ANÁLISE COMPARATIVA DE ALTERNATIVAS DE PROTEÇÃO CAMBIAL UTILIZANDO INSTRUMENTOS DERIVATIVOS. Christian Kaufmann 1 Rubens Famá 2
|
|
- Carla Aleixo Leveck
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 I SEMEAD JR ANÁLISE COMPARATIVA DE ALTERNATIVAS DE PROTEÇÃO CAMBIAL UTILIZANDO INSTRUMENTOS DERIVATIVOS Christian Kaufmann 1 Rubens Famá 2 RESUMO Este trabalho visa analisar alternativas de proteção cambial utilizando instrumentos derivativos para uma empresa multinacional americana instalada no Brasil. Também foi considerada a possibilidade da não realização de nenhuma operação de proteção cambial. Foi realizado com o intuito de comparar os diversos resultados obtidos com os instrumentos analisados e sem nenhuma proteção durante um período de 60 dias nos meses de Janeiro e Fevereiro de 1999, durante a desvalorização da moeda brasileira, o Real, e a elevada volatilidade no mercado de câmbio que se seguiu. O objetivo é mostrar a utilidade destes instrumentos complexos na administração dos riscos financeiros da empresa especialmente em períodos de turbulências financeiras. Um levantamento teórico do assunto é apresentado de forma a tornar mais clara a compreensão do funcionamento destes instrumentos de proteção. 1 2 Cursando o último ano do Curso de Administração de Empresas na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Estagia no Departamento Financeiro da Dow Química. kaufmann@mandic.com.br. Professor Titular do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. rfama@usp.br. Outubro de 1999
2 INTRODUÇÃO Este trabalho foi desenvolvido por se tratar de um tema bastante atual, com muita divulgação a respeito do mesmo pela mídia, levando inúmeras pessoas a questionarem o significado do termo hedge e suas aplicações em tempos de volatilidade extrema nos mercados e de situação econômica instável de um país. Inúmeros artigos tem sido publicados na imprensa sobre o assunto, alguns contendo definições ou conceitos errôneos, devido à desvalorização cambial que o país vivenciou em 13 de janeiro de 1999 e às turbulências financeiras que se seguiram. Porém, estes instrumentos derivativos tem obtido bastante destaque desde o início da crise asiática em 1997, devido às grandes apostas que alguns fundos de investimento chamados genericamente de Hedge funds fizeram nos mercados de câmbio e mais tarde por causa das relevantes perdas de alguns desses fundos, como é o caso do Long Term Capital Management, administrado por economistas de prestígio mundial. Este trabalho tem como proposta analisar diferentes estratégias de hedge utilizando instrumentos derivativos como futuros financeiros e swaps, e os efeitos da desvalorização do Real, em janeiro de 1999, sobre cada uma destas alternativas. O objetivo principal deste trabalho é mostrar que uma estratégia de hedge pode ser bem sucedida em reduzir o risco que uma empresa tem com uma possível desvalorização de uma moeda (o Real), e mostrar que existe uma diferença grande entre especular com derivativos e fazer hedge com derivativos. Este trabalho procura mostrar os efeitos financeiros pela utilização ou não destes instrumentos. Foi elaborado com o intuito de evidenciar como instrumentos complexos, como o hedge, funcionam, e como podem ser utilizados para proteger uma empresa dos riscos da exposição cambial. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Conceito de Risco Segundo Chorafas (1992, pg. 21), risco pode ser definido como uma situação, posição ou escolha que envolve uma possibilidade de prejuízo ou perigo. Esta situação ou posição envolve risco pois não tem seu resultado claramente definido. A grande quantidade de variáveis que controlam o resultado pode fazer com que este seja de difícil predição. Um resultado em particular pode ser possível, mas não é certo de que aconteça. O risco é, então, o custo da incerteza. Para Knight (1921, pg. 17), risco é uma situação onde uma aleatoriedade que afeta uma situação ou posição pode ser expressa em probabilidades numéricas. A incerteza é quando a empresa se depara com uma aleatoriedade que não pode ser expressa em probabilidades numéricas. O risco está presente em toda atividade econômica exercida por um indivíduo ou empresa. Estes riscos podem ser físicos ou inerentes ao próprio negócio. Os riscos físicos podem ser sinistros que de alguma forma possam causar prejuízos para a empresa, como acidentes de transporte, roubo de material, incêndio, ou qualquer outro tipo de dano aos equipamentos, instalações ou produtos da empresa. Os riscos inerentes ao próprio negócio ou riscos financeiros podem ser riscos de crédito, de liquidez, de mercado ou riscos operacionais. Os riscos de mercado são decorrentes dos movimentos de preços, taxa de juros, de câmbio, índices, ações e títulos, commodities ou qualquer outro tipo de ativo que possa afetar de alguma forma as atividades da empresa ou seu preço de mercado. O risco de crédito é devido ao risco da contraparte não honrar seus compromissos de pagamento. Os riscos operacionais advém do gerenciamento da empresa. Uma fraude ou falhas gerenciais dentro da organização pode ser considerada como risco operacional. O risco de liquidez é devido a possibilidade de a contraparte ter dificuldades de liquidez de caixa para honrar suas obrigações. A administração das empresas até a crise de liquidez de 1982, não se preocupava em demasia com o risco financeiro, sendo sua 2
3 atenção totalmente focada no risco físico. As empresas com grandes instalações industriais têm seus ativos segurados através de empresas de seguro, que oferecem uma garantia em caso de algum sinistro ocorrer. A atenção geralmente é dada aos equipamentos industriais, instalações e estoques, com o intuito de, caso ocorra um sinistro, ter seus bens protegidos e os prejuízos ressarcidos. Uma característica importante do risco é a sua capacidade de ser transferida de um agente para outro, desde que uma parte esteja interessada em se proteger e a outra esteja disposta a correr perigo de sofrer prejuízos em busca de um ganho. A gerência de riscos procura a transferência do risco para terceiros, seja buscando seguro ou saindo do risco, passando este para outro indivíduo. Os mercados de derivativos tem esta capacidade de dar aos participantes a possibilidade de transferir riscos para aqueles indivíduos que querem correr riscos em troca de retornos maiores (especuladores), assim como as empresas de seguro buscam um retorno ao receberem o risco do indivíduo segurado. Administração do Risco Uma função que tem recebido uma importância crescente é a de Risk Management, ou Administração do Risco. Tal função primeiro ganhou força nos bancos americanos na década de 80, devido a uma crescente preocupação com os efeitos das crises vivenciadas (crise do petróleo, da dívida externa da América Latina, crash da Bolsa de Nova York em 87) e a necessidade dos bancos em controlar a exposição a estes riscos de suas operações e aos possíveis efeitos que estas poderiam trazer para a empresa. No Brasil, esta função começou a ganhar importância maior com o plano de estabilização econômica e a criação do Real como nova moeda do país. Até este momento, a administração financeira das empresas no país restringia-se a evitar que a inflação corroesse os ganhos da empresa e seu caixa. Após a estabilização, as operações de tesouraria das empresas passou a utilizar um conjunto de instrumentos financeiros muito mais complexos, além de ter maior presença nas decisões relativas aos custos de produção, pesquisa e desenvolvimento, qualidade e métodos mais avançados de administração do seu caixa. A Administração de Risco é a gestão ativa das exposições financeiras que podem afetar os fluxos de caixa, resultados e cotações de uma empresa. Seu principal objetivo é acrescentar valor para o acionista ao aumentar a estabilização dos fluxos de caixa da empresa. Uma gestão eficaz do