CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio Nº

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio Nº"

Transcrição

1 CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio Nº DATA 28/06/2016 DISCIPLINA Atos de Ofícios Criminais PROFESSOR Leonardo Barreto MONITOR Paula Moura AULA 03/08 Ementa 6.5 Suspensão condicional do processo (art. 89)... 1 II PROCEDIMENTOS Noções gerais Procedimento comum ordinário Procedimento Comum Sumário Suspensão condicional do processo (art. 89) Trata-se de acordo feito entre MP e réu, tem como objeto o cumprimento de obrigações por parte deste último e o processo ficará suspenso pelo prazo de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, findo tal prazo e cumprida integralmente as condições fixadas no acordo ocorrerá a extinção da punibilidade. Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

2 A iniciativa é exclusiva do MP. A oferta de suspensão será encaminhada no mesmo momento que a denúncia. A proposta será encaminhada se três requisitos forem preenchidos: pena mínima igual ou inferior a um ano de prisão (o limite máximo é irrelevante); não estar o réu sendo processado ou não ter sido condenado por outro crime; art. 77 CP. Art A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício. Suspensão condicional da pena é diferente de suspensão condicional do processo. A primeira significa que, o réu é condenado a uma pena de até 2 anos e permite-se a ele o não cumprimento da pena, mas sim de algumas obrigações, devendo corresponder aos requisitos do art. 77, CP. Súm. 696, STF: REUNIDOS OS PRESSUPOSTOS LEGAIS PERMISSIVOS DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, MAS SE RECUSANDO O PROMOTOR DE JUSTIÇA A PROPÔ-LA, O JUIZ, DISSENTINDO, REMETERÁ A QUESTÃO AO PROCURADOR-GERAL, APLICANDO-SE POR ANALOGIA O ART. 28 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. Período de prova: é o período em que o processo fica suspenso enquanto o réu irá cumprir as obrigações. As obrigações dividem-se em: - Legais: 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. - Judiciais 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. Poderá ocorrer a revogação do acordo de forma: - Obrigatória

3 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. Obs. Processado por outro crime e não contravenção penal. - Facultativa Extinção da punibilidade 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. No período de prova, suspensão, não correrá a prescrição do crime. Obs. A suspensão condicional do processo, ainda que preenchidos os três requisitos legais para a celebração do acordo, não poderá ocorrer em duas situações: no âmbito da justiça militar (art. 90-A da Lei 9.099/95); no âmbito da lei Maria da Penha, (art. 41 da lei /06 e Súm. 536, STJ). Art. 90-A. As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. Súm. 536, STJ A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. Art. 41 da Lei /06. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de Não gera efeito para condenação, maus antecedentes ou reincidência. II PROCEDIMENTOS 1 Noções gerais O art. 394, CPP aponta subespécies do procedimento comum: ordinário, sumário, sumaríssimo. O ordinário será aplicado aos crimes com grande potencial ofensivo, crimes com pena máxima de prisão igual ou superior a quatro anos. No sumário a pena máxima será menor de quatro anos e maior de dois anos. Enquanto, o sumaríssimo será empregado nos crimes de menor potencial ofensivo. O ordinário terá aplicação subsidiária a todos os demais procedimentos, art. 394, 5º. Art O procedimento será comum ou especial. 5º Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. Obs. A Lei nº /16 acrescentou o art. 394-A ao CPP que afirma: Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas as instâncias..

4 2 Procedimento comum ordinário Denúncia/queixa-crime Recebimento citação resposta escrita à acusação Absolvição sumária Designar AIJ AIJ fase de diligências alegações finais sentença final. Denúncia/queixa-crime é o primeiro ato do rito. O momento para o autor arrolar as testemunhas é o da apresentação da denúncia/queixacrime, caso não o faça ocorre a preclusão, isto é, extingue-se a chance/prazo para apresentar do rol. Poderão ser arroladas até 8 testemunhas. O juiz deverá julgar pelo recebimento ou rejeição da peça acusatória, denúncia/queixa (art. 35, CPP). O recebimento significa juízo de admissibilidade da causa positivo, ou seja, o juiz admite que a ação siga, reconhecendo que não há vícios na denúncia/queixa-crime. A rejeição implica em juízo de admissibilidade da causa negativo. Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. Denúncia ou queixa inepta é aquela que possui algum vício processual que impede o seguimento da ação. Justa causa é o mesmo que suporte probatório mínimo, isto é, a ação para seguir deverá ter o mínimo de provas. 581, I, CPP. Contra a rejeição da denúncia ou queixa caberá o recurso em sentido estrito (RESE), art. Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; Contra o recebimento da denúncia ou queixa não cabe recurso, mas caberá o habeas corpus (ação autônoma de impugnação). Citação é o ato que comunica ao réu a existência de ação penal instaurada em seu desfavor e abre prazo para que ele se defenda por escrito. Trata-se de peça obrigatória. O réu é citado para encaminhar resposta escrita à acusação (arts. 396, 396-A, CPP): Art Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.

