Fundamentos da Educação

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1 Fundamentos da Educação Autores Ivo José Triches Solange Menezes da Silva Demeterco Vera Regina Beltrão Marques 2009

2 2007 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. T833 Triches, Ivo José; Demeterco, Solange Menezes da Silva; Marques, Vera Regina Beltrão. / Fundamentos da Educação. / Ivo José Triches; Solange Menezes da Silva Demeterco; Vera Regina Beltrão Marques Curitiba: IESDE Brasil S.A.: p. ISBN: Educação Filosofia 2. Educação História 3. Sociologia. I. Título. CDD Capa: IESDE Brasil S.A. Imagem da capa: IESDE Brasil S.A. Todos os direitos reservados. IESDE Brasil S.A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, Batel Curitiba PR

3 Sumário O contexto de Sócrates e o nascimento da moral ocidental 5 Visão panorâmica da História da Filosofia 5 O apogeu da Filosofia grega 6 Platão e o nascimento da razão ocidental 11 Aspectos da vida e obra de Platão 11 A influência de sua obra no processo ensino aprendizagem 12 Aristóteles e a Filosofia como totalidade dos saberes 15 Aspectos gerais da vida e obra de Aristóteles 15 Somente o individual é real 16 A importância da lógica formal 17 Teoria das Quatro Causas 18 Visão do homem, da ética e da política 18 Immanuel Kant e o idealismo alemão 23 Aspectos gerais de sua vida 23 O racionalismo e o empirismo do século XVII 24 A revolução copernicana proposta por Kant 25 A ética kantiana 28 Contribuição de Kant na Educação 28 Duas correntes filosóficas: o pragmatismo e o existencialismo 31 O pragmatismo 31 O existencialismo de Jean-Paul Sartre 32 Os inícios da Pedagogia Moderna 35 Escolas reformadas 35 Educação da Contra-Reforma 37

4 As luzes na Educação e o homem novo 39 A Educação dos cidadãos 40 Como deve ser a escola do homem novo? 41 A criança entra para a história 41 A Sociologia da Educação 43 Os primeiros grandes sociólogos:a Educação como tema e objeto de estudo 43 As teorias sociológicas e a Educação 45 A ideologia e sua relação com a Educação 46 A escola como instituição social 49 A escola como organização 50 Algumas possibilidades 51 A República sustenta o direito à Educação? 55 Educação: questão nacional 55 Templos da civilização: os grupos escolares 56 Imigrantes e Educação 57 A escola e o controle social 59 Padrões sociais de comportamento 60 A escola e o desvio social 65 Comportamentos desviantes 65 Conformidade versus conformismo 66 Nos tempos da Escola Nova 69 O manifesto, novos métodos, novos programas escolares: o aluno está no centro do processo educativo 69 As classes populares tiveram acesso à Educação? 71 Sob a ditadura militar 75 A Educação na Constituição de E a escola da ditadura? 76 A profissão de professor 79 A questão da formação profissional 79 O ofício de professor e seu papel na sociedade 81 Referências 85

5 Duas correntes filosóficas: o pragmatismo e o existencialismo Ivo José Triches Por ocasião do nosso trabalho em aula, abordamos essas duas correntes filosóficas, destacando sua influência em nossa realidade. Demos uma ênfase maior ao existencialismo, por entendermos que muito do que foi produzido por ele pode ser utilizado em nossa prática pedagógica. Assim, abordaremos, primeiramente as principais idéias que fazem parte do pragmatismo e suas imbri cações com nosso cotidiano. No momento seguinte, nos dedicaremos a apresentar o existencialismo e sua importância em nossa formação. O pragmatismo Essa foi uma corrente filosófica que nasceu no final do século XIX, nos Estados Unidos. Na verdade, esse movimento filosófico pode ser considerado a maior contribuição do pensamento norte-americano à Filosofia Ocidental. Em sua base epistemológica, encontram-se o empirismo inglês do século XVII e o positivismo do século XIX. Muito embora existam cerca de treze concepções diferentes, poderíamos dizer que, para os pragmatistas em geral, a verdade de uma proposição afirma-se pela sua eficácia, ou seja, válidos são os conhecimentos que produzem resultados. Para eles, pensamento e ação são inseparáveis, portanto, são contra toda a forma de conhecimento de caráter especulativo. Logo, a Filosofia não ocupava um lugar