risco envolve três etapas principais, que são a identificação e quantificação da exposição da empresa, a determinação do nível de exposição desejada e encontrar os instrumentos adequados para se utilizar. A identificação e quantificação da exposição da empresa envolve a avaliação dos riscos existentes nas posições da empresa, sendo influenciado pela dimensão das posições e pela volatilidade esperada das posições. Também se faz necessário, a medição do grau de sensibilidade dos resultados da empresa às variações cambiais e às variações das taxa de juros. A determinação do nível de exposição desejada inclui a decisão sobre o grau de risco global que a empresa deseja assumir. Esta decisão é influenciada pelo grau de conservadorismo da direção e o grau de risco desejado pelo acionista. O hedge busca, principalmente, a redução da volatilidade dos fluxos de caixa gerados pela empresa, e esta variável deve também ser considerada na determinação do nível adequado de cobertura cambial. A etapa final é encontrar a solução apropriada, que envolve principalmente a delineação de quais instrumentos serão utilizados. De acordo com Shapiro (1999) exposição é o montante da empresa que está sujeito a algum tipo de risco ou perigo. Relacionado, ao conceito de risco, a exposição nada mais é do que o valor que é afetado por um possível resultado que envolve incerteza e possíveis resultados negativos ou que possam prejudicar a empresa de alguma forma. A exposição da empresa pode ser calculada mais facilmente de dois modos. A exposição contábil (accounting exposure) leva em consideração os itens do Ativo e do Passivo que podem ser afetados por um determinado evento. Assim, uma empresa brasileira com captações e dívidas em Dólar americano irá considerar as contas do Ativo (recursos captados em moeda estrangeira, receitas 3
4 provenientes de exportações, etc.) e do Passivo (dívidas externas, juros de captações no exterior, contas a pagar no exterior proveniente de importações, etc.) que envolvem algum pagamento ou recebimento em moeda estrangeira como itens expostos ao risco do balanço, para chegar ao valor de exposição ao risco cambial que a empresa tem. Uma mudança na taxa de câmbio tem o efeito de mudar completamente o valor em Reais que a empresa tem a receber e a pagar e, portanto, pode significar um risco ao resultado da empresa. Um valor de exposição é calculado somando-se as contas monetárias ou expostas de Ativo e de Passivo. O valor que se obtém é a exposição da empresa. No caso da empresa brasileira, os Ativos em US$ são protetores, e os Passivos em US$ são expostos ao risco cambial. Se a empresa tem mais contas a receber expostos ao risco cambial do que contas a pagar, em caso de ocorrer uma desvalorização da moeda local, irá receber mais moeda local pelo seu contas a receber e terá moeda local suficiente para cumprir suas obrigações em moeda estrangeira Porém, se tiver mais contas do seu Passivo expostas, terá que desembolsar muito mais moeda local para cumprir as obrigações. Neste caso, convém à empresa buscar métodos, como o hedge, de se proteger do risco cambial. A exposição contábil da empresa é o valor total de seus itens do Ativo e do Passivo que estão expostos a determinado risco e, portanto, sujeitos ao prejuízo ou perda. Um ponto interessante a ser observado é que nem todos os pontos apresentados são universais ou são utilizados da mesma forma por todas as empresas. O raciocínio envolvido no exemplo citado acima sobre o cálculo da exposição contábil em uma empresa brasileira, não pode ser utilizado para uma empresa multinacional americana localizada no Brasil. A exposição neste empresa seria calculada com os itens do Ativo e do Passivo em Reais, já que a moeda de operação das empresas americanas é o Dólar (Operating Currency). A empresa se preocupa com o fato de que com uma possível desvalorização, suas Contas a Receber e Contas a Pagar não venham a valer tanto em Dólares como valiam antes. Outra forma utilizada de se calcular a exposição de uma empresa é a exposição econômica (economic exposure). Esta forma de cálculo leva em consideração a exposição de uma empresa em relação a determinado risco do ponto de vista do preço ou valor de mercado da empresa. Ou seja, qual o efeito que uma desvalorização da moeda local teria sobre o valor de mercado de uma empresa. O que é Hedge Hedge significa acima de tudo proteção. Fazer hedge é utilizar os instrumentos derivativos para se proteger de possíveis mudanças que possam acarretar prejuízos para a empresa ou para o indivíduo. Segundo Araújo (1998, pg. 28) (...) Hedge pode ser definido como uma operação realizada no mercado de derivativos com o objetivo de proteção quanto à possibilidade de oscilação de um preço, taxa ou índice. Por meio do hedge, a empresa se vê livre de um risco inerente a sua atividade econômica principal. O Hedger abre mão de possíveis ganhos futuros para não incorrer em perdas futuras. O hedge reduz o risco de uma empresa em relação à determinada situação que possa ocorrer, desde que este risco seja relacionado com a atividade econômica desempenhada pela empresa. Assim, um banco estará realizando hedge quando se proteger de um possível aumento das taxas de juros. Uma empresa multinacional americana com uma fábrica no Brasil estará realizando hedge se operar com instrumentos financeiros que tenham seu valor derivado da taxa do dólar comercial. De acordo com Bessada (1998, pg. 32) As operações de hedging são estratégias de administração de riscos de ativos ou de produtos possuídos no presente ou no futuro...o objetivo econômico do hedge é transferir risco de preços para um agente econômico particular: o especulador. Esse se dispõe a assumir tal risco por conta da expectativa de retorno sobre a posição especulativa que assume. De acordo com Koziol (1990, pg. 3), hedge é um processo para se administrar riscos e se atingir objetivos. Hedge é multidisciplinar, pois contabilidade, produção, marketing, finanças, tributos e aspectos legais entre outras áreas devem ser consideradas para se obter um programa de hedge compreensivo. Hedge não é simplesmente comprar ou vender futuros ou opções contra bens físicos. É o processo de seleção cuidadoso de quais instrumentos devem ser utilizados e com qual finalidade. 4
5 Para gerenciar risco, todos os programas bem sucedidos de hedge tem uma característica em comum: insight. Ou seja, não há fórmulas prontas com as respostas, mas a capacidade dos indivíduos que estabelecem o programa de hedge em considerar todas as alternativas e escolher a melhor para o perfil da empresa. É preciso penetrar no problema, reconhecer as variáveis principais e tomar a posição de hedge apropriada. Saber por exemplo quanta cobertura é necessária entre outras variáveis é um passo crucial que precede qualquer ação. Existem dois tipos de hedge que podem ser considerados: o hedge com caixa e o hedge sem caixa. No primeiro tipo, a empresa acaba imobilizando parte de seu caixa em instrumentos que irão ajudá-la a eliminar o risco inerente de sua atividade. Quando um banco compra um Certificado de Depósito Bancário e faz um swap CDB contra CDI (o banco para a taxa do CDB para a contraparte do swap e recebe deste a variação do CDI), ele está se protegendo de um possível aumento dos juros, e ao mesmo tempo tem aquele determinado valor investido no CDB. Esta operação envolveu caixa da empresa. Já se este banco tivesse comprado contratos futuros de taxa de juros, teria realizado um hedge sem caixa, pois a compra de futuros não envolve uma saída de caixa, já que futuros são valores virtuais. O que é um Derivativo Existem muitas definições sobre o que são derivativos. Basicamente, derivativos são instrumentos que de alguma forma tem seu preço derivado do preço de algum outro ativo, seja ele financeiro ou um bem físico. Conforme Santos (1998, pg. 77) Instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva daí o nome do preço de mercado de um ativo real ou outro instrumento financeiro. De acordo com Lozardo (1998, pg. 16) Derivativo pode ser definido como sendo um título financeiro cujo preço deriva do preço de mercado de outro ativo real ou financeiro preço da saca de café, preço da arroba da carne bovina, preço da ação, taxa de juro, taxa de câmbio, índices ou quaisquer instrumentos financeiros aceito para ser negociado nesse mercado. Um instrumento derivativo tem a capacidade de transferir o risco de uma pessoa ou agente do mercado para outro, desde que este tenha uma predisposição ao risco diferente ao do primeiro agente. Segundo Araújo (1998, pg. 18) (...) o derivativo presta-se para a troca de um resultado financeiro obtido por meio da aplicação da variação do valor de índices ou projeções de preços, em um determinado período de tempo, sobre um montante teórico inicial. Ele não é, normalmente, usado para a negociação ou comercialização de produtos e serviços. Ele é usado para alterar a característica do risco do caixa, ou da carteira, de uma empresa, dada a possibilidade de alteração no valor de determinado ativo, seja uma commodity, taxa de câmbio, taxa de juros ou um índice de preços. Existem vários instrumentos chamados de derivativos. De acordo com Hull (1996, pg.13) Os contratos futuros e de opções são exemplos do que chamamos de derivativos ou produtos derivativos, que podem ser definidos como títulos cujos valores dependem dos valores de outras variáveis mais básicas. Um contrato futuro de Dólar tem seu preço derivado da taxa de câmbio entre o Dólar americano e o Real. Assim, uma opção de compra de Recibo da Telebrás tem seu valor derivado do preço à vista do Recibo de Telebrás cotado na Bovespa. Os Swaps também podem ser considerados como instrumentos derivativos, dado que seus fluxos de caixa são resultado de variáveis do mercado como taxa de juros préfixada ou pós-fixada ou da variação cambial. Contratos Futuros Os contratos futuros são contratos negociados que muito se assemelham com contratos a termo, onde um agente se compromete a entregar uma determinada quantidade de um ativo em uma data futura para outro agente, para liquidação nesta data futura. Existem, porém, certas diferenças consideráveis entre contratos futuros e a termo. 5
6 Os contratos futuros são contratos que tem quantidades e qualidades padronizados, assim como data de vencimento e local de entrega. Estes contratos exigem margens de garantia, para garantir a liquidez e solvência do mercado. Além do mais, no vencimento propriamente dito, não existe troca real de ativos pelo preço de venda. São instrumentos virtuais com a função de agentes se protegerem de variações de preços ou ganharem dinheiro com elas. Os ganhos no mercado futuro se dão através do ajuste diário (mark to market), efetuado diariamente, onde os preços das cotações são ajustados a preço de mercado. Estes contratos são negociados no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros, a BM&F. O contrato futuro de dólar comercial é negociado em contratos padrão de US$ , sendo brevemente também negociados em contratos de US$ A cotação é dada em Reais por mil dólares americanos. Seu vencimento ocorre no último dia útil do mês que antecede o mês do contrato. Ou seja, o contrato de dólar comercial de fevereiro vence no último dia útil de janeiro. Neste dia, se o agente não decidir vender seus contratos nem rolar sua posição ( vender seus contratos que vencem no dia durante o pregão e comprar contratos com vencimento nos próximos meses para cobrir a posição no mesmo pregão), seus contratos apenas expirarão, deixando-o sem nenhuma obrigação com algum agente do mercado. Os contratos são ajustados no vencimento com a Ptax do dia do vencimento (Ptax é a sigla popularmente usada no mercado, significando taxa de Dólar comercial informada pelo Banco Central do Brasil). Veja-se o exemplo de um indivíduo que comprou no dia 1 do mês o número de 100 contratos padrão de Dólar Futuro da BM&F (1 contrato = US$ ), a um preço de R$ 1,000 (as cotações são dadas em R$1000/US$): DIA Operação Preço Preço Valor de Ajuste do Ajuste 1 Compra 1,000 1,002 $ 10, ,003 $ 5, ,002 $ (5,000.00) 4 1,004 $ 10, Vende 1,005 $ 5, TOTAL $ 25, O ajuste diário é calculado de seguinte forma: Ajuste Diário = (Preço Ajuste D2- Preço Ajuste D1) x x N o contratos O ajuste é positivo para o comprador dos contratos pois o preço de ajuste subiu. Neste caso, o vendedor destes contratos teve que pagar este valor para o comprador. Portanto, o agente que compra dólares futuros está esperando que o Dólar irá se valorizar em relação ao Real, e o vendedor tem a expectativa de que o Real se valorizará em relação ao Dólar americano. Também se deve atentar para o fato de que o preço de ajuste positivo cobriu exatamente o valor da variação do Dólar em relação ao Real no período, ou seja, os R$ são o mesmo que (1,005 1,000) x x 100. Com o que a empresa recebeu de ajuste diário neste período, ela conseguiu empatar a desvalorização do Real neste mesmo período, não tendo prejuízo com esta pequena desvalorização da moeda. Este é o pensamento que norteia o uso de contratos de Dólar Futuro para realizar hedge. As entradas de caixa igualam a desvalorização dos ativos e passivos da empresa que estão expostos, ou seja, em Reais, para uma empresa americana instalada no Brasil. 6
7 Swaps O instrumento ao qual chamamos de swap é um acordo de troca de remuneração entre duas partes. De acordo com Araújo (1998, pg. 70) Podemos definir swap como um contrato de derivativo por meio do qual as partes trocam o fluxo financeiro de uma operação sem trocar o principal. Esta definição é a que mais se enquadra nas descrições dos principais autores. Já que o swap se trata de um contrato de troca de remunerações, a empresa que faz um swap não precisa necessariamente ter o principal investido em algum tipo de ativo, ou seja, o swap permite que a empresa faça hedge sem caixa. O swap pode ser negociado no mercado de Balcão, diretamente com bancos, ou na BM&F. Existem três tipos de Swap realizados no Brasil, onde pode se escolher pagar ou receber uma taxa do CDB (Certificado de Depósito Bancário, com taxas de juros pré-fixadas), uma taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, com taxas pós-fixadas) e Variação Cambial mais uma taxa ao ano. Em todos os casos, a empresa paga através de um desses indicadores e recebe através de outro, sobre um determinado montante acordado entre as partes. Uma empresa com dívidas em Dólar no valor de US$ 10 milhões pode querer se proteger de uma possível desvalorização do Real, de modo que daqui a 90 dias tenha Dólares suficientes para saldar suas dívidas. Esta empresa decide fazer então um swap CDI x USD, ou seja, a empresa pagará a taxa de juros do CDI para a contraparte e em troca receberá a variação cambial sobre o valor acertado para o swap, ou seja, US$ 10 milhões. Houve a troca de fluxos financeiros entre dois agentes com percepções de risco diferentes. Esta estrutura de swap, com apenas dois agentes é chamada de swap plain vanilla, e pode ser assim esquematizada: CDI Empresa Contraparte Variação Cambial Dando-se a sua avaliação no vencimento através da fórmula: P usd = { Tx+1 / Tx-1 } x { ( ( C / ) x N ) + 1 } onde: Tx+1 = Taxa de Câmbio do dia anterior ao do vencimento do contrato Tx-1 = Taxa de Câmbio do dia anterior ao do início do contrato C = Cupom Cambial ao ano N = Prazo do Contrato (dias corridos) P var = { ( ( CDI / 100 ) + 1 ) ^ M / 252 } onde: CDI = Taxa de Juros ao ano do Interbancário (CDI) M = Prazo do Contrato (dias úteis) Os Participantes do Mercado de Derivativos Existem três participantes do Mercado de Bolsa que operam com derivativos que merecem ser apresentados: Hedgers, Arbitradores e Especuladores. 7
