INSÔNIA. VII Congresso Goiano de Neurologia. Luciano Ribeiro Pinto Junior 2015
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1 INSÔNIA VII Congresso Goiano de Neurologia Luciano Ribeiro Pinto Junior 2015
2
3 DSM-V Transtorno da INSÔNIA INSÔNIA Sintoma
4 ICSD-III TRANSTORNO DA INSÔNIA crônica
5 Substrato NEURO FISIOLÓGICO ANSIEDADE Depressão DISTIMIAS ESTRESSE SUBSTRATO NEUROANATÔMICO NEUROQUÍMICO NEUROENDÓCRINO IDADE GÊNERO TRANSTORNO DA INSÔNIA FATORES PSICOSSOCIAIS COMPORTAMENTOS Hábitos INADEQUADOS ADQUIRIDOS GENE FATORES COGNITIVOS INSÔNIA SINTOMA DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS NEUROLÓGICAS CONDIÇÕES MÉDICAS DROGAS E MEDICAMENTOS T DO SONO HÁBITOS TRANSTORNO DA PERCEPÇÃO HIPERALERTA
6 Insônia fator de risco doenças cardiovasculares Lanfranchi PA, Pennestri MH, Fradette L, Dumont M, Morin CM, Montplaisir J. Nighttime blood pressure in normotensive subjects with chronic insomnia: implications for cardiovascular risk. Sleep Laugsand LE, Vatten LJ, Platou C, Janszky I. Insomnia and the risk of acute myocardial infarction: a population study. Circulation Diabetes e obesidade Hayashino Y, Fukuhara S, Suzukamo Y, Okamura T, Tanaka T, Ueshima H. Relation between sleep quality and quantity, quality of life, and risk of developing diabetes in healthy workers in Japan: the High-risk and Population Strategy for Occupational Health Promotion (HIPOP-OHP) Study. BMC public health Patel SR, Blackwell T, Redline S, Ancoli-Israel S, Cauley JA, Hillier TA, et al. The association between sleep duration and obesity in older adults. International journal of obesity (2005).
7 Insônia fator de risco Ansiedade/depressão Jansson-Frojmark M, Lindblom K. A bidirectional relationship between anxiety and depression, and insomnia? A prospective study in the general population. Journal of psychosomatic research Perlis ML, Smith LJ, Lyness JM, Matteson SR, Pigeon WR, Jungquist CR, et al. Insomnia as a risk factor for onset of depression in the elderly. Behavioral sleep medicine Prevalence and functional consequences of severe insomnia symptoms in mood and anxiety disorders: results from a nationally representative sample Soehner AM, Harvey AG, Sleep Transdiagnostic processes in emotional disorders and insomnia: results from a sample of adult outpatients with anxiety and mood disorders Fairholme CP, Behav Res Ther, 2012 Interação entre arousal e sistema afetivo podendo progressivamente alterar também o sistema cognitivo e levando a depressão? Is Chronic Insomnia a Precursor to Major Depression? Epidemiological and Biological Findings Chiara Baglioni & Dieter Riemann Curr Psychiatry Rep, 2012
8 Insônia fator de risco Comprometimento cognitivo Cognitive performance and cardiovascular markers of hyperarousal in primary insomnia Naima Covassin, Massimiliano de Zambotti, Michela Sarlo, Giuliano De Min Tona, Simone Sarasso, Luciano Stegagno International Journal of Psychophysiology Insomnia and daytime cognitive performance: a meta-analysis. Fortier-Brochu E, Beaulieu-Bonneau S, Ivers H, Morin CM. Sleep Med Rev, 2012 Insomnia: Neurophysiological and neuropsychological approaches. Bastien CH Neuropsychol Rev, 2011 Discrepancy between subjective symptomatology and objective neuropshychological performance in insomnia Orff et al, 2007
9 SP Heal thy SDB I+SDB GROUPS Insomnia Mean ±0,95 Conf. Interval
10 Pinto Jr. LR, Pinto MCR, Goulart LI et al. Sleep perception in insomniac, sleep breathing disordered and healthy volunteers: an important sleep parameter. Sleep Med 10:865:868, TTS bons dormidores Insones 12 minutos
11 Objective Prevalence of Insomnia in the Sao Paulo, Brazil, Epidemiologic sleep Study Laura S. Castro et al Universidade Federal de São Paulo Annals of Neurology, 2013
12 Objective Prevalence of Insomnia in the Sao Paulo, Brazil, Epidemiologic sleep Study Laura S. Castro et al Universidade Federal de São Paulo Annals of Neurology, 2013 A DIFERENÇA ENTRE BONS DORMIDORES E INSONES FOI DE 11,8 MINUTOS
13 Sleep, adultos Penn State Cohort 142 insones 724 controles Seguidos por 14 anos Insônia > 1 ano PSG TTS > 6 horas TTS < 6 horas Mortalidade 21% em homens 5% em mulheres Aumento de mortalidade em homens com TTS menor do que 6 horas
14 Insônia crônica com TTS curto está associada a maior risco de hipertensão, equivalente a SAOS
15 Insones com TTS curto (<6 horas) Fenotipo mais grave Arousal cognitivo-emocional (cortical) Alto risco de hipertensão Maior variabilidade cardíaca Diabetes Mortalidade Cronicidade da insônia Insones com maior TTS (= ou >6 horas) Má-percepção do sono Maior remissão da insônia
16 Insones com TTS = ou >6 horas? MACROESTRUTURA DO SONO TTS NORMAL ARQUITETURA DO SONO NORMAL MICROESTRUTURA DO SONO SPINDLE COMPLEXO K CAP
17 Insônia e Microestrutura do sono Spindle Fusos de 11 a 16 cps Derivações centrais Estágio N2 Tálamo-cortical Redução de transmissão cortical de estímulos sensoriais externos particularmente acústicos Isola o córtex do meio externo durante o sono preservando a estabilidade do sono
18 Insônia e Microestrutura do sono - Spindle Insônias desencadeadas por estresse Spindles no primeiro período de sono NREM Correlação negativa com ISI THIEN THANH DANG VU, 2015
19 Insônia e Microestrutura do sono - Spindle Baixa atvidade de spindle é preditor de sintomas de insônia decorrente de estresse Diferenças individuais da atividade de spindle pode contribuir para diferente vulnerabilidade a transtornos do sono face a fatores precipitantes Marcadores biológicos THIEN THANH DANG VU, 2015
20 Insônia e Microestrutura do sono Complexo K Mecanismos sincronizadores protetores do sono MAES ET AL, 2014
21 Complexo K e Spindle K alfa instabilidade de despertabilidade K spindle função protetora do complexo K MAES ET AL, 2014
22 Insônia e Microestrutura do sono Complexo K
23 23
24 24
25 25
26 26
27 Insônia e Microestrutura do sono Padrão Alternante Cíclico - CAP
28 O Tratamento das insônias Zolpidem imidazopiridina atua na subunidade 1 Apresentações: Zolpidem de 10 mg Liberação controlada (Stilnox CR de 6,25 e de 12,5mg) Sublingual (Patz de 5,0mg)
29 Zopiclona ciclopirrolona atua nas subunidades 1 e 2 meia-vida é de 5,3 horas insônia de início ou de manutenção do sono dose recomendada é de 3,75 a 7,5 mg. No Brasil temos apresentações de 7,5 mg. sabor desagradável na boca Eszopiclona
30 Trazodona Antagonismo 5-HT 2A Antagonismo 5- HT 2C Ação agonista em 5-HT 1A Inibição da recaptação de serotonina 50 mg
31 Doxepina Efeito terapêutico no sono está relacionada com a ação em receptor histamínico tipo 1 (HT1), serotoninérgico tipo 2 (5-HT2) e alfa-1 adrenérgico 3 a 6 mg Use of ultra-low-dose doxepin for treatment of insomnia in older people (3 a 6 mg) ROJAS-FERNANDEZ CH, CHEN Y, 2014
32 Agonistas melatoninérgicos (MT1 e MT2) Ramelteon Agomelatina Antagonistas orexinérgicos (OX1 e OX2) Suvorexant (Belsomra ) Almorexant
33 TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA Componente educacional Técnicas comportamentais hábitos adequados controle de estímulo restrição de tempo de cama e sono Técnicas cognitivas intenção paradoxal mudanças de pensamentos percepção do sono
34 Insones com TTS curto (< 6 horas) Hiperalerta fisiológico Respondem melhor ao tratamento biológico Fármacos Insones com maior TTS (= ou > 6 horas) Arousal cortical, cognitivo-emocional Má-percepção Respondem melhor a terapias Psicológicas Terapia Comportamental Cognitiva
35 Insones com maior TTS (= ou >6 horas) TTS como marcador biológico Importância do monitoramento PSG - Obrigatório/Rotina
36 Tratamento farmacológico Insônias TTS < 6 horas NEUROFISIOLÓGICO COMPLEXO K SPINDLES CAP SUBSTRATO ANATÔMICO NEUROQUÍMICO NEUROENDÓCRINO IDADE GÊNERO GENE ANSIEDADE TRANSTORNO DA INSÔNIA TRANSTORNO DA PERCEPÇÃO DISTIMIAS HIPERALERTA ESTRESSE PSICOSSOCIAL COMPORTAMENTOS HÁBITOS COGNIÇÃO Terapia Comportamental Cognitiva
37 Sr. de 45 anos, com queixa de dificuldade para dormir e sono não reparador PSG: TTS de 5h36; ES de 86,2; LS de 8,0 minutos; MD de 6,1/hora; IAH de 0,1/hora; percepção de duas horas de sono Solicito apenas esclarecimentos em relação aos resultados, considerando que tenho certeza da noite que permaneci em observação e o tempo de sono observado, estão inconsistentes. Não consegui dormir continuamente, fiquei grande parte do tempo acordado, porém de olhos fechados! Logo, deduzo que os resultados estão comprometidos. Que tipo de esclarecimento e diagnóstico a Dra. G. pode informar se está baseada nos resultados do exame, mas estes resultados não condizem com a realidade. Se este for o parecer final do Hospital, agradeço a atenção, e vou interromper imediatamente estes exames, inclusive com a própria Dra. G.
38 Luciano Ribeiro Pinto Junior Academia Brasileira de Neurologia - Neurologia e Medicina do Sono Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica EEG e PSG lucianoribeiro48@gmail.com
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