Direito Civil Internacional:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direito Civil Internacional:"

Transcrição

1 Direito Civil Internacional:. Celebração, Impedimentos, Relações Pessoais e Patrimoniais dos Cônjuges, Anulação, Invalidade e Efeitos no Brasil de Sentenças Estrangeiras de Separação de Divórcio. Professora Raquel Perrota Parte I

2 - O Código Civil Brasileiro estabelece em seu art o casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

3 - O art /CC traz que o casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.

4 - Para Pontes de Miranda, o casamento é contrato solene, pelo qual duas pessoas de sexo diferente e capazes, conforme a lei, se unem com o intuito de conviver toda a existência, legalizando por ele, a título de indissolubilidade do vínculo, as suas relações sexuais, estabelecendo para os seus bens (...)

5 - (...), à sua escolha ou por imposição legal, um dos regimes regulados pelo Código Civil, e comprometendo-se a criar e a educar a prole que de ambos nascer

6 - Em todas as definições trazidas pela doutrina o casamento é apresentado como união entre homem e mulher, isto é, entre pessoas de sexo diferente.

7 - Esse requisito, entretanto, foi afastado pelo STJ (Resp nº RS, 4ª Turma, rel. Min Luis Felipe Salomão, j ), que reconhece expressamente a inexistência do óbice relativo à igualdade de sexos (uniões homoafetivas).

8 - Nesses termos, entende o STJ que não será negada essa via a nenhuma família que por ela optar, independentemente de orientação sexual dos nubentes, uma vez que as famílias constituídas por pares homoafetivos possuem os mesmos núcleos axiológicos daquelas constituídas por casais heteroafetivos, quais sejam, a dignidade das pessoas e o afeto

9 - A União Estável, por sua vez, consubstancia-se numa relação de convivência entre duas pessoas, que é duradoura e estabelecida com o fim de constituição familiar.

10 - O art do Código Civil estabelece: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

11 - Importante notar, que o STF, na ADPF 132 (rel. Mini. Ayres Britto, j ), não exige a diversidade de sexos ao dizer que, ante a possibilidade de interpretação em sentido preconceituoso ou discriminatório do art do Código Civil, não resolúvel à luz dele próprio, faz-se necessária a utilização da técnica de interpretação conforme à Constituição.

12 - Isso para excluir do dispositivo em causa qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família. Reconhecimento que é de ser feito segundo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva.

13 - Nessa toada, têm-se que CNJ, em 2013, trouxe à baila a Resolução nº 175 para estabelecer a vedação às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.

14 - No contexto do Direito Internacional, vê-se que até p século XVI, toda matéria relativa a casamento era disciplinada pelo Direito Canônico, uma espécie de direito uniforme no que pertine ao casamento, aplicável a todos os povos.

15 - Já no século XVIII, com a pluralidade legislativa, o casamento passou a ser disciplinado pelas normas de Direito Internacional Privado.

16 - Ulrich Huber veio a estabelecer um só critério para a forma e substância do casamento, qual seja, o local da celebração do ato. - Posteriormente, os conflitos do direito de família passaram a ser solucionados por meio de dois sistemas: o plural ou analítico; e o sintético ou unitário.

17 - Para o sistema plural ou analítico (Joseph Story), a lei que rege os atos do casamento é a do lugar de sua celebração. - O domicílio conjugal disciplinaria as relações pessoais entre os cônjuges, como divórcio e bens móveis, sendo aplicável aos bens imóveis a lex rei sitae.

18 - Já o sistema sintético ou unitário possui como norma um só princípio para as diversas relações de família, mudando apenas o elemento de conexão. - Por exemplo, para Savigny, o domicílio, para Mancini, a nacionalidade. - O casamento se rege, assim, pela lei pessoal.

19 - A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estabelece que a capacidade dos nubentes deve ser aquela regida pela lei pessoal de cada um deles.

20 - Quanto à celebração, o casamento está subordinado à lei do local de celebração do ato (locus regit actum). - Assim, toda aquele que pretender casar-se perante uma autoridade brasileira competente deverá preencher os requisitos trazidos Código Civil Brasileiro.

21 Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

22 - Há que se atentar, também, para os impedimentos, que, na visão de Washington de Barros Monteiro, são circunstâncias que impossibilitam a realização de determinado matrimônio. - Tratam-se de circunstâncias ou situações de fato ou de direito, expressamente especificadas na lei, que vedam a realização do casamento.

