Antecipações, Especulação e Regulação das Taxas de Câmbio

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1 Antecipações, Especulação e Regulação das Taxas de Câmbio Overshooting da taxa cambial Bolhas especulativas Regulação pelos Bancos Centrais

2 Overshooting cambial Overshooting cambial pode ser traduzido, literalmente, por acima da linha de tiro. A metáfora acertar na mosca (do alvo) seria os agentes econômicos retornarem, de maneira progressiva, à linha de tiro, ou seja, à taxa de câmbio de equilíbrio em longo prazo, apontada pelos fundamentos macroeconômicos. e 0 Ultrapassagem cambial t

3 Ajuste às novas informações A taxa de câmbio é determinada: 1. em curto prazo, por diferenciais entre taxas de juros, e, 2. em longo prazo, pela paridade de poder de compra. A hipótese fundamental, baseada em evidência empírica, é que as cotações dos ativos (inclusive moedas), nos mercados financeiros, ajustam-se mais rapidamente às novas informações (news) do que os mercados de bens e serviços (ou o mercado de trabalho), que se ajustam progressivamente. Essa diferença de velocidade de ajustamento torna a variação da taxa de câmbio, em curto prazo, superior àquela que seria necessária para adaptar a seu nível de equilíbrio de longo prazo.

4 Sobre-reação: mais que uma reação A reação muito rápida, no mercado monetário, à notícia de elevação da oferta de moeda provoca, de imediato, 1. a baixa da taxa de juros, 2. a saída de capital para o exterior e 3. a depreciação da moeda nacional. Isto ocorre tanto em função da fuga de capital quanto devido à inflação esperada. É como a taxa de câmbio se depreciasse mais do que se tivesse um único determinante: em curto prazo, a taxa de câmbio sobre-reage com relação àquela de equilíbrio, para qual tende em longo prazo.

5 Depreciação e apreciação 1. A depreciação inicial é maior do que a própria taxa de inflação provocaria. 2. Então, os preços dos produtos nacionais convertidos em moeda estrangeira (p) diminuem e os preços dos produtos estrangeiros em moeda nacional (p*) aumentam. 3. Em conseqüência da melhoria na competitividade (aumento da taxa de câmbio real e r = e. p* / p), no balanço comercial, elevam-se as exportações ( X) e caem as importações ( M).

6 Depreciação e apreciação 4. Também através da conta capital do balanço de pagamentos há reversão, na conjuntura seguinte, devido a: queda da oferta real de moeda ( M s / p), provocando aumento da taxa de juros ( i), seguida de atração de capital externo ( K*) e conseqüente queda da taxa de câmbio ( e). 5. O movimento de apreciação progressiva da moeda nacional seguiria até atingir o nível de equilíbrio em longo prazo.

7 Abordagem monetária da determinação do câmbio O overshooting cambial surge devido a: 1. a incapacidade de antecipação correta da taxa de câmbio em longo prazo e 2. a posição de curto prazo ser insustentável. A expansão monetária provoca excesso de liquidez e queda (inicial) na taxa de juros doméstica. A evasão de capital leva a ajuste relativamente rápido do mercado de ativos, no caso, de divisas estrangeiras.

8 Abordagem monetária da determinação do câmbio A depreciação da moeda nacional (alta da taxa de câmbio) é maior do que o necessário para o equilíbrio em longo prazo. Há, depois, lenta apreciação da moeda nacional, devido à paridade não coberta das taxas de juros: ê = (i i*). O modelo mostra que há desvio entre a taxa de câmbio e a paridade do poder de compra, no curto prazo, mas que ele é eliminado no longo prazo, com o novo fluxo comercial.

9 Continuidade da bolha irracional Ao contrário do que sugere o modelo de overshooting (retorno ao equilíbrio), a bolha irracional ocorre quando os agentes esperam movimento em certa direção p.ex., a diferença positiva de juros (i > i* ) indica que os participantes do mercado esperam a apreciação da moeda local, mas não estão certos quanto à magnitude do evento e quando ele acontecerá. Assim, os agentes continuam surfando na onda, seguindo (e reforçando) a tendência (contrária à esperada) que se observa, correntemente, no mercado de ativos, embora saibam que a bolha irá estourar, pois não é sustentável em longo prazo.

10 Bolha Especulativa A bolha especulativa é o afastamento entre o valor efetivo e o valor de equilíbrio da variável, provocado pelas antecipações dos agentes participantes do mercado.

11 Profecias auto-realizadoras A expectativa incerta sobre o valor da moeda conduz a comportamentos instáveis e de antecipação. Esses comportamentos especulativos têm papel determinante na formação da taxa de câmbio em curto prazo. Não existem movimentos compensatórios equivalentes (que resultariam em nenhum efeito líquido) entre: Vendidos: os que esperam a depreciação (alta da taxa de câmbio) e vendem a moeda, e Comprados: aqueles com expectativa de apreciação que compram a moeda.

