LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB Dec. Lei n /42 Lei n /2010

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1 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB Dec. Lei n /42 Lei n /2010

2 Lei de introdução ao Direito Civil X Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

3 Principais características: Autônoma do Código Civil; Destina a facilitar a aplicação das demais leis; e Caráter universal (aplica-se a todos os ramos do direito). Normas preliminares à totalidade do ordenamento jurídico universal.

4 A Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro é o conjunto de normas sobre normas, visto que disciplina as próprias normas jurídicas, determinando o seu modo de aplicação e entendimento, no tempo e no espaço. Ultrapassa ela o âmbito do direito civil, pois enquanto o objeto das leis em geral é o comportamento humano, o da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro é a própria norma, visto que disciplina a sua elaboração e vigência, a sua aplicação no tempo e no espaço,, as suas fontes etc. Contém normas de sobredireito ou de apoio, podendo ser considerada um Código de normas, por ter a lei como seu tema central. Wilson de Campos Batalha, Lei de Introdução ao Direito Civil, v.1, p. 5-6; Maria Helena

5 Aplica-se a todos os ramos do direito, salvo naquilo que for regulado de forma diferente na legislação específica.

6 Funções da LINDB a) Regular a vigência e a eficácia das normas jurídicas (arts. 1º e 2º), apresentar solução de conflitos no tempo (art. 6º) e no espaço (arts. 7º a 19º); b) Fornecer critérios de hermenêutica (art. 5º); c) Estabelecer mecanismos de integração de normas, quando houver lacunas (art. 4º); e d) Garantir não só a eficácia global da ordem jurídica, não admitindo o erro de direito (art. 3º).

7 Fontes de direito Fontes históricas: busca a origem histórica de um instituto jurídico ou de um sistema. Fontes atuais: às quais se reporta o indivíduo para afirmar o indivíduo para afirmar seu direito, e o juiz, para fundamentar a sentença

8 Fontes do direito Formais Lei; Analogia; Costume; e Princípios gerais de direito Não formais Doutrina; e Jurisprudência

9 Fontes do direito Principal Lei; Acessórias Analogia; Costume; Princípios gerais de direito Doutrina; e Jurisprudência

10 Fontes do direito Diretas (ou imediatas) Lei; e Costume Indiretas (ou mediatas) Doutrina; e Jurisprudência

11 Lei Supremacia da lei A legislação é o processo de criação das normas jurídicas escritas, de observância geral, e, portanto, a fonte jurídica por excelência.

12 A lei, em sentido estrito, não seria propriamente fonte de direito, mas sim o produto da legislação, pois, assim como a fonte de um rio não é a água que brota do manancial, mas é o próprio manancial, a lei não representa a origem, porém o resulto da atividade legislativa.

13 Principais características Generalidade (para todos); Imperatividade (impõe dever de conduta); Autorizamento (autoriza ao violado que exija o cumprimento dela ou reparação); Permanência (perdura até ser revogada); e Emanação de autoridade competente (de acordo com as competências previstas na CF).

14 Classificação Quanto à imperatividade: a) Cogentes; e b) Não cogentes. Lembram o que é????

15 Quanto à intensidade da sanção ou autorizamento: Denominadas Mais que perfeitas Perfeitas Menos que perfeitas Imperfeitas São as que... estabelecem ou autorizam a aplicação de duas sanções. impõe a nulidade do ato, sem cogitar a aplicação de penal. Não acarretam nulidade do ato ou anulação, só impõe sanção. Sua violação não acarreta consequências.

16 Quanto à hierarquia: Denominadas Normas constitucionais Leis Complementares Leis ordinárias Leis delegadas Medidas provisórias São as que... Constam na Constituição Tratam de matérias especiais que não podem ser deliberadas em lei ordinária e que exigem quórum especial Emanam dos órgãos investidos de função legislativa, aprovação nas duas Casas do Congresso. Elaboradas pelo Executivo por autorização do Legislativo. Não são leis. Editadas pelo Executivo.

17 CF Leis complementares Leis Ordinárias, Leis Delegadas e Medidas Provisórias.

18 Mãos à obra! LINDB

19 Art. 1 o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

20 Contagem do prazo: Far-se-à com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral. (Art. 8º, 1º, da LC n. 95/98)

21 Art. 2 o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (Vide Lei nº 3.991, de 1961)

22 Vigência: tempo de duração da lei Vigor: Força vinculante da lei Ex.: Aplicação do Código de 1916.

23 Vigência temporária: Advento do termo fixado para sua duração; Implemento de condição resolutiva; e Consecução de seus fins. Resultado: Caducidade da lei, ou seja, sem efeito pela ocorrência de causa prevista no seu texto, sem necessidade de normas revogadoras. E quando os pressupostos fáticos desaparecem???

24 NORMA EM DESUSO Norma em desuso não perde, só por esse motivo, enquanto não for revogada por outra, a eficácia jurídica.