8 Os Hedgers são aqueles indivíduos ou empresas que utilizam os instrumentos derivativos para proteção de eventuais mudanças nos preços de algum ativo ou da taxa de juros ou câmbio. Arbitradores são aqueles indivíduos que buscam ganhar pequenas margens ou spreads operando em mais de um mercado ao mesmo tempo. Sua função econômica é muito importante, pois ao aproveitarem pequenas distorções de preços no mercado, acabam fazendo com que estas distorções de preço diminuam até se voltar a uma posição de equilíbrio. E existem os Especuladores que visam ganhar dinheiro assumindo o risco que os Hedgers buscam eliminar. Para que haja proteção, é preciso que exista alguém correndo risco. Esta é a função econômica dos especuladores no mercado moderno. Sem as suas operações, não haveria liquidez no mercado para que empresas e indivíduos utilizassem os mercados de derivativos para se protegerem de eventuais reviravoltas. De acordo com Araújo (1998, pg. 29) Ao contrário do que muitos pensam, o especulador não é nocivo ao mercado, pelo contrário, ele é muito necessário. Quando um produtor planta uma semente, também planta um risco, o de seu produto não dar preço na hora da venda e colocar toda sua safra a perder. A atividade econômica gera risco, o que é inevitável. Quando o Hedger não quer correr o risco, deve encontrar outra pessoa para assumi-lo; aí entra o especulador. Cabe ainda ressaltar, em particular, que existem três tipos de estratégia de especulação no mercado de futuros: especulação clássica, operações de day trade, e operações de scalping. METODOLOGIA Neste trabalho será realizada uma análise comparativa de estratégias, com o objetivo de analisar e julgar a efetividade de diversas estratégias de hedge cambial para uma empresa multinacional de capital norte-americano não identificada neste trabalho. Para tal, um levantamento teórico sobre instrumentos derivativos foi realizado, buscando um maior entendimento dos conceitos envolvidos e de estórias reais de empresas que estavam hedgeadas durante a desvalorização do Real, em janeiro de Serão analisadas três alternativas para uma empresa multinacional de capital americano com presença em vários países e que tem operações no Brasil. Uma alternativa é a não realização de qualquer atividade com o intuito de reduzir o risco cambial. As outras duas alternativas utilizarão cada uma um instrumento derivativo em particular, podendo ser um Swap CDI x USD ou o uso de contratos futuros de Dólar. Foi escolhido um período de dois meses para o estudo, sendo o período entre 4 de janeiro de 1999 e 26 de fevereiro de 1999, contendo 53 dias corridos e 37 dias úteis. A coleta de dados primários, como cotações de Dólar Futuro, Taxa de Juros, Taxas de Swap, etc., se deu na própria empresa pesquisada ou em contato com instituições financeiras. Análise Comparativa das Alternativas Estudadas Fatores de Decisão O processo de uma empresa para se proteger de eventuais riscos cambiais começa com a decisão do administrador ou da alta gerência da empresa de que existem fatores de risco suficientemente grandes que demandam uma maior atenção e o uso de mecanismos de proteção. No caso da empresa estudada, a crise Asiática e a crise Russa serviram de sinais de que o país sofreria mais cedo ou mais tarde uma pressão para desvalorização da moeda nacional. A crise nos mercados financeiros do país se agravou no final de 1998, indicando que o governo brasileiro seria forçado a mudar a forma de condução da política monetária e que teria que adotar um regime de câmbio flutuante. As constantes altas das taxas de juros no fim de 98 e início de 99 eram outro indício de que a política atual teria de mudar. Outro fator de decisão importante que levou a empresa a realizar proteção cambial foi o grau de conservadorismo da alta administração nos Estados Unidos, que frente às recentes crises no Sudeste Asiático e na Rússia, decidiu proteger a empresa dos impactos da volatilidade crescente causada por estes eventos. 8
9 O mercado financeiro internacional já antecipava a chegada da crise internacional com maior efeito na economia brasileira, sendo então coerente a busca por maior proteção em uma época como esta. Análise Comparativa A análise comparativa das três alternativas será realizada com base em uma empresa multinacional americana com operações em diversos países do mundo e com presença no Brasil. Como já mencionado, a empresa calcula a sua exposição cambial baseada nos seus ativos e passivos em Reais, dado que sua moeda operacional global é o dólar americano. Como pode se observar na figura abaixo, a empresa tem mais ativos expostos do que passivos protetores, resultando por diferença em uma exposição cambial de R$ Mas como a empresa utilizará contratos de dólar futuro e um swap CDI x USD, ela deve converter a sua exposição para dólares americanos. Para tal, utiliza-se a Ptax do dia 04 de janeiro de 1999, que foi de 1,2078 R$/US$. A Exposição Cambial da Empresa Alvo EXPOSIÇÃO CAMBIAL R$ ATIVOS EXPOSTOS R$ PASSIVOS PROTETORES R$ Dada a estrutura de Ativos e Passivos esquematizada acima, obtém-se uma exposição para esta empresa de US$ 20 milhões. Com base neste valor a empresa irá realizar as suas operações de hedge com contratos futuros de dólar. Análise da Alternativa de não se Realizar nenhuma Proteção A principal preocupação para a empresa é de que seus ativos expostos (ou seja, em Reais) não tenham o mesmo valor em dólares que tinham, antes de uma possível reviravolta econômica. Portanto, partindo do valor de R$ de exposição cambial, pode-se calcular a perda em reais ou dólares do valor dos ativos da empresa caso ela não tivesse realizado nenhuma operação visando a proteção, durante os meses de janeiro e fevereiro de
10 Fica evidente que adotar tal política poderia trazer sérias perdas no valor dos ativos expostos da empresa, sendo que estes, depois da desvalorização, passaram a valer em dólares americanos quase 12 milhões, ou seja, US$ 8 milhões a menos do que valiam antes. Este efeito não só baixa o valor da empresa em dólares no país como tem um efeito muito forte no balanço da empresa. DATA Valor da Ptax Valor exposição Exposição R$/US$ em US$ 04 de Janeiro R$ ,00 1, ,00 (A) 26 de Fevereiro R$ ,00 2, ,89 (B) Perda em US$ US$ ,11 (A) - (B) Perda em R$ R$ ,00 (Ptax = 2,0648) O impacto foi tão grande em algumas empresas que o Governo Federal autorizou que perdas cambiais oriundas dos efeitos da desvalorização do início do ano fossem contabilizadas no Ativo Diferido como parte do Ativo Permanente, ao invés de ser lançado como despesa, que efetivamente é, na demonstração de resultados do período. Tal prática faria com que muitas empresas apresentassem uma situação contábil muito delicada. Deve-se ressaltar que o diferimento desta perda é facilmente identificável pelos analistas mais experientes. Análise da Alternativa de Utilizar Contratos de Dólar Futuro na BM&F O valor a ser hedgeado pela empresa é de US$ ,00. Como cada contrato de dólar futuro da BM&F é de US$ , compram-se 400 contratos. Utiliza-se como taxa de corretagem uma alíquota de 0,012% do valor dos contratos (notional) em R$, que é próxima do que a maioria das corretoras de BM&F estavam operando no início do ano. Esta taxa foi obtida calculando 10% da taxa máxima de corretagem permitida pela BM&F, em janeiro de A margem de garantia exigida por contrato é de R$ ,00. Utilizaremos como garantia uma fiança de BM&F, com prazo de 60 dias, com custo de 1% ao ano, taxa linear. Também devemos citar que o ajuste diário de dólar futuro da BM&F é isento de Imposto de Renda, de acordo com Medida Provisória do Governo Federal no fim de Operações a serem realizadas: 1. Compra de 400 contratos com vencimento em Fevereiro em 4 de Janeiro pelo preço de ajuste 2. Compra de 400 contratos com vencimento em Março em 29 de Janeiro pelo preço de ajuste 10