5 1º A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. 2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. A defesa deve ser apresentada no prazo de 10 dias. No caso de citação por edital o prazo é contado a partir do momento que o defensor for constituído ou o réu comparecer pessoalmente. Caso o réu não apresente defesa no prazo, o juiz irá nomear defensor dativo para praticar o ato. Defensor dativo ou ad hoc : é o advogado nomeado, pelo juiz, para a prática do ato. Exceção de incompetência: defesa que tem como tese a incompetência territorial do juízo. Tal petição que deverá ser apresentada em apartado. Incompetência territorial: o processo deveria caminhar onde o crime ocorreu, mas ele se processa em local diverso. Não encaminhando a exceção de incompetência resulta na prorrogação da competência daquele juiz, que até então, era incompetente. A lei não determina o número de testemunhas que podem ser arroladas pelo réu, contudo, por analogia, ele também poderá nomear até 8 testemunhas. Absolvição sumária (art. 397, CPP): é julgamento de mérito, em que o réu é absolvido antes da instrução probatória. A instrução probatória é a fase de colheita de prova. Art Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Ex. Inexigibilidade de conduta diversa) III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente. (Ex. Prescrição do crime) Obs. Para o D. Penal crime é todo fato típico, ilícito, culpável. Sendo o réu inimputável não cabe absolvição sumária e o rito seguirá até a sentença final, a inimputabilidade, neste caso, refere-se aquela prevista no art. 26,CP. Para esse réu será aplicada uma medida de segurança, no final do rito, por meio de sentença. Art É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A sentença no caso de inimputável será chamada absolutória imprópria, nos termos do art. 386, parágrafo único, III, CPP, pois o réu é absolvido, mas é aplicado a ele medida de segurança. Contra essa sentença, o MP pode oferecer recurso de apelação, art. 593, I, CPP.

6 Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; O juiz irá designar audiência de instrução e julgamento (AIJ) em até 60 dias A AIJ é una, ainda que o ato seja fracionado em mais de um dia. Princípio da concentração da matéria probatória, é que toda e qualquer prova oral será colhida em audiência. A ordem dos depoimentos está prevista no art. 400, CPP: 1) Ofendido 2) Testemunhas da acusação 3) Testemunhas da defesa 4) Réu O réu deverá ser o último a prestar o depoimento, para que sua ampla defesa seja protegida. Invertendo o juiz a ordem, dará margem à nulidade relativa. Art Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 1º As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei nº , de 2008). 2º Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. Fase de diligências (art. 402, CPP) Art Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. Alegações finais: em regra, serão orais. Prazos: - MP: 20 min. podendo ser prorrogado por mais 10 min; - Assistente de acusação (caso ele exista): 10 min., o prazo é improrrogável. Assistente de acusação é o advogado, nomeado pela vítima do crime, que poderá reforçar a acusação na hipótese de ação penal pública. - Defesa: é igual o prazo da acusação como um todo, isto é 20 min. prorrogáveis por mais 10 min. e se existir a presença do assistente da acusação e esse for ouvido a defesa terá mais 10 min. Esses prazos são válidos para cada réu, por isso, o juiz poderá conceder que as alegações finais sejam escritas, prazo de 5 dias.

7 Obs. De acordo com a lei (arts. 403, 3º e 404, parágrafo único do CPP), as alegações finais escritas (memoriais) só podem ser oferecidas em três situações: se o juiz deferiu a realização de diligência requerida na fase anterior; se houver complexidade da causa; se houver excessivo número de réus. Art Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. Art. 404, Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferirá a sentença. Sentença: em regra ela será oral, exceção escrita e em 10 (dez) dias. Obs. Pela lei, a sentença escrita só poderá ser proferida nas três situações em que se permite as alegações finais escritas. Obs. Sentença escrita fora do prazo legal não é nula, portanto válida. Pois, o prazo do juiz é impróprio, isto é, o descumprimento do prazo não gera nenhuma consequência. Obs. De acordo com a jurisprudência, alegações finais e sentenças escritas fora das três hipóteses legais não provocam qualquer nulidade, por ausência de prejuízo. 3 Procedimento Comum Sumário Existem cinco diferenças entre o procedimento comum ordinário e o procedimento comum sumário: 1) Número de testemunhas: 5 (cinco) para cada parte; 2) Prazo da AIJ: 30 dias; 3) Inexiste a fase de diligências; 4) Inexistem alegações finais escritas, isso é, são sempre orais; 5) Não há sentença escrita; Obs. No procedimento comum sumário o oferecimento de alegações finais escritas e a prolação de sentença escrita não provocam qualquer nulidade, por ausência de prejuízo. Obs. Em duas situações a infração de menor potencial ofensivo deverá seguir os termos do procedimento comum sumário, conforme art. 538, do CPP. São elas: se o réu não for encontrado para ser citado (art. 66, parágrafo único, da lei 9.099/95); se houver complexidade da causa (art. 77, 2º e 3º da lei 9.099/95).

