Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para o desenvolvimento de monografias

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1 Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para o desenvolvimento de monografias Celi Langhi* Resumo: Este trabalho analisa alguns dos processos que envolvem a elaboração de monografias em cursos de pós-graduação lato sensu. Verificou-se que a grande maioria dos livros sobre Metodologia Científica publicados nos últimos cinco anos se preocupa mais com a elaboração das pesquisas e dos relatórios de conclusão do que com os itens iniciais como a seleção do tema, a identificação do problema e os objetivos que se pretende atingir, ou seja, há poucas considerações sobre como elaborar o projeto da monografia. Por isso, são propostos alguns procedimentos, modelos e exercícios para facilitar a elaboração das monografias e para que a produção de conhecimento seja mais significativa para os alunos de cursos de MBA. Palavras chave: MBA, produção científica do conhecimento, metodologia científica, monografia. Abstract: This paper analyzes some of the processes used in the development of essays in lato sensu post graduation courses. It has become evident that the great majority of books on Scientific Methodology published over the last five years is concerned about research structuring and the construction of the concluding report, as opposed to the initial tasks, such as subject selection, problem identification and the objectives one wishes to achieve. One realizes that there are few considerations on how to elaborate the project for the essay. Therefore this paper proposes some procedures, models and exercises in order to facilitate the elaboration of essays, and so that knowledge production may become more significant to MBA courses students. Keywords: MBA, scientific knowledge development, scientific methodology, essay. *Doutora e mestre em psicologia da aprendizagem (Universidade de São Paulo), mestre em comunicação social (Universidade Metodista de São Paulo); especialista em didática do ensino superior (Universidade São Judas) e pedagoga (UNIABC). Professora de metodologia científica há 20 anos em cursos de especialização e MBA. <clanghi@faap.br> e <celi@uol.com.br>. 68 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

2 Introdução Fazer um curso de MBA (Master Business Administration) é quase obrigatório para todo profissional que pretende atingir cargos de gerência e direção em empresas de vários segmentos. Os candidatos podem optar por cursos em instituições nacionais com ou sem a presença de módulos internacionais, ou então buscar um curso diretamente no exterior. Dada a grande quantidade de oferta, essa seleção pode ocorrer tanto pela qualidade do curso quanto pelo valor que o candidato está disposto a pagar por sua formação em nível de pós-graduação. A qualidade e o preço de um MBA estão relacionados ao currículo do curso, à formação acadêmica e profissional de seu corpo docente e à tradição da instituição. Mas, apesar da diversidade de ofertas entre os cursos, há um item que os aproxima e os torna vulneráveis, quase que na mesma proporção: a monografia. É comum os alunos participarem das disciplinas com entusiasmo, buscando a aplicação das aprendizagens adquiridas em seu dia-a-dia imediato ou almejado. Contudo, quando chega o momento de iniciar a monografia, surgem reclamações as mais diversas. Alguns alunos começam a dizer que o curso ficou chato. Outros começam a questionar se realmente esse trabalho é essencial para sua formação. Outros ainda se consolam com a idéia de que não vão precisar do certificado do curso e, por isso, não farão a monografia. Esse tipo de argumentação possivelmente faz parte da realidade da maioria dos professores de Metodologia Científica que geralmente iniciam suas aulas na segunda parte do curso, quando diversas disciplinas já foram dadas, e num momento em que os alunos já têm condições de optar pelo estudo de um único tema. Para muitos alunos, a produção de conhecimento não é vista como um importante tipo de aprendizagem que propicia a formação de uma série de habilidades e competências que são necessárias para a formação de um líder que pretende atuar em cargos de gerência ou de direção. A partir do momento em que esse aluno prepara um relatório, contendo informações que fazem parte de sua experiência com teorias estudadas e/ou pesquisas realizadas, cruzando tais dados e propiciando uma análise aprofundada baseada em sua percepção e nos conhecimentos adquiridos, ele se torna mais apto a conduzir equipes e buscar soluções inovadoras tanto para o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, quanto para a resolução de problemas. Diante do que foi exposto nota-se que a produção científica do conhecimento é relevante num curso de MBA, porém, quais são as principais causas que levam muitos alunos a não apreciarem essa atividade, chegando até mesmo a desistir do certificado por causa dela? A essa pergunta pode-se atribuir uma série de respostas, sendo que a mais comum é a falta de tempo, uma vez que a atividade profissional ocupa todos os espaços disponíveis e isso sem levar em consideração o tempo destinado ao convívio familiar. Outros motivos também podem ser apresentados como significativos: a falta de um tema que seja do interesse do aluno, a falta de bibliografias atualizadas e interessantes, a dificuldade de expor as idéias por meio da escrita e a falta de significado que a monografia exerce sobre o aluno. Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