11 Custo de corretagem das operações: 1. C1 = 400 x x 1,2225 x 0,012 % C1 = R$ 2.934,00 2. C2 = 400 x x 1,9821 x 0,012 % C2 = R$ 4.757,04 Custo Total de corretagem = R$ 7.691,04 Corretagem + Emolumentos da BM&F Æ Aproximadamente R$ 8.000,00 Custo da Fiança de BM&F: x 400 x 0,1667 % = R$ ,00 Custo Total da operação: C = 8.000, ,00 = ,00 Abaixo está esquematizado o cálculo do ajuste diário sobre uma posição de compra de 400 contratos, no período estudado de 60 dias, levando em consideração as cotações reais fornecidas pela BM&F: DATA Cotação USD Cotação USD Ajuste Diário Futuro Fevereiro Futuro Março em R$ 04-Jan Jan (32,000.00) 06-Jan (10,000.00) 07-Jan , Jan , Jan , Jan , Jan , Jan , Jan , Jan ,530, Jan ,974, Jan ,488, Jan ,876, Jan , Jan ,838, Jan ,614, Jan , Jan ,992, Feb (2,523,280.00) 02-Feb (2,010,760.00) 03-Feb , Feb , Feb , Feb ,638, Feb (353,080.00) 10-Feb (510,940.00) 11-Feb , Feb , Feb , Feb (433,620.00) 19-Feb , Feb , Feb , Feb , Feb , Feb , R $ ,00 11
12 Resultado da operação com Contratos de Dólar Futuro da BM&F Resultado da operação = Ajuste Diário Custos da operação: Ganho = R$ ,00 R$ ,00 Ganho = R$ ,00 Ganho de Ajuste Diário R$ ,00 (-) Corretagem R$ 8.000,00 (-) fiança de BM&F R$ ,00 (-) Perda com a desvalorização R$ ,00 ( do item 4.2.2) Resultado da operação - R$ ,00 Pode-se observar que com a operação nos mercados futuros de dólar, a empresa pode quase eliminar totalmente a perda cambial que sofreu. Além disso, esta operação é isenta de Imposto de Renda, e permite maior flexibilidade e agilidade na administração da exposição cambial pela empresa, tendo liquidez diária, o que não ocorre com o Swap CDI x USD. Análise da Alternativa de Utilizar um Swap CDI x USD Montante do Swap: R$ Taxa Passiva: 100 % CDI Taxa Ativa: Variação Cambial + 10 % a.a. Imposto de Renda de 20% Taxa do CDI: 30% a.a. Dias úteis: 37 Dias corridos: 53 A empresa recebe da contraparte: Pusd = { 2,0648 / 1,2078 } x { ( ( 10 / ) x 53 ) + 1 } Pusd = 1,7348 Valor recebido = 0,7348 x Valor = R$ ,00 A empresa paga para a contraparte: Pvar = { ( ( 30 / 100 ) +1 ) ^ 37 / 252 } Pvar = 1,0393 Valor pago = 0,0393 x Valor = R$ ,80 Valor Líquido do Swap: Ganho = , ,80 Ganho = R$ ,20 12
13 Ganho da operação R$ ,20 (-) Imposto de Renda R$ ,44 (-) Perda com a desvalorização R$ ,00 ( do item 4.2.2) Resultado da operação - R$ ,24 Pode-se notar que devido a incidência de Imposto de Renda sobre esta operação, o resultado obtido ainda apresenta uma perda relevante para a empresa. Porém, a perda foi reduzida consideravelmente com a utilização deste instrumento. A principal vantagem do uso deste tipo de derivativo é que não necessita o acompanhamento diário, como no caso dos futuros, estando travada a posição de hedge da empresa até o vencimento da operação. Alternativa de não realizar Alternativa de utilizar contratos Alternativa de utilizar um nenhuma proteção cambial Dólar futuro na BM&F Swap CDI x USD Perda Cambial de R$ ,00 Ganho da operação R$ ,00 Ganho da operação R$ ,76 Perda Cambial de R$ ,00 Perda Cambial de R$ ,00 Perda de R$ ,00 Perda de R$ ,24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Indicamos através dos cálculos dos resultados das alternativas de proteção cambial que as empresas podem utilizar instrumentos para reduzirem o risco de exposição cambial de forma a evitarem perdas e zelarem pelo melhor interesse de seus acionistas. Os ganhos provenientes destas operações praticamente anularam as perdas sofridas com a desvalorização cambial. Porém também ficou evidente a diferença entre os resultados obtidos com o uso de dois tipos diferentes de derivativos. Os contratos futuros de dólar se mostraram muito mais ativos na redução das perdas cambiais, principalmente devido a isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos de ajuste diário. Em contrapartida, a sua administração requer constante 13
14 atenção por parte da área financeira da empresa, o que não se faz necessário ao se utilizar um swap cambial. Cabe a administração da empresa decidir qual o melhor instrumento para ser utilizado de acordo com as características particulares da própria empresa. A utilização destes instrumentos complexos se faz necessária na empresa moderna que visa ter uma administração da sua posição de risco mais ativa. A gestão de riscos não mais foca somente no risco físico, mas também no risco financeiro. No que concerne os fatores que levaram a empresa a realizar o hedge, podemos citar como importante o fato do governo federal ter sinalizado para o mercado através da isenção do Imposto de Renda sobre os ajustes diários de futuros da BM&F no final de 1998, que estava disposto a fomentar o uso mais intensivo de instrumentos de proteção cambial. A crise Asiática e Russa já tinham trazido instabilidade para o mercado financeiro nacional e uma maior volatilidade na BM&F. As expectativas futuras para 1999 são ainda incertas. A recente crise que vem abalando a economia da Argentina e do Equador, bem como alguma indefinição latente na China, vem trazendo instabilidade aos mercados de câmbio da América Latina e também fazem com que os investidores estrangeiros tenham maior desconfiança das Bolsas latino americanas. Toda esta volatilidade nos mercados traz a possibilidade de maiores mudanças nas taxas de câmbio do Real, reforçando a necessidade do uso de instrumentos de proteção cambial para aquelas empresas que tenham maior exposição a este tipo de risco. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Lauro de Silva Neto. Derivativos Definições, emprego e risco. 2 o ed. São Paulo: Atlas, BESSADA, Octavio. O Mercado Futuro e de Opções. 4 o ed. São Paulo: Record, CHORAFAS, Dimitris N. Treasury Operations and the Foreign Exchange Challenge. John Wiley & Sons HULL, John. Introdução aos Mercados Futuros e de Opções. 2 o ed. São Paulo: BM&F, Cultura, 1996 KOZIOL, Joseph D. Hedging: Principles, Practices, and Strategies for the Financial Markets. John Wiley & Sons LIMA, Iran Siqueira e LOPES, Alesandro Broedel. Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos. 1 o ed. São Paulo: Pioneira, LOZARDO, Ernesto. Derivativos no Brasil Fundamentos e Práticas. 1 o ed. São Paulo: BM&F, 1998 NAVARRO, Marco Antonio Tadeu. Captação de sinais de crises sistêmicas mundiais através da previsão de volatilidade. São Paulo, Tese (Mestrado em Administração) Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. SANTOS, José Evaristo dos. Dicionário dos Derivativos. 1 o ed. São Paulo: Atlas, SASSATANI, Ricardo. Uma análise empírica do prêmio pelo risco nos contratos futuros de índice Bovespa da BM&F. São Paulo, Tese (Mestrado em Administração) Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. SHAPIRO, Allan C. Multinational Financial Management. Prentice Hall,
Cobertura do Risco de Câmbio
Cobertura do Risco de Câmbio Compra e venda de divisas a termo Mercado de contratos futuros Mercado de opções http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Volatilidade da taxa de câmbio A volatilidade é
Leia maisDiagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates
Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 21 The Effects of Changes in Foreign
Leia maisEconomia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA
Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Microeconomia x Macroeconomia Objetivos Teoria Microeconômica: Preserva em sua análise as características individuais de cada bem e cada fator de produção.
Leia maisContrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia
Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia Especificações 1. Definições Contrato (especificações): Contrato negociado: Posição Atualizada do Dia: Ponta
Leia maisAplicação em cupom cambial. t=0 1 2 n-1 n. Risco cambial Construção do cupom cambial:
Comércio e Finanças Internacionais Prof. José Alfredo A. Leite 8c. MERCADO DE CUPÕES CAMBIAIS (Dólar doméstico) 1 Cupões Cambiais São aplicações financeiras em dólares teóricos, chamados de dólares domésticos.