23 - O Código Civil Brasileiro os prevê em seu artigo 1.521, trazendo que não podem casar: os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; os afins em linha reta;

24 os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; o adotado com o filho do adotante; as pessoas casadas; o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

25 Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

26 - No contexto do Direito Civil Internacional, têm-se que não compete ao juiz brasileiro observar os impedimentos dirimentes da lei pessoal de qualquer um dos nubentes, salvo se ferir a ordem pública brasileira.

27 - Entretanto, devem os nubentes observar os impedimentos de sua legislação, porquanto, em voltando para as suas origens, o casamento não será reconhecido.

28 - Importante observar, neste contexto, o casamento por procuração. - O direito brasileiro admite o casamento por procuração, exigindo somente que na procuração constem poderes especiais para tal fim, e que haja o reconhecimento da firma do nubente.

29 - Em que pese a permissão da lei brasileira, há legislação que não autoriza a celebração de casamento por instrumento de procuração. - Trata-se de normativa que não macula a nossa ordem pública, e, portanto, o juiz brasileiro deve observá-la, haja vista a ausência de efeitos no país de origem do nubente.

30 - Há, ainda, a figura do casamento consular, que é aquele celebrado perante a autoridade diplomática ou consular de ambos os nubentes. - É necessário que ambos possuam a mesma nacionalidade do cônsul ou autoridade diplomática.

31 LINDB, Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

32 - As formalidades e impedimentos são pautados pela legislação de origem dos nubentes. - Entretanto, o casamento não deverá ser realizado se a lei do país onde estiver localizada a embaixada ou o consulado não permitir.

33 - O casamento será registrado em livro próprio, cabendo à autoridade competente expedir devida certidão.

34 CC, Art O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1o Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir.

35 - No que toca a invalidade do casamento, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro dispõe ser a lei pessoal a regulá-la. - Entretanto, tendo os nubentes domicílio diverso, a lei do primeiro domicílio conjugal irá reger os casos de invalidade do matrimônio.

36 LINDB, Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

37 - Quanto ao regime de bens, seja ele convencional ou legal, deve obedecer à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio. - Sendo os domicílios distintos, a lei do primeiro domicílio conjugal regerá a matéria.

38 LINDB, Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

39 - Imperioso notar que o estrangeiro casado, que venha a se naturalizar brasileiro, poderá, mediante expressa anuência do cônjuge, requerer ao juiz a adoção do regime de comunhão parcial de bens.

40 LINDB, Art. 7o 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.

41 - O divórcio e a separação possuem tratamentos diversos nas legislações de variados países. - Quando se tem o divórcio realizado em outro país que não o Brasil, em que um ou ambos os cônjuges forem de nacionalidade brasileira, é necessário que haja a homologação da sentença estrangeira perante o Superior Tribunal de Justiça.

42 - Isso se faz necessário para que haja os devidos efeitos patrimoniais no Brasil, em decorrência da separação de bens, e também para que surtam os efeitos em relação aos direitos da pessoa, tais como o seu novo estado civil e o seu nome.

43 - A LINDB prevê em seu art. 7º, 6º, que o reconhecimento da sentença estrangeira de divórcio somente ocorrerá após um ano da data da sentença.

44 - Esse prazo é excepcionado quando a sentença houver sido antecedida de separação judicial por prazo de um ano. - Nesse caso, a homologação da sentença estrangeira de divórcio produzirá efeito imediato.

45 - Importante destacar que, para tanto, devem ser observadas as as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país.

46 LINDB, art. 7º, 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. (...)

47 - Em face da Emenda Constitucional nº 66 que instituiu o Divórcio Direto, não é mais necessário aguardar os prazos definidos para a separação judicial (2 anos para haver a separação de fato e 1 ano para a separação judicial); deste modo, a primeira parte do artigo supramencionado não tem mais eficácia no direito brasileiro, ocorrendo a homologação de forma direta.

48 - Nos termos da LINDB, o STJ poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.

49 LINDB, art. 7º, 6º (...) O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.

50 - Importante notar eu a sentença estrangeira de divórcio consensual já pode ser averbada diretamente em cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, sem a necessidade de homologação judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

51 - A nova regra está no Provimento n. 53, de 16 de maio de 2016, editado pela corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi.

