Legislação em Informatica. Fontes do direito Aula 02 Prof. Gleison Batista de Sousa
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- Luciano de Miranda Gusmão
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1 Legislação em Informatica Fontes do direito Aula 02 Prof. Gleison Batista de Sousa
2 Objetivos de aprendizagem Ao Final desta unidade você terá subsídios para: Entender a origem da legislação brasileira e sua aplicabilidade; Entender o âmbito de abrangência de uma constituição.
3 O que será estudado A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes Hierarquia das leis e o processo legislativo Quem faz as leis? Constituições brasileiras história
4 Introdução
5 Até agora foi estudado os procedimentos formais necessários para a manutenção da sociedade como a conhecemos. A lei, propriamente dita, é a regra à qual os moradores de uma região, em um determinado tempo, se submetem. Mas como existem milhares de situações, assim também é com a legislação: temos milhares de leis. Essas leis devem relacionar-se harmonicamente, interna e externamente, de maneira a defender o interesse da população relativamente à pacificação social interna e de demonstrar a soberania nacional, respeitando e se fazendo respeitar internacionalmente.
6 A confecção das leis será o objetivo do nosso estudo, pois para o correto entendimento dos diversos tipos de leis e sua aplicabilidade, precisamos entender como é a sua formação. Ainda há a preocupação sobre a influência de umas leis sobre outras e os conflitos resultantes dessa sobreposição. Ainda há a preocupação sobre a influência de leis sobre outras e os conflitos resultantes dessa sobreposição. Por último, será analisada a questão da constituição brasileira, sua influência sobre as demais leis, as edições históricas e tipos de constituições que existem.
7 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes A expressão lei, em sentido amplo, aplica-se à natureza como um todo, seja no mundo físico ou no mundo humano. Portanto, ela é conhecida como lei moral, lei jurídica, lei da gravidade ou lei da oferta e da procura. Há que se distinguir, neste ponto, a lei (enunciado físico), integrante do mundo da natureza, da lei ética (comportamento), pertinente ao livre-arbítrio do homem.
8 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes O Estado pode ser considerado como uma sociedade política, organizada juridicamente e com o propósito de alcançar o bem comum para o povo. Esse Estado é o povo (população) em um território, organizado juridicamente, administrado por um poder que busca o bem comum. Podemos definir Nação como o sentimento que emana dessa população inserida no Estado e, talvez, a melhor definição de nação seja o sentimento que temos pelo nosso país.
9 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes Para a grande maioria dos autores, a nação é o sentimento de união entre indivíduos que falam a mesma língua, mantém as mesmas tradições, respeitam as mesmas religiões (em sua maioria), compartilham fatos e elementos históricos e, também, os costumes de seus antepassados. Esse Estado, organizado juridicamente, só é possível se o ordenamento legal existir e for aplicável à população ocupante deste Estado.
10 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes E a legalidade necessária pode ser formal, com presença de legislação escrita, ou informal, somente com os costumes (e, portanto, com leis não escritas). Este último caso pode ser entendido pela hierarquia e legalidade existentes nas civilizações primitivas, como as atuais tribos indígenas, que, apesar de não terem escrita ou forma formal de reproduzir suas regras, por certo elas existem e normalmente são seguidas à risca.
11 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes Analisando o ponto da nossa ótica brasileira definindo o estado democrático como nosso ponto de estudo. Democrático, pois, é suportado pela vontade do povo, para o povo. Essa vontade do povo se materializa no sistema representativo, através do qual elegemos nossos representantes para que confeccionem as leis às quais todos nos submeteremos. O processo representativo no Brasil está dividido em União, Estados e Municípios, cada qual com suas competências legislativas definidas por lei, aplicando-se essas leis nos termos da lei (que nasce, em primeira análise, na Constituição).
12 A Lei, Tratados internacionais, Jurisprudência, Costumes Mas, mesmo dentro de cada ente destes entes, também temos sua micro-estrutura, sendo que a União atípica - mantém a Constituição da República e a legislação federal como sua abrangência. Entretanto, os Estados e Municípios também têm a sua própria Constituição e suas legislações Estaduais e Municipais, conforme o caso e a competência definida pela Constituição Federal. A aplicação da lei no Brasil e seu ingresso no ordenamento jurídico estão definidos na Lei de Introdução ao Código Civil, Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, do qual colhemos os primeiros cinco artigos:
13 Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o Art.180 da Constituição, decreta: Art. 1º - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue 1º - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
14 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Art. 3º - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
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