Leia maisCONTABILIDADE AVANÇADA. Tratamento contábil para aplicações financeiras
CONTABILIDADE AVANÇADA Tratamento contábil para aplicações financeiras INTRODUÇÃO Empresas motivadas em aumentar as receitas procedem com aplicações financeiras no mercado de capitais no intuito de que
Leia maisConhecimentos Bancários
Conhecimentos Bancários Conhecimentos Básicos em Administração Financeira: Fundamentos e Técnicas; Orçamento e Controle de Custos Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários
Leia maisContrato de Opção de Venda sobre Índice da Taxa Média de Operações Compromissadas de Um Dia (ITC) com Lastro em Títulos Públicos Federais
Contrato de Opção de Venda sobre Índice da Taxa Média de Operações Compromissadas de Um Dia (ITC) com Lastro em Títulos Públicos Federais Especificações 1. Definições Contrato (especificações): Contrato
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS MASTER CRÉDITO FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS MASTER CRÉDITO FI RENDA FIXA CRÉDITO
Leia maisPASSO A PASSO CÂMBIO PARA INVESTIMENTO EM FOREX ENVIANDO RECURSOS AO EXTERIOR PARA INVESTIMENTO NO MERCADO FOREX
PASSO A PASSO CÂMBIO PARA INVESTIMENTO EM FOREX ESSE MATERIAL FOI CRIADO PARA ORIENTAR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS DE COMO ENVIAR RECURSOS AO EXTERIOR COM A FINALIDADE DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS, ESPECIFICAMENTE
Leia maisAnálise Macroeconômica Brasileira
Análise Macroeconômica Brasileira OUT/2013 Shotoku Yamamoto Fundamentos no Tripé: 1 - Superávit Primário; 2 - Meta de Inflação; 3 - Câmbio Flutuante 1 Superávit Primário Conceito: Diferença positiva entre
Leia maisTeoria da Paridade da Taxa de Juros
MFEE FGV 2010 Finanças Internacionais Teoria da Paridade da Taxa de Juros Prof. Marcio Janot Aula 7 Precificação de Mercados Futuros (1) Teorema de paridade do mercado à vista e de futuros Duas formas
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO ADVANCED 01.919.
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO ADVANCED 01.919.660/0001-33 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém
Leia maisBanco Central anuncia novo status da dívida externa brasileira
Banco Central anuncia novo status da dívida externa brasileira Resenha Economia & Comércio 2 Celeste Cristina Machado Badaró 05 de março de 2008 Banco Central anuncia novo status da dívida externa brasileira
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73. Informações referentes a Julho de 2016
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73 Informações referentes a Julho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais
Leia maisALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015
ALGODÃO Período: 06 a 0/04/205 Quadro I- PREÇO PAGO AO PRODUTOR Algodão em Pluma - (em R$/unidade) Períodos anteriores () Centros de Produção Unid. 2 Meses Mês Semana Média do mercado () Semana Atual Preço
Leia maisBoletim Econômico Edição nº 52 dezembro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico
Boletim Econômico Edição nº 52 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os desafios econômicos em 2015 1 Indicadores macroeconômicos ruins A Presidente Dilma Rouseff
Leia maisSumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado
Leia maisAula 6 Contextualização
Gestão Financeira Aula 6 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Fluxo de Caixa Fluxo de caixa é o conjunto de movimentações, de entradas e saídas de dinheiro, de um período determinado nas
Leia maisALM Asset & Liability Management
ALM Asset & Liability Management Gestão de Ativos e Passivos Michael Witt, FSA MAAA Milliman do Brasil 12 de agosto de 2009 Agenda O que é ALM? Por que ALM é importante para as seguradoras? Estratégias
Leia maisLâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO
Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI MASTER PLUS FI REF DI CREDITO PRIVADO LONGO PRAZO Informações referentes a fevereiro de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações
Leia maisInstituto Educacional BM&F MERCADO FUTURO DE CUPOM CAMBIAL
Instituto Educacional BM&F MERCADO FUTURO DE CUPOM CAMBIAL São Paulo, 2007 FICHA CATALOGRÁFICA (Catalogado na fonte pela Biblioteca da BM&F Bolsa de Mercadorias & Futuros) B67m Mercado futuro de cupom
Leia maisEstratégias Com Opções
Estratégias Com Opções Produzido por Daniel Barbanti Índice 1. Objetivo 2. Conceitos 3. Para que servem as opções 4. Os mitos por trás das opções 5. Precificando as opções 5.1 Black and Sholes 5.2 As principais
Leia maisalocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.
Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por
Leia maisDicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb
Dicas de cálculo e declaração seu Imposto na Spinelli investhb Tesouro Direto Apuração O Imposto de Renda incide sobre o total dos rendimentos auferidos nas vendas antecipadas, nos vencimentos de títulos
Leia maisOPERAÇÕES ESTRUTURADAS. Certificado de Operações Estruturadas
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS Certificado de Operações Estruturadas Certificado de Operações Estruturadas Diversifique seus investimentos conforme suas necessidades O produto Certificado de Operações Estruturadas
Leia maisO levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2014 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL ANÁLISE COMPARATIVA O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica
Leia maisResumo Aula-tema 04: A Macroeconomia do Setor Externo: Uma Introdução
1 Resumo Aula-tema 04: A Macroeconomia do Setor Externo: Uma Introdução Vimos até agora o quanto a globalização mudou os rumos dos negócios internacionais, promovendo o aumento das transações comerciais
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER
Leia maisGilmar Ferreira Maio de 2010
Conceitos de déficits e divida pública ECONOMIA DO SETOR PUBLICO Gilmar Ferreira Maio de 2010 Conceitos acima da linha (calculado pelo Tesouro): a) Déficit Nominal: Gastos totais Receitas total b) Déficit
Leia maisMercado Financeiro - Prof. Marco Arbex
O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação
Leia maisPOLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO Junho/2016 Esta Política de Gestão de Risco foi elaborada de acordo com as políticas internas da TRIO CAPITAL LTDA., inclusive o Código de Ética e o Manual de Controles Internos
Leia maisManual de Gerenciamento de Risco e de Risco de Liquidez
Manual de Gerenciamento de Risco e de Risco de Liquidez Junho de 2016 [Type text] Índice Av Pedroso de Morais 1619 cj 110 05419-001 São Paulo SP 55 11 3038 1287 setinvestimentos.com.br I. Objetivo... 2
Leia maisAnálise do Uso de Derivativos em Fundos de Investimentos
2010 Análise do Uso de Derivativos em Fundos de Investimentos Nota Técnica 01 de Apoio Técnico Previ-Rio 05/2010 Nota Técnica 01 Esta nota técnica, desenvolvida pela Equipe da de Apoio Técnico do Previ-Rio,
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MASTER RENDA FIXA REFERENCIADO DI 02.367.527/0001-84 Informações referentes a Abril de 2016
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MASTER RENDA FIXA REFERENCIADO DI 02.367.527/0001-84 Informações referentes a Abril de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais
Leia maisMANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 2 Introdução Este manual tem como objetivo apresentar o tratamento de risco de liquidez utilizado pela Azimut Brasil Wealth Management Ltda. ( AZBWM ), tendo
Leia mais(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias; que a não permissão de resgate acarreta riscos reputacionais à instituição;
ANEXO 1 GLOSSÁRIO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Resolução 4.090/12 Captações de atacado não colateralizadas são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas
Leia maisAssunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes
Assunto: Derivativos Prof. Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA Assunto: DERIVATIVOS Objetivos da aula: Conceito
Leia maisDERIVATIVOS. Por Abraão Maia Ulisses Malveira
DERIVATIVOS Por Abraão Maia Ulisses Malveira DEFINIÇÃO Derivativo é um instrumento financeiro ou outro contrato com as seguintes características: Seu valor se altera em resposta às mudanças de outras varáveis;
Leia maisMercado Monetário Interbancário
Publicação Nº 1-28 Julho 2010 Mercado Monetário Interbancário PONTOS DE INTERESSE: Conceito Indexantes Títulos do Mercado Monetário Conceitos Importantes Os mercados monetários são aqueles em que se obtêm
Leia maisDerivativos de Balcão. Swap
Derivativos de Balcão Swap Swap Proteja preços e reduza os riscos de seu investimento ou negócio O produto Swap é um contrato de troca de riscos entre duas partes. Isto é, um acordo que estabelece troca
Leia maisLÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF:
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo
Leia maisResumo Aula-tema 06: Gestão Financeira
Resumo Aula-tema 06: Gestão Financeira A análise contábil e financeira é de extrema importância para a sobrevivência das micro e pequenas empresas, pois fornece informações importantes que possibilitam
Leia maisRISCO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA
8 DICAS PARA REDUZIR O RISCO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA M2M Escola de Negócios SELECIONAR CLIENTES QUE EFETIVAMENTE APRESENTEM CAPACIDADE DE PAGAMENTO PONTUAL DE SUAS DÍVIDAS É FUNDAMENTAL PARA A REDUÇÃO
Leia maisBanco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações
Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Henrique de Campos Meirelles Setembro de 20 1 Prestação de Contas - LRF Objetivos das Políticas
Leia maisDÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE?
