EXECUÇÃO PENAL. 1. Competência do Juiz da Execução Penal:

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1 1 LEI 7210/84 PONTO 1: Competência do Juiz da Execução Penal PONTO 2: Regimes Carcerários PONTO 3: Progressão de Regime carcerário PONTO 4: Prisão Domiciliar PONTO 5: Autorizações de saída PONTO 6: Monitoração Eletrônica PONTO 7: Livramento Condicional PONTO 8: Incidentes da execução PONTO 9: SURSI 1. Competência do Juiz da Execução Penal: Art. 66, LEP: Art. 66. Compete ao Juiz da execução: I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; II - declarar extinta a punibilidade; III - decidir sobre: a) soma ou unificação de penas; b) progressão ou regressão nos regimes; c) detração e remição da pena; d) suspensão condicional da pena; e) livramento condicional; f) incidentes da execução. IV - autorizar saídas temporárias; V - determinar: a) a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execução; b) a conversão da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade; c) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos; d) a aplicação da medida de segurança, bem como a substituição da pena por medida de segurança; e) a revogação da medida de segurança; f) a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; g) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; h) a remoção do condenado na hipótese prevista no 1º, do artigo 86, desta Lei. VI - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança; VII - inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; VIII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta Lei; IX - compor e instalar o Conselho da Comunidade. X emitir anualmente atestado de pena a cumprir. - I aplicação da lei mais benéfica se faz por um mero pedido. Não precisa revisão criminal. - art da LD não cabe suspensão condicional na execução penal art Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade;

2 2 - Súmula STF c/c art LEP. - II art , CP art , LEP Extinção da punibilidade (previsão está no art. 107, CP rol exemplificativo) o réu não cumpriu a pena. O Juiz da execução penal é quem vai decidir a extinção da punibilidade. Prescrição executória só corre quando o réu não estiver cumprindo a pena (art , CP) princípio da inderrogabilidade da pena. Quando o réu está cumprindo livramento e SURSI, como está cumprindo pena, não é exceção desse princípio. - III - a unificação de penas. III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 2 Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; II o réu não for reincidente em crime doloso; III a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 3 Súmula 611 STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. 4 Art Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 5 Art Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 6 Art Cumprida ou extinta a pena, o condenado será posto em liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não estiver preso. 7 Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no 1 o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº , de 2010). I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº , de 2010).

3 3 - unificação - 30 anos art CP. - art. 71 CP crime contunado x habitualidade criminosa. Habitualidade criminosa - há vários crimes de espécies diferentes. No concurso material o réu faz de sua vida o crime. Crime continuado reprovabilidade é menor. MP e Defensoria fazem às vezes de partes (art e art LEP). 2. Regimes Carcerários: Fechado, semi-aberto e aberto. São só esses três regimes. RDD não é um 4º regime. Sistema da cumprimento da pena: Fechado Semi-aberto Aberto Livramento Condicional. Não existe progressão de regime por salto. 8 Art O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. 9 Art. 61. São órgãos da execução penal: I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; II - o Juízo da Execução; III - o Ministério Público; IV - o Conselho Penitenciário; V - os Departamentos Penitenciários; VI - o Patronato; VII - o Conselho da Comunidade. VIII - a Defensoria Pública. (Incluído pela Lei nº , de 2010). 10 Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade: I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca; II - entrevistar presos; III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário; IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.

4 4 Possibilidade de cumprimento da pena, fora das hipóteses do art cumprindo a pena em prisão domiciliar. da LEP Por outro lado, se admite a regressão por salto. O Estado se vale de normas que obriguem o réu a cumprir regras dentro do estabelecimento prisional, essas regras levam em conta o princípio da proporcionalidade. Há uma nova relação jurídica que se desenvolve na execução penal, não havendo violação da coisa julgada da sentença. Ocorre o principio da relativização das liberdades públicas - a dúvida favorece a sociedade, devido a uma sentença condenatória transitada em julgado. Regressão de regime carcerário - art da LEP: É possível que se dê por salto. - Art. 118 LEP - Art LEP Causas que ensejam a regressão do regime carcerário 118 LEP: I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave. 11 Art Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de: I - condenado maior de 70 (setenta) anos; II - condenado acometido de doença grave; III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; IV - condenada gestante. 12 Art A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111). 13 Art Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição. Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução, somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, para determinação do regime.

5 5 II quando ele sofrer condenação, por crime anterior, cuja soma ao restante da pena torne incabível a sua permanência no regime atual. Nessa hipótese do inciso II do art. 118 da LEP, como se trata uma mera soma das penas, aliada a pratica fundamental de crime anterior, não é necessário que se ouça previamente o condenado. Isso porque a questão é matemática. Art. 118, 1º 14 : O condenado será transferido do regime aberto quando descumprir as condições dele e, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, não pagar a multa podendo, quando for cumulativamente imposta. Art. 118, 2º 15 : Quando houver a regressão do regime carcerário com base no inciso I e 1º desse artigo, deverá ser ouvido previamente o condenado, sob pena de nulidade da decisão. É imprescindível, assim que haja a concessão do direito ao devido processo legal, leia-se ampla defesa e contraditório. No art. 111 basta a soma, pois não está sendo acusado de nada. Porém, não impede a regressão cautelar do apenado. Quando a lei refere pratica de fato definido como crime doloso não precisa haver condenação, basta a mera pratica do fato. A prática de uma contravenção penal ou crime culposo, podem ensejar a previsão do 1º do artigo 118, ou seja, frustrar os fins da execução penal. 3. Progressão de Regime carcerário art da LEP: 14 Art. 118, 1 O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta. 15 Art. 118, 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado. 16 Art A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

6 6 Antes da Lei /03 havia uma situação diferente: - cumprimento de 1/6 PPL + mérito (requisito subjetivo). A partir de o requisito subjetivo foi substituído por um ACC efetuado pelo diretor do estabelecimento prisional. Súmula 439 STJ Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. Crime comum: 1/6 Crime Hediondo: Fev/06 L /07 1/6 29 março/07 Súmula 471 STJ 2/5 primário 3/5 reincidente L /07 (tornou-se lei mais grave). Súmula 471 STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n /2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n /1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. Toda e qualquer sobre progressão deve ser precedida de manifestação do MP e da defesa, conforme 1º 17 do artigo 112 LEP. Idêntico procedimento deverá ser adotado no caso de livramento condicional, indulto e comutação de pena, observados os prazo respectivos. Praticada falta grave, recomeça a contagem, por inteiro, de um novo prazo para aquisição do direito ao beneficio de progressão de regime (a falta grave é causa interruptiva somente para obtenção de progressão de regime). Ela não interrompe o prazo para a contagem 17 Art, 112, 1 o A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor.

7 7 de tempo para obtenção de livramento condicional, indulto e comutação de pena, entendimento este consolidado pelo STJ e sumulado conforme verbete nº do STJ. 4. Prisão Domiciliar art da LEP: A prisão domiciliar somente pode ser aplicada nas hipóteses taxativas previstas no art. 117 da LEP e quando o apenado (a) estiver em regime aberto. Exceções: Quando o preso estiver em regime mais gravoso, desde que não haja vagas no respectivo regime ou que a pessoa fique no aberto até que surja a vaga no respectivo regime. 5. Autorizações de Saída: Entrou em vigor uma lei que criou a monitoração eletrônica. Art. 122 da LEP: Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: I - visita à família; II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. Hipóteses de saída temporária: - visita a família; - frequência a curso; - qualquer atividade que concorra para o retorno ao convívio em sociedade. 18 Súmula 441 STJ: A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. 19 Art Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de: I - condenado maior de 70 (setenta) anos; II - condenado acometido de doença grave; III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; IV - condenada gestante.

8 8 Art. 122, parágrafo único 20, LEP - Ausência da vigilância direta sobre o apenado que se faça a monitoração eletrônica, sempre feita pelo Juiz conforme as seguintes hipóteses. Art , LEP - Somente quem dá autorização para a saída temporária é o Juiz da execução penal, sempre ouvido o MP, desde que presentes os requisitos: - O apenado tenha cumprido, pelo menos, 1/6 da pena privativa de liberdade no regime fechado; ou 1/4 dela se for reincidente. Obs: Súmula 40 do STJ: Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera-se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado. - Desde que haja compatibilidade do beneficio com os objetivos da pena. Art LEP prazo de saída: 5 saídas x 7 dias cada 35 dias. Art. 124, 2º 23, LEP: quando se trata de saída para o curso, durará o período do curso tempo maior. Art. 124, 3º 24, LEP: intervalo 45 dias. 20 Art Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. (Incluído pela Lei nº , de 2010) 21 Art A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: I - comportamento adequado; II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. 22 Art A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano. 23 Art. 124, 2 o Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº , de 2010) 24 Art. 124, 3 o Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra. (Incluído pela Lei nº , de 2010)

9 9 Questão relativa. Foi alterada pela lei Art. 124, 1º 25, LEP: condições que poderão ser impostas ao apenado. Art , LEP hipóteses de revogação do beneficio. O beneficio será revogado quando o apenado praticar fato definido como crime doloso, quando ele for punido por falta grave, quando ele não atender as condições impostas ou quando não tiver aproveitamento no curso. Art. 125 Parágrafo único 27 quando recupera o direito a saída temporária. Se for absolvido no processo criminal, se houver cancelamento da falta grave ou ainda, se ele demonstra merecimento, o que far-se-á por meio do relatório carcerário. 6. Monitoração Eletrônica: O instituto da monitoração eletrônica, inicialmente, era p ser instituído no regime aberto, no cumprimento da pena restritiva de direitos e para suspensão condicional da suspensão da pena (SURSI). Acabou ficando apenas para fiscalização das saídas temporárias e para aqueles que cumprem a pena na prisão domiciliar art. 146-B 28 da LEP, incisos II e IV. Art. 146-C 29, LEP cuidados que o apenado deve ter com o objeto: 25 Art. 124, 1 o Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; (Incluído pela Lei nº , de 2010) III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres. (Incluído pela Lei nº , de 2010) 26 Art O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. 27 Art Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado. 28 Art. 146-B. O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica quando: (Incluído pela Lei nº , de 2010) II - autorizar a saída temporária no regime semiaberto; (Incluído pela Lei nº , de 2010) IV - determinar a prisão domiciliar; (Incluído pela Lei nº , de 2010) 29 Art. 146-C. O condenado será instruído acerca dos cuidados que deverá adotar com o equipamento eletrônico e dos seguintes deveres: (Incluído pela Lei nº , de 2010)

10 10 - pode receber visita do servidor responsável pelo aparelho; Art. 146-C, parágrafo único 30, LEP: Consequências da não-observância dos deveres: - regressão de regime carcerário; - revogação do beneficio da saída temporária; - cassação do beneficio da prisão domiciliar; - advertência. Art. 146-D 31, LEP casos de revogação da monitoração eletrônica: I - Preenchido pelo próprio comportamento do apenado. II quando violar alguma coisa ou praticar falta grave. 7. Livramento Condicional: Art. 131, LEP: Art O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário. Art. 83 CP: I - receber visitas do servidor responsável pela monitoração eletrônica, responder aos seus contatos e cumprir suas orientações; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II - abster-se de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo de monitoração eletrônica ou de permitir que outrem o faça; (Incluído pela Lei nº , de 2010) 30 Art. 146-C. Parágrafo único. A violação comprovada dos deveres previstos neste artigo poderá acarretar, a critério do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I - a regressão do regime; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II - a revogação da autorização de saída temporária; (Incluído pela Lei nº , de 2010) VI - a revogação da prisão domiciliar; (Incluído pela Lei nº , de 2010) VII - advertência, por escrito, para todos os casos em que o juiz da execução decida não aplicar alguma das medidas previstas nos incisos de I a VI deste parágrafo. (Incluído pela Lei nº , de 2010) 31 Art. 146-D. A monitoração eletrônica poderá ser revogada: (Incluído pela Lei nº , de 2010) I - quando se tornar desnecessária ou inadequada; (Incluído pela Lei nº , de 2010) II - se o acusado ou condenado violar os deveres a que estiver sujeito durante a sua vigência ou cometer falta grave. (Incluído pela Lei nº , de 2010)

11 Art O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. 11 Requisitos Objetivos: - Crime comum: primário + 1/3 reincidente + 1/2. - Crime hediondo: - Primário (ou outro crime não hediondo) - + 2/3 PPL. - Reincidente especifico não tem direito do beneficio livramento condicional. Há duas posições quanto reincidente especifico: - Posição Minoritáira: Precisa que ambos os crimes sejam idênticos hediondos. Ex: dois homicídios qualificados. latrocínio. - Posição Majoritária: não precisa ser o mesmo tipo penal. Ex: trafico de drogas e - Pena: igual ou maior de 2 anos. - Reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo. Basta que o réu diga que não tem condições de reparar o dano.

12 12 - Crime doloso praticado com violência ou grave ameaça contra a pessoa será exigido que o condenado revele condições pessoais para concessão exame criminológio art. 83, parágrafo único 32 do CP. Entende-se que majoritariamente, aquele que não é reincidente, mas possui maus antecedentes, deverá cumprir um percentual para obtenção do beneficio equiparado ao reincidente, ou seja, + 1/2. Súmula 444 STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. Súmula 241 STJ: A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial. Condições a serem impostas ao apenado: - Obrigatórias - art. 132, 1º 33, LEP. - obter ocupação licita; - comunicar periodicamente ao Juiz as suas ocupações; - não mudar da Comarca sem prévia autorização do Juiz. - Facultativas - art. 132, 2º 34 LEP: - não efetuar mudança de residência sem comunicação ao Juiz e autoridade incumbida de fiscalizar o livramento; 32 Art. 83. Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. 33 Art. 132, 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes: a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho; b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação; c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste. 34 Art. 132, 2 Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes: a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção; b) recolher-se à habitação em hora fixada; c) não freqüentar determinados lugares.

13 13 - recolhimento a sua casa em hora fixada; - não frequentar determinados lugares. Revogação do livramento: - condenação irrecorrível pela prática de um novo CRIME ANTES ou DURANTE o Livramento Condicional. Somente a condenação irrecorrível pela prática de novo crime é que autoriza a revogação do livramento condicional. Art do CP. Efeitos art. 141 LEP: Art Se a revogação for motivada por infração penal anterior à vigência do livramento, computar-se-á como tempo de cumprimento da pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do tempo das 2 (duas) penas. Exemplo: - pena 9 anos; - primária 1/3 = 3anos. SPCI (rev.) 3A 3A - Novo crime praticado antes cumprirá apenas 3 anos - Novo crime praticado durante cumprirá 6 anos. Revogação Suspensão do livramento condicional (quando o réu pratica uma nova infração penal). Há prorrogação do período de prova quando o crime é cometido durante. Se condenado perde o período de prova. Art do CP. 35 Art Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível: I - por crime cometido durante a vigência do benefício; II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.

14 14 Natureza da sentença que declara extinta a pena do LC: é entendimento pacificado no STJ de que o livramento condicional não pode ser revogado após o encerramento do período de prova, mesmo que praticado outro crime durante a sua vigência. - Declaratória no SURSI. O réu tem que provar que cumpriu as condições do SURSI. - Constitutiva no LC. O Estado tem que provar que o réu adimpliu as condições a ele imposta no LC. LC facultativo: Quando o apenado deixar de cumprir qualquer das obrigações impostas na sentença concessiva do LC ou quando ele for condenado irrecorrivelmente por crime ou contravenção a pena que não seja privativa de liberdade. Obs: se houver condenação a pena privativa de liberdade (prisão simples pela prática de contravenção penal, como se trata de situação não prevista pelo legislador, entende-se que se trata de causa de revogação facultativa. Quando for facultativa a revogação e se o livramento for mantido, o apenado ou poderá ser advertido ou as condições poderão ser agravadas. Art. 140, parágrafo único 37, da LEP. Durante o LC a prescrição executória não flui, pois o réu está cumprindo a pena privativa de liberdade. Tanto é assim, que se for cumprido o LC, o Juiz deverá declarar extinta a pena art da LEP. 8. Incidente da Execução: 36 Art O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade. 37 Art Parágrafo único. Mantido o livramento condicional, na hipótese da revogação facultativa, o Juiz deverá advertir o liberado ou agravar as condições. 38 Art Cumprida ou extinta a pena, o condenado será posto em liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não estiver preso.

15 15 Conversões: a partir do art da LEP. Chamada de conversão imprópria. A PRD também pode ser concedida na execução penal com requisitos específicos. Excesso ou Desvio art da LEP. Excesso: toda vez que o apenado estiver em situação de constrangimento ilegal prejudica, desfavorece, grave ao apenado. permite. Desvio: o réu está gozando/usufruindo de alguma coisa há mais do que a sua execução Da anistia, Indulto e da graça - Art LEP: A competência para anistia Congresso Nacional. Apagar tudo, como se fosse abolitio criminis, antes ou depois do trânsito em julgado da sentença condenatória. O indulto, graça e comutação de pena - tem momento certo para acontecer quando da chamada pena justa art. 110, 1º 42, CP há transito em julgado para acusação ou improvimento do seu recurso. Ou seja, no mínimo que a SPC tenha transitado em julgado para a acusação. Indulto é própria extinção da punibilidade. Coletivo. Graça própria extinção da punibilidade. Individual. 39 Art A pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser convertida em restritiva de direitos, desde que: I - o condenado a esteja cumprindo em regime aberto; II - tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena; III - os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a conversão recomendável. 40 Art Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares. 41 Art Concedida a anistia, o Juiz, de ofício, a requerimento do interessado ou do Ministério Público, por proposta da autoridade administrativa ou do Conselho Penitenciário, declarará extinta a punibilidade. 42 Art. 110, 1 o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei nº , de 2010).

16 16 Comutação da pena o indulto parcial. A sanção penal é reduzida. Recurso de Agravo art da LEP. Prazo: 5 dias para a interposição (Súmula do STF) E prazo 2 dias para as razões. Tem o mesmo rito do Recurso em Sentido Estrito. Não se admite efeito suspensivo, principalmente, se visa a suprimir direito do acusado. Somente tem efeito suspensivo no art da LEP. 9. SURSIS art LEP: Subsidiário a pena restritiva de direitos. - Duplo Sursis: - Art LEP audiência admonitória começa o SURSI. SURSI A SURSI 1º B Audiência admonitória do crime B feito antes da audiência do crime praticado antes do crime B admite-se o SURSI, uma vez que há lacuna na lei, pois somente refere que havendo 43 Art Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. 44 Súmula 700 do STF: É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal. 45 Art Transitada em julgado a sentença, o Juiz expedirá ordem para a desinternação ou a liberação. 46 Art. 77. A escolha do pessoal administrativo, especializado, de instrução técnica e de vigilância atenderá a vocação, preparação profissional e antecedentes pessoais do candidato. 47 Art Se, intimado pessoalmente ou por edital com prazo de 20 (vinte) dias, o réu não comparecer injustificadamente à audiência admonitória, a suspensão ficará sem efeito e será executada imediatamente a pena.

17 17 uma condenação por crime posterior é revogado o SURSI e não refere a crime anterior. Portanto, admite-se duplo SURSI. A questão é polêmica. A maioria da jurisprudência não admite o duplo SURSI, independentemente se antes ou depois a condenação. Mas há decisões que admitem. - Revogado o SURSI o réu perde todo o período de prova. É pacifico que cabe ao réu provar que adimpliu as condições, mesmo passado o período de prova e se descobriu que o réu desrespeitou.

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