DIREITO PENAL. Ação Penal. 1. Fundamento Constitucional: Fundamento constitucional artigo 5º, XXXV.

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1 DIREITO PENAL PONTO 1: AÇÃO PENAL Ação Penal 1. Fundamento Constitucional: Fundamento constitucional artigo 5º, XXXV. 2. Base Legal: Arts. 100 a 106 CP Arts. 24 a 62 CPP. concreto. 3. Conceito: É o direito de postular ao Estado Juiz a aplicação da norma penal ao caso 4. Natureza Jurídica: Prevalece na doutrina que a ação penal tem natureza processual. 5. Condições Gerais da Ação Penal: - Possibilidade jurídica do pedido: O fato descrito na denúncia deve estar previsto em lei como crime ou contravenção. - Interesse de agir: Existência de indícios de autoria e materialidade e inexistência de causas extintivas de punibilidade. - Legitimidade para agir: Legitimação para a causa. A legitimidade é do MP em casos de ação penal pública e do ofendido em casos de ação penal privada. Ação: 6. Condições Especiais ou Específicas para o Exercício da - Ingresso do agente no território nacional por crime praticado fora dele; - Autorização da câmara dos deputados para processar o presidente da república; - Representação; - Requisição do Ministro da Justiça; - Trânsito em julgado da sentença anulatória do casamento. 7. Ação Popular: Artigo 14 e 71 da Lei de 1950 A Ação Popular não tem natureza penal. A sua natureza é político administrativa.

2 8. Ação Penal Pública A) Titular: MP (art. 129, I, CRFB): dominus litis. O artigo 26 do CPP que estabelecia o procedimento judicialiforme não foi recepcionado pela CRFB. B) Exordial: Denúncia (art. 41, CCP). C) Princípios: C.1) Obrigatoriedade (ou legalidade). Diante de um crime o MP é obrigado a propor a ação. Exceções: 1ª Transação penal (art. 76, I, Lei 9.099/95). *2ª Acordo de Leniência (art. 35- c Lei 8.884/94). C.2) Indisponibilidade (art. 42 e 576, CPP). O MP não pode desistir do curso da ação penal, tão pouco do recurso interposto. Exceções: 1º Transação penal de audiência de instrução e julgamento (art. 79, Lei 9.099/95); 2º Suspensão condicional do processo (artigo 89, Lei 9.099/95). C.3) Divisibilidade / indivisibilidade. Indivisibilidade, princípio norteador de ação penal privada. Na ação penal pública não está expresso em lei, embora prevaleça na jurisprudência do STJ HC e STF que o princípio que rege a ação penal pública é o da divisibilidade. C.4) Intranscendência. Não se pune quem não possui nexo de causalidade com o crime. Só constarão na denúncia os verdadeiros autores do crime. C.5) Oficialidade: A ação penal pública será exercida pelo órgão oficial. 9. Ação Penal Pública Condicionada à Representação A) conceito, finalidade, forma e extensão da representação: É uma manifestação de vontade que serve como autorização para a instauração do IP e da ação penal. Não exige forma sacramental, bastando que fique clara a intenção da vítima em processar o autor do crime. * O STF já decidiu que a representação pode ser simbolizada pelo mero registro de ocorrência. A representação quanto a um autor do crime autoriza o MP denunciar a todos. B) Forma de identificação (se condicionada ou incondicionada). Somente se processa mediante representação Vide art. 147, par. único, 155 CP e Artigo 88 da lei 9.099/95.

3 C) Prazo para representar: C.1) Regra Art. 38, CPP e 103, CP. - 6 meses a contar do conhecimento do autor do crime. C.2) Imprensa art. 41, 1º, Lei 5.250/ meses a contar da publicação da transmissão. D) Retratação: D.1) Regra art. 25, CPP /102, CP. - Até o oferecimento da denúncia (art.16, Lei /06). E) Retratação da retratação ou revogação da representação ou re- representação. Prevalece na doutrina que é possível desde que dentro do prazo decadencial. F) Legitimados a oferecer a representação. F.1) Regra: ofendidos maiores de 18 anos (legitimado processual). F.2) Caso se trate de ofendido menor de 18 anos ou enfermo metal = representante legal (qualquer vínculo de dependência econômica ou familiar). F.3) Se esse menor ou enfermo mental não possuir representante legal ou houver uma colidência de interesses entre o ofendido e o seu representante legal, quem representa é o curador especial, muito embora não esteja obrigado a representar. F.4) Morte ou declaração judicial de ausência do ofendido: Quem representa é o Cônjuge ou companheiro; Ascendente; Descendente; Irmão. F.5) Pessoa jurídica art.37, CPP: Quem representa são seus diretores ou sócios gerentes. 10. Ação Penal Pública Condicionada a Requisição do Ministro da Justiça CP. A) Hipóteses de cabimento: - Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro no exterior. Artigo 7º, 3º, b - Crime contra honra o presidente da república ou de chefes de governo estrangeiros art. 141, i c/c 145, par. único do CP. - crime contra a honra dos Presidentes da República, do Senado, da Câmara dos Deputados, Ministros do STF, chefes de governos estrangeiros e seus agentes diplomáticos pela

4 imprensa art. 23, I c/c 40, I a da Lei 5.250/67. B) Prazo: Possível enquanto não operada a prescrição. C) Retratação: Parte da doutrina não admite por ausência de previsão legal e por se tratar de ato que deve se revestir de seriedade. Outra parte admite por analogia ao artigo 25 do CPP e por se tratar de ato administrativo que pode ser revisto pela autoridade que o editou. D) Não-vinculação do MP: Da mesma forma como na representação, o MP não fica vinculado à requisição do Ministro da Justiça podendo dar capitulação diversa ao fato ou propor o arquivamento das peças de informação. 11. Ação Penal de Iniciativa Privada A) Titular: próprio ofendido. O jus puniendi continua do estado que apenas transfere o jus accusationis ao ofendido que pode querer evitar o strepitus judiccii. B) Exordial: queixa crime com os mesmos requisitos da denúncia. C) Princípios: C.1) Oportunidade ou conveniência: a vítima tem a faculdade de propor ou não a ação penal. C.2) Disponibilidade: a vítima pode desistir do curso da ação e do recurso interposto. C.3) Indivisibilidade artigo 48 CPP. Tendo sido o crime praticado em concurso de agentes, todos deverão figurar na queixa-crime devendo o MP zelar pela indivisibilidade. Segundo a atual orientação do STF, diante da omissão do querelante, o MP informa ao juízo que reconhece a renúncia tácita declarando extinta a punibilidade de todos os agentes. C.4) Intranscendência: só pode figurar na queixa-crime o verdadeiro autor do crime. D) Prazo para oferecer a queixa crime; - Ver obs. 9.C. E) Legitimados a oferecer a queixa; - Ver obs. 9.F. O artigo 34 do CPP e a Súmula 594 do STF que autorizavam o oferecimento da queixa tanto ao ofendido com idade entre 18 e 21 anos quanto a o seu representante legal, perderam sua aplicação em face da maioridade civil aos 18 anos. Dessa forma, somente o ofendido maior de 18 anos tem legitimidade. 12. Ação Penal Privada Personalíssima A) Cabimento: Artigo 236 CP. B) Condição de procedibilidade: trânsito em julgado da sentença condenatória do

5 casamento. C) Prazo: 6 meses a contar do trânsito em julgado do casamento. Pública 13. Ação Penal Privada Subsidiária ou Supletiva da A) Fundamento constitucional: art. 5º, LIX, CRFB. B) Base legal: Art. 100, 3º, CP, e 29, CPP. C) Cabimento: Quando o MP deixa de denunciar ou de tomar qualquer outra providência que lhe era cabível no prazo legal. Não oferecimento da denúncia, não requerimento de diligências e arquivamento. D) Prazo: 6 meses a contar do término do prazo do MP. Neste período, a legitimidade é concorrente entre o MP e vítima. E) Possibilidades do MP: - Aditar a queixa para incluir o autor do crime ou fatos delituosos; - Repudiar a queixa, por exemplo, quando o promotor não foi desidioso, mas sim, apenas pediu nova diligência ao delegado de polícia e fora surpreendido por uma queixa crime; - Oferecer denúncia substitutiva. 14. Causas de Extinção da Ação Penal Privada A) Decadência A.1) Conceito: é a perda do direito de ação pelo decurso do prazo sem o oferecimento da queixa. Obs. A decadência também opera efeitos na ação penal pública condicionada a representação. A.2) Natureza jurídica (art. 107, IV, CP). A.3) Prazo: obs. 9. C -6 meses da autoria e 3 meses da publicação e transmissão no caso da Lei de Imprensa. A.4) Forma de contagem do prazo: conta-se na forma do artigo 10 CP (prazo material). Inclui-se na contagem o 1º dia excluindo-se o do vencimento. B) Renúncia: B.1) Conceito: é o instituto pelo qual o ofendido abdica ao direito de oferecer a queixa. B.2) Espécies de renúncia. - Expressa:. - Tácita: quando a vítima deixa escoar o prazo decadencial sem oferecer a queixa ou realiza a pratica de atos incompatíveis com a intenção de processar o autor do crime. *OBS. Importante!

6 1) Ocorre antes de iniciada a Ação Penal. 2) Justifica-se pelo princípio das oportunidade e não pelo princípio da disponibilidade. 3) É ato unilateral, porque independe de aceitação do autor do crime. 4) Quando ocorrer a renúncia a um autor do crime, a todos os outros se estenderá (princípio da indivisibilidade). 5) A renúncia de uma vítima não prejudica o direito da outra. C) Perdão do ofendido: C.1) Conceito: É o instituto pelo qual o querelante desiste de prosseguir na ação concedendo o perdão ao querelado. - Expresso:. - Perdão Tácito:. OBS. 1) Ocorre depois de iniciada a ação penal. 2) Justifica-se pelo princípio da disponibilidade. 3) É ato bilateral porque depende de aceitação do querelado. 4) O perdão concedido a um querelado a todos os outros se estende, salvo ao que recusar. 5) O perdão concedido por um querelante não prejudica o direito dos outros. D) Perempção: D.1) É a sanção aplicada ao querelante desidioso. D.2) Artigo 60, CPP. Quadro comparativo entre renúncia e perdão do ofendido. Antes da ação Oportunidade Ato unilateral Indivisibilidade Renúncia Perdão do Ofendido Depois da ação Disponibilidade Ato bilateral Indivisibilidade 15. Ação Penal nos Crimes Contra os Costumes A) Regra: Privada (artigo 225, caput) CP. B) Pública condicionada à representação: Vítima pobre condicionada à representação Artigo 225, 1º, I, c/c 2º, CP). C) Pública incondicionada:

7 2º, II, CP). - Lesão corporal grave ou morte (Artigo, 223, caput, par. único, CP). - Abuso de poder familiar ou qualidade de padrasto, tutor ou curador (art. 225, - * Quando resultar violência real nos termos da súmula 608 do STF aplica-se também ao atentado violento ao pudor. 16. Ação Penal nos Crimes Contra a Honra A) Regra: Ação penal privada (art. 145, caput, CP). B) Pública incondicionada: Nos casos da injúria real artigo, (140, 2º CP). C) Pub. Cond. Rep. Min. Justiça: Nos casos em que atingir a honra do Presidente da República ou chefe de governos estrangeiros (art. 145, único CP). D) Pub.cond. à rep. ou privada: Honra do funcionário público no exercício de sua atividade (Súmula 714, do STF) / A Ação Penal nos Crimes de Abusos de Autoridade Lei A ação é publica incondicionada. 18. Ação Penal nos Crimes da Lei 8.137/90 Os crimes são de ação penal pública incondicionada. 19. Ação Penal nos Crimes do Estatuto do Idoso Pública incondicionada por força do artigo 95, lei / Ação Penal na Lesão Corporal Culposa de Trânsito art. 291, Lei 9.503/97 De regra, a ação penal é condicionada à representação, nos termos do artigo, 88 da Lei 9.099/95. Se decorrer, entretanto, de embriaguez ao volante, participação em racha ou de velocidade de 50 quilômetros por hora acima da máxima permitida, a ação penal é pública incondicionada. 21. Ação Penal nas Contravenções Penais de Vias de Fato Embora exista dissídio doutrinário, o STF já decidiu que a ação penal continua pública incondicionada HC Informativo 221.

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