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO DECRESCENTE SIGNIFICA POLÍTICA FISCAL SOB CONTROLE? Josué A. Pellegrini 1 A dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB prossegue em sua longa trajetória
Leia maisTesouro Direto. Belo Horizonte, outubro de 2009. Gilberto Stanzione
Tesouro Direto Belo Horizonte, outubro de 2009. Gilberto Stanzione Visão Geral Vantagens Tributação Entendendo o que altera o preço Comprando e Vendendo Títulos Simuladores do Tesouro Direto 2 O que é
Leia maisA INVESTIGAÇÃO SOBRE OCORRÊNCIAS E AS CAUSAS DA CORRELAÇÃO ENTRE O RISCO PAÍS E O RISCO CAMBIAL
A INVESTIGAÇÃO SOBRE OCORRÊNCIAS E AS CAUSAS DA CORRELAÇÃO ENTRE O RISCO PAÍS E O RISCO CAMBIAL Aluno: Laura F. M. T. de Macedo Orientador: Márcio Garcia 1. Introdução A taxa de juros constitui uma variável
Leia maisOs Novos Contratos Futuro e de Opções sobre Futuro de Etanol Hidratado com Liquidação Financeira. Julho 2010
Os Novos Contratos Futuro e de Opções sobre Futuro de Etanol Hidratado com Liquidação Financeira SINDAÇÚCAR/SIAMIG Julho 2010 Agenda 1 BM&FBOVESPA A Nova Bolsa 2 Estruturado Mercado Futuro 3 Experiência
Leia maisLEIS DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS. Metas e Projeções Fiscais para Governo Central ( art. 4º, 1º da Lei Complementar nº 101, de 2000)
LEIS DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS Metas e Projeções Fiscais para Governo Central ( art. 4º, 1º da Lei Complementar nº 101, de 2000) Discriminação 2001 2002 2003 Valor % PIB Valor % PIB Valor % PIB I. RECEITA
Leia maisUSP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores. Quais são os objetivos do tópico...
USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores TEMA 09. Dem. Fluxos de Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais são os objetivos do tópico...
Leia maisPaineiras Hedge FIC FIM
Cenário Econômico e Perspectivas A performance do mercado no mês de setembro foi marcada pela aceleração descontrolada da taxa de câmbio no Brasil e o efeito desse movimento sobre os demais mercados locais.
Leia maisCertificado de Recebíveis do Agronegócio CRA
Renda Fixa Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio O produto O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um título que gera um direito de crédito ao
Leia maisMacroeconomia. Prof. Regis Augusto Ely. Fevereiro 2013. 1 Componentes do produto
Macroeconomia Prof. Regis Augusto Ely Departamento de Economia Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Fevereiro 2013 1 Componentes do produto O dispêndio total de uma economia corresponde à demanda agregada,
Leia maisBem-vindo ao tópico sobre movimentos de mercadorias em estoque.
Bem-vindo ao tópico sobre movimentos de mercadorias em estoque. Neste tópico, veremos como realizar a entrada e a saída de mercadorias e como movimentá-las entre estoques. Você aprenderá a criar recebimentos
Leia mais1. Público - Alvo O FUNDO destina-se a receber aplicações de recursos pelo público em geral, desde que sejam clientes do Banco Citibank S.A.
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O FRANKLIN MAXI ACOES FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES CNPJ: 09.217.033/0001-62 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais
Leia maisTesouro Direto. Vitória, outubro de 2009. Renato Andrade
Tesouro Direto Vitória, outubro de 2009. Renato Andrade Visão Geral Vantagens Tributação Entendendo o que altera o preço Comprando e Vendendo Títulos Simuladores do Tesouro Direto 2 O que é Tesouro Direto?
Leia maisUnidade IV. suporte tático da organização: permite uma resposta mais ágil e acertada no campo da estratégia da organização;
Unidade IV 7 VANTAGENS COMPETITIVAS ATRAVÉS DO USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7.1 Sistema de informação nos negócios Hoje os sistemas de informação auxiliam todos os níveis da organização, tomando por
Leia maisITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Brasília, Dezembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS,
Leia maisPOLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS MAIO / 2016 SUMÁRIO POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS... 3 1.1. Objetivo... 3 1.2. Princípios Gerais... 3 1.3. Metodologia... 3 1.4. Diretor e Organograma da Área de Risco... 6
Leia maisO Retorno da Inflação à Pauta de Discussões
Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 O Retorno da Inflação à Pauta de Discussões Ao longo de toda década de 80 1 até a implementação do Plano Real em julho de 1994, a economia brasileira
Leia maisEconômico - Financeira
7 Fundamentos de Análise Econômico - Financeira Já vimos como é feito o registro contábil do patrimônio da nossa empresa, elaboramos uma equação a equação fundamental do patrimônio líquido financeiro (PFL)
Leia maisPRIMEIRO SEMINÁRIO DE MARCAS DO SUL DO BRASIL. GERANDO VALOR PARA SUA EMPRESA
PRIMEIRO SEMINÁRIO DE MARCAS DO SUL DO BRASIL. GERANDO VALOR PARA SUA EMPRESA Gerindo Marcas com Base no Valor Marca: Gestão Baseada no Valor Maximização do Valor Econômico da Marca Gestão Baseada em Valor
Leia maisAntecipações, Especulação e Regulação das Taxas de Câmbio
Antecipações, Especulação e Regulação das Taxas de Câmbio Overshooting da taxa cambial Bolhas especulativas Regulação pelos Bancos Centrais http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Overshooting cambial
Leia maisTítulo com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra,
O Tesouro Direto é um programa de compra e venda de títulos públicos para pessoas físicas, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a BM&FBOVESPA. Na prática, consiste na oferta de títulos públicos
Leia maisRestrições de Investimento:.
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ORAMA DI TESOURO MASTER 12.823.610/0001-74 Informações referentes a 05/2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ÓRAMA DI TESOURO MASTER
Leia maisINTRODUÇÃO A CONTABILIDADE
1.1. Contabilidade para não Contadores INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE Objetiva ensinar a Contabilidade para aqueles que não são contadores, mas necessitam interpretar (entender) a Contabilidade, os relatórios
Leia maisO DÓLAR FUTURO PREVÊ O DÓLAR NO FUTURO?
O DÓLAR FUTURO PREVÊ O DÓLAR NO FUTURO? Márcio G. P. Garcia Depto. de Economia da PUC-Rio 9/3/95 Frequentemente a imprensa tem divulgado as cotações do mercado futuro do dólar americano na BM&F como se
Leia maisO QUE É CUSTO DE CAPITAL PARTE l
O QUE É CUSTO DE CAPITAL PARTE l! ESTRUTURA DE CAPITAL! CUSTO DO FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE CAPITAIS DE TERCEIROS! CUSTO DO FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE CAPITAIS PRÓPRIOS Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisRestrições de Investimento:.