52 - A Corregedoria do CNJ regulamenta, assim, a averbação direta de sentença estrangeira de divórcio, atendendo à nova redação do artigo 961, parágrafo 5º, do novo Código de Processo Civil: a sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

53 - A averbação direta da sentença estrangeira de divórcio consensual não precisa de prévia manifestação de nenhuma autoridade judicial brasileira e dispensa a assistência de advogado ou defensor público.

54 - A regra vale apenas para divórcio consensual simples ou puro, que consiste exclusivamente na dissolução do matrimônio. - Havendo disposição sobre guarda de filhos, alimentos e/ou partilha de bens o que configura divórcio consensual qualificado, continua sendo necessária a prévia homologação pelo STJ.

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Direito Civil Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: Art. 1º: Salvo disposição contrária,

Leia mais

Direito Internacional Privado Joyce Lira

Direito Internacional Privado Joyce Lira Direito Internacional Privado Joyce Lira www.masterjuris.com.br 5) O direito de família no Direito Internacional Privado. Aula 16 Casamento. Parte 1. - Elemento nuclear da sociedade. A família no DIPr

Leia mais

Âmbito de aplicação da lei. Conflito das leis no tempo e no espaço

Âmbito de aplicação da lei. Conflito das leis no tempo e no espaço Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no tempo e no espaço Âmbito de aplicação da lei Conflito das leis no espaço e no tempo O conflito das leis no tempo se preocupa em explicar qual lei é válida

Leia mais

CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO PROFA. ME. ÉRICA RIOS ERICA.CARVALHO@UCSAL.BR ESTRANGEIRO X NACIONAL A legislação relativa à condição jurídica do estrangeiro tem sua justificativa no direito de conservação

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta: DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. (EMENTA COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 12.376, DE 30/12/2010) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 DIREITO DE FAMÍLIA Conceito é o conjunto de normas jurídicas que disciplina a entidade familiar, ou seja, a comunidade formada por qualquer

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2017 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 612, de 2011, de autoria da Senadora Marta Suplicy, que altera os arts.

Leia mais

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Professor Fidel Ribeiro.

Direito Civil. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Professor Fidel Ribeiro. Direito Civil Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB) CONCEITO DE

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 02. Prof. Cláudio Santos

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 02. Prof. Cláudio Santos DIREITO CIVIL Direito de Família Casamento Parte 02 Prof. Cláudio Santos 1. Prova do casamento 1.1 Prova primária: Certidão de registro civil Art. 1.543, Código Civil - O casamento celebrado no Brasil

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Introdução, Fontes e Regras de Conexão I. Prof. Renan Flumian

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Introdução, Fontes e Regras de Conexão I. Prof. Renan Flumian DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Introdução, Fontes e Regras de Conexão I Prof. Renan Flumian 1. Introdução 1.1. DIPr: ramo do direito que tem como principal função resolver os conflitos de leis no espaço

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 19/09/2018. Parentesco. Espécies de parentesco. Sogro / Sogra Genro / Nora 3- Afinidade Enteado / Enteada Madrasta

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte VII Casamento

Instituições de Direito Público e Privado. Parte VII Casamento Instituições de Direito Público e Privado Parte VII Casamento 1. Casamento Conceito Casamento é Instituição Antiquíssima, Já Registrado no Antigo Egito e Babilônia Casamento é o vínculo jurídico entre

Leia mais

Prof. Daniel Sica da Cunha

Prof. Daniel Sica da Cunha Prof. Daniel Sica da Cunha Características das ordens jurídicas: Independência Relatividade Territorialidade Obs.: O DIPrprovoca o fenômeno da extraterritorialidade das leis Relações civis internas vs.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Das várias espécies de casamento Marcus Vinícius Pessoa Cavalcanti Villar* Da celebração do casamento Com a habilitação, os interessados requererão ao juiz competente pela legislação

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática de família e sucessões: A-) Casamento: a) Impedimentos matrimoniais: Previsto perante

Leia mais

Modificações no Estatuto das Famílias

Modificações no Estatuto das Famílias Modificações no Estatuto das Famílias Projeto de Lei 2.285/2007, apensado ao PL 675/2007 PROJETO ORIGINAL deputado Sérgio Barradas (PT-BA) Art. 91 Constituindo os pais nova entidade familiar os direitos

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Civil LINDB. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Civil LINDB. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Civil LINDB Magistratura Federal Período 2010 2016 1) CESPE - JUIZ FEDERAL - TRF 3 (2011) Publicada lei de vigência imediata que revogou normas anteriores, houve