6 32 Fundamentos da Educação de destaque para eles também 1. Vejamos a definição de pragmatismo, nas palavras de William James (apud RUSS, 1991, p. 225), que utilizou inicialmente esse conceito 2 : O prag matismo [...] desvia-se da abstração; de tudo o que torna o pensamento inadequado. Soluções verbais, más razões a priori, sistemas fechados e firmes; de tudo o que é, por assim dizer, um absoluto ou uma pretensa origem, para voltar-se na direção do pensamento concreto e adequado, dos fatos, da solução eficaz. Essa forma de pensar influenciou muito a cultura brasileira ao longo do século XX. Mas, por que isso ocorreu? É notório, para todos nós, que houve uma invasão cultural norte-americana, não apenas no Brasil, mas em vários países. Como decorrência dessa invasão, o espectro da Filosofia brasileira não passou incólume. Por isso, essa forma de pensar acabou atingindo nossa Academia, bem como o cotidiano das pessoas. Basta olharmos quais são os cursos superiores que mais valorizamos. Geralmente, são aqueles que trarão resultado econômico mais eficaz 3. Outra forma de perceber como o pragmatismo está presente em nosso cotidiano é observar como nossos alunos comportam-se. Costumam dizer: não dá nada. Valorizam somente aquilo que tem resultado imediato e que vem ao encontro dos seus interesses. Dessa forma, pensar de forma pragmática é ser transigente, sempre que nossos interesses estão em jogo; é agir conforme a conveniência, sem uma reflexão a partir dos valores éticos. Muito embora, no início, o pragmatismo tenha surgido como uma concepção epistemológica para justificar determinada concepção de ciência, essa construção teórica passou a orientar as ações dos atores sociais. Razão pela qual fizemos tais afirmações, nos dois últimos parágrafos. Os principais representantes do pragmatismo foram Charles Peirce, William James, George Herber Mead e John Dewey. O existencialismo de Jean-Paul Sartre Inicialmente, gostaríamos de considerar que esse é um tema muito precioso para nós, e que nossas experiências como docentes na Educação Básica e no Ensino Superior mostraram-nos que a abordagem desse assunto tem-se constituído espaço privilegiado para a compreensão de existência dos nossos alunos. Antes de adentrarmos propriamente ao tema proposto, indicamos que abordaremos aqui, fundamentalmente, o existencialismo de Jean-Paul Sartre ( ). Destacamos, ainda, que nossa abordagem terá como pressuposto as imbricações entre essa corrente filosófica e o processo de ensino aprendizagem. Essa corrente nasceu por volta de Esse movimento indica de modo geral um conjunto de filósofos ou de diretrizes filosóficas que têm em comum não os pressupostos e as conclusões (que são diferentes) mas o instrumento de que se valem: a análise de existência. (ABBAGNANO, 1982, p. 382). 1 Lembre-se de que, para os positivis tas, a Filosofia também não tinha grande importância. 2 Não há consenso sobre isso. William utilizou esse conceito em 1898, para definir a filosofia de Peirce. Mais tarde, o próprio Peirce disse que teria sido ele a utilizar primeiramente esse conceito. 3 Nosso vestibular atesta isso. Os cursos que dão um maior status ou que prometem uma rentabilidade maior são os mais disputados. É interessante observar que isso é historicamente construído, em que essa forma pragmática de pensar está presente.

7 Duas correntes filosóficas: o pragmatismo e o existencialismo 33 Por existência, devemos, aqui, entender como o modo de ser próprio do homem enquanto é um modo de ser no mundo, é assim nas palavras do próprio Sartre. Seu modo de ser é diferente dos outros seres vivos, porque somente o homem é possuidor de uma característica fundamental, qual seja: a liberdade. Eis aí o conceito fundamental do pensamento sartreano. Existir significa estar em relação com o mundo. Portanto, eu somente me realizo e posso conhecer-me a partir da relação com os outros. Assim escreve Jacqueline Russ (1991, p. 336), sobre a questão do existir, para Sartre: E, com efeito, a criação humana é livre. Em Sartre, eu existo e eu sou livre são duas proposições rigorosamente sinônimas e equivalentes. O que é existir no vocabulário sartreano? Existir é estar aí, num universo absurdo e contingente, construir-se e imprimir sua marca sobre as coisas. Não há essência humana congelada e preestabelecida, essência que precederia a existência. O homem surge no mundo e desenha nele sua figura. Se de fato acreditarmos que não há essência humana congelada e preestabelecida, essência que precederia a existência, poderíamos, então, pensar nos alunos de escolas públicas, que, em condições materiais desfavoráveis frente aos problemas de sua existência, poderiam compreender que tais condições têm um caráter histórico e, portanto, poderiam ser modificadas. Se mostrarmos ao nosso aluno que ele é um homem que surge no mundo e desenha nele sua figura, compreenderá a importância de suas escolhas, tornando-o o responsável por elas. Compreenderá, ainda, que cada escolha implica resultados, e isso é inexorável. Antonio Rezende 4, no livro Curso de Filosofia reúne vários autores, escrevendo sobre a relação do eu e o outro para Sartre, entre esses autores Gerd Bornheim nos diz: Sartre pretende que há uma ligação fundamental entre o eu e o tu. Se olho os olhos do outro, sua cor, por exemplo, apreendo um objeto, mas, se capto o olhar do outro tudo muda de figura, pois me sinto visto pelo outro, e sei que atrás desse olhar do outro há uma consciência. Acontece que o olhar do outro me reduz à condição de objeto, de um em-si. Disso deriva o sentimento originário da minha relação com o outro, que é a vergonha. Tudo se passa como se o outro me flagrasse em meu menos ser, nessa incompletitude radical a que me condena o nada que eu sou. A conseqüência não se faz esperar: a relação intersubjetiva dá-se necessariamente no horizonte do conflito; ou bem o outro me olha e sou objeto para ele, ou então reajo e transformo o outro em objeto através de meu olhar. A relação objeto-objeto não existe, o em-si é exterior a si próprio. E a relação sujeito-sujeito também termina não se verificando: como poderia o nada relacionar-se com o nada? Assim, a intersubjetividade somente se concretiza com o recurso à dicotomia sujeito-objeto. (REZENDE, Antonio (Org.). Curso de Filosofia. Para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação). Existe uma idéia básica que perpassa o Existencialismo como um todo 5. A relação entre o ser-aqui 6 e o mundo realiza-se enquanto transcendência, ou seja, pela possibilidade. Por isso, o Existencialismo baseia-se em três pontos fundamentais: necessidade, possibilidade e impossibilidade. Necessidade do possível Isso significa que o homem está condenado a ter de fazer escolhas. Assim, as relações do homem com as coisas são constituídas pelas possibilidades que ele possui de usar e de manipular as coisas, em vista das suas próprias necessidades. É claro que essas escolhas estão associadas às condições históricas em que estamos inseridos. Realizamo-las porque somos animais que trabalham. Portanto, dizer que alguma é possível é acreditar que o projeto que se constrói vai se realizar. 4 Este é um dos maiores estudiosos do Existencialismo no Brasil. 5 Aqui estamos querendo referir-nos ao Existencialismo em geral. É uma noção comum aos vários pensadores representantes dessa corrente filosófica. Aqueles ditos existencialistas cristãos ou ateus. 6 Ser-aqui é o simples existir. Estar no mundo para, a partir daí, poder fazer suas escolhas.