3 Este artigo tem por objetivo apresentar soluções que auxiliem alunos e professores na produção de monografias que sejam significativas para tais alunos, tanto do ponto de vista pessoal como profissional e que estejam engajadas ao objeto de estudo do curso. O objetivo geral é contribuir para que hajam mais literaturas que demonstrem de forma prática, como os conteúdos de cunho teórico podem ser aplicados. Na organização geral desse artigo, são apresentados os principais conceitos relacionados à produção de conhecimento, bem como sobre sua aplicação à realidade corporativa. Na sequência são expostas as principais formas pelas quais as monografias são apresentadas aos alunos e como os principais livros de metodologia científica contribuem para essa finalidade. Finalmente são propostas algumas sugestões para tornar a experiência de produção científica mais significativa e mais prazerosa num curso de MBA. 1 O Conhecimento e sua Produção O conhecimento nasce quando há uma espécie de encantamento ao se contemplar a Natureza, o Universo e as coisas ou fatos que os cercam. Esse encantamento leva à curiosidade e assim se estabelece o processo do conhecimento e do discernimento. Esse processo termina com a produção do saber de forma metódica e organizada (SANTOS, 2010). A palavra conhecer tem origem no latim cognascere, que significa ter a posse de informações, ter noção e idéias de algo que se relaciona com o mundo com o qual convive. O conhecimento significa prática de vida, consciência de si mesmo e [...] ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada (SANTOS, 2010, p. 46). O conhecimento pode ser entendido como o processo de transmissão e acumulação de informações. O ser humano herda boa parte dos conhecimentos que foram produzidos por seus antepassados, os quais durante séculos fizeram experiências, observações e pesquisas. A capacidade de conhecer e de pensar sobre o próprio conhecimento é fundamental para a sobrevivência e para o progresso. O homem vê e conhece, conhece o que vê e pensa no que viu e no que não viu, conhece e pensa, pensa e interpreta (RUIZ, 2006, p. 41). Um dos objetivos mais perseguidos pelo ser humano é o de conhecer a realidade ou a verdade e para isso utiliza uma série de mecanismos (MARTINS, 2007). Para que tenha esse tipo de conhecimento o homem se expressa por meio de processos cognitivos e de forma lenta e gradativa começa a dominar tanto os fenômenos naturais, metafísicos quanto os produzidos por meio da interação com o ambiente e também em contato com instituições públicas e privadas. Nesse contato, o homem passa a conhecer e compreender o real. Dada a complexidade da vida moderna, o ato de conhecer surge de maneira natural e o ser humano nem se dá conta da sua enorme complexidade ou cogita mesmo de saber a conceituação ou significado do termo conhecer (SANTOS, 2010, p. 47). Uma das formas mais utilizadas para se compreender a realidade e adquirir conhecimento é a leitura. Ela é o principal pré-requisito para àqueles que se sentem 70 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