Leia mais

Direito Civil. Direito de Família. Prof. Marcio Pereira

Direito Civil. Direito de Família. Prof. Marcio Pereira Direito Civil Direito de Família Prof. Marcio Pereira Direito de Família O Direito de Família divide-se em quatro espécies: direito pessoal, direito patrimonial, união estável, tutela e curatela. Casamento

Leia mais

DA CELEBRAÇÃO E DA PROVA DO CASAMENTO (ARTIGOS AO 1.547, DO CC)

DA CELEBRAÇÃO E DA PROVA DO CASAMENTO (ARTIGOS AO 1.547, DO CC) DA CELEBRAÇÃO E DA PROVA DO CASAMENTO (ARTIGOS 1.533 AO 1.547, DO CC) DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO A Celebração do Casamento é um ato formal, público e solene, que envolve a manifestação livre e consciente

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 05

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 05 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Famílias contemporâneas Conti.: Duração razoável do processo deve ser levada em consideração, trata-se

Leia mais

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS 1) Espécies de Entidade familiar a. Família matrimonial (casamento). b. Família informal (união estável). c. Família monoparental

Leia mais

Requisitos da União Estável

Requisitos da União Estável Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 6 DA UNIÃO ESTÁVEL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL AULA NACIONALIDADE PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professormateussilveira Twitter: @profmateuss Canal

Leia mais

Causas suspensivas. 1 Causas Suspensivas: CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO.

Causas suspensivas. 1 Causas Suspensivas: CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO. CASAMENTO PARTE III: CAUSAS SUSPENSIVAS. INEXISTÊNCIA, INVALIDADE E INEFICÁCIA. EFEITOS DO CASAMENTO. Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima Não geram a nulidade ou anulabilidade do casamento; Norma inibitória:

Leia mais

Divórcio e Separação Consensuais; Extinção Consensual de União Estável e Alteração do Regime de Bens do Matrimônio

Divórcio e Separação Consensuais; Extinção Consensual de União Estável e Alteração do Regime de Bens do Matrimônio Divórcio e Separação Consensuais; Extinção Consensual de União Estável e Alteração do Regime de Bens do Matrimônio Divórcio e Separação Consensuais; Extinção Consensual de União Estável e Alteração do

Leia mais

1 Considerações Iniciais:

1 Considerações Iniciais: DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DO CASAMENTO: Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Considerações Iniciais: CC/16: indissolubilidade do vínculo matrimonial. - desquite: fim dever de fidelidade e

Leia mais

Direito Civil. Decreto-Lei Nº 4.657, de 4 de Setembro de Professora Tatiana Marcello.

Direito Civil. Decreto-Lei Nº 4.657, de 4 de Setembro de Professora Tatiana Marcello. Direito Civil Decreto-Lei Nº 4.657, de 4 de Setembro de 1942 Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942. Presidência da República

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Elementos de Conexão Parte 2 Professora Raquel Perrota - No que pertine ao foro, para que se defina o local da ação, têm-se a busca por essa solução como algo pouco simples.

Leia mais

Kollemata Jurisprudência Registral e Notarial

Kollemata Jurisprudência Registral e Notarial FORMAL DE PARTILHA. DECLARAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. ESCRITURA PÚBLICA? INEXIGIBILIDADE. 1VRPSP - PROCESSO: 1101111-45.2016.8.26.0100 LOCALIDADE: São Paulo DATA DE JULGAMENTO: 10/04/2017 DATA DJ: 20/04/2017

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 02/10/2017. Variedade do regime de bens. Comunhão parcial de bens. Bens que não se comunicam na comunhão

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Previsão encontra-se art do C.C.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Previsão encontra-se art do C.C. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática de família e sucessões: B-) Parentesco: Previsão encontra-se art. 1.591 do C.C. Art.

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 25/10/2017. Divórcio estrangeiro. O divórcio feito no estrangeiro precisava ser homologado no STF para

Leia mais

1 Introdução: Casamento e União Estável: CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO 17/08/2014

1 Introdução: Casamento e União Estável: CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO 17/08/2014 CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Introdução: Indissolubilidade Sacralização da família Casamento religioso (exclusivo até

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 Regulamenta o artigo 226 3º da Constituição Federal, união estável, institui o divórcio de fato. O Congresso Nacional decreta: DA UNIÃO ESTAVEL Art. 1º- É reconhecida como entidade

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DE FAMÍLIA Temas recorrentes FAMÍLIA casamento; regime de bens partilha Alteração SUCESSÕES vocação