25 Revogação É a supressão da força obrigatória da lei, retirando-lhe a eficácia. Só pode ser feito por outra lei, da mesma hierarquia ou superior. Quanto à extensão pode ser: Total: ab-rogação Parcial: derrogação

26 Inconstitucionalidade

27 Quanto à forma de execução: Expressa: quando a lei nova declara, de modo taxativo e inequívoco Tácita: mostra-se incompatível com a lei antiga, mas não declara expressamente

28 3º, Art. 2º - Represtinação Restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido sua vigência. Não é admitido no direito brasileiro!

29 Critérios Critério cronológico Lex posterior derogat legi priori Lei anterior de caráter amplo e geral, regula inteiramente a matéria versada na lei anterior.

30 Critério hierárquico Lex superior derogat legi inferiori Perda do fundamento de validade.

31 Critério da especialidade Lex specialis derogat legi generali Lei especial revoga a geral. Art. 2º 2º Para Giuseppe Saredo, disposição especial revoga a geral quando se referir ao mesmo assunto alterando-a. Não a revoga, contudo, quando, em vez de alterá-la, se destina a lhe dar força.

32 Atenção!!!! Haverá situações em que a lei geral revogará a lei especial, ou vice-versa. Cumpre verificar, entretanto, se uma nova lei geral tem o sentido de abolir disposições preexistentes.

33 Antinomia Duas normas conflitantes. Critérios: Cronológico; Especial; e Hierárquico. Conflito de 1º grau: envolve um dos critérios Conflito de 2º grau: envolve dois deles

34 Conflito entre norma especial-anterior e outra geral-posterior, prevalecerá o critério da especialidade. Conflito entre norma superior-anterior e inferior-posterior, prevalecerá o hierárquico.

35 Antinomia aparente: pode ser resolvida com base nos critérios mencionados. Antinomia real: não pode ser resolvido com base nestes critérios. Ex.: Norma superiorgeral e norma inferior-especial. Como resolver: mecanismos destinados a supri as lacunas da lei.

36 Art. 3 o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

37 Teorias Presunção legal: uma vez publicada, torna-se conhecida de todos. Ficção legal: considera-se tratar de hipótese de ficção, e não de presunção. Necessidade social: a lei é obrigatória e deve ser cumprida por todos devido às razões de interesse público, convivência social.

38 Erro de direito: o conhecimento falso da lei como causa de anulação dos negócios jurídicos. Pode ser invocado sem o objetivo de furtarse o agente ao descumprimento da lei. Serve para justificar. Exceção: Lei das Contravenções Penais admite a alegação do erro de direito (art. 8º) como justificativa pelo descumprimento da lei.

39 Art. 4 o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

40 A aplicação da lei pode ser lacunosa, mas o sistema não.

41 Analogia Primeiro lugar! Juiz aplica a lei de um dispositivo legal relativo a caso semelhante. Situações semelhantes deve-se aplicar a mesma regra de direito

42 Requisitos Inexistência de dispositivo legal prevendo e disciplinando a hipótese do caso concreto; Semelhança entre a relação não contemplada e outra regulada na lei; e Identidade de fundamentos lógicos e jurídicos no ponto comum às duas situações.

43 Analogia legis: aplicação de uma norma existente. Analogia juris: baseia-se em um conjunto de normas.

44 Analogia Interpretação extensiva Analogia: outra norma do sistema jurídico em razão da inexistência de norma adequada à solução do caso. Interpretação extensiva: consiste na extensão do âmbito de aplicação da mesma norma a situações não expressamente previstas. Art. 25, CC

45 Atenção!!! Negócios jurídicos benéficos e renúncia não admitem emprego de analogia, bem como fiança e transação.

46 NÃO É ADMITIDA! No direito penal, salvo se beneficiar o réu. Nas leis excepcionais ou de exceção devendo ser disciplinados pelas normas de caráter geral. Nas leis fiscais que impõem tributos.

47 Elementos: Costume Plano secundário. O uso ou prática reiterada (elemento externo ou material) Convicção de sua obrigatoriedade (elemento interno ou psicológico)

48 Costume é conceituado como sendo a prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato, com a convicção de sua necessidade. Washington de Barros Monteiro

49 Princípios gerais do direito 3ª opção: depois da analogia e dos costumes São constituídos de regras que se encontram na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas. Orientam a compreensão do sistema jurídico. Ex.: Ninguém pode lesar a outrem Vedado o enriquecimento sem causa

50 Art. 5 o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.

51 Equidade MEIO DE INTERPRETAÇÃO! Não constitui meio supletivo de lacuna de lei. É mero auxiliar na aplicação desta. É quando a própria lei cria espações ou lacunas para o juiz formular a norma mais adequada no caso concreto. Utilizada quando a lei expressamente o permite.

