19/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

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1 II 4ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! 2 1

2 Conteúdo programático UNIDADE I PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS: Tribunal do júri, comum, sumário, ordinário, especiais etc UNIDADE II DAS NULIDADES: UNIDADE III DOS RECURSOS: Agravo, apelação, RSE, Embargos, RE, RO etc UNIDADE IV HABEAS CORPUS E MANDADO DE SEGURANÇA: PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS Forma padrão de procedimento - ordinário (art.395 a 405 CPP) Procedimento comum - sumário (531 a 538) - sumaríssimo (9.099/95) Procedimento do júri (406 a 497 CPP); Procedimentos Falimentares (503 a 512 CPP); Procedimentos do crimes contra funcionário público (519 a 523 CPP); Procedimento de restauração de autos (541 a 548); 2

3 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS Sistemas processuais Sistema inquisitorial. Acusações difusas, procedimentos secretos, concentração da função de investigar, acusar e julgar na mesma autoridade; Sistema acusatório (adotado pelo CPP) Acusações delimitadas, procedimentos públicos, separação de funções acusar x defender x julgar PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS - ordinário (art.395 a 405 CPP) Procedimento comum - sumário (531 a 538) - sumaríssimo (9.099/95) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; Roubo, furto, extorsão, estupro! Subsidiariamente aplica-se este procedimento nas lacunas referentes aos demais procedimentos; Art. 395 a 398 deve-se utilizar em todo procedimento exceção LAD e crimes de funcionário público 3

4 Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; a 4 anos é ordinário!!! Sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. (9.099/95) art. 77 a 83 (Contravenções penais + crimes de pena máxima de 2 anos) Celeridade processual - ordinário sumário = poucas diferenças após 2008; PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS ANTES DE 2008 Procedimentoordinário Crime apenados com reclusão Procedimento sumário Crimes apenados com detenção Critério: natureza da sanção penal X pena máxima cominada 4

5 Dosimetria / Qualificadoras / procedimento adequado: interfere diretamente no procedimento, pois qualificadoras não fazem parte de nenhuma das fases da dosimetria e sim deve ser levada em conta em momento anterior!!! Portanto parte-se da pena já qualificada!!! Dosimetria / causas de aumento e diminuição / procedimento adequado: Pela doutrina deve-se valorar as causas de aumento e somente depois optar pelo procedimento correto; Dosimetria / agravantes e atenuantes/ procedimento adequado: Como não podem alterar os limites da pena não influenciam; Processos em conexão? Pela doutrina deve-se seguir o procedimento do crime mais grave! Existem divergências!!! Processo sumaríssimo exceções: 1- autor do fato não localizado para citação art. 66 LJPC (deve-se então citar por edital deixa de ser célere) 2 complexidade da causa 5

6 É a fase procedimental onde serão colhidos os elementos necessários à formação do livre convencimento do juiz. Processo monofásico! Início: após o recebimento da denúncia ou queixa / outros autores deixam claro que ela se inicia com o oferecimento da defesa (pois o processo penal prima pelo contraditório) ; Audiência de testemunhas / julgamento instrução e julgamento / inquirição de interrogatório do réu / perícias / debates / Antes de 2008 o primeiro ato era o interrogatório?!?!!? após a denúncia o que resta ao juiz fazer? 1 - Rejeitar a denúncia com base no art. 395 CPP sempre com base no inciso III que abarca todos os outros; I - for manifestamente inepta (peça controversa que não forneça dados robustos para que o réu exerça o contraditório); II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; (suspeição / competência / possibilidade jurídica do pedido / interesse de agir prescrição / legitimidade. ) condições de procedibilidade ex: audiência de reconciliação nos crimes contra a honra III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 6

7 após a denúncia o que resta ao juiz fazer? - pode aceitar em parte a denúncia (eu não concordo pelo princípio da segurança jurídica e imparcialidade do juiz) mas não pode retificar a denúncia; - o juiz pode modificar a definição jurídica do crime? Só após a instrução criminal emendatio libelli / mutatio libelli; já a teoria minoritária pugna pela possibilidade de emendar a denúncia - pode o juiz rejeitar e o tribunal aceitar? Se a negativa se deve a consideração de incabível a ação penal, pode sim o tribunal receber Após a denúncia o que resta ao juiz fazer? 2 - Receber a denúncia e ordenar a citação para que o acusado responda em 10 dias; Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário Argumentar 397 CPP + incompetência de juízo + coisa julgada + ilegitimidade das partes + negar os fatos + oferecer documentos + especificar provas + arrolar testemunhas Não ofereceu em 10 dias? Nomeia defensor!!! 7

8 Após a denúncia o que resta ao juiz fazer? 3 - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá absolver sumariamente se presente um destes requisitos I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; IV - extinta a punibilidade do agente REVISÃO TEORIA DO CRIME CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE DO FATO; ANTIJURÍDICO ESTADO DE NECESSIDADE LEGITIMA DEFESA ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO 8

9 REVISÃO TEORIA DO CRIME CAUSA EXCLUDENTE DA CULPABILIDADE DO AGENTE CULPÁVEL INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE IMPUTABILIDADE Como causas excludentes da exigibilidade de conduta diversa, a doutrina costuma apontar a Coação Moral Irresistível e a Obediência Hierárquica; art. 22 CP Errodeproibição art.21cp; Embriaguezacidental art.28cp; Após a denúncia o que resta ao juiz fazer? 3 - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá absolver sumariamente se presente um destes requisitos Na prática não está surtindo efeito os juízes optam pela colheita de provas durante a instrução criminal; Não há tempo e provas robustas que justifiquem a postura de absolver sumariamente; Absolvendo sumariamente deve-se determinar a oitiva do MP, para garantir o contraditório; Fato narrado não constitui crime? Se não constitui por que dez dias antes o juiz aceitou a denúncia??? 9

10 LEMBRETES Hipóteses de absolvição art,.386cpp Rol não taxativo Estar provada a inexistência do fato (impossibilita a ação civil); Não haver prova da existência do fato (possibilita a ação civil, não possibilita a ação de regresso ao trabalho de FP); Não constituir o fato infração penal; (pode haver discussão civil de reparação de danos) Estar provado que o réu não concorreu para a infração penal (impossibilita a ação civil); 19 LEMBRETES Hipóteses de absolvição Não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal (possibilita a ação civil, não possibilita a ação de regresso ao trabalho de FP); Existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (caso de excludente de ilicitude não obsta a demanda cível), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência (não obsta a demanda cível ) Não existir prova suficiente para a condenação (possibilita a ação civil, não possibilita a ação de regresso ao trabalho de FP); O réu pode recorrer da decisão de absolvição!!! 10

11 Após a denúncia o que resta ao juiz fazer? 3 - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá absolver sumariamente se presente um destes requisitos extinta a punibilidade do agente??? É decisão declaratória de extinção de punibilidade que poderá ser feita a qualquer momento pelo juiz - de ofício art. 61 CPP. E não seria portanto desnecessário!!!! uma espécie Conseqüências civis ação ex deliti!!!!! de absolvição sumária, rubensjrconsultor@gmail.com. rubenscorreiajr.blogspot.com. Obrigado! 22 11

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