Determinantes da queda recente no grau de desigualdade de renda no Brasil
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- João Batista Estrela Furtado
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1 Determinantes da queda recente no grau de desigualdade de renda no Brasil Ricardo Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IPEA) Samuel Franco (IPEA) Brasília, Abril de 2006
2 1. A evolução da distribuição de renda
3 A desigualdade de renda no Brasil vem declinando ao longo dos últimos 3 anos de forma sistemática e substancial. Ela nunca foi tão baixa como atualmente
4 Ao longo dos últimos três anos a desigualdade vem declinando de forma acentuada e sistemática. A desigualdade atual é a menor dos últimos 30 anos. Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo o coeficiente de Gini - Brasil Coeficiente de Gini Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
5 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo o coeficiente de Gini - Brasil Coeficiente de Gini Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
6 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo o índice de Theil - Brasil Índice de Theil Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
7 Evolução do grau de desigualdade de renda, segundo a razão entre renda média dos 10% mais ricos e a dos 40% mais pobres - Brasil 35 Razão entre a renda apropriada pelos 10% mais ricos e pelos 40% mais pobres Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
8 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a razão entre a renda dos 20% mais ricos e a dos 20% mais pobres - Brasil Razão entre a renda apropriada pelos 20% mais ricos e pelos 20% mais pobres Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
9 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a porcentagem da renda apropriada pelos 50% mais pobres - Brasil Porcentagem da renda total Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
10 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a porcentagem da renda apropriada pelos 40% mais pobres - Brasil Porcentagem da renda total Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
11 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a porcentagem da renda apropriada pelos 20% mais pobres - Brasil Porcentagem da renda total Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
12 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a porcentagem da renda apropriada pelos 10% mais ricos - Brasil Porcentagem da renda total Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
13 Evolução temporal do grau de desigualdade de renda, segundo a porcentagem da renda apropriada pelo 1% mais rico - Brasil Porcentagem da renda total Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
14 Apesar da renda per capita atual não ser das mais altas, a renda média dos mais pobres nunca foi tão elevada, exceto durante o Plano Cruzado.
15 Evolução temporal da renda per capita - Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
16 Evolução temporal da renda per capita dos 50% mais pobres - Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
17 Evolução temporal da renda per capita dos 40% mais pobres - Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
18 Evolução temporal da renda per capita dos 20% mais pobres - Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
19 Já a renda média dos mais ricos de hoje é inferior a da década de noventa.
20 Evolução temporal da renda per capita dos 10% mais ricos Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
21 Evolução temporal da renda per capita do 1% mais rico Brasil R$ por pessoa por mês Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
22 Graças ao crescimento econômico e à redução na desigualdade de renda, a pobreza e a extrema pobreza no país caíram acentuadamente no último ano, atingindo seu nível histórico mais baixo, exceto durante o Plano Cruzado.
23 Evolução temporal do garu de pobreza - Brasil 55 Porcentagem de pobres México (22.5) Chile (17.4) Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
24 Evolução temporal do grau de extrema pobreza - Brasil Porcentagem de extremamente pobres Chile (4,5) México (11,8) Ano Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1976 a 2004, porém nos anos 1980, 1991, 1994 e 2000 a PNAD não foi a campo.
25 Pela primeira vez, após o Plano Real declina significativamente o número de pobres.
26 População pobre (milhões) Pobres Extremamente pobres
27 No último ano, a renda de ricos e pobres aumentou, mas a dos pobres aumentou proporcionalmente mais.
28 Crescimento na renda per capita entre 2003 e 2004 por décimo taxa de crescimento (%) Média 2 0 Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo Último centésimo
29 Crescimento na renda per capita entre 2001 e 2004 por décimo taxa de crescimento (%) Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo Último centésimo Média -10
30 Crescimento na renda per capita dos décimos mais pobres, entre 2003 e taxa de crescimento (%) Média Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo
31 Crescimento na renda per capita dos décimos mais pobres, entre 2001 e taxa de crescimento (%) Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo -5 Média -10
32 2. Sobre a extrema importância de reduções no grau de desigualdade para o combate à pobreza no Brasil
33 Para os pobres a redução no grau de desigualdade foi três vezes mais importante que o crescimento econômico Evolução rencente ( ) da distribuição de renda no Brasil Indicador Variação Observado Renda per capita 3% Grau de desigualdade -2% Porcentagem de pessoas extremamente pobres 2,2pp Renda dos 20% mais pobres 12% O que teria acontecido na ausência de crescimento econômico Renda per capita 0% Grau de desigualdade -2% Porcentagem de pessoas extremamente pobres 1,6 pp Renda dos 20% mais pobres 9% O que teria acontecido na ausência de reduções no grau de desigualdade Renda per capita 3% Grau de desigualdade 0% Porcentagem de pessoas extremamente pobres 0,6 pp Renda dos 20% mais pobres 3%