12 Seguir o líder As profecias autorealizadoras ocorrem, de maneira reflexiva. Quando a maioria dos agentes espera a depreciação da moeda e a vende no mercado cambial, a depreciação se produz, efetivamente. A especulação movida pela auto-alimentação da alta, isto é, compra-se porque está subindo; sobe porque está se comprando.

13 Comportamento mimético de seguir tendência A apreciação ou depreciação da moeda depende, de acordo com a análise fundamentalista, realizada por macroeconomistas, dos fundamentos: taxas de juros, saldos das transações correntes, taxas de inflação. Mas, conforme a análise técnica ou grafista, a taxa de câmbio é resultante da reflexividade das antecipações. A escolha de compra ou venda por parte de cada participante do mercado de câmbio depende de: 1. a sua opinião pessoal sobre a evolução dos fundamentos e 2. a idéia que ele faz da opinião dos outros participantes do mercado. Como as decisões no mercado afetam os fundamentos que, supostamente, refletem, o comportamento mimético de seguir tendência é, ao mesmo tempo, defensivo e especulativo.

14 Bolha especulativa É resultante de comportamento racional face às informações disponíveis, no mercado de rumores. À medida que a bolha infla, aumenta-se a expectativa de reversão da tendência. Mas, para haver mudança de comportamento individual do especulador, ele tem de ter convencimento pessoal de que todos os outros esperam a reversão. Aí, então, basta um megaespeculador começar a inverter sua posição para os outros o acompanharem. A bolha estourará, mas não se sabe quando isso ocorrerá.

15 Regulação pelos Bancos Centrais Mesmo em regime cambial flexível, as autoridades monetárias supervisionam as instáveis taxas de câmbio e intervêm frequentemente no mercado, para as estabilizar. Em regime cambial fixo, os bancos centrais comprometem-se a intervir para manter suas taxas de câmbio no interior de margens [bandas] definidas ou pela política cambial ou pelos acordos internacionais.

16 Pressão para a depreciação da moeda nacional Há dificuldades em manter a taxa de câmbio no interior das margens de flutuação anunciadas (bandas). No caso de pressão para a depreciação da moeda nacional, o banco central deve dispor de reservas cambiais de maneira a poder comprar sua própria moeda. Nesse caso de ataque especulativo, o banco central pode tomar emprestado divisas de outros países, para completar reservas internacionais insuficientes. Mas o reembolso futuro das divisas estrangeiras leva à obrigação do ajuste cambial.

17 Desvalorização cambial O banco central limita o movimento de depreciação se ele for meramente conjuntural. Se os fundamentos determinantes da evolução da taxa de câmbio atuam, permanentemente, no sentido da depreciação, acaba tornando-se impossível defender a taxa de câmbio oficial. Os condutores da política cambial reconhecem, então, que ela tornou-se irrealista. O caminho usual é executar a desvalorização: elevar a taxa de câmbio oficial para nível defensável.

18 Pressão para apreciação da moeda nacional No caso de pressão para apreciação da moeda nacional, para manter o regime cambial administrado, ocorre a venda da própria moeda contra a compra da divisa estrangeira em depreciação. Isto leva ao acúmulo de reservas cambiais e, em conseqüência, ao aumento da massa monetária em circulação, sem contrapartida em aumento da produção. Para evitar este desequilíbrio inflacionário entre a demanda sob forma monetária e a oferta de bens, o governo executa a revalorização de sua moeda, anunciando menor taxa de câmbio oficial. Dependendo da reação do mercado, pela queda do cupom cambial no caso de repatriamento do capital, isto pode dispensar as futuras compras de divisas pelo banco central.

19 Ataque especulativo à paridade cambial Em médio ou longo prazo, a taxa de câmbio não permanece estável, qualquer que seja o regime cambial, se os fundamentos estão contrariados. O ataque especulativo à paridade cambial surge do abrupto aumento das decisões privadas de venda da moeda doméstica e dos ativos nela denominados, ou seja, da tentativa de manter-se comprado ou credor na divisa estrangeira.

20 Hipótese de pura especulação: Ataque especulativo à 1. Os países são vítimas de ataques especulativos, realizados por especuladores, que tentam à força a mudança na paridade cambial, visando ganhos financeiros de curto prazo. 2. Eles tornam-se o determinante das paridades cambiais à revelia do estado dos fundamentos do país atacado. paridade cambial Hipótese de estratégia de proteção ou administração de risco: 1. Trata-se da reação racional e preventiva à política fiscal e monetária inconsistente com a taxa de câmbio administrada. 2. A especulação é defensiva, face à debilidade dos fundamentos cambiais, e sob forma de hedge de dívida em dólares, para evitar perdas cambiais.

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