DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Profª Camila Vicenci

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Profª Camila Vicenci"

Transcrição

1 DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Profª Camila Vicenci 1

2 AULA 1- DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: direito interno público que rege a aplicação extraterritorial das normas jurídicas (sobredireito) referentes a relações jurídicas privadas com conexão internacional. OBJETO: conflito de leis no espaço; conflito de jurisdição; direitos adquiridos; nacionalidade e condição jurídica do estrangeiro; 2

3 Questão 29. Considere as assertivas abaixo. I - Dirimir conflitos de lei no espaço. II - Dirimir conflitos de lei no tempo. III - Dirimir conflitos intracomunitários. Quais delas constituem objeto do Direito Internacional Privado? A) Apenas I (B) Apenas II (C) Apenas I e III (D) I, II e III 3

4 FONTES Lei CF, LICC Jurisprudência; Doutrina; Costume; Analogia; Eqüidade; Princípios Gerais de Direito; Tratados internacionais Dualismo (necessidade de internalização) Convenção de Genebra sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias (1930->1969) Conferência Interamericana de Direito Internacional Privado (CIDIP) Convenção de Viena de 1980 sobre a Compra e Venda Internacional de Mercadorias (AINDA não assinou) decisões de Organizações Internacionais. 4

5 Distinções entre DI Público e Privado PÚBLICO Sujeitos de DIP (Estados, Ois, etc) Função: ordem horizontal de coordenação entre os sujeitos de DIP PRIVADO Indivíduos, agentes privados Função: indicar a lei aplicável para relacionamentos conectados, em abstrato, por mais de uma ordem jurídica 5

6 Normas de DIPrivado Normas indiretas: indicação de uma lei, sem solucionar o caso concreto bilaterais Norma direta Art.186 CC Hipótese: aquele que por ação ou omissão causar dano a outrem Consequência jurídica: fica obrigado a indenizar Norma indireta Art. 7º caput LICC Hipótese: Capacidade Consequência jurídica: lei do país em que a pessoa é domiciliada - Presença do ELEMENTO DE CONEXÃO 6

7 Normas de DIPrivado Elemento de estraneidade fático mundo dos fatos é provado função: destacar que é uma relação atípica Elemento de conexão critério legal, escolha do legislador mundo do direito é interpretado função: destacar qual é a lei aplicável É um dos elementos de estraneidade, MAS que foi levado para dentro da norma. 7

8 Normas de DI Privado Normas unilaterais Sem elemento de conexão NÃO há opção LICC, art. 7º 1º: Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e as formalidades da celebração. Hipótese legal: Forma do casamento Consequência jurídica: Lei brasileira Possibilidade de bilateralização da norma casamento na Espanha, lei espanhola 8

9 Normas de DI Privado Novas normas Cláusulas de eleição de foro arbitragem comercial Normas em cascata (Kegel): elemento de conexão subdividido uma ou outra hipótese LICC art 7º 4º: O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio e, se este for diverso, à do primeiro domicílio conjugal. Normas abertas: não existentes no Brasil aplicação da lei mais significativa inspiração norte-americana, busca de uma solução mais justa. Sistema europeu: cláusula de escapatória juiz fica autorizado a aplicar a lei mais significativa se a solução for injusta. 9

10 Qualificação Processo pelo qual se classificam os fatos da vida ou questões jurídicas em relação às instituições presentes na norma de DIPrivado. Subsunção Lei aplicável: Lex fori: lei do juízo- REGRA NO BRASIL Lex causae: lei da causa- EXCEÇÃO Art. 8º: para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. Art. 9º: para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. Jurisprudência nacional qualifica quase sempre pela lex fori EXCEÇÃO: ALIMENTOS em função de casamento=>lex causae Questão prévia 10

11 Limites na aplicação do DIPrivado Ordem Pública (moral) excepcionalidade: resultado prático da aplicação da lei estrangeira fere o sistema jurídico. Ex: discriminação de filho natural relatividade no espaço e no tempo. Ex: dissolubilidade do casamento Definição pelo Judiciário casuísmo Aplicação da lex fori Noções diversas: fraude à lei modificação do elemento de estraneidade: CIDIP 79/96, art. 6º. animus de fraudar a lei indicada Obtenção da troca 11

12 Reenvio (limite material) 1º grau: vai e volta (retorno) 2º grau: vai e continua, sem limite de número de países (devolução) Proibição de reenvio no Brasil LICC art. 16 Quando nos termos dos artigos precedentes se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei 12

13 MÉTODOS DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Conflitual referência a normas indicativas do Direito Interno sobre a aplicação extraterritorial das leis, encontrando a partir da conjugação entre objeto e elemento de conexão o direito aplicável ao caso concreto, sem resolvê-lo; Unilateral busca pela norma direta mais apropriada ou com maior proximidade ao caso concreto, visando ao melhor resultado para sua solução material. 13

14 Método conflitual QUALIFICAÇÃO subsunção -encontrar o objeto de conexão matéria: família, societário, contratos, sucessões, trabalho, etc. - A identificação do objeto de conexão levará à norma indicativa de DIPRIVADO, na qual se encontrará o ELEMENTO DE CONEXÃO que determinará a lei aplicável. ELEMENTO DE CONEXÃO FATO juridicamente qualificado: domicílio, nacionalidade, etc. 14

15 Aplicação do DIPrivado Aplicação ex officio pelo juiz brasileiro Arts 14 LICC CPC: juiz pode pedir ajuda juiz tenta achar o direito; ou aplica a lex fori Prova do teor e vigência Carta rogatória: prova do teor, vigência e interpretação da lei. Protocolo de Las Leñas de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa-MERCOSUL Certidões consulares: teor e vigência da lei 15

16 ROTEIRO PARA SOLUÇÃO DE CASOS DE DIPrivado Há competência? (arts. 88, 89 e 90 CPC) SIM! Em caso de ações com base na competência concorrente, vale a que primeiro for homologada no Brasil. Qual é o objeto? Qual é o elemento de conexão? Qual é a lei aplicável? Ordem pública? Sentença estrangeira sobre matéria de competência exclusiva coisa julgada (não há litispendência em casos de competência concorrente- art. 90 CPC) Ofensa aos princípios constitucionais 16

17 Competência Internacional Art. 88: COMPETÊNCIA CONCORRENTE I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. Parágrafo único. Para o fim do disposto no n o I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal. Art. 89: COMPETÊNCIA EXCLUSIVA I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional. Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas. IMPORTANTE: CLÁUSULA ARBITRAL AFASTA A COMPETÊNCIA QUESTÃO CONTROVERSA 17

18 OBJETO NOME DO ELEMENTO CRITÉRIO (Útil. Brasil) Estatuto Pessoal (D. de Família e Personalidade) Lex Patriae X Estatuto pessoal Lex Loci Domicili Lei Domicílio (LICC art 7º) Formalidades casamento Lex Loci Celebrationis L. local celebração (7º 2º) Obrigações Lex Loci Obligacionis L. local const. Obrig. (9º) Contratos Lex Loci Contractus L. local const. Cont. (9º) D. reais bens imóveis Lex Rei Sitae L. da situação do bem Bens móveis Mobília Sequntum Persona L. domicílio do proprietário Sucessões Lex Sucessionis L. domicílio falecido (10º) Responsabilidade Civil Lex Loci Delictii Lei do local do fato ou ato (9º) 18

19 Lei de Introdução ao Código Civil Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal. 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal. 19

20 25. Jean, empresário francês, era residente e domiciliado em Paris, quando, de férias no Rio de Janeiro, conheceu Maria, estudante brasileira, residente e domiciliada em Brasília. Os dois casaram-se em Brasília e lá passaram a residir. Transcorridos alguns anos, verificou-se que Jean já era casado na França. Com base na legislação brasileira, qual o elemento de conexão a ser adotado para invalidar o matrimônio? (A) O local de celebração do casamento (B) O primeiro domicílio conjugal (C) A legislação francesa (D) A autonomia da vontade das partes 20

21 Lei de Introdução ao Código Civil Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 1 Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. 2 O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada. Art. 9º Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-seá a lei do país em que se constituírem. 2 A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente. 21

22 Questão 26. Pedro, empresário brasileiro, e John, empresário inglês, conheceram-se numa feira internacional na Alemanha e, após demoradas conversações, decidiram estabelecer relações empresariais. John veio ao Brasil para conhecer a empresa de Pedro e aqui propôs a realização de um contrato internacional de compra e venda para entrega de mercadorias em Londres. Com base na legislação brasileira, a esse contrato deverá ser aplicada a legislação (A) brasileira. (B) inglesa. (C) alemã. (D) determinada pelas partes. 22

23 Questão Em matéria de competência, o direito aplicável aos contratos internacionais (A) é o do local onde foi executado o contrato. (B) é aquele do domicílio do proponente, quando o contrato for firmado entre ausentes. (C) é aquele do domicílio do aceitante, quando o contrato for firmado entre ausentes. (D) é estabelecido conforme o valor do contrato. 23

24 Lei de Introdução ao Código Civil Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) 2ºA lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder 24

25 Questão 29. Sobre a aplicação da teoria da qualificação em Direito Internacional, assinale a assertiva correta. (A) A Lei de Introdução ao Código Civil privilegia, como elemento de conexão, a nacionalidade. (B) Não há previsão legal sobre a legislação aplicável à sucessão de bens de estrangeiro no Brasil. (C) O elemento de conexão para reger as obrigações comerciais é a lei do local da sua execução. (D) Quando o objeto de conexão é direito de família, o elemento de conexão é o domicílio da pessoa 25

26 Questão 27. Em relação à teoria da qualificação no Direito Internacional Privado, assinale a assertiva correta. (A) No direito brasileiro, a nacionalidade é o elemento de conexão determinante para fixar regras sobre capacidade e personalidade das pessoas naturais. (B Quanto a casamento realizado no Brasil, a capacidade para contrair matrimônio reger-se-á pela lei brasileira, independentemente da nacionalidade das partes. (C) O elemento de conexão para reger as obrigações é o local onde se der o seu cumprimento, independentemente da natureza obrigacional. (D) No Brasil, a sucessão causa mortis de bem imóvel se regerá pela lei brasileira, atendendo ao critério da lei da situação do imóvel. 26

27 QUESTÕES Jogador de futebol de um importante time espanhol e titular da seleção brasileira é filmado por um celularem uma casa noturna na Espanha, em avançado estado de embriaguez. O vídeo é veiculado na internet e tem grande repercussão no Brasil. Temeroso de ser cortado da seleção brasileira, o jogador ajuíza uma ação no Brasil contra o portal de vídeos, cuja sede é na Califórnia, Estados Unidos. O juiz brasileiro (A) não é competente, porque o réu é pessoa jurídica estrangeira. (B) terá competência porque os danos à imagem ocorreram no Brasil. (C) deverá remeter o caso, por carta rogatória, à justiça norteamericana. (D) terá competência porque o autor tem nacionalidade brasileira. 27

28 QUESTÕES Um contrato internacional entre um exportador brasileiro de laranjas e o comprador americano, previu que em caso de litígio fosse utilizada a arbitragem, realizada pela Câmara de Comércio Internacional. O exportador brasileiro fez a remessa das laranjas, mas estas não atingiram a qualidade estabelecida no contrato. O comprador entrou com uma ação no Brasil para discutir o cumprimento do contrato. O juiz decidiu: (A) extinguir o feito sem julgamento de mérito, em face da cláusula arbitral. (B) deferir o pedido, na forma requerida. (C) indeferir o pedido porque o local do cumprimento do contrato é nos Estados Unidos. (D) deferir o pedido, em razão da competência concorrente da justiça brasileira. 28

29 Em junho de 2009, uma construtora brasileira assina, na Cidade do Cabo, África do Sul, contrato de empreitada com uma empresa local, tendo por objeto a duplicação de um trecho da rodovia que liga a Cidade do Cabo à capital do país, Pretória. As contratantes elegem o foro da comarca de São Paulo para dirimir eventuais dúvidas. Um ano depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos de medição das obras e não conseguem chegar a uma solução amigável. A construtora brasileira decide, então, ajuizar, na justiça paulista, uma ação rescisória com o objetivo de colocar termo ao contrato. Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que (A) o Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local onde o contrato é assinado. (B) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação sul-africana, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. (C) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. (D) o juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois em litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros aplica-se a lex fori. 29

30 CASO 1 QUALIFICAÇÃO Estudo de Casos Brasileiro domiciliado em Porto Alegre casa em Montevidéu com uma uruguaia aí domiciliada,fixando o domicilio do casal em La Paz,na Bolívia. Qual a legislação que irá disciplinar ou reger o processo de anulação do casamento proposto pela nubente seis meses após o casamento? 30

31 Homologação de Sentença Estrangeira BRASIL:Sistema de controle limitado ou delibação : julgado estrangeiro é submetido a controle em certos pontos. Sistema de recusa à execução Sistema de revisão absoluta: reexame do mérito e substituição por nova decisão França Sistema de controle ilimitado: exame do mérito é possível para admitir ou rejeitar a decisão 31

32 Homologação de Sentença Estrangeira Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos: a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; autenticação consular d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo STF STJ (EC 45/2004) Título executivo judicial 32

33 Questão 30. De acordo com a Constituição Federal brasileira, a competência para processar e julgar originariamente a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias é (A) do Superior Tribunal de Justiça. (B) dos Tribunais Regionais Federais. (C) da Justiça Federal. (D) do Supremo Tribunal Federal. 33

34 Questão 30. Todos os requisitos abaixo são necessários para a homologação de sentença estrangeira no Brasil, exceto (A) ter sido ela requerida perante a embaixada brasileira no país de origem. (B) haver sido a sentença proferida por juiz competente. (C) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmenteverificado a revelia. (D) estar a sentença traduzida por intérprete autorizado. 34

1. Direito Internacional Privado aspectos gerais:

1. Direito Internacional Privado aspectos gerais: 1 DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: Direito Internacional Privado aspectos gerais PONTO 2: Normas de Direito Internacional Privado PONTO 3: Qualificação PONTO 4: Limites na aplicação do DIPrivado PONTO 5:

Leia mais

Prof. Daniel Sica da Cunha

Prof. Daniel Sica da Cunha Prof. Daniel Sica da Cunha Características das ordens jurídicas: Independência Relatividade Territorialidade Obs.: O DIPrprovoca o fenômeno da extraterritorialidade das leis Relações civis internas vs.

Leia mais

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Gracielle Veloso Advogada. Consultora Notarial, Registral e Imobiliária A eficácia da sentença estrangeira no Brasil depende de prévia

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016. Tipo: Anual 5º Ano

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016. Tipo: Anual 5º Ano FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016 Disciplina: DIREITO INTERNACIONAL Departamento IV: DIREITO DO ESTADO Docente Responsável: FERNANDO FERNANDES DA SILVA Carga Horária Anual: 100 h/a Tipo: Anual

Leia mais

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Direito Civil Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: Art. 1º: Salvo disposição contrária,

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE 1916 E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO.

QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE 1916 E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO. 1 QUADRO COMPARATIVO ENTRE O NOVO CÓDIGO CIVIL, O CÓDIGO CIVIL DE E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUANTO A ADOÇÃO. Artigo 1618 Só a pessoa maior de 18 (dezoito) anos pode adotar. Artigo 368 -

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Aplicação das Normas de Direito Internacional Privado: Classificação, Estatuto Pessoal e Elementos de Conexão, Qualificação,Questão Prévia ou Incidental e Reenvio. Parte I

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Professor Juliano Napoleão

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Professor Juliano Napoleão DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Professor Juliano Napoleão UNIDADE 2 Conflitos de lei no espaço e as normas de Direito Internacional Privado 2.1 Os conflitos de lei no espaço pertinentes às relações privadas

Leia mais

A PROBLEMÁTICA DO REENVIO PREJUDICIAL ART. 267º DO TFUE

A PROBLEMÁTICA DO REENVIO PREJUDICIAL ART. 267º DO TFUE A PROBLEMÁTICA DO REENVIO PREJUDICIAL ART. 267º DO TFUE DIREITO COMUNITÁRIO E COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Direito Comunitário primário e Direito Comunitário derivado O princípio do primado (ou primazia)

Leia mais

DOMICÍLIO = "É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo" RESIDÊNCIA = "Local no qual a pessoa habita.

DOMICÍLIO = É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo RESIDÊNCIA = Local no qual a pessoa habita. UNIDADE 6 - DOMICÍLIO CONCEITOS: DOMICÍLIO = "É o local no qual a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo" RESIDÊNCIA = "Local no qual a pessoa habita." Não se confundem domicílio e residência.

Leia mais

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 1 O CONCEITO Alcunha-se de ordinário todo e qualquer recurso que se processa nas vias ordinárias, que são, senão, aquelas que excetuam o Supremo Tribunal

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... 9 PREFÁCIO...17 APRESENTAÇÃO...21 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...23

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... 9 PREFÁCIO...17 APRESENTAÇÃO...21 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...23 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... 9 PREFÁCIO...17 APRESENTAÇÃO...21 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO...23 CAPÍTULO 2 O DIREITO: CONCEITO E FUNÇÕES. OS PRINCIPAIS SISTEMAS JURÍDICOS DA

Leia mais

Direito Internacional OAB - 2012

Direito Internacional OAB - 2012 Direito Internacional OAB - 2012 Professor Leopoldo Canal E-mail: professor.leopoldocanal@hotmail.com Bibliografia 1) Diego Araújo Campos e, Fabiano Távora. Sinopses Jurídicas nº 33: Direito Internacional

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. (EMENTA COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 12.376, DE 30/12/2010) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição

Leia mais

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB.

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. Trata-se de uma habilitação de crédito retardatária.

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL O examinando deverá elaborar uma petição simples cuja nomenclatura e/ou conteúdo deve remeter à ideia de refutação à contestação, sendo, contudo, consideradas

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo.

R E S O L U Ç Ã O. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo. RESOLUÇÃO CONSEPE 12/2015 ALTERA MATRIZ CURRICULAR E APROVA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF. O Presidente do Conselho

Leia mais

Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública

Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública Christiano Cassetlari Se aração, ivórcio e Inventário por Escritura Pública Teoria e Prática 7. a edição revista, atualizada e ampliada *** ~ ~ ED,ITORA \~A METODO SÃO PAULO SUMÁRIO 1. BREVES COMENTÁRIOS

Leia mais

Direito Processual Civil IV

Direito Processual Civil IV Direito Processual Civil IV 8º Semestre Profª Maria Carolina Beraldo carolberaldo@gmail.com EXECUÇÃO Teoria Geral (cont.) Títulos executivos judiciais Art. 475-N. São títulos executivos judiciais: (Incluído

Leia mais

REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA

REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA Artigo 1.º Âmbito e objecto O presente Regulamento e as Tabelas anexas que o integram, estabelece as taxas de arbitragem aplicáveis nos processos

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.743, DE 2008 Acrescenta parágrafo único ao art. 201 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo

Leia mais

HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA: ART. 483 1 CPC. ART. 15 2 LINDB (onde está escrito STF leia-se STJ); ART. 35 3, LEI 9307/96; ART. 105 4 CF/88.

HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA: ART. 483 1 CPC. ART. 15 2 LINDB (onde está escrito STF leia-se STJ); ART. 35 3, LEI 9307/96; ART. 105 4 CF/88. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA PONTO 2: REQUISITOS; PROCEDIMENTO PONTO 3: CARTA ROGATÓRIA HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA: ART. 483

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2008

PROJETO DE LEI Nº DE 2008 PROJETO DE LEI Nº DE 2008 (Do Sr. Cleber Verde) Acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao artigo 1.725 do Código Civil, que dispõe sobre o regime de bens adotado na União Estável, estabelecendo-se que na hipótese

Leia mais

Direito Processual Civil. Teoria Geral do Processo

Direito Processual Civil. Teoria Geral do Processo Direito Processual Civil Teoria Geral do Processo INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL Noções gerais Regras de conduta Conflito de interesses Direito material e Direito processual Denominação

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1Introdução CONCEITO: conjunto de normas que apontam o ordenamento jurídico aplicável a um determinado fato em regra. São normas de SOBREDIREITO ou normas indiretas,

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA QUESTIONÁRIO SOBRE JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 1. O que é jurisdição? 2. Quem representa o Estado quando se trata de jurisdição? 3. Por que o Estado é escolhido? 4. Como e através de que se opera a jurisdição?

Leia mais

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL

Mestre Anderson Nogueira Oliveira Prática Jurídica I PETIÇÃO INICIAL PETIÇÃO INICIAL 1. ENDEREÇAMENTO a) Fundamentação I Art. 42 a 53 do Novo CPC II Art. 108 e 109 da Constituição Federal de 1988 2. EXEMPLOS DE ENDEREÇAMENTOS VARA CÍVEL ESTADUAL Excelentíssimo Senhor Doutor

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Civil LINDB. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Civil LINDB. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Civil LINDB Magistratura Federal Período 2010 2016 1) CESPE - JUIZ FEDERAL - TRF 3 (2011) Publicada lei de vigência imediata que revogou normas anteriores, houve

Leia mais

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Senhores Membros do Congresso Nacional, Mensagem n o 22 Senhores Membros do Congresso Nacional, Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências,

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador GEOVANI BORGES I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador GEOVANI BORGES I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 512, de 2007, do Senador Paulo Paim, que acrescenta parágrafo ao art. 764 da Consolidação

Leia mais

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:(redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) V -quando o juiz acolher a alegação de 1. (OAB 136) De acordo com o Código de Processo Civil (CPC), extingue-se o processo sem resolução de mérito quando A) o juiz reconhece a prescrição ou a decadência. B) as partes transigem. C) o autor renuncia

Leia mais

Aula 03. 1. Princípio do juiz natural >art. 5º, XXXVII, CRFB/88. É corolário lógico do princípio do devido processo legal.

Aula 03. 1. Princípio do juiz natural >art. 5º, XXXVII, CRFB/88. É corolário lógico do princípio do devido processo legal. Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Princípios da Jurisdição. Espécies de Jurisdição. Jurisdição Contenciosa e Jurisdição Voluntaria/ 03 Professor: Edward Carlyle Monitora:

Leia mais

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Professor Fidel Ribeiro.

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Professor Fidel Ribeiro. Direito Civil Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB) CONCEITO DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012. MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012. Dispõe sobre a atividade dos corretores de seguros de ramos elementares e dos corretores de seguros de vida,

Leia mais

Âmbito de aplicação da lei. Conflito das leis no tempo e no espaço

Âmbito de aplicação da lei. Conflito das leis no tempo e no espaço Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no tempo e no espaço Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no espaço e no tempo O conflito das leis no tempo se preocupa em explicar qual lei é válida

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 3ª Série Direito Processual Civil I Direito A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1

Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1 Lista de bases jurídicas previstas no Tratado de Lisboa que prescrevem o processo legislativo ordinário1 O presente anexo contém a lista de bases jurídicas que prescrevem a aplicação do processo legislativo

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 724, DE 2011 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera os incisos VI e VII, do artigo 1.659, e o inciso V, do art. 1.660, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Inclui, na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei n. 4.657, de 1942), disposições sobre segurança jurídica e eficiência na criação e aplicação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 887 - EX (2005/0034903-8) REQUERENTE : BOUVERY INTERNATIONAL S/A ADVOGADO : LUIZ NORTON NUNES E OUTRO REQUERIDO : IRMÃOS PEREIRA - COMERCIAL E EXPORTADORA LTDA ADVOGADO

Leia mais

Nota: Redação dada pelo Decreto-Lei nº 8.737/46 Redação anterior: Redação original

Nota: Redação dada pelo Decreto-Lei nº 8.737/46 Redação anterior: Redação original TÍTULO IX - Do Ministério Público do Trabalho CAPÍTULO I - Disposições Gerais Art. 736. O Ministério Público do Trabalho é constituído por agentes diretos do Poder Executivo, tendo por função zelar pela

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO. Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço.

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO. Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço. 1 PONTO 1: CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO PONTO 2: ANÁLISE DA LICC, POR ARTIGOS 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço. Conflito de leis

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 6º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA A:

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA A: DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA A: PROFESSOR DOUTOR EDUARDO PAZ FERREIRA PROFESSOR DOUTOR RENATO GONÇALVES PROFESSOR DOUTOR NUNO CUNHA RODRIGUES PROFESSOR DOUTOR MIGUEL SOUSA FERRO PROFESSOR

Leia mais

REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS

REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS Evolução do Registro Art. 4º - matrícula em um dos Tribunais do Comércio do Império, para ser considerado comerciante. Tribunais do Comércio do Império: função jurisdicional

Leia mais

Aula 16. Competência Internacional

Aula 16. Competência Internacional Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Competência Internacional (Parte I) / 16 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 16 Competência Internacional Na última

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador JOSÉ PIMENTEL

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador JOSÉ PIMENTEL PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 285, de 2011 Complementar, do Senador Ciro Nogueira, que altera o art. 191-A da Lei nº 5.172, de 25 de outubro

Leia mais

7 - SUJEITOS DE DIREITO

7 - SUJEITOS DE DIREITO 7 - SUJEITOS DE DIREITO Pessoa Natural é o homem possuidor de capacidade para adquirir direitos e assumir obrigações; Todo ser humano é pessoa; 02 categorias: PN e PJ Personalidade jurídica é a aptidão

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PROF. DANIEL SICA PONTO 1: CONCEITO PONTO 2: REGRAS DE APLICAÇÃO PONTO 3: CONTRATOS INTERNACIONAIS

DIREITO INTERNACIONAL PROF. DANIEL SICA PONTO 1: CONCEITO PONTO 2: REGRAS DE APLICAÇÃO PONTO 3: CONTRATOS INTERNACIONAIS DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: CONCEITO PONTO 2: REGRAS DE APLICAÇÃO PONTO 3: CONTRATOS INTERNACIONAIS DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: para relações civis de direito privado,

Leia mais

Aula 9 de Processo do Trabalho I. Segundo a redação do artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho a petição inicial poderá ser escrita ou verbal.

Aula 9 de Processo do Trabalho I. Segundo a redação do artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho a petição inicial poderá ser escrita ou verbal. Aula 9 de Processo do Trabalho I Petição Inicial. Segundo a redação do artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho a petição inicial poderá ser escrita ou verbal. No 2º do referido artigo, está a maneira

Leia mais

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 5017062-73.2011.404.7100/RS RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar

Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar de se desdobrar em uma série de atos diversos, o processo

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11 capítulo I função e carreira do procurador do estado... 15 1. Introdução e breve reconstrução histórica das Procuradorias Estaduais no Brasil...15 2. Fundamento constitucional

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS Trabalho 1 análise de acórdãos. Constitui elemento de avaliação na disciplina Teoria Geral do

Leia mais

DA AÇÃO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

DA AÇÃO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO DA AÇÃO Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE AÇÃO Ação : direito subjetivo público, autônomo e abstrato de invocar a tutela jurisdicional. Teorias imanentistas ( ou civilistas)

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.478 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 84-36.2016.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Estabelece diretrizes gerais

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. Estabelecimentos empresarial, Registro de Empresa e Títulos de Crédito

DIREITO EMPRESARIAL. Estabelecimentos empresarial, Registro de Empresa e Títulos de Crédito Estabelecimentos empresarial, Registro de Empresa e Títulos de Crédito 1. A respeito do registro público de empresas, assinale a opção correta. a) As juntas comerciais estão subordinadas, relativamente

Leia mais

Sumário. Questões CAPÍTULOS I E II... 43 1. Questões comentadas... 43 2. Questões de concurso... 47

Sumário. Questões CAPÍTULOS I E II... 43 1. Questões comentadas... 43 2. Questões de concurso... 47 Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 11 Capítulo I DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 13 1. Breve introdução ao Direito Tributário... 13 2. Tributo... 14 3. Espécies tributárias... 16 3.1. Impostos...

Leia mais

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, Resolução CFC nº 1.050/05 Aprova a NBC P 2.3 Impedimento e Suspeição O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, Considerando que as Normas Brasileiras de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 4º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes.

