Uma Aventura Criativa
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- Tânia Morais Porto
- 7 Há anos
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1 Uma Aventura Criativa Leitura de Imagens no jardim-de-infância Ano letivo Agrupamento de Escolas de Vila Cova Biblioteca Escolar
2 Os pequeninos também lêem Projeto de leitura de imagens dinamizado em algumas salas dos jardins-deinfância do Agrupamento de Escolas de Vila Cova. 1. Dinâmica: - seleção de um pequeno conjunto de imagens; - conversa prévia com as crianças sobre: Como se constrói uma história. - Construção da narrativa sob orientação da Educadora Ana Maria Pinheiro a partir da visualização individual das imagens; - Recolha da narrativa por um adulto que acompanha a educadora durante a sessão; - Ilustração da narrativa pelos alunos-autores. 2. As Imagens I Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 2
3 II III Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 3
4 IV V Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 4
5 VI Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 5
6 3. As Narrativas História do gato que ia ser atropelado Era uma vez um menino chamado Nuno Miguel que gostava de vestir uma camisola amarela, calças e gorro azuis. Gostava de vestir aquela roupa nos dias frios. Esperava o autocarro para ir para a escola e quando o viu, levantou a mão para o mandar parar. De repente, apareceu um gato que quase era atropelado pelo autocarro. O Riscas, assim se chamava o gato, fugiu da casa do bosque, porque o seu dono, o Gigante Lenhador, era muito mau e assustara-o quando derrubara uma grande árvore que provocara um enorme estrondo. O Nuno ao ver o gatinho tão assustado pegou nele ao colo. - És um gatinho muito querido. disse. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 6
7 - Como te chamas? Reparou, então, que o gatinho trazia uma coleira com o seu nome. - Já sei como te chamas! Riscas! Que lindo nome! O Nuno levou o Riscas consigo para o autocarro. O gato ficou muito assustado ao ver tantas pessoas estranhas. Ao chegar a casa, o pai e a mãe exclamaram: - Tu encontraste um gato? - Apanhei-o antes que fosse atropelado pelo autocarro! - Como se chama? - Riscas. - Como sabes que esse é o seu nome? perguntou o pai. - Porque tem uma chapinha na coleira com o nome. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 7
8 - Mas não podemos ficar com ele. disse o mãe. - Oh, Mãe! Eu gosto tanto dele! - Teremos de construir uma casota e pô-lo no quintal, porque o seu pêlo pode provocar-te alergias. Nessa noite, o Riscas dormiu feliz na sua casota nova. Sentia muito frio. Mas o Nuno levou-lhe um cobertor, comida, água e um brinquedo para que passasse bem a noite. O Riscas achou o brinquedo assustador e quis mandá-lo embora. Então agarrou-o, trincou-o e atirou-o para fora da casota. Depois enroscou-se no cobertor e adormeceu. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 8
9 Vitória, vitória acabou a história. Alunos do JI de Perelhal Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 9
10 O Lucas e o Gato Era uma vez um menino chamado Lucas que morava na cidade Mágica. Certa manhã, ao acordar, ficou muito feliz pois tinha nevado e o parque perto de sua casa estava todo branco. Saltou da cama, vestiu roupa quentinha e a correr foi para o parque. Tudo era lindo e o Natal estava a chegar. O Lucas brincava alegremente no parque, quando, de repente, olhou para os baloiços e viu uns belos olhos assustados. Era um lindo gato que estava perdido e cheio de frio. O Lucas aproximouse devagar e com muito cuidado pegou no gato ao colo e aqueceu-o nos seus braços. A correr, subiu as escadas de sua casa a chamar pela mãe: - Mãe, mãe, olha o que eu encontrei no parque! disse o Lucas. A mãe olhou e disse: - Que lindo! - Posso ficar com ele? Posso, mãe? perguntou o Lucas. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 10
11 telefone. - Não. respondeu a mãe. - Olha, tem coleira e placa. Vamos ver se tem o nome do dono e o Ambos verificaram a coleira e repararam que só tinha o nome do gato Alex. - Que lindo nome. Mãe, posso ficar com ele já que não sabemos quem é o dono? perguntou novamente o Lucas. - Não respondeu a mãe Temos de fazer algo para encontrar o seu dono, pois a esta hora um menino da tua idade está teste por não saber do seu gato. O Lucas ficou triste, mas resolveu tirar uma fotografia ao gato e fez um cartaz. Pediu à mãe e foi para a rua espalhar os pequenos cartazes. Entretanto a noite chegou e o gato Alex ficou a dormir com o Lucas. Nessa noite todos tinham brincado com o gato (a mãe, o pai, o Lucas e a irmã Cláudia). No dia seguinte, depois do pequeno-almoço, enquanto o Lucas brincava com o Alex, alguém tocou à campainha de casa. - Quem é? perguntou o Lucas. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 11
12 - Sou o Simão, o dono do gato Alex. respondeu a voz do outro lado da porta. O Lucas e a mãe abriram a porta e viram um menino do tamanho do Lucas. - Oh! Então o gato é teu. disse o Lucas. - Sim. respondeu o Simão Ele saiu de casa sem ninguém dar conta e depois deve-se ter perdido. Muito obrigado por o terem encontrado e tratado dele. Vem Alex. O gato Alex ouvindo o seu nome, correu e saltou para os braços do seu amigo. - Mais uma vez obrigado. disse o Simão. - Não tem nada que agradecer, gostei muito de ter ficado com o Alex. Posso ir visitá-lo a tua casa? perguntou o Lucas. - Claro que sim. Aqui está a minha morada. Õ Lucas ficou um pouco triste ao ver o Simão ir embora com o gato. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 12
13 Os dias foram passando e, numa tarde de domingo, o Lucas perguntou ao pai se podiam ir a casa do Simão para verem o gato. A mãe ficou em casa e o Lucas, o pai e a Cláudia foram de carro a casa do Simão. Quando lá chegaram, ficaram todos muito contentes e brincaram muito com o gato. O Simão pediu à sua mãe para fazer um lanche. Depois de lancharem, o Lucas, o pai e a irmã tiveram que regressar a casa. O Lucas e a irmã vinham cansados e adormeceram no carro. Quando chegaram a casa, a deu-lhes banho e foram jantar. No final foram para a cama e adormeceram muito felizes. O domingo tinha sido muito bem passado. Na manhã seguinte, a irmã do Lucas, na escola, na hora das novidades, contou aos colegas a aventura do seu irmão mais velho e como tudo se tinha passado. Vitória, vitória acabou a história. Reconto pelos alunos do JI de Vila Cova Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 13
14 Era uma vez um menino chamado Daniel que andava a brincar na neve e para não ter frio agasalhou-se com roupa quentinha. No jardim de sua casa fez um boneco, uma árvore, um pinguim e um urso de neve. Enquanto brincava, apareceu o seu gato, o Riscas, que brincou com ele às escondidas. Depois foram passear pelo bosque. Quando iam a entrar no bosque, apareceu um gigante que lhes disse: - Este bosque é meu! Para andar aqui têm de responder a três adivinhas! Primeiro: de que cor é a cara da zebra? - Branca e preta respondeu o Daniel. O gigante apresentou a segunda adivinha: - De que cor é a cara da abelha? - Amarela e preta! - Quantas patas tem o cão? Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 14
15 - Quatro! - Muito bem! Podem visitar o meu bosque! disse o gigante. O bosque onde morava o gigante era fantástico, tinha árvores coloridas, muitos meninos a brincar e a trepar às árvores; tocas de coelhas, esquilos, toupeiras e um laguinho com patos. Como estava a ficar tarde e não havia neve no bosque do gigante, o Daniel e o Riscas foram para casa. Quando lá chegara, a Rosa, irmã do Daniel, estava a preparar o lanche com a mãe, para si e para o irmão. O pai chegou do trabalho e os seus filhos foram a correr abraçá-lo. O Daniel contou a sua aventura no bosque mágico do gigante. Vitória, vitória acabou a história. Alunos do JI de Creixomil Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 15
16 Era uma vez um menino chamado Luís, que vivia em Vilar do Monte. Andava no jardim-de-infância e tinha cinco anos. Num dia muito frio, de neve, vestiu a sua roupa mais quente: gorro, luvas, cachecol e calças quentinhas. O Luís tinha um gato já crescido, o Tareco, cinza escuro e cinza claro. Um dia, o Tareco saltou o muro e fugiu de casa. Foi passear para Vila Cova, para casa do Vítor. O seu dono ficou muito triste, por não saber onde andava o Tareco. Foi para a escola. Ao vê-lo assim triste, a professora perguntou-lhe o que se passava. O Luís disse-lhe que o Tareco fugira. O Vítor, que estava na mesma sala que o Luís, disse-lhe que o Tareco tinha aparecido em sua casa. O Luís ficou muito contente e pediu-lhe para lhe trazer o gato no dia seguinte. No bosque, que ficava em frente da escola, vivia um gigante que usava um grande chapéu, grandes botas e um grande casaco. Era tão grande que arrancava os pinheiros com a mão esquerda e comia-os como se fossem brócolos. Tinha um ar zangado e era mau! Quando passava em frente da escola a caminho da casa da Jéssica quase provocava um tremor de terra. Os meninos ficavam assustados e escondiam-se. Ia a casa da Jéssica visitar os seus pais que também moravam no bosque numa grande e confortável casa de madeira. Foi visitá-los, porque vivia sozinho e nunca tinha dado conta e sentiuse triste. Quando chegou a casa da Jéssica, a mãe dela abriu a porta e assustouse ao ver aquele homem tão grande que parecia mesmo um gigante. Fechou a porta e fugiu para o corredor. Esbarrou no pai que lhe perguntou: - O que aconteceu, Ana? - Está lá fora um gigante! - Deixa que vou lá ver esse gigante! respondeu o pai. Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 16
17 A mãe seguiu atrás do pai. Quando chegou à porta, o pai viu o gigante e cumprimentou-o: - Bom dia! - Olá, bom dia! Eu sou o Gigante Agra. respondeu o gigante. E moro do outro lado do bosque. Venho aqui, porque me sinto muito só e triste e gostava de ter amigos. - Entre. convidou o pai. O Gigante Agra curvou-se para entrar na casa e foi atrás dos pais da Jéssica até à cozinha. A mãe da Jéssica já não tinha medo e convidou o gigante a sentar-se e ofereceu-lhe um copo de limonada e uma fatia de bolo de chocolate que tinha feito para o lanche do Bruno e da Jéssica. Os três estiveram a conversar e os pais de Jéssica acharam que o Gigante Agra era muito simpático e convidaram-no a voltar a visitá-los e a dormir no quarto das visitas. Vitória, vitória acabou a história. Alunos do JI de Vilar do Monte Março 2011 Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 17
18 Os pequeninos também lêem. Uma aventura criativa. Página 18
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