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VOTORANTIM FIC DE FI CAMBIAL DÓLAR 03.319.016/0001-50 Informações referentes a 05/2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o VOTORANTIM
Leia maisAleae Treinamentos - 1
Informações Relevantes da BM&FBOVESPA Prof. Dr. Leonel Molero Pereira leonelmp@aleae.com.br www.aleae.com.br Apresentação do Instrutor Leonel Molero Pereira Tem uma vasta experiência em gestão de investimentos,
Leia maisQUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS IMPOSTOS MAIS IMPORTANTES - PARTE I
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS - PARTE I! Imposto de Renda! Lucro Presumido! Lucro Arbitrado! Lucro Real por apuração mensal! COFINS Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas
Leia maisTítulos privados de Renda Fixa
Títulos Privados de Renda Fixa são títulos emitidos por instituições privadas que possuem remuneração paga em intervalos e condições pré-definidos. Existem diversas modalidades disponíveis no mercado,
Leia maisDisciplina: Análise de Investimentos. AULA 6 Assunto: Método Analítico de Análise de Investimentos
Disciplina: Análise de Investimentos AULA 6 Assunto: Método Analítico de Análise de Investimentos Facilitadora: Prof Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial
Leia maisINDX apresenta estabilidade em abril
1-2- 3-4- 5-6- 7-8- 9-10- 11-12- 13-14- 15-16- 17-18- 19-20- 21-22- 23-24- 25-26- 27-28- 29-30- INDX INDX ANÁLISE MENSAL INDX apresenta estabilidade em abril Dados de Abril/11 Número 52 São Paulo O Índice
Leia maisAula Orçamento de produção. Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br
Aula Orçamento de produção Profa. Nilcéia Cristina dos Santos Email: nilceia_santoss@yahoo.com.br ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO Orçamento de produção tem a finalidade de determinar a quantidade de produtos que
Leia maisLista de exercício nº 1 Juros simples e compostos*
Lista de exercício nº 1 Juros simples e compostos* 1. Um investidor aplicou $1.000,00 numa instituição financeira que remunera seus depósitos a uma taxa de 5 % ao trimestre, no regime de juros simples.
Leia maisCurso técnico Integrado de Administração
Curso técnico Integrado de Administração Desconto Simples Comercial ou Bancário (Por Fora) Desconto é o abatimento no valor de um título de crédito que pode ser: Letra de câmbio Fatura Duplicata Nota promissória
Leia maisAnexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil
Anexo III: Aspectos Fiscais e Gerenciais de Empresas no Brasil 1. Aspectos Gerais investimento: Neste capítulo vamos analisar os principais aspectos fiscais envolvidos em três momentos de um (i) Formação
Leia maisCONCEITOS BÁSICOS DE NEGOCIAÇÃO EM OPÇÕES
CONCEITOS BÁSICOS DE NEGOCIAÇÃO EM OPÇÕES ÍNDICE 1. Definição de Opção 1.1. Conceitos mais utilizados nas Opções 1.2. Gregas 2. Opções Vanilla (tradicionais) 2.1. Call vs Put 2.2. Como Negociar 3. Opções
Leia maisConsulta Pública de Lâmina de Fundo
Página 1 de 6 Consulta Pública de Lâmina de Fundo Atenção: Estas informações tem por base os documentos enviados à CVM pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Investimento e são de exclusiva responsabilidade
Leia maisOs primeiros modelos de taxa instantânea de juro propostos na literatura eram contínuos no tempo e supunham que a dinâmica da taxa instantânea
11 1 Introdução A avaliação de contratos de opções é um assunto que tem despertado o interesse de pessoas nos meio acadêmico e financeiro. Os acadêmicos se preocuparam com o desenvolvimento de uma teoria
Leia maisRestrições de Investimento:.
LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O GAP ABSOLUTO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 01.823.373/0001 25 Informações referentes a 05/2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre
Leia maisMinistério da Fazenda. Brasília, junho de 2007
Ministério da Fazenda Brasília, junho de 2007 Visão Geral do Programa Vantagens do Tesouro Direto Entendendo o que altera o preço Simulador do Tesouro Direto O que é Tesouro Direto? Em 07 de janeiro de
Leia maisTÓPICOS ESPECIAIS DE CONTABILIDADE: CONSOLIDAÇÃO
TÓPICOS ESPECIAIS DE CONTABILIDADE: Quem deve fazer a consolidação? Que demonstrações financeiras devem ser consolidadas? Quais as implicações do ponto de vista fiscal e societário? Autores: Fábio Vianna(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisConta Financeira é Responsável por 96,6% da Entrada de Dólares em 2007
Conta Financeira é Responsável por 96,6% da Entrada de Dólares em 7 Valorização Cambial não está relacionada ao setor real da economia Diante da superoferta de dólares com a qual convive a economia brasileira,
Leia maisPrecificação de Títulos Públicos
Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos > Componentes do preço > Entendendo o que altera o preço Componentes do preço Nesta seção você encontra os fatores que compõem a formação
Leia maisProjeto Fiesp / Serasa
Projeto Fiesp / Serasa Glossário dos índices econômico-financeiros Desenvolvimento técnico de Crédito Olavo Borges João Carlos Ferreira Machado Julho / 2005 1. Estrutura de capitais Esse grupo de índices
Leia maisQUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF
Coordenação-Geral de Fiscalização QUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF nº 726/2007) 1. Quem está
Leia maisTUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EBITIDA PARA COLOCÁ-LO NO SEU DEVIDO LUGAR
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EBITIDA PARA COLOCÁ-LO NO SEU DEVIDO LUGAR! O que é o EBITIDA! Quais os limites para sua utilização! Sua aderência com o fluxo de caixa! Como calcular o EBITIDA corretamente
Leia maisTermo de Moedas, Mercadoria e Índice.
Conteúdo Introdução ao Termo... 6 Conhecendo o Produto... 7 Ações dos Botões das Telas... 10 Lançamentos... 11 Contrato... 12 Contrato a Termo de Moedas... 18 Contrato a Termo de Mercadoria (Commodities)...
Leia maisADMINISTRAÇÃO AULA 02
AULA 02 FILIPE S. MARTINS ROTEIRO ORGANIZAÇÕES E ORGANIZAÇÕES : VISÃO PANORÂMICA PRODUÇÃO / MARKETING / PESQUISA E DESENVOLVIMENTO / FINANÇAS / RH PLANEJAMENTO / ORGANIZAÇÃO / LIDERANÇA / ECUÇÃO / CONTROLE
Leia maisPaís (0101010101 + 0101010102 + 0101010103 + 0101010104 + 0101010105 + 0101010106). 0101010101 Exposição Ativa Comprada em Dólares dos EUA
Instruções de Preenchimento do documento 2011 (versão de 01/07/2008) Código Nome Descrição 0101010000 Total da Exposição Somatório do Total da Exposição Ativa Comprada na Cesta de Moedas no Ativa Comprada
Leia maisITAÚ MULTIMERCADO CAPITAL PROTEGIDO CRÉDITO PRIVADO INVEST OURO FI
O Itaú Multimercado Capital Protegido Crédito Privado Invest Ouro FI ( Fundo ) é a mais nova estratégia disponível em produtos estruturados. Essa estratégia busca oferecer oportunidade de investimento
Leia maisOrçamento de Caixa. Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio
Orçamento de Caixa Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio Fortaleza 2011 Fluxo de bens e serviços x Fluxo de caixa Orçamento de Caixa: Projeção de entradas e saídas de caixa; Necessidades de financiamentos;e
Leia maisADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2012 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da
Leia maisMETODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS
METODOLOGIA DE GESTÃO DE RISCOS Versão 2.0 30 de Abril de 2016 1 1. OBJETIVO Este manual tem por objetivo definir as diretrizes do gerenciamento de riscos aplicadas aos fundos de ações geridos pela DIAMOND
Leia maisPRINCÍPIOS GERAIS DE MARCAÇÃO A MERCADO
PRINCÍPIOS GERAIS DE MARCAÇÃO A MERCADO O processo de Marcação a Mercado tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os diversos cotistas dos fundos e, também dá maior transparência
Leia maisTipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de janeiro de 2015 Duração: 2 horas. Classificação. I II Total: Informações
CONTABILIDADE FINANCEIRA I Tipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de janeiro de 2015 Duração: 2 horas NOME (completo) Nº de aluno(a) Licenciatura Turma Nº da Prova Classificação Grupos I II Total:
Leia maisRESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13 Altera, inclui e exclui itens das NBCs T 16.1, 16.2, 16.4, 16.5, 16.6, 16.10 e 16.11 que tratam das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas aplicadas ao Setor Público. O
Leia mais