8 34 Fundamentos da Educação Possibilidade do possível Aqui está presente a idéia de que nossas escolhas podem se realizar. Podemos ver aquilo que escolhemos tornar-se uma realidade. No entanto, necessitamos compreender de que nossas escolhas não se realizarão inexoravelmente. Impossibilidade do possível O que vale dizer que nem tudo o que escolhemos poderá se realizar. Como nossas escolhas estão voltadas para o futuro, elas existem apenas como possibilidades. Daí, a certeza de que elas poderão, ou não, realizar-se. A tradição filosófica antes de Sartre afirmava que a essência precedia a existência. Sartre inverte essa premissa, dizendo que é a existência que precede a essência. Como o homem constrói a sua essência? Ele faz isso por meio de sua liberdade. A liberdade, para Sartre, faz do homem uma espécie de Deus criador do seu mundo e o torna responsável pelo próprio mundo. Por conta de que o homem está condenado a ter de escolher, ele está abandonado a ser o que de fato é. Assim, ele afirmava: primeiro o homem existe, somente depois será alguma coisa, e tal como a si próprio se fizer. Como abordamos em aula, Sartre mostra-nos que, a partir da possibilidade de nossas escolhas, nós poderemos ser um em-si ou um ser-para-si. E o que isso significa? Primeiramente, é importante destacar que os outros seres vivos animais ou vegetais são apenas seres em-si. Ocorre que o homem também pode tornar-se um em-si. Isso ocorrerá quando se contentar em viver conforme o já estabelecido. Quando ele aceitar a moral exterior. Ser semelhante ao garçom que existe para obedecer, para fazer o que os outros desejam. Imagina que aqui estão aqueles alunos que vivem apenas para cumprir regras, que não interiorizam o porquê das coisas. Agem a partir da verdade da autoridade. Encontram-se, certamente, nessa condição, aqueles que se apegam dogmaticamente a uma religião, a uma ideologia etc. Por fim, ser um ser em-si é perder o caráter da transcendência para reduzir-se à facticidade. Sartre chama isso de espírito da seriedade. Ao passo que se tornar um ser-para-si é viver a partir da perspectiva da autonomia. É ser um homem forte, conforme Espinosa nos diria, isso significava ser um homem ético. Portanto, ser um ser-para-si é ter a coragem de escolher; é fazer escolhas conscientes e responder por elas; é saber que existe uma História, e que podemos mudá-la, se assim desejarmos. Ele também nos fala do processo da angústia, que surge quando o homem toma consciência entre aquilo que ele é e aquilo que ele quer ser. Ao defrontar-se com a liberdade, o homem vive a angústia da escolha. Desse modo, o homem nada mais é do que o seu projeto 7. Homem de má-fé é aquele que aceita as verdades exteriores. Aquele que prefere conscientemente ser apenas um em-si ; em outras palavras: ele recusa ser um ser-para-si, para torna-se um em-si. O existencialismo sartreano é uma moral da ação, porque o homem é compreendido a partir dos seus atos. Eis a máxima de Sartre. À luz da mesma, poderemos significar o nosso fazer pedagógico: o importante não é o que fazem do homem, mas o que ele faz do que fizeram dele. 7 Projeto = Ser lançado adiante.

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