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO CONSENSUAL DPC III - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 1 SEPARAÇÃO/DIVÓRCIO CONSENSUAL CONSIDERAÇÕES INICIAIS REFERÊNCIA LEGISLATIVA: ARTS. 731/734, NCPC HAVENDO LITÍGIO

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO NOÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1Introdução CONCEITO: conjunto de normas que apontam o ordenamento jurídico aplicável a um determinado fato em regra. São normas de SOBREDIREITO ou normas indiretas,

Leia mais

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I CASAMENTO PUTATIVO EMBORA NULO OU ANULÁVEL FOI CONTRAÍDO EM BOA-FÉ, ART. 1.561 CC. REQUISITOS: SUBJETIVO (BOA-FÉ) E A CIRCUNSTÂNCIA DO CASAMENTO SER CONSIDERADO NULO OU ANULÁVEL

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 18/09/2017. Parentesco. Os parentes em linha reta são os ascendentes e os descendentes, os graus na linha

Leia mais

EMENTA: RECOMENDAÇÃO SOBRE UNIÕES HOMOAFETIVAS PARECER

EMENTA: RECOMENDAÇÃO SOBRE UNIÕES HOMOAFETIVAS PARECER EMENTA: RECOMENDAÇÃO SOBRE UNIÕES HOMOAFETIVAS PARECER 01. O Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do Espírito Santo - SINOREG-ES, solicita-nos opinião a respeito do Ofício-Circular nº 59/2012,

Leia mais

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I- CASAMENTI

DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I- CASAMENTI DIREITO CIVIL IX FAMÍLIA I- CASAMENTI conceito, princípios, natureza jurídica, características, fins. Sociedade conjugal e vínculo matrimonial. Capacidade para o casamento. CASAMENTO NEGÓCIO JURÍDICO DE

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 05. Prof. Cláudio Santos

DIREITO CIVIL. Direito de Família. Casamento Parte 05. Prof. Cláudio Santos DIREITO CIVIL Direito de Família Casamento Parte 05 Prof. Cláudio Santos 1. Causas suspensivas matrimoniais 1.1 Conceito - Caio Mário da Silva Pereira: Cogita-se, assim, das causas suspensivas, que não

Leia mais

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada. NACIONALIDADE A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada. Originária: Adquirida com o nascimento Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior Nacionalidade originária

Leia mais

INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO ESTRANGEIRO SOLTEIRO

INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO ESTRANGEIRO SOLTEIRO INFORMAÇÕES PARA HABILITAÇÃO DE CASAMENTO ESTRANGEIRO SOLTEIRO 1. DOCUMENTOS 1.1. Certidão original de Nascimento do nubente - (Legalizada/Consularizada pela Embaixada ou Consulado brasileiro no País de

Leia mais

CONTRIBUINTES DO RGPS

CONTRIBUINTES DO RGPS CONTRIBUINTES DO RGPS Contribuintes do RGPS Segurados Empresa Obrigatórios Facultativo Empregado Empregado doméstico Contribuinte individual Trabalhador Avulso Especial Empregador doméstico Beneficiários

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Aplicação das Normas de Direito Internacional Privado: Classificação, Estatuto Pessoal e Elementos de Conexão, Qualificação,Questão Prévia ou Incidental e Reenvio. Parte I

Leia mais

SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO

SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO SUMÁRIO 1. DIREITO DE FAMÍLIA INTRODUÇÃO... 1 1.1 Conceito de Direito de Família. Estágio atual... 1 1.2 O novo Direito de Família. Princípios... 5 1.2.1 Direito Civil Constitucional e Direito de Família...

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual. Quando for fazer divórcio ou separação consensual é importante o advogado

Leia mais

11/10/ Provimento da CGJ-RJ normatiza a Resolução n 155 no Estado do Rio de Janeiro Qui, 11 de Outubro de :47

11/10/ Provimento da CGJ-RJ normatiza a Resolução n 155 no Estado do Rio de Janeiro Qui, 11 de Outubro de :47 Processo nº 2012-0144048 Assunto: ANÁLISE PARA ADEQUAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA A RESOLUÇÃO N 155/2012 DO CNJ CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA CGJ NUCLEO DE JUIZES AUXILIARES PARECER O Conselho Nacional

Leia mais

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento Sumário 1 Introdução ao Direito de Família 1.1 Compreensão 1.2 Lineamentos Históricos 1.3 Família Moderna. Novos Fenômenos Sociais 1.4 Natureza Jurídica da Família 1.5 Direito de família 1.5.1 Características