4 estimulados a buscar novas idéias, transformá-las e aplicá-las para, então, observar o resultado do conhecimento que foi adquirido. 1.1 Tipos de Conhecimento Ao se materializar, o conhecimento pode tomar a forma de senso comum, de ciência, de filosofia e de religião. A esse formato correspondem tipos de conhecimentos distintos: o senso comum ou conhecimento empírico; o conhecimento religioso; o conhecimento filosófico; e o conhecimento científico (SANTOS, 2010, p. 47). Os estudo dos tipos de conhecimentos é muito frágil. Os limites entre esses quatro tipos não são muito claros e pode-se até questionar o porquê da nãoinclusão, por exemplo, das artes como uma forma de conhecimento (MATTAR, 2008). Mas, mesmo reconhecendo as limitações dessa divisão percebe-se que ela facilita algumas reflexões relacionadas à produção científica do conhecimento. O conhecimento empírico também pode ser chamado de vulgar, popular, cotidiano ou de senso comum (MATTAR, 2008). Indica o conhecimento simples e prático das coisas. Geralmente é praticado por meio de experiências causais, que representam erros e acertos. É desenvolvido no contato direto e diário com a realidade e faz parte das crenças e opiniões, utilizadas em geral para objetivos práticos, ou seja, por meio dos sentidos (RUIZ, 2006). Não emprega nenhum tipo de metodologia para a busca de informações. É por meio dele que se constitui a base do conhecimento. As pessoas mais comuns, que desconhecem métodos e técnicas científicas para a busca de informações mais acertivas, têm conhecimento de seu mundo e das pessoas com quem convive por causa do processo de interação humana e social que estabelecem entre si. Os conhecimentos são transmitidos de uma pessoa à outra, de uma geração à outra. O conhecimento científico é produzido quando se vai além do empírico, procurando conhecer, não apenas o fenômeno, mas também suas causas e leis. A ciência tem como seu objeto principal de estudo, o universo material, naturalmente perceptível pelos órgãos dos sentidos ou mediante a ajuda de instrumentos de investigação. Ele resulta da investigação metódica e sistemática da realidade. Por meio dele os fenômenos são estudados com efeitos imediatos e, através da experimentação em laboratório, busca-se a construção das leis gerais, que os regem. Esse conhecimento está em constante e rápida ampliação. Muitas coisas que eram do domínio da filosofia ou da religião, hoje podem ser comprovados pela ciência. Há algumas exceções como a matemática, que não se ocupa do universo físico e material, mas deve ser igualmente metódica, sistemática e verificável. O conhecimento filosófico pode ser caracterizado como um diálogo contínuo com os filósofos precedentes, baseados em raciocínios lógicos e sem a obrigação de aplicação direta à realidade (MATTAR NETO, 2008). Seu principal instrumento é o raciocínio, o pensar. A filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para grande número de questões. Entretanto, habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta. Para obter conhecimentos filosóficos deve-se partir dos dados materiais e sensíveis (ciência) para, posteriormente, refletir sobre dados de Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

5 ordem metafísica, não sensíveis. Em outras palavras, parte-se do concreto material para o concreto supramaterial; do particular ao universal (CERVO e BERVIAN, 2002). O conhecimento teológico surge com a revelação de algo divino, aceito pela fé. Ao adotar esse tipo de conhecimento pode-se ou não utilizar a razão. Não é preciso ver para crer, e deve-se crer mesmo que as evidências apontem para o contrário do que a religião ensina. Esse conhecimento geralmente acontece quando há um mistério, ou seja, algo oculto, que provoca a curiosidade e que leva à busca. São adquiridos nos livros sagrados e aceitos racionalmente pelas pessoas, depois de terem passado pela crítica histórica mais exigente. O quadro a seguir sintetiza as principais características dos tipos de conhecimento. Conhecimento Conhecimento Conhecimento Conhecimento Popular Filosófico Teológico Científico Valorativo Valorativo Valorativo Real (factual) Reflexivo Racional Inspiracional Contingente Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático Verificável Não Verificável Não verificável Verificável Falível Infalível Infalível Falível Inexato Exato Exato Aproximadamente exato Quadro 1 Tipos de conhecimentos a) Conhecimento empírico: valorativo - se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido; reflexivo estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a uma formulação geral; assistemático - se baseia na organização particular das experiências próprias do sujeito; verificável - está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito àquilo que se pode perceber no dia-a-dia; falível e inexato - se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objeto. b) Conhecimento filosófico: valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses que não poderão ser submetidas à observação, pois baseiam-se na experiência; verificável - os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser confirmados nem refutados; racional - consiste num conjunto de enunciados logicamente correlacionados; sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, 72 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