8 Art Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto neste Capítulo. Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado. Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. 2º Se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei. 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei.

PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIMENTOS PARTE I PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIMENTOS PROCESSO instrumento utilizado para resolução dos conflitos de interesses, formado por um conjunto de atos, exige a conjugação de dois fatores:

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Procedimento Comum e Ordinário Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PROCEDIMENTO COMUM E ORDINÁRIO LIVRO II Dos Processos em Espécie

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumário Prof. Gisela Esposel - Do procedimento comum sumário: Procedimento comum sumário - Artigo 394, caput do CPP. O procedimento será comum

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Processo e procedimento PONTO 2: Natureza do processo PONTO 3: Objeto da relação processual PONTO 4: Sujeitos da relação processual PONTO 5: Sistemas processuais PONTO

Leia mais

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Sumário Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1 Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Capítulo 3 Aplicação da Lei processual penal... 9 Capítulo 4 Princípios do Processo Penal...

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum ordinário Parte II Prof. Gisela Esposel - 3- Citação do acusado para apresentar a resposta à acusação : - Artigo 396 A do CPP. Na resposta,

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Processo penal eleitoral Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Processo penal eleitoral Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Processo penal eleitoral Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida Competência Regra geral A competência da Justiça Eleitoral, inclusive a criminal, nos termos do caput do art. 121 da

Leia mais

Livramento condicional

Livramento condicional Livramento condicional Por André Ricardo de Oliveira Rios, Estudante de Direito. CONCEITO: Livramento condicional é a liberdade antecipada, mediante certas condições, conferida ao condenado que já cumpriu

Leia mais

AÇÃO CIVIL EX DELICTO

AÇÃO CIVIL EX DELICTO CONCEITO é a ação ajuizada pelo ofendido na esfera cível para obter indenização pelo dano causado pelo crime. LOCAL DA PROPOSITURA: ação pode ser proposta no foro do domicílio da vítima, do local dos fatos,

Leia mais

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL SUMÁRIO Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 17 Guia de leitura da Coleção... 19 Agradecimentos... 21 Nota à 4ª edição... 23 Apresentação... 25 Prefácio... 27 Capítulo I SUJEITOS NO PROCESSO PENAL...

Leia mais

LEI Nº , DE 20 JUNHO DE 2008.

LEI Nº , DE 20 JUNHO DE 2008. LEI Nº 11.719, DE 20 JUNHO DE 2008. Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos à suspensão do processo, emendatio libelli, mutatio libelli

Leia mais

DO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI, DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

DO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI, DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI, DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA E DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. A Carta Constitucional de 5/10/1988: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção

Leia mais

SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA

SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 EMENTA: 1. Conceito. 2. Natureza jurídica. 3. Requisitos. 4.

Leia mais

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de 1. (OAB 136) De acordo com o Código de Processo Civil (CPC), extingue-se o processo sem resolução de mérito quando A) o juiz reconhece a prescrição ou a decadência. B) as partes transigem. C) o autor renuncia

Leia mais

INQUERITO POLICIAL artigos 4º ao 23 do CPP.

INQUERITO POLICIAL artigos 4º ao 23 do CPP. INQUERITO POLICIAL artigos 4º ao 23 do CPP. Conceito de inquérito policial. Atribuição da Autoridade Policial. Polícia. Polícia preventiva ou ostensiva. Polícia judiciária ou repressiva. Finalidade do

Leia mais

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCEDIMENTO E DEVIDO PROCESSO LEGAL Quando a lei fixa um procedimento, o juiz deve observá-lo (como regra), ainda que haja concordância das

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Procedimento comum: ordinário e sumário Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 PLANO DA AULA 1. Comparação dos procedimentos ordinários 2. Procedimento

Leia mais

Procedimento sumaríssimo. Suspensão condicional do processo da Lei 9099/95.