34 Quase ¾ da substancial queda na extrema pobreza ocorrida no último ano se deve à redução na desigualdade de renda.
35 15 Decompondo a redução no grau de extrema pobreza entre 2003 e ,5 Contribuição do crescimento na renda per capita (27%) Proporção de extremamente pobres em Contribuição da redução no grau de desigualdade (73%) ,3 Proporção de extremamente pobres em pobreza
36 Mais da metade da queda na pobreza ocorrida no último ano se explica pela redução na desigualdade de renda.
37 Decompondo a redução no grau de pobreza entre 2003 e ,1 Contribuição do crescimento na renda per capita (44%) Proporção de pobres em ,7 Contribuição da redução no grau de desigualdade (56%) Proporção de pobres em pobreza
38 Impacto do crescimento sobre a extrema pobreza Redução da extrema pobreza (pontos percentuais) Crescimento da renda per capita (%)
39 10 Impacto de reduções na desigualdade de renda sobre o grau de extrema pobreza 9 Redução da extrema pobreza (pontos percentuais) , Redução do grau de desigualdade
40 Três razões porque reduções na desigualdade são fundamentais ao combate à pobreza e, em particular, à extrema pobreza Pois, permitem alcançar metas de redução na pobreza em menos tempo; Elevam o impacto do crescimento sobre a redução na pobreza; Têm impacto particularmente mais elevado sobre a extrema pobreza. O crescimento tem maior impacto sobre a pobreza.
41 Combinações de crescimento e reduções no grau de desigualdade capazes de reduzir a extrema pobreza à metade: Brasil 2002 Redução no grau de desigualdade (%) anos 15 anos Crescimento (%)
42 Combinações de crescimento e reduções no grau de desigualdade capazes de reduzir a extrema pobreza à metade Redução no grau de desigualdade (%) Brazil Honduras 12 anos 7 anos 24 anos 15 anos Crescimento (%)
43 Reduções na desigualdade são fundamentais ao combate à pobreza e em particular à extrema pobreza Pois, permitem alcançar metas de redução na pobreza em menos tempo; Elevam o impacto do crescimento sobre a redução na pobreza; Têm impacto particularmente mais elevado sobre a extrema pobreza. O crescimento tem maior impacto sobre a pobreza.
44 Impacto do crescimento sobre a pobreza Redução na pobreza (em pontos percentuais) C B A B Impacto do crescimento, caso a desigualdade fosse 10% menor A Crescimento (%) Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2002.
45 Reduções na desigualdade são fundamentais ao combate à pobreza e em particular à extrema pobreza Pois, permitem alcançar metas de redução na pobreza em menos tempo; Elevam o impacto do crescimento sobre a redução na pobreza; Têm impacto particularmente mais elevado sobre a extrema pobreza. O crescimento tem maior impacto sobre a pobreza.
46 Impacto do crescimento sobre a pobreza e a extrema pobreza Redução na pobreza (em pontos percentuais) Pobreza Extrema pobreza Crescimento (%)
47 10 Impacto de reduções no grau de desigualdade sobre a pobreza e a extrema pobreza Redução na pobreza (em pontos percentuais) Pobreza Extrema Pobreza Redução na desigualdade (%)
48 3. A contribuição do Bolsa Família para a redução no grau de desigualdade e para o progresso educacional
49 Cerca de 1/5 da acentuada queda recente na desigualdade deve-se ao Bolsa Família 0,60 Contribuição do Programa Bolsa Família para a redução da desigualdade de renda no Brasil 0,60 Coeficiente de Gini 0,59 0,59 0,58 0,58 0,57 78% 22% 0,57 0,56 Situação em 2001 Situação que prevaleceria em 2004 caso não houvessem ocorrido mudanças na distribuição de transferências governamentais e remuneração de ativos financeiros Situação em 2004
50 Porcentagem de pessoas em famílias que recebem juros, aplicações, dividendos e outras rendas por centésimos da distribuição de renda per capita 60 Porcentagem de pessoas em famílias que recebem renda de juros e outros Centésimos da distribuição
51 Distribuição das pessoas que recebem benefícios do Bolsa Família, outras transferências governamentais ou rendimentos financeiros em milhões Valores Valores típicos do Bolsa Família* 0,30 1,81 2,96 4,85 5,95 Outros valores até R$ 100 1,13 1,54 1,82 1,71 2,57 De R$ 100 ao salário mínimo 0,05 0,10 0,22 0,28 0,52 Salário mínimo 0,22 0,18 0,37 0,28 0,89 Acima do salário mínimo 0,42 0,40 0,47 0,46 0,47 *Os valores típicos do Bolsa Família são: R$7,5; R$15; R$30; R$45; R$50; R$65; R$80; R$95
52 Distribuição das pessoas que recebem benefícios do Bolsa Família, outras transferências governamentais ou rendimentos financeiros Valores % Valores típicos do Bolsa Família* Outros valores aci,a de R$ De R$ 100 ao salário mínimo Salário mínimo Acima do salário mínimo Total *Os valores típicos do Bolsa Família são: R$7,5; R$15; R$30; R$45; R$50; R$65; R$80; R$95
53 Possibilidades e expectativas sobre o impacto futuro do Bolsa Família sobre a desigualdade
54 O problema do Bolsa Família é muito mais de cobertura que de focalização População beneficiada pelos programas de transferência de renda Recebe renda per capita¹: (em milhões) Programas até R$100 R$100 a R$150 acima de R$150 Total Pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI 22,2 6,7 6,7 35,6 Não pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI 22,9 16,2 102,3 141,4 Total 45,1 23,0 109,0 177,0 Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Nota: 1. Excluindo a renda de juros de caderneta de poupança e de outras aplicações, dividendos e outros rendimentos. 2. Inclui os Programas: Auxílio Gás, Bolsa Família, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação ou Bolsa Escola.
55 Grau de focalização dos programas de transferência de renda¹ (%) Recebe renda per capita¹: Programas até R$100 R$100 a R$150 acima de R$150 Total Pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI Não pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI Total Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Nota: 1. Excluindo a renda de juros de caderneta de poupança e de outras aplicações, dividendos e outros rendimentos. 2. Inclui os Programas: Auxílio Gás, Bolsa Família, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação ou Bolsa Escola.
56 Grau de focalização dos programas de transferência de renda¹ (%) Recebe renda per capita²: Programas até R$100 R$100 a R$150 acima de R$150 Total Pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI Não pertence ao Programa Bolsa Familia expandido², ou o PETI Total Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Nota: 1. A taxa de cobertura foi calculada dividindo-se o número de pessoas que vivem em domicílios que declaram receber transferência de renda sobre o número total de pessoas. Por tanto, subestima ligeiramente a verdadeira taxa de cobertura, na medida em que uma pequena parcela dos domicílios não declarou se recebe ou não tranferências do Governo. 2. Excluindo a renda de juros de caderneta de poupança e de outras aplicações, dividendos e outros rendimentos. 3. Inclui os Programas: Auxílio Gás, Bolsa Família, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação ou Bolsa Escola.
57 4. Outros fatores que também se destacam para explicar a queda na desigualdade de renda: Redução nos diferenciais inter-setoriais A redução do diferencial de remuneração entre trabalhadores qualificados e não qualificados. Redução no diferencial entre pequenos e grandes municípios
58 Reduções no grau de desigualdade caso fossem eliminadas a desigualdade gerada pelas seguintes características dos trabalhadores e do mercado de trabalho Características Distribuição original Eliminando a desigualdade revelada pelo mercado de trabalho ,593 0,569 0, ,497 0,475 0, Experiência do trabalhador 0,582 0,558 0,024 2 Grau de escolaridade do trabalhdor 0,504 0,483 0, Capital social do trabalhador 0,593 0,568 0,025 0 Eliminando a desigualdade gerada pelo mercado de trabalho 0,537 0,520 0, Discriminação no posto de trabalho 0,592 0,568 0,024 2 Gênero do trabalhador 0,600 0,575 0,025-1 Cor do trabalhador 0,586 0,562 0,024 3 Segmentação do mercado de trabalho 0,536 0,519 0, Localização geográfica 0,571 0,552 0, Localização espacial (entre Unidades da Federação) 0,582 0,559 0,024 4 Localização na área Urbana-rural 0,591 0,567 0,024 4 Tamanho do município 0,586 0,564 0, Posição na ocupação no posto de trabalho 0,571 0,545 0,027-8 Setor de atividades do posto de trabalho 0,584 0,563 0, Eliminando a desigualdade não explicada Grau de desigualdade (Coeficiente de Ginil) Fonte: Estimativas feitas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2001 e *As estimativas desta tabela não incluem a renda proveniente do aluguel imputado e ajustes nas transferências. Redução Contribuição para a redução no grau de desigualdade (%) 0,534 0,511 0,023 8
59 40 Evolução dos diferenciais inter-setoriais Diferencial em Indústria Moderna versus Serviços de Saúde e Educação Indústria Moderna versus Tradicional Indústria Moderna versus Serviços Distributivos Diferencial em 2001
60 Redução nos diferenciais inter-setoriais, Agricultura Serviços pessoais Industria tradicional Saúde e educação Serviços comunitários Construção civil Serviços distributivos Serviços produtivos Industria moderna Administração publica Agricultura Serviços pessoais Industria tradicional Saúde e educação Serviços comunitários Construção civil Serviços distributivos Serviços produtivos Industria moderna Administração publica
61 Evolução dos diferenciais em remuneração do trabalho por tamanho do município diferencial (%) Metropolitano versus auto-representativo não metropolitano Auto-representativo não metropolitano versus não autorepresentativo
62 Evolução dos diferenciais em remuneração do trabalho por nível educacional diferencial (%) Media
63 Evolução da média e da desigualdade educacional 7,5 7,0 Média Desvio Padrão 6,5 anos de estudo 6,0 5,5 5,0 4,5 4,
64 Fatores determinantes da redução no grau de desigualdade de renda entre 2001 e 2004 Outros fatores; 15% Bolsa Família: 22% Acesso ao trabalho ; 2% Discriminação; 2% Diferencial urbano-rural; 4% Salário mínimo; 8% Segmentação setorial; 14% Diferenciais por unidade da federação ; 4% Tamanho do município; 13% Nível educacional; 14%
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