6 numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade; infalível e exato e seus postulados e hipóteses não são submetidos ao decisivo teste da observação (experimentação). c) Conhecimento teológico: valorativo apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas; inspiracional e infalível foi revelado pelo sobrenatural; são exatos; indiscutíveis; sistemático apresenta origem, significado, finalidade e destino como obra de um criador divino; não verificável está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado. d) O conhecimento científico é real (factual) lida com ocorrências ou fatos, ou seja, com alguma forma de existência que se manifesta de algum modo; contingente suas proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação; sistemático trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias; verificável as afirmações que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência; falível não é definitivo, absoluto ou final; aproximadamente exato novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo das teorias existentes. Estudar os tipos de conhecimentos de forma separada é importante para que se perceba quais são as características que uma monografia deverá ter. Essa subdivisão, embora tenha apenas cunho didático, poderá ser esclarecedora para a produção científica uma vez que não deverão ser utilizadas idéias baseadas apenas nos próprios conhecimentos ou tendo por base apenas as idéias próprias, sem se levar em consideração o referencial teórico que já foi produzido sobre o assunto. Em síntese, para que o aluno prepare uma monografia adequada para um curso de MBA deverá ter por base as características gerais do conhecimento científico, a concepção de que nesse mundo não há nada pronto ou acabado e reconhecer que tudo está em constante transformação, inclusive o próprio ser humano. 2 Elaboração de monografias Na produção de monografias é necessário ter capacidade de observação, produção de teorias para explicar essa observação, teste dessas teorias e aperfeiçoamento de idéias e teorias. A produção do conhecimento não deve ser considerada como algo pronto, acabado ou definitivo, como era na época dos filósofos gregos, em especial Aristóteles; ou na Renascença. Deve haver a busca constante de explicações e de soluções, de revisão e de reavaliação de seus resultados, apesar de sua falibilidade e de seus limites (CERVO e BERVIAN, 2002). Em uma monografia o conhecimento deve ser renovado e reavaliado continuamente. É isso que permite com que a elaboração do conhecimento seja considerada um processo em construção. Para se aproximar cada vez mais da verdade utiliza-se métodos que proporcionem controle, sistematização, revisão e segurança maior do que possuem outras formas de saber não científicas. É nesse momento que se reconhece o papel da Metodologia Científica. Por Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

7 meio dessa disciplina o aluno conhecerá uma série de métodos e técnicas que poderão auxiliá-lo na produção geral de seu trabalho. Como não existem cursos próprios para a formação de professores de Metodologia Científica, geralmente são indicados para essas aulas profissionais que têm experiência com pesquisas publicadas ou que desenvolveram dissertações de mestrado e teses de doutorado. Muitas instituições separam os papéis entre os orientadores de metodologia e os de conteúdo, uma vez que os professores de metodologia científica não dominam todos os assuntos de um curso e nem sempre encontra-se no mercado nacional profissionais devidamente titulados, conhecedores do conteúdo que é o objeto da orientação e ainda com conhecimentos metodológicos suficientes para dominar toda a cadeia da orientação e do desenvolvimento desses trabalhos. O papel do professor de metodologia científica pode variar conforme as instituições de ensino, mas geralmente é quem acompanha o desenvolvimento das monografias. As aulas de Metodologia Científica, em sua grande maioria, são preparadas conforme a experiência do professor e por meio de publicações disponíveis no mercado. A experiência é fundamental para auxiliar os alunos na previsão de dificuldades. Já as bibliografias especializadas auxiliam o professor a ter o suporte teórico fundamental, que será o alicerce do trabalho científico. Aqui cabe, contudo, um breve questionamento: será que as bibliografias disponíveis realmente auxiliam os professores no preparo da aulas? Para esse artigo foram estudados vinte e sete livros de metodologia científica, publicados ou reeditados entre 2005 e Com base nesse levantamento verificou-se que os livros de Metodologia Científica podem ser classificados de várias formas: pelo conteúdo, formato, experiência do autor etc. Ao avaliar essa amostra, optou-se por utilizar uma classificação própria, também fruto da experiência da autora desse artigo, na orientação de mais de quinhentas monografias durante sua carreira profissional. Essa classificação comporta cinco etapas: conceitos gerais sobre ciência; sugestões para a elaboração de projetos de pesquisa; classificação dos métodos e técnicas de pesquisa; produção do relatório final e regras/ normalizações. Cada uma dessas etapas será analisada a seguir. a) Conceitos sobre ciência - dos vinte e sete livros analisados, seis fazem algum tipo de referência aos conceitos em que se baseiam o desenvolvimento científico como: aspectos gerais da filosofia da ciência (APPOLINÁRIO, 2006); tipos de conhecimento, classificação da ciência, epistemologia, paradigmas e modelos teóricos dentre outros (MARTINS e THEÓPHILO, 2009; MATTAR, 2008; LAKATOS e MARCONI, 2007) e técnicas de aprendizagem, conhecimento, ciência (SANTOS, 2010; BARROS e LEHFELD, 2007). b) Projeto de pesquisa sete publicações optaram pelo desenvolvimento do projeto de pesquisa e suas etapas (LIMA, 2008; BRENNER e JESUS, 2007; GULLO, 2009; LUNA, 2009; SAMPIERI, COLLADO e LUCIO, 2006; ECO, 2007). Nota-se que não há um consenso entre quais são os principais elementos que um projeto de pesquisa deve apresentar. Contudo, a maioria destaca a 74 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