Procedimento sumaríssimo. Suspensão condicional do processo da Lei 9099/95. Procedimento sumaríssimo. Suspensão condicional do processo da Lei 9099/95. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ DEMONSTRAR O FUNCIONAMENTO DO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (JECRIM) DEVIDO

Leia mais

Audiência de Instrução e Julgamento. Prof. Rafael Menezes

Audiência de Instrução e Julgamento. Prof. Rafael Menezes Audiência de Instrução e Julgamento Prof. Rafael Menezes Contexto (ato complexo e misto) Ao final da fase ordinatória (art. 331,?2) o juiz, se for o caso designará dia para realização da Audiência de Instrução

Leia mais

Aula 03. Pela leitura do art. 76 da Lei nº só se permitiria transação em crimes de ação pública, mas há diversas correntes sobre o tema:

Aula 03. Pela leitura do art. 76 da Lei nº só se permitiria transação em crimes de ação pública, mas há diversas correntes sobre o tema: Turma e Ano: Juizado Especiais Criminais (2016) Matéria / Aula: Juizados Especiais Criminais 03 Professora: Elisa Pittaro Monitor: Gabriel Desterro e Silva Pereira Aula 03 Continuação: Juizados Especiais

Leia mais

a. Requisitos para a Suspensão Condicional da Pena b. Revogação obrigatória da Suspensão Condicional c. Não aplicação da Suspensão Condicional da Pena

a. Requisitos para a Suspensão Condicional da Pena b. Revogação obrigatória da Suspensão Condicional c. Não aplicação da Suspensão Condicional da Pena ASSUNTOS: SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL OBJETIVO: ANALISAR OS DISPOSITIVOS LEGAIS PERTINENTES À SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA E LIVRAMENTO CONDICIONAL SUMÁRIO: I. INTRODUÇÃO II.

Leia mais

Juizados Especiais Cíveis

Juizados Especiais Cíveis Juizados Especiais Cíveis Juiz de Direito/RS 1) O que é Juizado Especial Cível? É uma justiça mais célere, informal, totalmente gratuita, destinada a julgar as causas de menor complexidade. São aquelas

Leia mais

A Lei 10.216/2001 e o Código Penal análise.

A Lei 10.216/2001 e o Código Penal análise. A Lei 10.216/2001 e o Código Penal análise. Luciana C. Paiotti Figueredo Juíza de Direito Responsável pelo julgamento das execuções das Medidas de Segurança e pelas visitas correicionais dos Hospitais

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO PENAL

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO PENAL DIREITO PENAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL O candidato deverá redigir uma apelação, com fundamento no artigo 593, I, do CPP, a ser endereçada ao juiz de direito, com razões inclusas endereçadas ao Tribunal

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Regime Geral das Contra-Ordenações

ÍNDICE GERAL. Regime Geral das Contra-Ordenações ÍNDICE GERAL DECRETO-LEI N. 232/79, de 24 DE JULHO... 17 Lei n. 24/82, de 23 de Agosto... 22 Decreto-Lei n. 433/82, de 27 de Outubro... 24 Lei n. 4/89, de 3 de Março... 28 Decreto-Lei n. 356/89, de 17

Leia mais

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação: PORTARIA MJ Nº 183, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2010 Regulamenta os arts. 9º, 10 e 15 do Decreto nº 6.490, de 19 de junho de 2008, alterados pelo Decreto nº 7.081, de 26 de janeiro de 2010, e dá outras providências.

Leia mais

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER COMARCA DE RIO BRANCO

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER COMARCA DE RIO BRANCO RELATÓRIO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER COMARCA DE RIO BRANCO Abril de 2015 Apresentação A Correição Ordinária, prevista no art. 40, 2º, da Lei Estadual

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Prof.: LEONARDO BARRETO

DIREITO AMBIENTAL. Prof.: LEONARDO BARRETO DIREITO AMBIENTAL Prof.: LEONARDO BARRETO Art. 1º (VETADO) Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua

Leia mais

Seção 22 Da prioridade na tramitação de processos

Seção 22 Da prioridade na tramitação de processos Seção 22 Da prioridade na tramitação de processos 2.22.1 - Terão prioridade na tramitação em primeira instância os procedimentos judiciais, inclusive cartas precatórias, rogatórias ou de ordem, em que

Leia mais

DO PROCESSO E PROCEDIMENTO

DO PROCESSO E PROCEDIMENTO DO PROCESSO E PROCEDIMENTO PROCESSO Para solucionar os litígios, o Estado põe à disposição das partes três espécies de tutela jurisdicional: a cognição, a execução e a cautela. O que as distingue são os

Leia mais

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução PROFESSOR AO VIVO Revisão Prof. Darlan Barroso Estudo Dirigido Execução Ação de conhecimento ou execução? Documento é título executivo? Qual o tipo de título? Qual a obrigação? Documento é título executivo?