52 Casos de conceitos vagos ou quando a lei formula várias alternativas e deixa a critério do juiz. Art , CC Art , II, CC

53 STJ decidiu que a proibição de que o juiz decida por equidade, salvo quando autorizado por lei, significa que não haverá de substituir a aplicação do direito objetivo por seus critérios pessoais de justiça. Não há de ser entendida, entretanto, como vedando se busque alcançar a justiça no caso concreto, com atenção ao disposto no art. 5º da Lei de Introdução.

54 Aplicação e interpretação da norma jurídica Silogismo Premissa maior: Norma jurídica Premissa menor: caso concreto Conclusão: sentença judicial que aplica a norma abstrata ao caso concreto Subsunção do fato à norma

55 Interpretar é descobrir o sentido e o alcance da norma jurídica. Toda lei está sujeita a interpretação!

56 Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

57 Conflito de leis no tempo Quando a lei é modificada por outra e já se haviam formado relações jurídicas na vigência da lei anterior pode instaurar-se o conflito das leis no tempo.

58 Critérios para sanar a questão Disposições transitórias; e Irretroatividade da lei.

59 Disposições transitórias Elaboradas pelo legislador no próprio texto normativo destinadas a evitar e solucionar conflitos, tem vigência temporária. Ex. art , CC.

60 Irretroatividade da lei A lei não se aplica às situações constituídas anteriormente. Objetivo: Assegurar a certeza, a segurança e a estabilidade do ordenamento jurídico-positivo, preservando as situações consolidadas em que o interesse individual prevalece. NÃO TEM CARÁTER ABSOLUTO!

61 Irretroatividade é a regra e a retroatividade a exceção. Teoria subjetiva de Gabba Ler parágrafos do art. 6º

62 Ato jurídico perfeito: é o já consumado. Direito adquirido: é o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à personalidade de seu titular. Coisa julgada: é a imutabilidade dos efeitos da sentença, não mais sujeita a recursos.

63 Como regra, aplica-se a lei nova aos casos pendentes e aos futuros Só pode ser retroativa para atingir fatos já consumados, pretéritos, quando: a) Não ofender ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada. b) Quando o legislador expressamente, mandar aplicá-la a casos pretéritos.

64 Mitigação da coisa julgada Ação de investigação de paternidade quando a anterior foi julgada improcedente por insuficiência de provas, sem o exame do mérito.

65 Posicionamento do STF O STF tem proclamado que não há direito adquirido contra a Constituição e que, sendo constitucional o princípio de a lei não pode prejudicar o ato jurídico perfeito, ele se aplica também às leis de ordem pública. Ex.: Maioridade no Código de 2002.

66 Eficácia da lei no espaço A norma tem aplicação dentro do território delimitado pela fronteira do Estado, estende-se às embaixadas, consulados, navios de guerra onde quer que se encontrem, navios mercantes em águas territoriais ou em alto-mar, aeronaves no espaço aéreo do Estado. Soberania estatal.

67 O princípio da territorialidade NÃO É ABSOLUTO!

68 Extraterritorialidade A norma é aplicada em território de outro Estado, segundo os princípios e convenções internacionais. Estabelece-se um privilégio pelo qual certas pessoas escapam à jurisdição do Estado em cujo território se achem, submetendo-se apenas à jurisdição do seu país.

69 Código Penal Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

70 O Brasil segue o sistema da territorialidade moderada.

71 Art. 7 o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Domicílio Já o Domicílio, conforme definição do dada pelo Código Civil, pode ser o local onde a pessoa estabelece sua residência definitiva, ou local onde a pessoa exerce suas atividades profissionais. Uma pessoa pode ter vários domicílios.

72 Estatuto pessoal Denomina-se estatuto pessoal a situação jurídica que rege o estrangeiro pelas leis de seu país de origem. Baseia-se na lei da nacionalidade ou do domicílio. Domicílio e não nacionalidade (Súmula 381, STF) Ex.: Casamento de brasileira com estrangeiro que não reside no Brasil.

73 Art. 7º, 1º Impedimentos dirimentes, absolutos e relativos Impedimentos proibitivos ou meramente impedientes (art. 1523): não invalidam o casamento. Considerados causas suspensivas.

74 Art. 7º, 2º O casamento será celebrado segundo a lei do país do celebrante. Só se ambos os contraentes forem conacionais.

75 Art. 7º 3 o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal. 4 o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

76 Art. 8º Art. 8 o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 1 o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. 2 o O penhor* regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada. *bem móvel dado como garantia.

77 Art. 9º Art. 9 o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem. 1 o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato. VER ARTIGO 15º

78 Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos: a) haver sido proferida por juiz competente; b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida; d) estar traduzida por intérprete autorizado; e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal*. *VER ARTIGO 105, I DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

79 Emenda Constitucional n.45/2004 Competência para homologar sentença estrangeira: Superior Tribunal de Justiça Homologação neste caso: Exame formal do cumprimento dos requisitos e de inocorrência de ofensa à soberania nacional e à ordem pública.

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