8 importância do tema, dos objetivos a serem atingidos e da justificativa. Se um pesquisador inexperiente se apoiar apenas em publicações para definir seu projeto de pesquisa, possivelmente terá dificuldade quanto à seleção dos itens que seu projeto deverá ter. Esse é um dos motivos pelos quais muitas instituições de ensino (USP, FGV, PUC, Centro Paula Souza), que solicitam projetos de pesquisa como um dos componentes de classificação para o ingresso em cursos de mestrado e doutorado, indicam seus próprios modelos de projeto. c) Métodos e técnicas de pesquisa a maioria das publicações analisadas, ou seja, 18 publicações se preocupam com os métodos e técnicas de pesquisa (VERGARA, 2008; VERGARA, 2009; ROESCH e FERNANDES, 2007; LIMA, 2008; BOOTH, COLOMB e WILLIAMS, 2005; MARTINS, 2007; YIN, 2009; CASTRO, 2006; APPOLINÁRIO, 2006; MARTINS e THEÓPHILO, 2009; SANTOS, 2010; GIL, 2009; MATTAR, 2008; SILVERMAN, 2009; BARROS e LEHFELD, 2007; SAMPIERI, COLLADO e LUCIO, 2006; LAKATOS e MARCONI, 2007). Aqui também não há consenso sobre quais são os métodos e técnicas de pesquisa mais indicados para o estudo de determinados assuntos ou áreas do conhecimento. São apresentados vários tipos de classificações para esses métodos e técnicas, com foco principalmente em como adotá-los. Contudo, falta uma análise mais aprofundada de cada um para que auxilie o pesquisador a fazer suas opções. d) Relatório final avaliou-se ainda que treze das publicações analisadas se preocupam mais com o relatório final que será apresentado no formato de uma monografia (LIMA, 2008; AQUINO, 2008; ANDRADE, 2007; MARTINS, 2007; MARTINS e THEÓPHILO, 2009; SANTOS, 2010; BERTUCCI, 2009; MATTAR, 2008; MORAES e AMATO, 2006; BARROS e LEHFELD, 2007; SAMPIERI, COLLADO E LUCIO, 2006; ECO, 2007; RUIZ, 2006). A preocupação central está na forma que o documento deverá apresentar. Supõe-se, portanto, que todas as decisões sobre o tema a ser abordado, o problema da pesquisa, as hipóteses, os objetivos, a fundamentação teórica e a coleta de dados já estão resolvidos e aguardam apenas o processo de registro. e) Regras e normalizações dos vinte e sete livros analisados, todos indicaram como aplicar as principais regras para a escrita de citações, referências bibliográficas, quadros, tabelas, figuras etc. Todas elas se baseiam na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para propor seus modelos. É interessante notar que não mencionam que pode haver outros tipos de normalizações como, por exemplo, a proposta pela American Psychological Association APA. Também não explicam que as normalizações internacionais é que deverão ser adotadas caso se decida fazer algum tipo de publicação em periódicos estrangeiros. Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

9 Após essa análise fica evidente que se o professor de Metodologia Científica optar pelar adoção um único livro, não oferecerá ao aluno uma visão global do processo de produção científica do conhecimento. Algumas instituições de ensino como a FAAP, o Mackenzie, o Instituto de Psicologia da USP e a PUCSP preferem adotar seus próprios Manuais de Monografias. Mas, mesmo esses manuais contemplam mais as questões de formatação e normalizações do que o processo criativo, iniciando-se pelo tema do trabalho. 3 Sugestões para tornaras aulas de metodologia científica mais didáticas Diante da dificuldade dos alunos de cursos de MBA elaborarem suas monografias, propõe-se que a organização das aulas sejam revistas e que a monografia seja parte integrante de todo o curso, e não apenas um dos prérequisitos para aprovação e cuja preocupação advém somente ao término das disciplinas programáticas. Para isso, se propõe os seguintes passos: 1º Passo: Nas primeiras aulas do curso o aluno deverá ser informado a respeito da importância da produção de uma monografia para a sua formação no curso. Isso poderá ocorrer numa aula específica de metodologia científica ou então fazer parte de aula inaugural quando o coordenador do curso geralmente apresenta a proposta do programa e as especificações do curso. Nessa aula o aluno poderá ser instrumentalizado para utilizar algum tipo de ferramenta que o auxilie a detectar um possível tema de estudo. Sugere-se, por exemplo, o uso da seguinte ferramenta: EXERCÍCIO: TEMAS PARA MONOGRAFIAS Siga as instruções indicadas em cada atividade: Atividade a. Elabore uma relação individual de palavras chave que te motivou a realizar o curso de MBA. Atividade b. Selecione cinco dessas palavras chave e numere-as de acordo com seus interesses particulares (ordem decrescente). Atividade c. Escreva uma frase contendo mais de três palavras contidas no quadro elaborado anteriormente. Atividade d. Transforme essa frase em uma pergunta. Atividade e. Avalie se você realmente tem interesse em estudar esse assunto. Quadro 2 Exercício para a seleção de temas de monografias Por meio dessa ferramenta o aluno será convidado a pensar nos motivos que o levaram a realizar um curso de MBA e a manter o foco em seus próprios objetivos. Sabe-se que a decisão por um tema de monografia não é algo simples. Isso envolve uma tomada de decisão que, se for errônea, o aluno poderá ter que gastar muito mais horas de estudos do que realmente esperava consumir para essa atividade e ainda ficar satisfeito com o trabalho final. A apresentação da ferramenta no início do curso visa permitir com que o aluno reveja várias vezes suas opções para, então, tomar a decisão definitiva. Essa decisão geralmente é finalizada no 76 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

10 transcorrer de, pelo menos, metade do programa do curso. Dessa forma, o aluno terá vários meses para optar por um tema e, tendo uma ferramenta de apoio, poderá se sentir mais confortável em seu delineamento. 2º Passo: Elaboração do Projeto de Pesquisa, caracterizado por um documento preliminar que deverá indicar como o aluno pretende desenvolver sua monografia. Ele poderá conter os seguintes elementos: a) Capa - A capa deverá conter: nome da instituição de ensino e departamento ao qual o curso pertence, título do documento elaborado, turma e curso, título do trabalho, nome dos alunos, nome do coordenador do curso e dos orientadores técnico e de metodologia, local e ano. b) Título -. Deve ser breve e já dar alguma idéia do tema da pesquisa. c) Tema/Problema - Indicação do tema geral que será pesquisado. Informar qual é o caso específico e concreto que se quer pesquisar, ou seja, a questão principal que a pesquisa procurará descobrir. d) Introdução e Justificativas Essa parte é basicamente um balanço bibliográfico introdutório e justificativo sobre o tema. O aluno deverá elaborar um texto que introduza o tema e apresente as informações mais importantes sobre o que já foi escrito sobre o tema escolhido ou, ao menos, sobre os assunto(s) aos quais o tema se relaciona (pelo menos três obras). Isso permite organizar melhor as idéias necessárias para começar a pesquisar e mostra que se está preparado para isso. Devem ser apresentados os argumento que justificam a relevância do tema e os motivos que levaram a essa escolha para estudá-lo. Ele vem antes dos itens objetivos e hipóteses uma vez que, detalhando melhor o tema, permite ao leitor entendê-los melhor. e) Hipóteses - É a suposição (explicação) inicial que orienta o trabalho de investigação. Aqui o aluno deve redigir as explicações preliminares e provisórias que ele quer testar com a pesquisa e a análise. O uso da teoria é fundamental e deve-se lembrar que, para cada problema é possível mais de uma hipótese. f) Objetivos - São as questões / desafios que o trabalho terá que resolver para responder a questão maior formulada pelo problema. Em outras palavras, é o problema formulado mais detalhadamente. É ele que irá informar se uma pesquisa será quantitativa ou qualitativa ou ambos. Assim, os objetivos devem, em primeiro lugar, estar coerentes com o problema formulado pela pesquisa, sob o risco do projeto perder o foco. Quanto mais claros e precisos forem os objetivos maior clareza e foco terá o projeto e mais eficiente será o trabalho. g) Metodologia - Deve-se definir em detalhes os procedimentos e os critérios de cada etapa da pesquisa. Primeiro deve-se indicar quais são os procedimentos para a busca de fontes secundárias (dados já publicados, teorias, conceitos, contextualizações realizadas por outros e que necessárias para que se analise adequadamente os dados primários). A pesquisa dessas fontes é chamada de pesquisa bibliográfica. Posteriormente deve-se definir como serão feitas as coletas de dados relacionadas às fontes primárias (que oferecem Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

11 informações sobre o tema específico com o qual se pretende trabalhar). Essas fontes podem ser obtidas por meio de: Entrevistas pessoais - é uma boa opção quando a fonte é muito rica e não muito numerosa e pode oferecer informações não previstas. São classificadas em 3 tipos: estruturada (usa questionário); semi-estruturada: (usa roteiro ou pauta) e não-estruturada (conversa livre); Questionários - é bastante interessante quando as fontes são numerosas e já se sabe bem as informações que se quer, ou seja, é o mais adequado à pesquisa quantitativa e podem ter 2 tipos questões: abertas (respostas livres), fechadas (com alternativas já estabelecidas, como alternativas fixas (sim/não), múltipla escolha, com escala); Observações - são os registros de comportamentos e atitudes que são importantes para o assunto estudado. Estas podem ser: sistemática (sempre que a observação for regulada por horários, intervalos de tempos, repetições e alternância de estratégias e locais de observação todos anteriormente definidos em detalhe) e assistemática (sempre que a observação não seja regulada por intervalos, horários, repetições já definidos). h) Sumário Preliminar - aqui deve-se apresentar a relação dos capítulos (quer, dizer, o que será o títulos destes) e partes do trabalhos na ordem em que irão se suceder. A sugestão é de que os capítulos sejam organizados passando dos assuntos mais gerais para chegar à situação concreta analisada. i) Plano de Trabalho - é a descrição das fases e do cumprimento das metas de pesquisa durante o período de vigência e desenvolvimento da monografia. É uma tabela onde se define, mês a mês, as atividades gerais desde a realização da monografia até sua conclusão. j) Breve Currículo do autor da pesquisa esse documento é importante para que os orientadores saibam qual é a experiência profissional e acadêmica do aluno. O conhecimento desses dados facilita a orientação dos temas da monografia bem como o seu desenvolvimento. O orientador poderá citar exemplos, teorias e bibliografias que já são do conhecimento do aluno para que, a partir daí, possam sugerir novos materiais. Deve-se escrever itens como: nome completo, contato, local de trabalho e cargo, cursos que já fez, perspectivas de futuro. k) Referências Bibliográficas - indicar as referências bibliográficas que foram utilizadas para a elaboração desse projeto: livros, sites, periódicos, monografias, dissertações, teses, documentos técnicos etc., para que desde a apresentação do projeto o aluno já siga um tipo de normalização, o texto poderá ser formatado de acordo com os seguintes critérios propostos pela ABNT: letras Arial ou Times New Roman, letra tamanho 12, com espacejamento de 1,5 cm entre linhas. 3º Passo: Registro de leituras realizadas durante o curso, ou seja, ao participar das várias leituras os alunos verificam vários tipos de conteúdos, fazem leituras e participam de trabalhos individuais ou em grupo. As leituras que fazem para essas atividades podem ser aproveitadas para a realização do referencial teórico das monografias. Para isso, basta o aluno elaborar um sistema próprio para o registro 78 Estratégica, vol.9(08), junho.2010

12 dessas informações. Sugere-se que as informações lidas e consideradas relevantes para a elaboração da monografia sejam classificadas por palavras chave, digitadas e organizadas em arquivos exclusivos num editor de texto como o Microsoft Word ou o Open Office. Nesse caso deve-se tomar o devido cuidado para sempre registrar o sobrenome do autor, o ano da publicação e a página onde se encontra a citação selecionada. Deve-se também organizar uma pasta exclusiva para a indicação completa das referências bibliográficas como: sobrenome(s) do(s) autor(es), título da obra, local da publicação, editora e ano. Ao término do curso o aluno terá uma série de informações colecionadas às quais poderá unir com as demais informações coletadas sobre as leituras que fizer sobre assuntos específicos de seu tema de pesquisa. Dessa forma, terá um grande rol de informações para iniciar o registro da fundamentação teórica. 4º Passo: Pesquisas e Relatos de casos nesse momento o aluno deverá voltar sua atenção para a coleta de dados que deverá fazer para verificar quais são as possíveis respostas para seu problema de pesquisa. Deverão ser elaborados os roteiros para as entrevistas, os questionários ou os roteiros para observação. Na sequência deverá selecionar sua amostra e fazer a coleta de dados. Posteriormente deverá fazer o relatório sobre essas descobertas, o qual deverá conter itens como: método empregado para o desenvolvimento da pesquisa, participantes (amostra), material utilizado para a coleta de dados, procedimentos adotados durante a coleta (por exemplo, como se chegou até aquele sujeito, como ele foi abordado, qual sua localidade etc), apresentação dos dados. Os resultados deverão ser apresentados conforme o tipo de pesquisa que foi realizado. Cabe lembrar que diante de pesquisas quantitativas pode-se apresentar o relatório no formato de tabelas e gráficos. No caso de pesquisas qualitativas os dados são apresentados no formato de dissertação. 5º Passo: Análise dos dados e discussão, considerações finais e introdução para finalizar a pesquisa deve-se analisar os dados obtidos e compará-los com o que o referencial teórico diz a respeito dessas informações. É elaborado um cruzamento entre o que os dados da pesquisa dizem com o que o referencial teórico apresenta, de forma a indicar suas semelhanças e suas diferenças. Na sequência se apresenta a opinião do aluno/ pesquisador a respeito dos dados encontrados. Após finalizar os capítulos deve-se elaborar a introdução, para a qual deve-se elaborar um texto dissertativo, explicando os motivos que deram origem à monografia (tema, problema, hipóteses e demais itens que constam no projeto de pesquisa). O término do trabalho ocorre com a produção das considerações finais, na qual deve-se reapresentar o problema, as hipóteses e os objetivos da pesquisa e indicar se há uma possível resposta para esse problema, se as hipóteses foram ou não verificadas e se os objetivos forma atingidos. Pode-se também sugerir a realização de futuras pesquisas nessa área de conhecimento. Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