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 08

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 08 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Efeitos Patrimoniais Conti.: a) Princípios: Pacto antenupcial: Veja o pacto antenupcial disponibilizado

Leia mais

Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o

Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o União Estável Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o mesmo teto, com o objetivo de constituir

Leia mais

Coordenadora: Alcione Ferreira TJ-MG JUIZ ESTADUAL

Coordenadora: Alcione Ferreira TJ-MG JUIZ ESTADUAL Coordenadora: Alcione Ferreira TJ-MG JUIZ ESTADUAL 2018 DIREITO CIVIL Alcione Ferreira e Fabiana Reis Brandão Nunes Carneiro - provas aplicadas nos anos de 2012 e 2014 pela autora Alcione Ferreira. Dentre

Leia mais

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Horário para entrada do processo de habilitação no cartório: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO E COMARCA DE JOINVILLE Rua Blumenau 953, 5º Andar, fone: (47) 3026-3760 REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS, INTERDIÇÕES E TUTELAS, TÍTULOS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015 Antes de ser um fato jurídico, a adoção é um fato social, praticado desde o início da humanidade; Provimento de herdeiro x permanência

Leia mais

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Corregedoria-Geral da Justiça

Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Corregedoria-Geral da Justiça Tribunal de Justiça do Estado do Paraná Corregedoria-Geral da Justiça Provimento Nº264 SEI Nº 0102975-68.2016.8.16.6000 O Des. EUGÊNIO ACHILLE GRANDINETTI, Corregedor-Geral da Justiça, nos usos de suas

Leia mais

5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85

5 Celebração e Prova do Casamento, Ritos matrimoniais, Cerimônia do casamento, Suspensão da cerimônia, 85 Sumário Nota do Autor à lfi edição, xiii 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 2 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da

Leia mais

Sumário. Abreviaturas e Siglas Usadas... XIX PARTE I PARTE GERAL

Sumário. Abreviaturas e Siglas Usadas... XIX PARTE I PARTE GERAL Sumário Abreviaturas e Siglas Usadas... XIX PARTE I PARTE GERAL Capítulo I Direito Internacional Privado, Direito Intertemporal e Direito Uniforme 1. Colocação do problema... 3 1.1 Abertura legislativa

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT 10ª Fase Período: 1) FCC - DP AM/DPE AM/2013 A união estável a) equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova. b) pode ser constituída

Leia mais

OAB 1ª Fase Direito Internacional Gustavo Brígido

OAB 1ª Fase Direito Internacional Gustavo Brígido OAB 1ª Fase Direito Internacional Gustavo Brígido 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. DIREITO INTERNACIONAL PROFESSOR GUSTAVO BRÍGIDO RELAÇÕES ENTRE DIREITO INTERNO

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 16/10/2017. Observe as peças disponibilizadas pelo professor!!! Petição inicial de separação consensual.

Leia mais

Direito Civil. Do Casamento. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Do Casamento. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Do Casamento Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil CASAMENTO Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de

Leia mais

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Prof. Wanner Franco

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Prof. Wanner Franco Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro Prof. Wanner Franco REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de

Leia mais

ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT 2011/0059(CNS) Projeto de parecer Evelyne Gebhardt (PE v01-00)

ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT 2011/0059(CNS) Projeto de parecer Evelyne Gebhardt (PE v01-00) PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 26.6.2012 2011/0059(CNS) ALTERAÇÕES 26-38 Projeto de parecer Evelyne Gebhardt (PE473.957v01-00) sobre a

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Limites à Aplicação do Direito Estrangeiro: Professora Raquel Perrota 1. Ordem Pública - O Juiz, ao julgar uma relação jurídica de direito privado com conexão internacional,

Leia mais

CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO PROFA. ME. ÉRICA RIOS ERICA.CARVALHO@UCSAL.BR ESTRANGEIRO X NACIONAL A legislação relativa à condição jurídica do estrangeiro tem sua justificativa no direito de conservação

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Direito Civil Internacional: Parte I Professora Raquel Perrota - No âmbito do Direito Internacional Privado têm-se uma gama de atos jurídicos a serem analisados, como os contratos,

Leia mais

FADISP. Professor Mestre Dr. Anderson Grejanin

FADISP. Professor Mestre Dr. Anderson Grejanin FADISP Professor Mestre Dr. Anderson Grejanin Homologação de Sentença Extrangeira A Constituição Federal estabelece em seu artigo 105, I, i, que a homologação de sentenças estrangeiras é competência do

Leia mais

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO

08/04/2019 AULA 8 COMPETÊNCIA. Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO TEORIA GERAL DO PROCESSO AULA 8 COMPETÊNCIA Denis Domingues Hermida 1- CONCEITO DE JURISDIÇÃO Função do Estado através da qual, com o objetivo de solucionar conflitos de interesse, aplica-se a lei geral

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL. 1 Introdução: 1 Introdução: 28/09/2014. União Estável vs. Família Matrimonializada. CC/16: omisso. CF/88: art.

