Sentença absolutória.

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1 Sentença absolutória. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DAS REGRAS REFERENTES À SENTENÇA ABSOLUTÓRIA NO PROCESSO PENAL sentença absolutória SENTENÇA ABSOLUTÓRIA O juiz poderá prolatar sentença absolutória quando não acolher a pretensão punitiva do Estado. No geral, as hipóteses de absolvição estão expressamente previstas no Art. 386 do Código de Processo Penal. Todavia, o Código prevê hipóteses de ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA para os procedimentos comuns ordinário e sumário, previstas no Art. 397 do CPP, bem como no caso do procedimento especial do Tribunal do Júri, no Art. 415 do CPP.

2 Entretanto, o foco desse tópico serão as hipóteses previstas e reguladas pelo Art. 386 do Código de Processo Penal. Nessas situações o juiz afasta a possibilidade de aplicar a pena ao individuo que foi acusado. Senão vejamos: I - ESTAR PROVADA A INEXISTÊNCIA DO FATO Nessa hipótese, diante das provas produzidas nos autos do processo penal, o juiz depreendeu pela inexistência material do fato imputado ao acusado. Assim, o juiz declará a não ocorrência do próprio fato, tendo como resultado a inviabilidade de ajuizamento da ação civil "ex delicto" (vide Art. 63 do CPP). Destarte, o Art. 66 do Código de Processo Penal prevê que a declaração de inexistência do fato afasta a possibilidade de pedido de indenização na esfera civil. II - NÃO HAVER PROVA DA EXISTÊNCIA DO FATO Aqui não há prova da existência do fato. No entanto, não significa que o fato não tenha ocorrido, mas, sobretudo, que o processo não foi instruído com provas sobre a existência do fato, que pode até ter ocorrido. Destarte, este fundamento não inviabiliza o futuro ajuizamento de ação civil de conhecimento. III - NÃO CONSTITUIR O FATO INFRAÇÃO PENAL Nessa situação o juiz constatou a ATIPICIDADE do fato. Trata-se de situação que engloba a atipicidade formal, ou seja, a ausência de elementos descritivos, normativos ou subjetivos (dolo, culpa e elementos subjetivos especiais) do tipo penal (vide Art. 20, caput, do CP que trata do erro de tipo que exclui o dolo) e, também, a atipicidade material por falta de lesão ao bem jurídico penalmente tutelado (aplicação do princípio da insignificância. Nesse sentido pesquisar o HABEAS CORPUS /SP de 2004, da 2ª Turma do STF de Relatoria do Ministro Celso de Mello). IV - ESTAR PROVADO QUE O ACUSADO NÃO CONCORREU PARA A INFRAÇÃO PENAL Nessa hipótese o juiz constatou a total inexistência de autoria, ou seja, que o acusado não concorreu de qualquer forma para a prática da infração penal. O magistrado reconheceu a negativa de autoria, pois ficou cabalmente demonstrado que o réu não praticou a infração penal que lhe foi imputada na acusação

3 anterioremente formulada. V - NÃO EXISTIR PROVA DE TER O ACUSADO CONCORRIDO PARA A INFRAÇÃO PENAL Nessa hipótese o juiz constatou que não existem provas de ter o acusado concorrido para a infração penal. Trata-se de ausência absoluta de qualquer prova a respeito da autoria, co-autoria ou participação na empreitada delituosa. VI - EXISTIR CIRCUNSTÂNCIAS QUE EXCLUAM A INFRAÇÃO PENAL OU ISENTEM O ACUSADO DE PENA Nessa hipótese o juiz reconheceu a existência de uma EXCLUDENTE DE ANTIJURIDICIDADE e/ou DIRIMENTE DE CULPABILIDADE. As excludentes de antijuridicidade estão, em regra, previstas no Art. 23, incisos I a III do Código Penal, quais sejam: legítima defesa, estado de necessidade, estrituto cumprimento do dever legal e exercício regular de direito (vide Arts 23, 24, e 25 todos do Código Penal). Ademais, as dirimentes de culpabilidade estão previstas em vários dispositivos do Código Penal, quais sejam: Inimputabilidade penal (Art. 26, caput, do Código Penal), erro sobre a ilicitude do fato (Art. 21, caput, do Código penal), descriminantes putativas (Art. 20 1º do Código Penal), coação moral irresistível (Art. 22, primeira parte, do Código Penal), obediência hierarquica (Art. 22, in fine, do Código Penal), embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior (Art. 28 1º do Código Penal), bem como das hipóteses supralegais de inexigibilidade de conduta diversa. É importante salientar que que a absolvição por alguma das denominadas excludentes de ilicitude faz coisa julgada na esfera civil inviabilizando a ação civil "ex delicto" conforme o disposto no Art. 65 do Código de Processo Penal. No entanto, as dirimentes de culpabilidade, bem como as descriminantes putativas não afastam a obrigação de indenizar. VII - NÃO EXISTIR PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO Nessa hipótese o juiz reconhece a aplicação do princípio do "favor rei" ou "in dubio pro reo". O ônus da prova cabe à acusação. Assim sendo, se não existir provas suficientes o juiz deve absolver o acusado. Na dúvida deve prevalecer a absolvição, pois, antes absolver um culpado, do que condenar um inocente! O princípio do "in dubio pro reo" decorre do princípio constitucional da não-culpabilidade ou estado de inocência previsto no Art. 5º, inciso LVII da Constituição da República. Ademais, é interessante salientar que ninguém poderá ser condenado com base em probabilidades

4 matemáticas ou meras conjecturas, pois um mínimo resíduo de DÚVIDA é suficiente para que o juiz absolva o acusado. EFEITOS DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA O Art. 386, parágrafo único, incisos I, II e III do Código de Processo Penal regulamenta os efeitos da sentença absolutória no processo penal. Sendo assim, o juiz, na sentença absolutória, deverá: MANDAR, SE FOR O CASO, COLOCAR O ACUSADO, IMEDIATAMENTE EM LIBERDADE; ORDENARÁ A CESSAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES E PROVISORIAMENTE APLICADAS, conforme redação dada pela Lei /2008; e, se cabível, APLICARÁ MEDIDA DE SEGURANÇA. A sentença que absolve o acusado em razão de INIMPUTABILIDADE PENAL em virtude das hipóteses previstas no Art. 26 do Código Penal, é denominada de SENTENÇA ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA, pois ainda que absolva o acusado, o juiz deverá aplicar MEDIDA DE SEGURANÇA, que é espécie do gênero sanção penal (vide Arts. 96 a 99 do Código Penal). Nesse sentido veja o verbete sumular 422 do Supremo Tribunal Federal. Ademais, é importante salientar que a SENTENÇA ABSOLUTÓRIA GERA COISA JULGADA MATERIAL, tornando-se IMUTÁVEL após o trânsigo em julgado, sendo vedada qualquer revisão em favor da sociedade. Quiz 1 Na sentença absolutória imprópria, o réu: É absolvido em razão de excludente de ilicitude.

5 Obtém o perdão judicial. É absolvido, sem que seja aplicada qualquer sanção penal. É absolvido, mas recebe medida de segurança. 2 Quando o juiz estiver em dúvida sobre a culpa do acusado, deverá condená-lo, pois não pode privilegiar a impunidade. Absolvê-lo com base na prova de que o réu não concorreu para a infração penal. Absolvê-lo com base na insuficiência de provas para a condenação. Absolvê-lo com base na inexistência de provas para a condenação. Referências ALENCAR, Rosmar Rodrigues; TÁVORA, Nestor. Curso de Direito Processual Penal. 8.ed. Salvador, BA: JusPODIVM, BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Processo Penal. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de processo penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva, GOMES FILHO, Antonio Magalhães. Direito à prova no Processo Penal. São Paulo: RT, LOPES, Aury. Direito Processual Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

6 NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal comentado. 14.ed. Rio de Janeiro: Forense, NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 22.ed. São Paulo: Atlas, REIS, Alexandre Cebrian Araújo. Direito Processual Penal esquematizado. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

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