) Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010) Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)

Leia mais

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht Page 1 of 7 Comunicação Social 17 de setembro de 2010 Síntese de Indicadores Sociais 2010 SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos Embora abaixo do nível de reposição

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos ipea 45 anos NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Rio de Janeiro, maio de 2009 1 Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Marcio Pochmann

Leia mais

As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade

As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade Rodolfo Hoffmann 1 De acordo com dados das últimas PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), diminuiu a desigualdade da

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti*

Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti* Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013 Por Roberto Vertamatti* Brasil recua novamente para a 15ª posição por não melhorar índices de saúde, educação e renda e piorar em relação a pobreza e desigualdade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Nº 19 Novembro de 2011. A Evolução da Desigualdade de Renda entre os anos de 2000 e 2010 no Ceará e Estados Brasileiros Quais foram os avanços?

Nº 19 Novembro de 2011. A Evolução da Desigualdade de Renda entre os anos de 2000 e 2010 no Ceará e Estados Brasileiros Quais foram os avanços? Nº 19 Novembro de 2011 A Evolução da Desigualdade de Renda entre os anos de 2000 e 2010 no Ceará e Estados Brasileiros Quais foram os avanços? GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Organização Internacional

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL Escrito por: Angela Kageyama Rodolfo Hoffmann Consultora: FECAMP Contrato: 206066 ÌNDICE Insegurança alimentar, educação e na PNAD de 2004... 3. Dados gerais

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS

11.1. INFORMAÇÕES GERAIS ASPECTOS 11 SOCIOECONÔMICOS 11.1. INFORMAÇÕES GERAIS O suprimento de energia elétrica tem-se tornado fator indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. Contudo, é ainda muito

Leia mais

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Lauro Ramos* Maurício Cortez Reis** 1 INTRODUÇÃO O conjunto de evidências empíricas apresentadas por Ferreira e Veloso (23) mostra

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente João Saboia 1 1. Introdução A questão do salário mínimo está na ordem do dia. Há um reconhecimento generalizado de que seu valor é muito

Leia mais

Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com.

Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com. Potencial Econômico dos Clientes dos Corretores de Seguros Independentes do Estado de São Paulo Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com.br Julho/2005 1) Introdução O objetivo deste estudo foi avaliar

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

outubro de 2013 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores Os intocáveis (I): A queda da pobreza no Brasil no último decênio

outubro de 2013 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores Os intocáveis (I): A queda da pobreza no Brasil no último decênio 06 outubro de 2013 Fundação Perseu Abramo - Partido dos Trabalhadores Os intocáveis (I): A queda da pobreza no Brasil no último decênio Expediente Esta é uma publicação da Fundação Perseu Abramo. Diretoria

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Rio de Janeiro, 21/09/2012 1 Abrangência nacional Temas investigados: Características Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais