DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO. Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço.

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1 1 PONTO 1: CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO PONTO 2: ANÁLISE DA LICC, POR ARTIGOS 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço. Conflito de leis no tempo: direito intertemporal. LICC. Art. 2º da LICC: não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 1º: a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria que tratava lei anterior. Conflitos de Leis no Espaço: Elemento de Conexão É o conflito de Direito Internacional Privado. Regra/Elemento de Conexão: é a norma que diz qual será a lei aplicável à situação jurídica conectada a mais de um sistema legal. O processo de classificação que leva ao elemento de conexão toma em conta um de três aspectos diversos: o sujeito, o objeto ou o ato jurídico. Depende da relação jurídica que se esteja discutindo. Relações Típicas e Atípicas Relação Típica: envolve apenas um ordenamento jurídico. A norma substantiva interna incide diretamente. Não há a necessidade de o Direito Internacional Privado indicar qual o direito vigente. Relação Atípica: vinculada a mais de um ordenamento jurídico e, portanto, existe mais de uma lei substantiva a ser aplicada. Há conflito de leis. É necessário recorrer às normas de Direito Internacional Privado para determinar qual lei irá reger o caso. Espécies de Elementos de Conexão Lex Patriae (lei da pátria): estatuto pessoal; Lex Loci Domicilii (lei do domicílio): usada para estatuto pessoal (LICC, art. 7º); Lex Loci Celebrationis: lei do local da celebração da relação jurídica Ex: formalidades do casamento (LICC, art. 7º, 2º); Lex Loci;

2 2 Conflito de Leis no Espaço: Passos para Solucioná-lo 1- Classificação/Qualificação: o juiz classificará/qualificará a relação jurídica dentre um rol de qualificações ou categorias jurídicas (estado ou capacidade da pessoa, situação de um bem, um ato ou fato jurídico). Cada relação dessas terá um elemento de conexão diferente. 2- Localização: cada categoria tem sua sede jurídica - aplicação do elemento de conexão (que estará na norma interna do país): cada categoria terá o seu elemento de conexão. 3- Determinação do direito aplicável: o problema acontece quando as diferentes jurisdições classificarem de formas diferentes o mesmo problema. Qual a classificação que o juiz deve seguir (porque dependendo da jurisdição aplicável, o juiz terá de aplicar diferentes elementos de conexão)? A mesma questão pode ser qualificada de forma diferente entre as distintas jurisdições. Em uma pode ser entendida como um problema relacionado com a capacidade da pessoa e em outra como referente à validade de um contrato. Nesse caso, deverá o juiz seguir a qualificação do foro ou a da jurisdição aplicável segundo a norma de conexão A escolha do juiz não pode ser arbitrária, e para isso existem três possibilidades para a sua solução: a) Qualificação pela Lex Fori (lei do foro). b) Qualificação pela Lex Causae (lei estrangeira). c) Qualificação por referência a conceitos autônomos e universais (Ernst Rabel). A Qualificação dá o status jurídico e a conexão dá a lei de um lugar. Regras de DIPrivado são sempre internas, têm natureza interna doméstica. Qualificação no Brasil O Brasil começa com a Lex Fori que, num primeiro momento, tem caráter temporário. A teoria dominante é a da aplicação da Lex Fori, mas não há disposição expressa na lei brasileira. A proibição de reenvio expressa na LICC é o que leva à dedução dessa escolha (diz com a soberania, pois quando a nossa lei diz que se aplica determinada lei, essa determinada lei é que será aplicada, mesmo que o outro país envolvido diga outra coisa). A Lex Fori é escolhida pela maioria dos países em razão da soberania. O PL 4.905/95 pretende reformular a LICC, e também o que tange ao reenvio, onde ele passaria a ser permitido. Essa ideia está em harmonia com o Código de Bustamante. -Haroldo Valladão e a teoria da Sucessividade das Qualificações: Lex fori (temporária), depois corrigida. -Teoria Dominante: regra brasileira é a Lex Fori, cuja aplicação é coerente com a proibição do reenvio.

3 Há harmonia com o Código de Bustamante, cujo artigo 6º estabelece qualificação pela Lex Fori e cujos artigos 113 e 114 estabelecem qualificação pela Lex Causae excepcionalmente para questões relativas a bens e contratos. ***Crítica ao Método Conflitual Tradicional: Há muitas críticas relativamente à proibição do reenvio. Feriria a tendência atual de comunidade dos povos. O Direito repudia a falta de segurança jurídica. O aspecto mais criticado pelos tribunais hoje é que o DIPrivado não se preocupa com o resultado final, podendo, inclusive, aniquilar direitos em razão do formalismo, positivismo das normas tradicionais do DIPriv. -Direito Internacional Privado: escolha da lei aplicável -Objetivo: garantir igualdade de tratamento das pessoas, harmonia das decisões sobre uma mesma situação jurídica, previsibilidade das soluções, relações jurídicas estáveis e universais. -Crítica: possibilidade de soluções diversas em cada Estado; decisão válida em um Estado pode não ser no outro; indiferença com resultado concreto. -EUA: uniformização e escolha da norma a partir do resultado final - regras materiais de DIPrivado. Determinação do Estatuto Pessoal -Desde 1850: princípio da nacionalidade: o estado e a capacidade dos estrangeiros residentes no Brasil são regulados pelas leis da nação a que pertencem Teixeira de Freitas: princípio do domicílio, em razão da necessidade de fomentar sentimento superior de legítima defesa da vida nacional. -Decreto-lei 4657/42: país de imigrantes e necessidade de integrar estrangeiros na comunhão brasileira. 2. ANÁLISE DA LICC, POR ARTIGOS A LICC é a principal norma de direito internacional privado. Limites à aplicação do direito estrangeiro: a ordem pública. -Regras imperativas (lois de police): regras de aplicação imediata, antes do processo de solução do conflito de leis. Domínio de regulação estatal para salvaguardar a organização política, social ou econômica do país. -Reflete a filosofia sócio-político-jurídica de toda a legislação, aferindo-se pela mentalidade e sensibilidade média de determinada sociedade em determinada época. 3

4 4 -Relativa, instável e contemporânea. -Gera efeito negativo: a lei, ato ou sentença estrangeira deixará de ser aplicada ou de ter validade. Sua utilização implicaria em um resultado incompatível com a lei do foro. Ordem Pública -Subordinada aos direitos fundamentais -Hermenêutica ligada à eficácia dos princípios positivados nos catálogos de direitos das constituições e nos tratados internacionais. -Jurisprudência brasileira: exequatur no STF e cartas rogatórias e homologação de sentenças no STJ. -Exemplos: a homologação de divórcios; a concessão de exequatur em casos de cobrança de dívidas de jogo, que não são permitidas na lei brasileira (Min. Marco Aurélio: seria enriquecimento ilícito a falta de boa-fé, e demonstra nosso respeito ao direito vigente nos demais países). STJ: Min. Carlos Alberto Direito entendeu que havia locupletamento ilícito na tentativa de evitar, com base na aplicação da exceção de ordem pública, a cobrança de dívida de jogo contraída no exterior. Entendeu que a análise do TJ do CE foi correta ao examinar a matéria sob o ângulo da origem da dívida. - Ordem pública = princípios gerais do sistema jurídico, bloco constitucional formado pelo catálogo dos direitos constitucionais mais tratados e uso da teoria da argumentação jurídica. Proibição de reenvio: o Brasil não aceita que, em determinando se aplicar uma lei de um país, seja remetido a outra lei, de um terceiro país, ou que mande de volta. Reenvio de 1º grau: manda de volta Reenvio de 2º grau: manda para outro O artigo 16 da LICC proíbe o reenvio no Brasil. A doutrina é favorável e o PL 4905/95, que permite o reenvio de 1º grau (lei estrangeira remete à lei brasileira) e de 2º grau (lei estrangeira remete à lei de um 3º estado, quando esta se considere competente). -Contra: soberania da lei do foro. Uma vez atendida a lei do foro, o conflito está resolvido. -A favor: o juiz do foro deve agir como agiria o juiz estrangeiro. Não é renunciar à soberania. Art. 1º da LICC - vacatio legis, 45 dias em caso de omissão e 3 meses de vacatio no estrangeiro. Obs: a lei é existente em caso de vacatio legis, mas não tem eficácia. Art. 2º - aspecto temporal.

5 5 1º - lei posterior revoga lei anterior. Para caso de conflito temporal. Art. 4º - fontes de direito Art. 5º - bens sociais e bem comum. *****Artigo 7º - o mais importante p/ o DIPrivado. Direitos de personalidade com a conexão = domicílio. A regra de conexão da LICC é o domicílio. Extrapola os limites territoriais. Sempre que um domiciliado no Brasil estiver exercendo os direitos de personalidade e os direitos de família, a regra é que seja o critério domiciliar. A regra do domicílio admite uma ampla aplicação extraterritorial do Direito. Atenção! O domicílio é a grande menina dos olhos do DIPrivado. 1º: Exceções - ao casamento realizado no Brasil se aplica a lei da celebração quanto aos impedimentos e formalidades de celebração (dá no mesmo, mas a regra de conexão é outra). 2º: atribui competência à autoridade administrativa para celebração de casamento de estrangeiros. É aceito no Brasil e considerado válido. 3º: a lei define domicílio = primeiro domicílio conjugal, no caso de casamento entre nubentes com domicílio diverso, p/ fins de invalidade do casamento. 4º: p/ regime de bens = lei do domicílio dos nubentes ou, se diverso o local, do primeiro lugar de moradia do casal. Havia grande discussão antes de 1977 sobre homologar ou não o divórcio. Isso era considerada questão de ordem pública, pois o regime oficial era comunhão total e não poderia haver divórcio. O regime de bens, em caso de casamento com estrangeiro, não é automaticamente o regime legal brasileiro. Só se houver manifestação expressa. O estrangeiro não precisa provar a sua lei p/ aplicá-la. 6º: Mudou em 2009! É exigível 1 ano para que divórcio de estrangeiro seja homologado no Brasil, antes era de 3 anos. A sentença estrangeira fica equiparada a uma sentença de separação judicial no Brasil. Essa homologação é feita pelo STJ. 7º: extremamente retrógrado, machista. Deveria ter sido revogado há muito tempo. Não é mais aplicado, por violar a CF na igualdade entre homens e mulheres. Não foi recepcionado, portanto. 8º: quando a pessoa não tiver domicílio, será considerado como tal o lugar onde estiver residindo ou onde se encontre. Art. 8º: trata dos direitos reais = Locus Rei Sitae é a conexão, é de onde o bem estiver situado p/ caso de bens imóveis.

6 6 1º: exceção - Propriedade mobiliária = bens móveis = segue a pessoa. Muda com a tradição do bem, bem vai junto com o dono, o segue. Conexão: Imóveis lugar da coisa Móveis lugar do dono 2º: penhor - p/ bens móveis, rege-se, então, pelo lugar do domicílio daquele que tem a posse. Art. 9º: para direitos obrigacionais A lei será a do país em que se constituírem ou onde devam surtir efeitos. Conexão: Locus Regit Actum. 1º - A forma ditada pela lei estrangeira será observada, mesmo que seja a obrigação destinada a ser executada no Brasil. 2º - local onde residir o proponente é onde será considerada constituída a obrigação. Art. 10 1º - No caso de a lei do estrangeiro falecido: quando a lei do país dele for melhor, será aplicada a lei do país dele. Caso de finalidade teleológica, em que o legislador se preocupou com o bem-estar, com a finalidade, e não apenas com as formas. Art. 16 É o da proibição do reenvio quando a lei interna brasileira disser que se aplicará lei estrangeira, dever-se-á aplicá-la e não remeter a outra. Proibição do reenvio (não se considera um limite da aplicação da lei estrangeira no Brasil, mas na prática acaba sendo). Art. 17 Não valerão as leis, sentenças e atos quando ofenderem: a soberania nacional os bons costumes a ordem pública São esses elementos acima limites à aplicação da lei estrangeira no Brasil! Estão os bons costumes em desuso na fundamentação judicial brasileira (LICC de 1943)

7 7 Soberania: são as chamadas normas imperativas Ordem pública: catálogo constitucional dos direitos fundamentais vigente no país e também (a maior parte entende assim) os que sejam de direitos humanos, 2º do artigo 5º. A ordem pública é o principal limite à aplicação da lei estrangeira no Brasil. O que é a ordem pública? Os valores sócio-político-jurídicos e os bons costumes (não mais utilizado). Ex: antes de a sentença estrangeira de divórcio não poderia ser homologada por ferir a ordem pública.

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