Leia mais

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA V COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO E DISTRIBUIÇÃO - DISTRIBUIÇÃO: É uma espécie de sorteio, fixará a competência do juízo quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 1. O que é jurisdição? 2. Quem representa o Estado quando se trata de jurisdição? 3. Por que o Estado é escolhido? 4. Como e através de que se opera a jurisdição?

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Estabelece diretrizes gerais

Leia mais

Sumário. Capítulo 10 Sistemas processuais... 59 Capítulo 11 Aplicação da lei processual penal no espaço... 63

Sumário. Capítulo 10 Sistemas processuais... 59 Capítulo 11 Aplicação da lei processual penal no espaço... 63 Capítulo 1 Introdução e evolução histórica... 3 Capítulo 2 Direito processual penal no Brasil... 9 Capítulo 3 Conceito e terminologias... 13 Capítulo 4 Conexões do direito processual penal com as demais

Leia mais

1. PRISÃO (CONTINUAÇÃO) Pode ser decretada pelo juiz de ofício, a requerimento do Ministério Público ou a requerimento do querelante.

1. PRISÃO (CONTINUAÇÃO) Pode ser decretada pelo juiz de ofício, a requerimento do Ministério Público ou a requerimento do querelante. 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Prisão (continuação) e Liberdade Provisória 1. PRISÃO (CONTINUAÇÃO) Prisão Preventiva- arts. 311 a 316 do CPP: Tem natureza cautelar. Pode ser decretada pelo juiz de

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 13 Processo X procedimento... 13 Ritos no processo de cognição... 13 Procedimento comum... 14 Procedimento especial... 14 Atividade jurisdicional estrutura...

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº 17599/CS

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº 17599/CS Nº 17599/CS RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS Nº 115.083/MG RECORRENTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PACIENTE: HÉLIO LÚCIO DE QUEIROZ RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RELATOR: MINISTRO LUIZ FUX LEI

Leia mais

Simulado de Juizados Especiais Cíveis e Criminais

Simulado de Juizados Especiais Cíveis e Criminais Simulado de Juizados Especiais Cíveis e Criminais 1) Qual dos critérios abaixo não consta no artigo 2º da Lei 9.099/95, como norteador do processo nos Juizados Especiais Cíveis: (a) informalidade; (b)

Leia mais

QUESTÕES POLÍCIA FEDERAL RODOVIÁRIA DIREITO PROCESSUAL PENAL. 01). Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa incorreta:

QUESTÕES POLÍCIA FEDERAL RODOVIÁRIA DIREITO PROCESSUAL PENAL. 01). Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa incorreta: QUESTÕES POLÍCIA FEDERAL RODOVIÁRIA DIREITO PROCESSUAL PENAL 01). Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa incorreta: Alternativa a De fato está correta, pois segundo a regra do art. 5º, 4º do

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.420, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010. Concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Cabe contra decisões dos juízos de primeira instância e também dos de segunda instância.

Cabe contra decisões dos juízos de primeira instância e também dos de segunda instância. 2. AGRAVO 2.1. Conceito É o recurso cabível contra decisões interlocutórias, isto é, aquelas que têm conteúdo decisório, porém não implicam em qualquer situação prevista nos artigos 267 ou 269 do CPC.

Leia mais

Juizados Especiais Criminais

Juizados Especiais Criminais Direito Processual Penal Juizados Especiais Criminais Constituição Federal Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCALZINHO DE GOIÁS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCALZINHO DE GOIÁS EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE COCALZINHO GOIÁS. Documentação extraída dos autos n. 8600027420 O MINISTÉRIO PÚBLICO do ESTADO de GOIÁS vem à presença de Vossa Excelência,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 3 Prof. Gisela Esposel - Da representação. - Artigo

Leia mais

PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015

PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015 PROVIMENTO CGJ Nº 09 / 2015 Dispõe sobre a atualização da Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça - Parte Judicial, ante a vigência do novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015).

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Usuário de drogas: transação, descumprimento, reincidência e sentença condenatória Luiz Flávio Gomes * Criminalização, despenalização e descriminalização: antes da Lei 9.099/95 (lei

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL Programa (60 horas) I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II ACESSO AO DIREITO 2.1 Modalidades de acesso

Leia mais

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

12/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II II 3ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! www.rubenscorreiajr.blogspot.com 2 1 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS Forma padrão de procedimento - ordinário (art.395 a 405 CPP) Procedimento

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica ORDEM DOS ADVOGADOS CNA Comissão Nacional de Avaliação PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica GRELHA DE CORRECÇÃO Prática Processual Civil e Organização Judiciária (8 Valores) 18 de Julho de 2011 1.Defina e indique

