DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

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1 DIREITO PROCESSUAL PENAL III AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

2 - Superada a questão da rejeição da peça inaugural acusatória, caberá ao magistrado, portanto, receber a denúncia ou queixa (aqui não há carga decisória, caso contrário haveria análise antecipada do mérito da demanda). - Da decisão que recebe a inicial acusatória não cabe recurso (já que não se trata de ato decisório) entretanto, caberá habeas corpus. Da decisão que rejeita cabe Recurso em Sentido Estrito. Nos crimes da competência originária dos tribunais superiores cabe agravo (art. 39 da Lei 8.038/90).

3 - RESPOSTA À ACUSAÇÃO (Resposta Escrita): quando do protocolo da inicial acusatória o magistrado poderá: rejeitar (art. 395, CPP) ou receber a inicial. Nesta última hipótese deverá ordenar a citação do réu para que apresente resposta à acusação escrita, no prazo de 10 dias (art.396-a, CPP). Obs.: Havendo citação por edital, o prazo para a apresentação da Resposta à Acusação somente começa a correr a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído (art. 369, ún., CPP). - Pode alegar preliminares, justificações (excludente de ilicitudes), oferecimento de novos documentos, toda e qualquer matéria de defesa e rol de testemunha (máx. 8).

4 - A resposta à acusação é peça obrigatório, sendo que uma vez citado o réu e este não apresentar a defesa, caberá ao magistrado nomear defensor para tanto (caso este também não o faça, poderá nomear defensor dativo). - ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: a) existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato: Legal; e -Estado de Necessidade; - Legítima Defesa; - Estrito Cumprimento do Dever - Exercício Regular de Direito;

5 b) existência manifesta de causa excludente da culpabilidade, salvo inimputabilidade: - erro de proibição (artigo 21, caput); - coação moral irresistível (artigo 22, 1ª parte); - obediência hierárquica (artigo 22, 2ª parte); - inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (artigo 26, caput); - inimputabilidade por menoridade penal (artigo 27); - inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior. Obs.: O CPP não autoriza a absolvição imprópria do agente, pois esta implicará a imposição de medida de segurança, o que poderá ser prejudicial ao réu, já que lhe será possível comprovar por outras teses defensivas a sua inocência (Insanidade Mental).

6 c) quando o fato narrado evidentemente não constituir crime; Ex.: Não praticou as elementares do tipo (Furtar coisa própria); Conduta não constitui crime (Ex.: proibir Oficial de Justiça ingressar na residência as 22hs para cumprir mandado judicial). d) quando estiver extinta a punibilidade do agente (art. 107, CP) Obs.: Impropriedade Técnica Legislativa: extinção da punibilidade não implica a análise do mérito, logo não seria tecnicamente causa de absolvição. - Cabe apelação contra a decisão que absolve sumariamente.

7 - Audiência de Instrução e Julgamento una: a) Oitiva do ofendido; b) Testemunha de acusação (8); c) Testemunha de defesa (8); d) Esclarecimentos dos peritos; e) Acareações; f) Reconhecimento de pessoas e coisas; e g) Interrogatório do Acusado.

8 - Terminada a instrução as partes podem requerer diligências, cuja necessidade surja das circunstâncias ou fatos apurados até então (art. 402, CPP) hipótese de apresentação de memoriais em 5 dias. - Não ocorrendo diligências haverá os debates orais (20 min., prorrogáveis por mais 10 para cada parte) Obs.: O tempo é individual para cada acusado. Será concedido 10 minutos para o Assistente de Acusação, sendo que será acrescido mais 10 minutos para a defesa (art. 403, CPP). - Em caso de complexidade do caso, poderá o magistrado deferir a apresentação de alegações finais em memoriais em 10 dias (art. 403, 3, CPP).

9 - Ocorrido as alegações finais na forma oral será lavrado termo, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. Obs.: Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar. - Mutatio Libelli (Art. 384, caput, CPP): nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação. * Vista dos autos para o MP para realizar o aditamento da peça inaugural acusatória, no prazo de 5 dias. HÁ CISÃO DA AUDIÊNCIA UNA

10 - Acusado preso e interrogatório: o acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. - Princípio da identidade física do juiz: trata-se de inovação introduzida no CPP. O juiz que colheu a prova em audiência fica obrigado a julgar a causa. Esse princípio deverá ser aplicado a todos os procedimentos. Na hipótese de morte ou aposentadoria do juiz, incide o art. 132 do CPC. Art O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.

11 PROCEDIMENTO SUMÁRIO - Regulado no Capítulo V, do Título II, do Livro II (arts. 531 a 538). - Procedimento variante do procedimento comum, mas que foi inserido por incorreta técnica no capítulo dos processos especiais. - Crimes cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade, salvo se não se submeter a procedimento especial.

12 - Segundo Capez: Na prática [...], com a reforma processual, poucas diferenças restaram entre os ritos ordinário e sumário, pois ambos passaram a primar pelo princípio da celeridade processual [...], bem como pelo aprimoramento da colheita da prova, de onde surgiram alguns reflexos: (a) concentração dos atos processuais em audiência única; (b) imediatidade; (c) identidade física do juiz (CAPEZ, p. 549).

13 - Na antiga sistemática do CPP, a instrução se iniciava com o interrogatório do acusado, ato que se realizava após a citação do réu. Seguidamente, havia o prazo de três dias para o oferecimento da defesa prévia. Além do que, havia uma audiência para a oitiva da testemunha de acusação e, em outra oportunidade, se realizava a audiência de julgamento. - Agora, a partir da lei /2008, os atos instrutórios ficaram concentrados numa única audiência e o interrogatório passou a ser realizado ao final desta.

14 - Rito Procedimental (Lei /2008): Policial; promotor; queixa; 1) remessa do Inquérito 2) Distribuição e vista ao 3) oferecimento da denúncia ou 4) o juiz rejeita (art. 395, CPP) ou recebe a inicial acusatória; 5) determina a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de dez dias (art. 396, CPP);

15 - 6) Com a resposta a acusação o juiz analisará a possibilidade de absolver sumariamente o réu (art. 397, CPP). - 7) Não sendo hipótese de absolvição o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, intimando acusado, defensor, MP e, se for o caso, querelante e assistente (art. 399, CPP). Audiência una. - 8) Audiência deve ser designada no prazo máximo de 30 dias (art. 531, CPP). Na AUDIÊNCIA ocorrerá: a) oitiva do ofendido; b) inquirição das testemunhas de acusação (5) cross examination; c) inquirição das testemunhas de defesa (5) - cross examination;

16 d) esclarecimento dos peritos; e) acareações; f) reconhecimento de pessoas e coisas; g) interrogatório do acusado; h) alegações finais orais: vinte minutos, prorrogáveis por mais dez, para cada parte (iniciando-se pela acusação), proferindo o juiz a sentença a seguir. Ao assistente de acusação serão concedidos dez minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa (art. 534, 2, CPP). i) adiamento de ato processual: nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer (art. 535, CPP).

17 - Necessitando a realização de diligência imprescindível, autoriza-se a cisão da audiência, e, por conseguinte, deverá ser admitida a apresentação de alegações finais, por memorial. - Aplicação subsidiária do procedimento ordinário: subsidiariamente, as disposições referentes ao procedimento ordinário deverão incidir sobre os procedimentos especial, sumário e sumaríssimo (CPP, art.394, 5 ). Ex.: Art. 399, 1, CPP.

18 DIFERENÇAS ENTRE RITO ORDINÁRIO E SUMÁRIO:

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