13 6º Passo: Análise final do trabalho ocorre quando o trabalho está praticamente pronto. Nesse momento se faz as devidas verificações ortográficas e metodológicas para a entrega final e avaliação do trabalho. Com esses seis passos propostos para a realização das monografias e tendose em vista os conteúdos apresentados nos livros de Metodologia Científica, verifica-se que tais publicações são pertinentes para auxiliar o aluno em algumas das etapas da produção das monografias, mas geralmente uma única publicação não é suficiente para esse tipo de orientação. Considerações Finais A produção de conhecimento científico é fundamental para a inovação tecnológica e para o desenvolvimento das pessoas e das nações. A elaboração de monografias nos cursos de MBA tem por função auxiliar na busca dessa inovação e desse desenvolvimento. Contudo, sua imposição, e a falta de livros didáticos que facilitem o desenvolvimento do trabalho, têm levado muitos alunos a desistirem de cursos desse porte antes mesmo de iniciá-los. Nesse trabalho se pretendeu apresentar os elementos que envolvem a produção de uma monografia e promover uma reflexão a respeito de como os livros poderão auxiliá-los tanto na orientação quanto na execução de monografias. Cabe lembrar que não se teve o interesse de defender um modelo único para a elaboração dessas monografias. Mas foram apresentados os principais itens que as compõem e dentre esses itens quais são os mais trabalhados nos livros específicos dessa área. Espera-se que essa contribuição permita com que os alunos se sintam menos angustiados no processo de elaboração de seus trabalhos quer pela visualização global do que deverão elaborar, quer pela análise dos livros específicos que deverão fazer e optar, com segurança, sobre como tais materiais poderão auxiliá-los. Referências Bibliográficas ANDRADE, Maria Margarida de. Redação científica: elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, APPOLINÁRIO, Fabio. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos: sem arrodeio e sem medo da ABNT. João Pessoa, PB: Universitária/ UFPB, BARROS, Aidil Jesus da Silveira; Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson, BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de conclusão de cursos: ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação lato sensu. São Paulo: Atlas, BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, Estratégica, vol.9(08), junho.2010

14 BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Atlas, CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson, CERVO, Amado L. e BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcell, GIL, Antonio Carlos. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados, como redigir o relatório. São Paulo: Atlas, LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia científica. São Paulo: Atlas LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, MORAES, Irany Novah; AMATO, Alexandre Campos Moraes. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Roca, OLIVEIRA, Sandoval R. de. Metodologia científica: o desafio da atualização. São Paulo: Edições Enéas Tognini PINHEIRO, Duda; GULLO, José. Trabalho de conclusão de curso TCC: guia prático para elaboração de projetos de plano de negócio para nova empresa, plano de negócio para empresa existente, plano de comunicação integrada de marketing, monografia. São Paulo: Atlas, ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; FERNANDES, Francisco. Como escrever casos para o ensino de administração. São Paulo: Atlas, RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas SANTOS, Izequias Estevan dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. Rio de Janeiro: Impetus, SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista. Metodologia de pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill, SILVERMAN, David. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos e interações. Porto Alegre: Artmed, ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas, VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, Produção de Conhecimento em Cursos de MBA: opções metodológicas para..., Celi Langhi, p

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