Leia mais

Lei 4898, de 9 de dezembro de 1965

Lei 4898, de 9 de dezembro de 1965 LEI 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965 Lei 4898, de 9 de dezembro de 1965 (DOU 13.12.1965) LGL\1965\21 Regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos

Leia mais

Enunciado nº 01.2016:

Enunciado nº 01.2016: AVISO CONJUNTO TJ/COJES nº 15/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, e a Presidente da Comissão Judiciária de Articulação

Leia mais

PONTO 1: Introdução PONTO 2: Despacho PONTO 3: Decisões PONTO 4: Sentença. 1.Introdução:

PONTO 1: Introdução PONTO 2: Despacho PONTO 3: Decisões PONTO 4: Sentença. 1.Introdução: 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Introdução PONTO 2: Despacho PONTO 3: Decisões PONTO 4: Sentença 1.Introdução: Os atos do Juiz são compostos por art. 800 1, CPP: 1) Despacho 2) Decisões: - Interlocutórias

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4. Prof. Rodrigo Mesquita

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4. Prof. Rodrigo Mesquita DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 4 Prof. Rodrigo Mesquita Art. 8º As penas restritivas de direito são: I - prestação de serviços à comunidade;

Leia mais

Alterações promovidas na esfera do Direito Processual Penal pela Lei nº 13.257/2016

Alterações promovidas na esfera do Direito Processual Penal pela Lei nº 13.257/2016 Alterações promovidas na esfera do Direito Processual Penal pela Lei nº 13.257/2016 No que se refere ao Direito Processual Penal, as alterações ocorridas com o advento da Lei nº 13.257/2016 dizem respeito

Leia mais

Procedimento comum ordinário.

Procedimento comum ordinário. Procedimento comum ordinário. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Devido processo legal PROCESSO E PROCEDIMENTO Inicialmente, é importante

Leia mais

IUS RESUMOS. Da Ação Penal Parte I. Organizado por: Max Danizio Santos Cavalcante

IUS RESUMOS. Da Ação Penal Parte I. Organizado por: Max Danizio Santos Cavalcante Da Ação Penal Parte I Organizado por: Max Danizio Santos Cavalcante SUMÁRIO I DA AÇÃO PENAL... 3 1. Noções introdutórias... 3 1.1 Condições gerais... 4 1.2 Condições específicas... 5 2. Classificação das

Leia mais

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL *ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME VOCÊ

Leia mais

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados Página1 Curso/Disciplina: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 Professor(a): Elisa Pittaro Monitor(a): Analia Freitas Aula nº 09. Juizados Especiais

Leia mais

1ª PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO NA DEFENSORIA PÚBLICA NÚCLEO REGIONAL DE CHAPECÓ. REGULAMENTO

1ª PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO NA DEFENSORIA PÚBLICA NÚCLEO REGIONAL DE CHAPECÓ. REGULAMENTO 1ª PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO NA DEFENSORIA PÚBLICA. REGULAMENTO O NÚCLEO REGIONAL DA DEFENSORIA PÚBLICA DE CHAPECÓ, por seu Coordenador Administrativo, no uso de suas atribuições legais, e tendo em

Leia mais

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 1 O CONCEITO Alcunha-se de ordinário todo e qualquer recurso que se processa nas vias ordinárias, que são, senão, aquelas que excetuam o Supremo Tribunal

Leia mais

A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho)

A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho) 1 A contestação na prova da 2ª fase da OAB (Direito do Trabalho) Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro * Mais uma segunda fase se aproxima. Conforme mencionei no artigo anterior, 3 são as principais

Leia mais

Liberdade provisória sem fiança.

Liberdade provisória sem fiança. Liberdade provisória sem fiança. OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO INSTITUTO DA LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA LIBERDADE PROVISÓRIA LIBERDADE PROVISÓRIA A liberdade

Leia mais

Capítulo 1 Processo...1. Capítulo 2 Procedimento Comum Ordinário e Sumário...7. 2.2. Procedimento comum sumário...8

Capítulo 1 Processo...1. Capítulo 2 Procedimento Comum Ordinário e Sumário...7. 2.2. Procedimento comum sumário...8 S u m á r i o Capítulo 1 Processo...1 1.1. Processo: conceito...1 1.2. Espécies de processo...2 1.3. Distinção entre processo e procedimento...3 1.4. Procedimentos existentes...3 1.5. Indisponibilidade

Leia mais

ENTENDENDO O PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO DO PROCESSO PENAL

ENTENDENDO O PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO DO PROCESSO PENAL ENTENDENDO O PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO DO PROCESSO PENAL Mary Mansoldo 1 Agosto/ 2011 Resumo Trata-se de material didático sobre o Procedimento Comum Ordinário do Processo Penal. O estudo é enriquecido

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O instituto da transação penal na Lei nº. 11.343/2006 Leydslayne Israel Lacerda * 1. Conceito de transação penal e seus requisitos A Lei nº 9.099/95 prevê a transação penal como

Leia mais

AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA AÇÃO PENAL AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA - AUTORIZAÇÃO CF/88 art. 5, LIX -AUTORIZAÇÃO CPP ART. 29 CPP - INÉRCIA DO MP ART. 46 CPP X PUNIÇÃO ART. 801 CPP. - PRAZO PARA AJUIZAMENTO: 06 MESES (ART.

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM 1ª QUESTÃO José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal pena: 01 a 04 anos de reclusão

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA DIREITO PROCESSUAL PENAL III AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com - Superada a questão da rejeição da peça inaugural acusatória, caberá ao magistrado,

Leia mais

É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto.

É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto. Reconvenção da Reconvenção É admitida, pois não há qualquer impedimento legal para tanto. EX: Ação de cobrança Contestação alegando compensação Reconvenção pleiteando a diferença Na reconvenção, há contestação

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA I. Curso: DIREITO / BACHARELADO II. Disciplina: PROGRAMA DE DISCIPLINA DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO (D-50) Área: Ciências Sociais Período: 9º - Nono Turno: Matutino/Noturno Ano: 2010.2 Carga Horária:

Leia mais

Seção 14 - Sentenças - Intimação 7.14.1 - O réu e o advogado, seja constituído, dativo ou Defensor Público, devem ser necessariamente intimados da

Seção 14 - Sentenças - Intimação 7.14.1 - O réu e o advogado, seja constituído, dativo ou Defensor Público, devem ser necessariamente intimados da Seção 14 - Sentenças - Intimação 7.14.1 - O réu e o advogado, seja constituído, dativo ou Defensor Público, devem ser necessariamente intimados da sentença condenatória, correndo o prazo recursal do último

Leia mais

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL PETIÇÃO INICIAL 1. ENDEREÇAMENTO a) Fundamentação I Art. 42 a 53 do Novo CPC II Art. 108 e 109 da Constituição Federal de 1988 2. EXEMPLOS DE ENDEREÇAMENTOS VARA CÍVEL ESTADUAL Excelentíssimo Senhor Doutor

Leia mais

SEÇÃO II Do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança

SEÇÃO II Do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança Art. 242. Dirigida ao Presidente, será a petição distribuída, quando possível, a um relator que não haja participado do julgamento objeto da revisão. 1º O relator poderá determinar que se apensem os autos

Leia mais

Antônio Carlos Ferreira da Luz

Antônio Carlos Ferreira da Luz PROCESSAMENTO (RITO) DOS CRIMES ELEITORAIS EM PRIMEIRO GRAU: ALTERAÇÃO EM FACE DA REFORMA NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E REVOGAÇÃO DE DISPOSITIVOS DO CÓDIGO ELEITORAL. Antônio Carlos Ferreira da Luz Pós-graduado

Leia mais

EXECUÇÃO PENAL. 1. Competência do Juiz da Execução Penal:

EXECUÇÃO PENAL. 1. Competência do Juiz da Execução Penal: 1 LEI 7210/84 PONTO 1: Competência do Juiz da Execução Penal PONTO 2: Regimes Carcerários PONTO 3: Progressão de Regime carcerário PONTO 4: Prisão Domiciliar PONTO 5: Autorizações de saída PONTO 6: Monitoração

Leia mais

Conceito/Distinção (Processo X Procedimento)

Conceito/Distinção (Processo X Procedimento) PROCEDIMENTOS EM ESPÉCIE NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Conceito/Distinção (Processo X Procedimento) PROCEDIMENTO = é a coordenação dos atos processuais a seqüência que tais atos devem guardar e obedecer,

Leia mais

Decisões: são atos que têm por conteúdo um julgamento acerca de qualquer questão ou do próprio mérito da causa.

Decisões: são atos que têm por conteúdo um julgamento acerca de qualquer questão ou do próprio mérito da causa. AULA VIII - SENTENÇAS Para melhor compreensão do tema, faça uma leitura sobre atos processuais (presença de vontade das partes) e fatos processuais (ausência de vontade das partes). Os atos praticados

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Nº 10.293/12 MJG HABEAS CORPUS Nº 114.485 / MS PACTE: ANDERSON ASSME IMPTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO IMPDO: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATOR: EXMO. SR. MIN. MARCO AURÉLIO

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL E DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL E DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL E DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL A S RECENTES MODIFICAÇÕES NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL: LEIS Nº 11.689/08; 11.690/08

Leia mais

DECRETO Nº 34204 DE 1 DE AGOSTO DE 2011 (DOM 02/08/2011)