Leia mais

CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O

CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O Reexame necessário. Dúvida formulada pelo Oficial do 9 Ofício de Registro de Imóveis da

Leia mais

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO TEORIA GERAL DO PROCESSO AULA 8 COMPETÊNCIA Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO Função do Estado através da qual, com o objetivo de solucionar conflitos de interesse, aplica-se a lei geral

Leia mais

Contrato n.º 22 /2014

Contrato n.º 22 /2014 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE EMPREITADA DE OBRAS DE REMODELAÇÃO DAS COBERTURAS DAS GALERIAS DE LIGAÇÃO DOS PAVILHÕES DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO ESCOLA SEDE DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALONGO Contrato

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE VÍCIO FORMAL Lei ou ato normativo com vício em seu processo de formação (processo legislativo ou competência);

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 7ª CÂMARA CRIMINAL

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 7ª CÂMARA CRIMINAL Recurso de Apelação nº 0051769-88.2013.8.19.0001 Apelante: Confederação Brasileira de Futebol Apelado 1: Marco Antonio Teixeira Apelado 2: Ministério Público Origem: Juízo de Direito da 27ª Vara Criminal

Leia mais

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PROFESSOR: DR. ALBERTO JUNIOR VELOSO JUIZ FONTES CONSULTA CF - Constituição Federal contendo Emenda Constitucional 45/2004 CE - Constituição do Estado do Paraná CODJ

Leia mais

AÇÃO CIVIL EX DELICTO

AÇÃO CIVIL EX DELICTO CONCEITO é a ação ajuizada pelo ofendido na esfera cível para obter indenização pelo dano causado pelo crime. LOCAL DA PROPOSITURA: ação pode ser proposta no foro do domicílio da vítima, do local dos fatos,

Leia mais

PONTO 1: Competência. Novas 20 orientações jurisprudenciais da SDI, nº 353 a 373.

PONTO 1: Competência. Novas 20 orientações jurisprudenciais da SDI, nº 353 a 373. 1 PROCESSO DO TRABALHO PONTO 1: Competência Inovações na seara trabalhista: Novas 20 orientações jurisprudenciais da SDI, nº 353 a 373. Lei 11.648/08. Centrais Sindicais sempre existiram no mundo fático,

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA COMO AUTORIDADE CENTRAL

A EXPERIÊNCIA DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA COMO AUTORIDADE CENTRAL 60 ANOS DA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS NO ESTRANGEIRO A EXPERIÊNCIA DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA COMO AUTORIDADE CENTRAL OBJETIVO GERAL DA PESQUISA A pesquisa teve com

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO INTERNACIONAL

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO INTERNACIONAL P á g i n a 1 1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO INTERNACIONAL QUESTÃO 1 - José, de nacionalidade brasileira, era casado com Maria, de nacionalidade sueca, encontrando-se o casal domiciliado no Brasil. Durante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i PLANO DE AULA i INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM CURSO: DIREITO PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes NÍVEL DE ENSINO: SUPERIOR PERÍODO: 4º TURNO: DIURNO/NOTURNO DATA:

Leia mais

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL O Município Y, representado pelo Prefeito João da Silva, celebrou contrato administrativo com a empresa W cujo sócio majoritário é Antonio Precioso, filho da companheira do Prefeito,

Leia mais

Convenção de Viena de 1980 sobre a Compra e Venda Internacional de Mercadorias. Sumário Executivo

Convenção de Viena de 1980 sobre a Compra e Venda Internacional de Mercadorias. Sumário Executivo Convenção de Viena de 1980 sobre a Compra e Venda Internacional de Mercadorias - Posição da CIP - Sumário Executivo A Convenção de Viena de 1980, sobre a Compra e Venda Internacional de Mercadorias, estabelece

Leia mais

Extensão dos efeitos de decisão judicial transitada em julgado a quem não foi parte na relação processual

Extensão dos efeitos de decisão judicial transitada em julgado a quem não foi parte na relação processual Extensão dos efeitos de decisão judicial transitada em julgado a quem não foi parte na relação processual Parecer n o 14/00-CRTS Ementa: 1.Extensão dos efeitos de decisão judicial transitada em julgado

Leia mais

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3

Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1. Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Sumário Capítulo 1 Notas Introdutórias... 1 Capítulo 2 Direito Processual Penal e Garantias Fundamentais... 3 Capítulo 3 Aplicação da Lei processual penal... 9 Capítulo 4 Princípios do Processo Penal...

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

Escrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de 2009 15:22 - Última atualização Ter, 14 de Junho de 2016 19:57

Escrito por Administrator Dom, 15 de Novembro de 2009 15:22 - Última atualização Ter, 14 de Junho de 2016 19:57 INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO ESTRANGEIRO SOLTEIRO 1. DOCUMENTOS 1.1. Certidão de Nascimento do noivo(a) original - (Legalizada/Consularizada, pela Embaixada ou Consulado brasileiro no Pais

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL Programa (60 horas) I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II ACESSO AO DIREITO 2.1 Modalidades de acesso

Leia mais

CONCURSO PGE-SP: ANÁLISE COMPLETA DOS

CONCURSO PGE-SP: ANÁLISE COMPLETA DOS CONCURSO PGE-SP: ANÁLISE COMPLETA DOS CONCURSOS ANTERIORES Considerações Inicias Em sequência a análise do concurso PGE SP analisaremos os três últimos certames realizados: 2002, 2009 e 2010. Com essa

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 13 Processo X procedimento... 13 Ritos no processo de cognição... 13 Procedimento comum... 14 Procedimento especial... 14 Atividade jurisdicional estrutura...

Leia mais

OS LIMITES DA CLÁUSULA AD JUDICIA NA PROCURAÇÃO

OS LIMITES DA CLÁUSULA AD JUDICIA NA PROCURAÇÃO OS LIMITES DA CLÁUSULA AD JUDICIA NA PROCURAÇÃO coletânea Inacio de Carvalho Neto OS LIMITES DA CLÁUSULA AD JUDICIA NA PROCURAÇÃO Inacio de Carvalho Neto 1 Determina o art. 38 do Código de Processo Civil

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS

PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS PERGUNTAS FREQUENTES CUSTAS JUDICIAIS 1- Como proceder com relação aos Mandados de Segurança?... 2 2- É possível distribuir um feito sem recolher custas iniciais?... 2 3- É necessário recolher custas referentes

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica ORDEM DOS ADVOGADOS CNA Comissão Nacional de Avaliação PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica GRELHA DE CORRECÇÃO Prática Processual Civil e Organização Judiciária (8 Valores) 18 de Julho de 2011 1.Defina e indique

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL. Processo PGT/CCR/PP/Nº 18561/2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL. Processo PGT/CCR/PP/Nº 18561/2013 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 2ª Região Interessados: Assunto: 1. Suscitante: Dr. Luiz Carlos Michele Fabre (PRT 2ª Região Sede) 2. Suscitada: Dr.ª Damaris Ferraz Salvioni (PRT 2ª Região

Leia mais

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2. AÇÃO DE 2.1 O direito de pagar - É um dever ou um direito? - A mora do credor exclui a do devedor? 2.2 A liberação natural e a liberação forçada do devedor - Liberação natural: pagamento por acordo

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA

APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA APELANTE APELADO RELATOR DENISE CACHEFFO DE PAIVA E OUTRO DIVINA MARIA DE JESUS RELATÓRIO Trata-se de Apelação Cível interposta por DENISE

Leia mais

Documentos de Identidade dos Marítimos

Documentos de Identidade dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 108 Documentos de Identidade dos Marítimos I Aprovada na 41ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1958), entrou em vigor no plano internacional em 19.2.61. II Dados

Leia mais

Toque 11 Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade

Toque 11 Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade Olá pessoal! Neste Toque 11 iremos abordar um tema que pode conter algumas armadilhas. Trata se dos princípios da Isonomia, Capacidade Contributiva e Progressividade. Primeiro, faremos uma breve revisão

Leia mais

A'Arbitrag'em e 'os contratos da Administração,, Pública

A'Arbitrag'em e 'os contratos da Administração,, Pública ~ Eugenia Cristina Cleto Marolla ' i.. A'Arbitrag'em e 'os contratos da Administração,, Pública ;, EDITORA LUMEN JURIS RIO DE JANEIRO 2016 . Sum'ário i -1 ". :,,; Prefácio... :.. :... :... 1 l.lntrodução...

Leia mais

CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO

CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO ANEXO 6 DO CONTRATO DE CONCESSÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO ANTÔNIO CARLOS JOBIM MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA

Leia mais

DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO CIVIL E DIREITO PROCESSUAL CIVIL PEÇA PROFISSIONAL Em 05/1/2007, Antônio adquiriu de João o veículo VW Gol, ano/modelo 2006, placa XX 0000, pelo valor de R$ 20.000,00, tendo efetuado o pagamento

Leia mais

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução

PROFESSOR AO VIVO. Revisão Prof. Darlan Barroso. Estudo Dirigido Execução PROFESSOR AO VIVO Revisão Prof. Darlan Barroso Estudo Dirigido Execução Ação de conhecimento ou execução? Documento é título executivo? Qual o tipo de título? Qual a obrigação? Documento é título executivo?

Leia mais

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Relação entre acesso ao judiciário, litigância repetitiva e morosidade: a) A partir da constituição

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. III. IV. SUCESSÃO LEGÍTIMA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros

CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros da União Europeia AS ALTAS PARTES CONTRATANTES na presente

Leia mais