UNIÃO ESTÁVEL. 1 Introdução: 1 Introdução: 28/09/2014. União Estável vs. Família Matrimonializada. CC/16: omisso. CF/88: art. UNIÃO ESTÁVEL Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima União Estável vs. Família Matrimonializada CC/16: omisso CF/88: art. 226, 3º Hoje: CC/02 (arts. 1.723 a 1.726) Concubinato. Já está superada a divergência

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima O art. 693 do NCPC traz menção expressa das Ações do Direito de Família, conforme segue: Art. 693. As

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO CENTRAL OU REGIONAL OU COMARCA -...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO CENTRAL OU REGIONAL OU COMARCA -... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO CENTRAL OU REGIONAL OU COMARCA -... REQUERENTE 1 e REQUERENTE 2, (qualificação dos dois), residentes e domiciliados

Leia mais

Direito Civil Internacional:

Direito Civil Internacional: Direito Civil Internacional: : Pátrio Poder, Adoção, Alimentos, Tutela e Curatela Parte I Professora Raquel Perrota 1. Pátrio Poder - A compreensão da expressão pátrio poder permeia a sua evolução ao longo

Leia mais

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos Direito Matrimonial o Conceito: o Natureza jurídica do casamento: o Finalidades do casamento: o Princípios do casamento: o Esponsais

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA-CCJC TÍTULO I TÍTULO I

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA-CCJC TÍTULO I TÍTULO I TÍTULO I TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Este Estatuto regula os direitos e deveres no âmbito das entidades familiares. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1.º Este Estatuto regula os direitos e deveres

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O Registro da Situação da Partilha na Sentença de Divorcio Como Instrumento de Economia Processual E Eficiência do Poder Judiciário. Luciano Machado de Souza RESUMO: A Lei nº 6.015/73

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO. Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço.

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO. Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço. 1 PONTO 1: CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO PONTO 2: ANÁLISE DA LICC, POR ARTIGOS 1. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO E NO ESPAÇO Há 2 espécies de conflitos de leis: no tempo e no espaço. Conflito de leis

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 07

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Jurisprudências: a) Responsabilidade Civil Esponsais: TJ-SP Apelação APL 00131157620108260604 SP

Leia mais

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS GIOVANI FERRI PATRICIA BALENSIEFER CASAMENTO NO BRASIL BRASIL IMPÉRIO: CASAMENTO CATÓLICO - regulado pela Igreja Católica, religião

Leia mais

O PROCESSO DE HABILITAÇÃO E A CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO CIVIL

O PROCESSO DE HABILITAÇÃO E A CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO CIVIL O PROCESSO DE HABILITAÇÃO E A CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO CIVIL Isis Kopczynski Ribeiro (UEPG) e-mail: isiskr@hotmail.com 1 Orientadora: Prof a. Dra. Jeaneth Stefaniak (UEPG) 2 Resumo: A presente pesquisa

Leia mais

*PROJETO DE LEI N.º 7.897, DE 2010 (Do Sr. Manoel Junior)

*PROJETO DE LEI N.º 7.897, DE 2010 (Do Sr. Manoel Junior) CÂMARA DOS DEPUTADOS *PROJETO DE LEI N.º 7.897, DE 2010 (Do Sr. Manoel Junior) Acrescenta o art. 32-A à Lei nº 6.515, de 23 de dezembro de 1977, de modo a permitir que, após a averbação do divórcio, as

Leia mais

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões...

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 7.ª EDIÇÃO... 13 APRESENTAÇÃO À 6.ª EDIÇÃO... 15 APRESENTAÇÃO À 5.ª EDIÇÃO... 19 APRESENTAÇÃO À 4.ª EDIÇÃO... 25 APRESENTAÇÃO À 3.ª EDIÇÃO... 27 APRESENTAÇÃO À 2.ª EDIÇÃO... 29 APRESENTAÇÃO

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 2. EMENTA Família: evolução histórica e espécies.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves comentários acerca do projeto de Lei 2285/2007 que prevê a instituição do estatuto das famílias Thyago Salustio Melo Forster * Como citar este artigo: FORSTER, Thyago Salustio

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Professor Juliano Napoleão

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Professor Juliano Napoleão DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Professor Juliano Napoleão UNIDADE 2 Conflitos de lei no espaço e as normas de Direito Internacional Privado 2.1 Os conflitos de lei no espaço pertinentes às relações privadas

Leia mais

Aula 17. Competência Internacional Parte II

Aula 17. Competência Internacional Parte II Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Competência Internacional (Parte II) / 17 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 17 Competência Internacional Parte

Leia mais

Direito de Família. 2. Princípios de direito de família:

Direito de Família. 2. Princípios de direito de família: Direito de Família 1. Aspectos Constitucionais do direito de família: Houve uma constitucionalização do direito civil, como referido entre outras aulas. Ela começa pelo art. 226 da CRFB 1, o qual possui

Leia mais

CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN

CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN RODRIGO TOSCANO DE BRITO Doutor e Mestre em Direito Civil pela PUC-SP. Professor de Direito Civil da UFPB e da Escola da Magistratura.

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Casamento.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Casamento. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/09/2017. Impedimentos. Casamento. O artigo 1.521 traz os impedimentos para o casamento, se casar será

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL. Profª. Danielle Nunes

UNIÃO ESTÁVEL. Profª. Danielle Nunes UNIÃO ESTÁVEL Profª. Danielle Nunes 1 PRIMEIRAS NORMAS Decreto lei nº. 7.036/1944, que reconheceu a companheira como beneficiária de indenização no caso de acidente de trabalho de que foi vítima o companheiro.

Leia mais

Conceito de família. João Benício Aguiar. João Benício Aguiar

Conceito de família. João Benício Aguiar. João Benício Aguiar Conceito de família O que é família? Arranjos familiares: Família tradicional: pai, mãe e um ou mais filhos. Monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam

Leia mais

I-Análise crítica e breves considerações

I-Análise crítica e breves considerações REFLEXÕES ACERCA DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS Luiz Felipe Cordeiro Cozzi Sumário: I-Análise crítica e breves considerações - II- As peculiaridades do regime - III- Considerações finais I-Análise crítica

Leia mais

O PACTO ANTENUPCIAL DE SEPARAÇÃO DE BENS QUANDO OS NUBENTES ESTÃO SUJEITOS À SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS

O PACTO ANTENUPCIAL DE SEPARAÇÃO DE BENS QUANDO OS NUBENTES ESTÃO SUJEITOS À SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS O PACTO PÓS-NUPCIAL: para ratificar, após autorização judicial, regime de bens escolhido quando de casamento celebrado no exterior * Letícia Franco Maculan Assumpção 1- Introdução Como já esclarecido em

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/08/2018. Formatos Familiares Contemporâneos.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/08/2018. Formatos Familiares Contemporâneos. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/08/2018. Formatos Familiares Contemporâneos. União Homoafetiva. A união homoafetiva é constituição familiar

Leia mais

Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a Direito da Infância e da Adolescência

Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a Direito da Infância e da Adolescência Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a 50 1 2 Conceito: medida protetiva de colocação em família substituta que estabelece o parentesco civil entre adotantes e adotados.

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 4ª parte Prof.ª Raquel Perrota 11. Competência (art. 89, caput, Lei nº 13.445/2017 e art. 102, I, g, CF) - O pedido de extradição originado de Estado

Leia mais

Direito Internacional Privado Joyce Lira

Direito Internacional Privado Joyce Lira Direito Internacional Privado Joyce Lira www.masterjuris.com.br 4) Processo Civil Internacional: reflexões sobre o Brasil. Aula 13 Aplicação e prova do direito estrangeiro. Caução. a) Aplicação do direito

Leia mais

CASAMENTO. Vitor F. Kümpel PALESTRA CASAMENTO

CASAMENTO. Vitor F. Kümpel PALESTRA CASAMENTO PALESTRA CASAMENTO 1 1. VISÃO CONSTITUCIONAL - A Constituição Federal de 1988 inovou ao estabelecer novas formas constitutivas de família, além do casamento; - A família só era constituída pelo casamento;

Leia mais