DECRETO Nº 34204 DE 1 DE AGOSTO DE 2011 (DOM 02/08/2011) DECRETO Nº 34204 DE 1 DE AGOSTO DE 2011 (DOM 02/08/2011) Institui, no âmbito da Procuradoria da Dívida Ativa, o PROGRAMA DÍVIDA ATIVA ITINERANTE, mediante a facilitação de acesso aos incentivos do Programa

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento Sumaríssimo. Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento Sumaríssimo. Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Procedimento Sumaríssimo Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017 PLANO DA AULA 1. Noções gerais 2. Infrações penais de menor potencial ofensivo

Leia mais

Art. 91 e seg. CP Art.397,CPP Art. 301 e seg CPP Art.4º-23 CPP Art.41 CPP Art. 351, CPP

Art. 91 e seg. CP Art.397,CPP Art. 301 e seg CPP Art.4º-23 CPP Art.41 CPP Art. 351, CPP 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Introdução - Ação Penal e o Inquérito Policial PONTO 2: Princípios do Processo Penal 1) Introdução - Ação Penal e o Inquérito Policial Vara MP/ Oferecimento Recebimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 04/05 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV 1.2. Procedimento dos crimes contra a propriedade imaterial - Os crimes contra a propriedade imaterial

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO PLANO DE AULA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO PLANO DE AULA PLANO DE AULA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 6º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

Orientações de interação com o Sistema de Controle Processual do TJPE (JUDWIN 1º GRAU)

Orientações de interação com o Sistema de Controle Processual do TJPE (JUDWIN 1º GRAU) Orientações de interação com o Sistema de Controle Processual do TJPE (JUDWIN 1º GRAU) meta2cnj@tjpe.jus.br 1) Como devo proceder para informar no sistema JudWin processos que foram sentenciados fisicamente,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.373/2011 Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC). O CONSELHO FEDERAL

Leia mais

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2. AÇÃO DE 2.1 O direito de pagar - É um dever ou um direito? - A mora do credor exclui a do devedor? 2.2 A liberação natural e a liberação forçada do devedor - Liberação natural: pagamento por acordo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 7º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

PENSÃO POR MORTE. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3.

PENSÃO POR MORTE. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Artigo 201, inciso V, da CF; Artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB); Artigos 105 a 115 do Decreto 3.048/99; e Artigos 364 a 380, da IN 77. CONCEITO A pensão por morte é o benefício previdenciário

Leia mais

INDICIAMENTO E FORMAL INDICIAMENTO. DISTINÇÃO.

INDICIAMENTO E FORMAL INDICIAMENTO. DISTINÇÃO. INDICIAMENTO E FORMAL INDICIAMENTO. DISTINÇÃO. Fernando Pascoal Lupo Promotor de Justiça Não é incomum confundir-se o indiciamento com o formal indiciamento, o que não se pode admitir. Indício quer dizer

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADOS AGRAVANTE ADVOGADOS AGRAVADO Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.419.298 - GO (2013/0381398-8) : MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR : MINISTÉRIO PÚBLICO

Leia mais

Regulamento do Estatuto do Funcionário Parlamentar Estudante

Regulamento do Estatuto do Funcionário Parlamentar Estudante Regulamento do Estatuto do Funcionário Parlamentar Estudante publicado no Diário da Assembleia da República, II Série E, n.º 32, de 18 de maio de 2012 com as alterações introduzidas pelo Despacho da Presidente

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE CUIABÁ 1ª VARA ESPECIALIZADA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE CUIABÁ 1ª VARA ESPECIALIZADA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 1 Juiz reforça efetividade das medidas protetivas em audiência de admoestação nos casos em que o agressor preso é colocado em liberdade por não mais justificar a prisão preventiva O Juiz Auxiliar da 1ª

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 5º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

TÍTULOS DE CRÉDITO AÇÕES

TÍTULOS DE CRÉDITO AÇÕES AÇÕES Armindo de Castro Júnior E-mail: armindocastro@uol.com.br MSN: armindocastro1@hotmail.com Homepage: www.armindo.com.br Cel: 8405-7311 AÇÃO CAMBIÁRIA CONCEITO Ação de execução de títulos de crédito.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.557.034 - RS (2015/0225752-9) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO REYNALDO SOARES DA FONSECA : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMENTA PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA - STJ

JURISPRUDÊNCIA - STJ JURISPRUDÊNCIA - STJ Processo HC 36429 / MG ; HABEAS CORPUS 2004/0090499-1 Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA (1127) T6 - SEXTA TURMA 24/11/2004 DJ 17.12.2004 p. 598 HABEAS CORPUS. CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE.

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais