Programa IV - Aspecto Filosófico

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1 CENTRO ESPÍRITA CASA DO CAMINHO Programa IV - Aspecto Filosófico 1. Deus A Existência de Deus O infinito e o Espaço Universal Materialismo e Panteísmo 2. Criação Divina Elementos Gerais do Universo Formação dos mundos e dos seres vivos Os Reinos da Natureza: Mineral, Vegetal, Animal e Hominal Pluralidade dos mundos habitados O instinto e a inteligência 3. Os Espíritos Diferentes ordens de Espíritos (parte 1) Diferentes ordens de Espíritos (parte 2) Forma e Ubiqüidade dos Espíritos 4. Vida Espírita Espíritos Errantes. Sorte das Crianças após a morte Ensaio teórico das sensações e percepções dos espíritos Ocupações e missões dos Espíritos Relações do além-túmulo: (1ª parte) Relações do além-túmulo: (2ª parte) Escolha das provas

2 Programa IV - Aspecto Filosófico 5. Retorno à vida espiritual A alma após a morte: separação da alma e do corpo Perturbação Espiritual 6. DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS Origem da doutrina das penas eternas 6.2 O Reino de Deus e o Paraíso Prometido Determinismo e Fatalidade Livre-arbítrio 7. PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS 7.1 Os fundamentos da justiça na Reencarnação As Provas Da Reencarnação Justificativas do Esquecimento do passado 7.4 Prelúdio da Volta à Vida Corporal A infância Encarnação nos diferentes mundos 2

3 Programa IV - Aspecto Filosófico DEUS A Existência de Deus Qualquer doutrina tem seus princípios básicos, dos quais derivam outros, que são decorrências naturais ou lógicas dos primeiros. Um dos princípios básicos da Doutrina Espírita é o da existência de Deus, como Criador necessário de tudo o que existe. Outro, evidentemente fundamental, é o da existência dos Espíritos, como criaturas suas; e outro ainda, o da natureza espiritual da alma humana, considerada como Espírito encamado, que constitui a individualidade consciente, permanente e imperecível do homem. Tudo o mais que os Espíritos revelaram, a pluralidade dos mundos habitados, a encarnação e as reencarnações, com a conseqüente pluralidade das existências corporais, a lei de causa e efeito, o princípio da necessidade das provações, como meio de progresso, e das cruciantes, mas redentoras expiações; tudo isso, que revela suprema sabedoria, harmonizando bondade e indefectível justiça, é decorrência natural daqueles princípios básicos. À frente de todos, porém, fulge, luminoso, o princípio da existência do Eterno Criador. Já fizemos notar, anteriormente, o fato altamente significativo de ter Kardec começado O Livro dos Espíritos com um capítulo inteiramente consagrado a Deus, às provas da sua existência e aos atributos da Divindade. Em A Gênese, Allan Kardec após explicar no Capítulo I, o Caráter da Revelação Espírita -, novamente trata, logo no Capítulo II, da existência de Deus, mostrando que ela constitui o mais fundamental princípio da Doutrina Espírita, conforme veremos a seguir Sendo Deus a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe, a base sobre que repousa o edifício da criação, é também o ponto que importa consideremos antes de tudo Constitui princípio elementar que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta. Se, fendendo os ares, um pássaro é atingido por mortífero grão de chumbo, deduz-se que hábil atirador o alvejou, ainda que este último não seja visto. Nem sempre, pois, se faz necessário vejamos uma coisa, para sabermos que ela existe. Em tudo, observando os efeitos é que se chega ao conhecimento das causas Outro princípio igualmente elementar e que, de tão verdadeiro, passou a axioma é o de que todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente. Se perguntassem qual o construtor de certo mecanismo engenhoso, que pensaríamos de quem respondesse que ele se fez a si mesmo? Quando se contempla uma obra-prima da arte ou da indústria, diz-se que há de tê-la produzido um homem de gênio, porque só uma alta inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela é obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade humana; mas, a ninguém acudirá a idéia de dizer que saiu do cérebro de um idiota ou de um ignorante, nem, ainda menos, que é trabalho de um animal, ou produto do acaso Em toda parte se reconhece a presença do homem pelas suas obras. A existência dos homens antediluvianos não se provaria unicamente por meio dos fósseis humanos: provou-a também, e com muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época, de objetos trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe 3

4 atestar a presença. Pela grosseria ou perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de adiantamento dos que o executaram. Se, pois, achando-vos numa região habitada exclusivamente por selvagens, descobrirdes uma estátua digna de Fídias, não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os selvagens, ela é obra de uma inteligência superior à destes Pois bem! lançando o olhar em tomo de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeitos sem causa. Considera em seguida Kardec a opinião dos que opõem a esse raciocínio tão lógico o de que As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão; sob cujo império tudo ocorre, quer no reino inorgânico, quer nos reinos vegetal e animal, com uma regularidade mecânica que não acusa a ação de nenhuma inteligência livre. O homem (dizem esses opositores) movimenta o braço quando quer e como quer; aquele, porém, que o movimentasse no mesmo sentido, desde o nascimento até a morte, seria um autômato, Ora, s forças orgânicas da Natureza são puramente automáticas. Tudo isso é verdade; (redargüiu Kardec) mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas inteligentes, também isso é verdade; mas, são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades da cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é u efeito inteligente, que denota uma causa inteligente. Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras. O Espiritismo portanto, dá ao homem uma idéia de Deus que, com a sublimidade da Revelação, está conforme a mais perfeita e justa racionalidade. Convence-nos da Divina Existência sem necessitar recorrer a outras provas que não as que provem da simples contemplação do Universo, onde Deus se revela através de obras admiráveis e de leis sábias, constituindo um conjunto grandioso de tanta harmonia e onde há perfeita adequação dos meios aos fins, que se toma impossível não ver por trás de tão portentoso mecanismo a ação de um Suprema inteligência. Por isso, a pergunta do Codificador: Que é Deus? Os Espíritos responderam: Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas Assim o compreendem, numa inata intuição de Sua existência e do Seu poder todos os que não se deixaram empolgar totalmente pelo terrível entorpecer da inteligência e dos sentimentos humanos, que é o orgulho, e assim, reconhecem no harmonioso mecanismo que entretém os movimentos universais, a existência imprescindível de um primeiro motor transcendente. A mecânica celeste não se explica por si mesma (escreve Léon Denis), é a existência de um motor inicial se impões. A nebulosa primitiva, mãe do Sol e dos planetas, era animada de um movimento giratório. Mas quem lhe imprimira esse movimento? Respondemos sem hesitar: Deus Assim como Leon Denis, já então iluminado pela radiosa luz do Espiritismo,o reconheceu, fê-lo também Albert Einstein, com todo o rigor do seu raciocínio lógico, puramente matemático. Por muito raciocinar em busca da verdade, Einstein adquiriu um alto grau de intuição que o levou, do mesmo modo que a muitas outras coisas, também, ao reconhecimento da 4

5 existência de Deus, como fonte necessária da energia que dá o primeiro impulso a tudo que se move no Universo. Muito antes de Einstein, também o não menos genial Isaac Newton teve de reconhecer a existência necessária de uma causa transcendente e um primeiro motor para explicar o movimento dos planetas. Apesar de descobrir a grande lei da gravitação universal, que viria aparentemente resolver esse milenar problema, no fim se seu livro Princípios Matemáticos de Filosofia Natural declara-se impotente para explicar aqueles movimentos somente pelas leis da Mecânica. Em um transporte de entusiasmo, sua grande Alma se exalta Àquele que, por si só, pôde, com sua poderosa mão, lançar os mundos sobre a tangente de sua órbita. Nunca a ciência humana e o gênio do homem se elevaram mais alto do que nessa página célebre, digno coroamento desse livro grandioso (conforme o que escreveu na Revue du Bien o professor Bulliot, citado por Leon Denis em seu livro O Grande Enigma). Fontes de consulta: 1. Allan Kardec. A Gênese. Deus. A Existência de Deus. Capítulo II, itens 1 a Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Pergunta Leon Denis. O Grande Enigma. Págs. 7o, 238 e 21. Deus: O infinito e o Espaço Universal O espaço e o tempo Já muitas definições de espaço foram dadas, sendo a principal esta: o espaço é a extensão que separa dois corpos, na qual certos sofistas deduziram que onde não haja corpos não haverá espaço. Nisto foi que se basearam alguns doutores em teologia para estabelecer que o espaço é necessariamente finito, alegando que certo número de corpos finitos não poderiam formar uma série infinita e que, onde acabassem os corpos, igualmente o espaço acabaria. Também definiram o espaço como sendo o lugar onde se movem os mundos, o vazio onde a matéria atua, etc. Deixemos todas essas definições, que nada definem, nos tratados onde repousam. Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma idéia primitiva e axiomática, de si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e eu apenas quero firmar que ele é infinito, a fim de que os nossos estudos ulteriores não encontrem uma barreira opondo-se às investigações do nosso olhar. Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível imaginar-se-lhe um limite qualquer. e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fácil 1 - Este capítulo é textualmente extraído de uma série de comunicações ditadas à Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título - Estudos uranográficos e assinadas GALILEU. Médium: C. F. Nota do Tradutor: Estas são as iniciais do nome de Camilo Flammarion. 5

6 nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer. Para figurarmos, quanto no-lo permitam as nossas limitadas faculdades, a infinidade do espaço, suponhamos que, partindo da Terra, perdida no meio do infinito, para um ponto qualquer do Universo, com a velocidade prodigiosa da centelha elétrica, que percorre milhares de léguas por segundo, e que, havendo percorrido milhões de léguas mal tenhamos deixado este globo, nos achamos num lugar donde apenas o divisamos sob o aspecto de pálida estrela. Passado um instante, seguindo sempre a mesma direção, chegamos a essas estrelas longínquas que mal percebeis da vossa estação terrestre. Daí, não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar nas profundezas do céu, como também o próprio Sol, com todo o seu esplendor, se há eclipsado pela extensão que dele nos separa. Animados sempre da mesma velocidade do relâmpago, a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etérea, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias terrenas. Ora, há apenas poucos minutos que caminhamos e já centenas de milhões de milhões de léguas nos separam da Terra, bilhões de mundos nos passaram sob as vistas e, entretanto, escutai! em realidade, não avançamos um só passo que seja no Universo. Se continuarmos durante anos, séculos, milhares de séculos, milhões de períodos cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade do relâmpago, nem um passo igualmente teremos avançado, qualquer que seja o lado para onde nos dirijamos e qualquer que seja o ponto para onde nos encaminhemos, a partir desse grãozinho invisível donde saímos e a que chamamos Terra. Eis aí o que é o espaço! 2. - Como a palavra espaço, tempo é também um termo já por si mesmo definido. Dele se faz idéia mais exata, relacionando-o com o todo infinito. O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo, na época primitiva em que a Terra ainda não se movia sob a divina impulsão; numa palavra: no começo da Gênese. O tempo então ainda não saíra do misterioso berço da Natureza e ninguém pode dizer em que época de séculos nos achamos, porquanto o balancim dos séculos ainda não foi posto em movimento. Mas, silêncio! soa na sineta eterna a primeira hora de uma Terra insulada, o planeta se move no espaço e desde então há tarde e manhã. Para lá da Terra, a eternidade permanece impassível e imóvel, embora o tempo marche com relação a muitos outros mundos. Para a Terra, o tempo a substitui e durante uma determinada série de gerações contar-se-ão os anos e os séculos. Transportemo-nos agora ao último dia desse mundo, à hora em que, curvado sob o peso da vetustez, ele se apagará do livro da vida para aí não mais reaparecer. Interrompe-se então a sucessão dos eventos; cessam os movimentos terrestres que mediam o tempo e o tempo acaba com eles. Esta simples exposição das coisas que dão nascimento ao tempo, que o alimentam e deixam que ele se extinga, basta para mostrar que, visto do ponto em que houvemos de colocamos para os nossos estudos, o tempo é uma gota d água que cai da nuvem no mar e cuja queda é medida. 6

7 Tantos mundos na vasta amplidão, quantos tempos diversos e incompatíveis. Fora dos mundos, somente a eternidade substitui essas efêmeras sucessões e enche tranqüilamente da sua luz imóvel a imensidade dos céus. Imensidade sem limites e eternidade sem limites, tais as duas grandes propriedades da natureza universal. O olhar do observador, que atravessa, sem jamais encontrar o que o detenha, as incomensuráveis distâncias do espaço, e o do geólogo, que remonta além dos limites das idades, ou que desce às profundezas da eternidade de fauces escancaradas, onde ambos um dia se perderão, atuam em concordância, cada um na sua direção, para adquirir esta dupla noção do infinito: extensão e duração. Dentro desta ordem de idéias, fácil nos será conceber que, sendo o tempo apenas a relação das coisas transitórias e dependendo unicamente das coisas que se medem, se tomássemos os séculos terrestres por unidade e os empilhássemos aos milheiros, para formar um número colossal, esse número nunca representaria mais que um ponto na eternidade, do mesmo modo que milhares de léguas adicionadas a milhares de léguas não dão mais que um ponto na extensão. Assim, por exemplo, estando os séculos fora da vida etérea da alma, poderíamos escrever um número tão longo quanto o equador terrestre e supomos envelhecidos desse número de séculos, sem que na realidade nossa alma conte um dia a mais. E juntando, a esse número indefinível de séculos, uma série de números semelhantes, longa como daqui ao Sol, ou ainda mais consideráveis, se imaginássemos viver durante uma sucessão prodigiosa de períodos seculares representados pela adição de tais números, quando chegássemos ao termo, o inconcebível amontoado de séculos que nos passaria sobre a cabeça seria como se não existisse: diante de nós estaria sempre toda a eternidade. O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente. Se séculos de séculos são menos que um segundo, relativamente à eternidade, que vem a ser a duração da vida humana? Fontes de consulta 1. Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Perguntas 3, 13 e Allan Kardec. A Gênese. Uranografia Geral. Capítulo 6, itens 1 e 2 3. Camille Flammarion. Sonhos Estelares. O Universo Ulterior. FEB, 1941, pág Hermínio Miranda. A Memória e o Tempo. As Estruturas, Tempo e Espaço. EDICEL, 1981, 1ª parte, pág

8 Deus: Materialismo e Panteísmo Panteísmo 14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tomaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseqüentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável. 15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se deve pensar da doutrina panteísta? Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte de Deus. 16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio? A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo. Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes, mesmo a todas as necessidades da Humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se podem aliar as propriedades da matéria à idéia de Deus, sem que Ele fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura, exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do mecânico que a imaginou. A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou. Fontes de consulta 1 Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Perg. 14 a Camille Flammarion. Deus na Natureza. FEB, págs 4o2 a 4o4 e 4o6 a 4o7. 8

9 Criação Divina: Elementos Gerais do Universo Dotado por Deus com atributo superior da inteligência, tem buscado o homem conhecer o mundo em que vive e o Universo de que é ínfima parte. Limitado, porém, é ainda o alcance de sua inteligência, e o princípio das coisas lhe é vedado. Em encarnações sucessivas, entretanto, com a própria aplicação na busca incessante de novos conhecimentos, ele a vai desenvolvendo e adquirindo também dignificantes virtudes morais, que lhe granjeiam merecimento a outorgas divinas cada vez mais altas. Assim progride o Espírito penetrando, pouco a pouco, os segredos do Universo e aproximando-se dos mistérios que nos traz a consoladora Doutrina dos Espíritos. Não é dado ao homem conhecer o princípio das coisas, ainda, porque (...) Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo, porém, é certo que o o véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se depura; mas, para compreender certas coisas, são-lhe precisas faculdades que ainda não possui,. Mesmo através dos grandes progressos da ciência, o homem ainda estará limitado. A ciência lhe foi dada para o seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu. (...) Além da Ciência, que é a fonte dos conhecimentos que ele deve adquirir com o próprio esforço de pesquisa, aplicando a inteligência, a lógica dos raciocínios e os métodos experimentais, tem o homem na Revelação outra fonte para acrescer aos seus conhecimentos. Deus permite que essa revelação lhe seja feita por intermédio de Espíritos Superiores, no domínio exclusivo da Ciência Pura, isto é, sem quaisquer objetivos utilitaristas, aplicações práticas ou tecnológicas. Dado é ao homem receber, sem ser por meio das investigações da Ciência, comunicações de ordem mais elevada acerca do que lhe escapa ao testemunho dos sentidos? - Sim, se ao julgar conveniente, Deus pode revelar o que à Ciência não é dado apreender. O que pode, pois valendo-se dessas fontes de informação, o homem saber sobre a constituição do Universo? A Ciência limitou-se a considerar como únicas realidades existentes a matéria e a energia. Aprofundando-se, entretanto, no seu conhecimento chegou à conclusão de que estão de tal modo e tão estreitamente relacionadas que representam, em verdade, duas expressões de uma só e mesma realidade, não sendo a matéria mais do que energia condensada ou concentrada, limitada em sua força e dinamismo próprios, verdadeiramente escravizada, encerrada em âmbitos restritos para formar as massas densas dos corpos materiais. Inversamente, em determinadas condições é a matéria atingida em sua massa, sofre desconcentração, descondensase, desintegra-se, libertando energia em radiações diversas de natureza corpuscular. Há sempre lado a lado, no Universo, matéria densa e energia livre em interações recíprocas, que condicionam os dois processos inversos e de libertação de energia. Enorme já é o acervo de conhecimentos, que, sobre esse aspecto do Universo, a Ciência e a tecnologia permitiram ao homem acumular, mas que escapa, evidentemente, aos objetivos deste resumo. Entretanto, e é isto o que nos cabe assinalar aqui, não considerou a Ciência, na Constituição do Universo, senão 9

10 o elemento material, quer em seu estado denso, que em suas manifestações energéticas. Não procedeu assim a Revelação. Esta ensina que há fundamentalmente dois elementos gerais no Universo: o elemento material (bruto) e o elemento espiritual (inteligente). Mas com uma particularidade importantíssima, referente ao elemento material: este não abrange somente as formas densas, visíveis e tangíveis, dotadas de massa e ponderabilidade, extensão e impenetrabilidade, mas também estados sutis, não acessíveis aos sentidos, em que desaparecem a massa tangível e a ponderabilidade, e surge a característica penetrabilidade, em relação à massa densa. Vejamos o que responderam os Espíritos às indagações de Kardec: Define-se geralmente a matéria como sendo o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas essas definições? - Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Podem ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria. Que definição podeis dar da matéria? - A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. (...) Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito? - Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classifica-lo como elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria e suscetível, pelas inúmeras combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. (...) Estas passagens de O Livro dos Espíritos, especialmente a última, de nº 27, são bastante elucidativas, quando não se tem o espírito escravizado aos preconceitos científicos materialistas. Tudo no Universo procede de Deus, suprema potência criadora. Deus criou o fluido universal ou matéria cósmica, que enche o espaço infinito e é, verdadeiramente, o elemento primitivo, a partir do qual se forma tudo o que no Universo é 10

11 material: os mundos e todos os seres. Estes são a concretização das idéias divinas, por força da Sua onipotente vontade. Deus criou também o espírito, elemento inteligente, o qual é submetido a longa elaboração através dos diversos reinos da Natureza. No contato com minerais, vegetais e animais, o princípio inteligente recebe impressões que pela repetição, vão-se fixando, dando origem a automatismos, reflexos, instintos, hábitos, memória e acabam por integrar-se em individualistas conscientes, dotados de razão e vontade, livre arbítrio e responsabilidade, destinadas a progredir até que adquiram pureza e perfeição que as aproximam da Inteligência Suprema. Então, Espíritos puros e perfeitos, que adquiriram com a perfeição um profundo conhecimento das leis universais, possuindo também os mais elevados sentimentos excelsas virtudes, detentoras de sentidos e poderes espirituais superiores, as idéias divinas tomam-se-lhes perceptíveis, são-lhes transmitidas e, executores que podem ser da Suprema Vontade, concretizam-nas em formas materiais, elaborando mundos e presidindo neles ao desabrochar da vida. Tomam-se assim, colaboradores de Deus na obra da Criação. Portanto, a idéia criadora procede de Deus e pode surgir no Espírito. Só o Espírito pode conceber idéias. A idéia toma forma pela ação da vontade divina ou do Espírito sobre o fluido e a matéria, está apto a receber a influência daquele transmitindo-a a esta. A importância desse fluido universal na constituição do Universo pode-se bem aquilatar nas respostas dadas pelos Espíritos às indagações de Allan Kardec, constantes uma em O Livro dos Médiuns, outras na obra básica já citada. 1º O fluido universal não é emanação da divindade 2º É uma criação divina, como tudo que há na Natureza. 3º Fluido universal é também o elemento universal; (...) é o princípio elementar de todas as coisas. 4º É o elemento do fluido elétrico. 5º Para se encontrar o fluido universal na sua simplicidade absoluta, é preciso ascender aos Espíritos Puros. No nosso mundo, ele está mais ou menos modificado, para formar a matéria compacta que nos cerca. 6º O estado de simplicidade absoluta que mais se lhe aproxima é o fluido a que chamamos fluido magnético animal. A Ciência considera as seguintes propriedades da matéria: a) massa (...) quantidade de matéria de um corpo. (...) ; b) extensão (...) é a porção do espaço ocupada pela matéria. Toda matéria ocupa um determinado lugar no espaço; c) impenetrabilidade - Duas porções de matéria não podem, ao mesmo tempo, ocupar o mesmo lugar espaço. (...) d) inércia Quando um corpo, formado naturalmente por matéria, está em repouso, é necessária uma força para coloca-lo em movimento. Se o corpo estiver em movimento, é necessária uma força para alterá-lo ou fazer o corpo parar. (...) e) divisibilidade (...) Podemos dividir um corpo ou pulveriza-lo até certo limite. (...) As partículas são formadas de partículas menores, chamadas átomos 11

12 É interessante definir, também, que Matéria é tudo o que possui massa e extensão. Corpo é uma porção limitada da matéria e Substâncias são as diferentes espécies de matéria. (...) Com relação a outra propriedade da matéria, vejamos o que Kardec nos apresenta em O Livro dos Espíritos: A matéria é formada de um só ou de muitos elementos? De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva. Donde se originam as diversas propriedades da matéria? São modificações que as moléculas elementares sofrem, por efeito da sua união, em certas circunstâncias. A mesma matéria elementar é suscetível de experimentar todas as modificações e de adquirir todas as propriedades? Sim e é isso o que se deve entender, quando dizemos que tudo está em tudo! Não parece que esta teoria dá razão aos que não admitem na matéria senão duas propriedades essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as demais propriedades não passam de efeitos secundários, que variam conforme à intensidade da força e à direção do movimento? É acertada essa opinião. Falta somente acrescentar: e conforme à disposição das moléculas, como o mostra, por exemplo, um corpo opaco, que pode tomar-se transparente e vice-versa. Finalmente, complementando o assunto sobre as propriedades da matéria, Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores: As moléculas têm forma determinada? Certamente, as moléculas têm uma forma, porém não sois capazes de apreciá-la. a) - Essa forma é constante ou variável? Constante a das moléculas elementares primitivas; variável a das moléculas secundárias, que mais não são do que aglomerações das primeiras. porque, o que chamais molécula longe ainda está da molécula elementar. Estas últimas afirmações dos Espíritos, que Kardec registrou com absoluta fidelidade, constituem admirável antecipação das verdades sobre a descontinuidade da matéria e a sua unicidade, a primeira já totalmente provada experimentalmente pela Ciência e a segunda admitida por ela como inteiramente provável. 12

13 Allan Kardec não podia, portanto, empregar outro termo senão moléculas para designar as menores partículas das substâncias, tanto as que representam a matéria densa, como aqueles estados sutis da matéria que derivam diretamente do fluido universal, que é o próprio fluido elementar primitivo. Entretanto, sem a nomenclatura que fornece os termos de hoje, na era da Atomística e da quantificação da energia, da interação de partículas em campos de força gerados por essas mesmas partículas, ele, Kardec, traduzindo o pensamento dos Espíritos, estabeleceu categoricamente, em termos de generalização, as duas grandes verdades que a Ciência vem confirmando dia-a-dia: o da descontinuidade da matéria, em todas as suas modalidades, mais e menos densas, e a da sua unicidade de origem, isto é, de que a matéria é uma; apesar de sua aparente diversidade, todas as modalidades de substâncias, não sendo mais que modificações da matéria cósmica ou substância elementar primitiva, elemento único de que deriva tudo o que é material no Universo. Todo louvor, pois, a Kardec, cuja obra em vez de consignar um erro ou um engano, muito ao contrário, registra, em termos de generalidades, uma admirável antecipação da verdade. Fonte de consulta 1. Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Capítulo IV. Da Teoria Das Manifestações Físicas, item Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Capítulo II, Dos Elementos Gerais Do Universo, perg. 18 a 34. Criação Divina: Formação dos mundos e dos seres vivos Formação dos mundos O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem. 37. O Universo foi criado, ou existe de toda a eternidade, como Deus? É fora de dúvida que ele não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus. Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus. 38. Como criou Deus o Universo? Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese - Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita. 39. Poderemos conhecer o modo de formação dos mundos? Tudo o que a esse respeito se pode dizer e podeis compreender é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada no Espaço. 40. Serão os cometas, como agora se pensa, um começo de condensação da matéria, mundos em via de formação? 13

14 Isso está certo; absurdo, porém, é acreditar-se na influência deles. Refiro-me à influência que vulgarmente lhes atribuem, porquanto todos os corpos celestes influem de algum modo em certos fenômenos físicos. 41. Pode um mundo completamente formado desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe? Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos. 42. Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos mundos: da Terra, por exemplo? Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer que número de séculos dura essa formação. Formação dos seres vivos 43. Quando começou a Terra a ser povoada? No começo tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo. 44. Donde vieram para a Terra os seres vivos? A Terra lhes continha os germens, que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os mantinha afastados, e formaram os germens de todos os seres vivos. Estes germens permaneceram em estado latente de inércia, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício ao surto de cada espécie. Os seres de cada uma destas se reuniram, então, e se multiplicaram. 45. Onde estavam os elementos orgânicos, antes da formação da Terra? Achavam-se, por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo. A Química nos mostra as moléculas dos corpos inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma regularidade constante, conforme cada espécie, desde que se encontrem nas condições precisas. A menor perturbação nestas condições basta para impedir a reunião dos elementos, ou, pelo menos, para obstar à disposição regular que constitui o cristal. Por que não se daria o mesmo com os elementos orgânicos? Durante anos se conservam germens de plantas e de animais, que não se desenvolvem senão a uma certa temperatura e em meio apropriado. Têm-se visto grãos de trigo germinarem depois de séculos. Há, pois, nesses germens um princípio latente de vitalidade, que apenas espera uma circunstância favorável para se desenvolver. O que diariamente ocorre debaixo das nossas vistas, por que não pode ter ocorrido desde a origem do globo terráqueo? A formação dos seres vivos, saindo eles do caos pela força mesma da Natureza, diminui de alguma coisa a grandeza de Deus? Longe disso: corresponde melhor à idéia que fazemos do Seu poder a se exercer sobre a infinidade dos mundos por meio de leis eternas. Esta teoria não resolve, é verdade, a questão da origem dos elementos vitais; mas, Deus tem Seus mistérios e pôs limites às nossas investigações. 46. Ainda há seres que nasçam espontaneamente? Sim, mas o gérmen primitivo já existia em estado latente. Sois todos os dias testemunhas desse fenômeno. Os tecidos do corpo humano e do dos animais não encerram os germens de uma multidão de vermes que só esperam, para desabrochar, a fermentação pútrida que lhes é necessária à existência? É um mundo minúsculo que dormita e se cria. 47. A espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos contidos no globo terrestre? 14

15 Sim, e veio a seu tempo. Foi o que deu lugar a que se dissesse que o homem se formou do limo da terra. 48. Poderemos conhecer a época do aparecimento do homem e dos outros seres vivos na Terra? Não; todos os vossos cálculos são quiméricos. 49. Se o gérmen da espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos do globo, por que não se formam espontaneamente homens, como na origem dos tempos? O princípio das coisas está nos segredos de Deus. Entretanto, pode dizer-se que os homens, uma vez espalhados pela Terra, absorvem em si mesmos os elementos necessários à sua própria formação, para os transmitir segundo as leis da reprodução. O mesmo se deu com as diferentes espécies de seres vivos. Fonte de consulta 1. Allan Kardec. A Gênese. Capítulo VI, itens 3, 6, 7, 10, 17, 20, Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Capítulo 3, itens 37 a 49. Criação Divina: Os Reinos da Natureza: Mineral, Vegetal, Animal e Hominal Os minerais e as plantas 585. Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou melhor, em duas classes: a dos seres orgânicos e a dos inorgânicos? Segundo alguns, a espécie humana forma uma quarta classe. Qual destas divisões é preferível? Todas são boas, conforme o ponto de vista. Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus. Esses quatro graus apresentam, com efeito, caracteres determinados, muito embora pareçam confundir-se nos seus limites extremos. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, só tem em si uma força mecânica. As plantas, ainda que compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Os animais, também compostos de matéria inerte e igualmente dotados de vitalidade, possuem, além disso, uma espécie de inteligência instintiva, limitada, e a consciência de sua existência e de suas individualidades. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extramateriais e o conhecimento de Deus Têm as plantas consciências de que existem? Não, pois que não pensam; só têm vida orgânica Experimentam sensações? Sofrem quando as mutilam? Recebem impressões físicas que atuam sobre a matéria, mas não têm percepções. Conseguintemente, não têm a sensação da dor Independe da vontade delas a força que as atrai umas para as outras? Certo, porquanto não pensam. É uma força mecânica da matéria, que atua sobre a matéria, sem que elas possam a isso opor-se Algumas plantas, como a sensitiva e a dionéia, por exemplo, executam movimentos que denotam grande sensibilidade e, em certos casos, uma espécie de vontade, conforme se observa na segunda, cujos lóbulos apanham a mosca que sobre ela pousa para sugá-la, parecendo que 15

16 urde uma armadilha com o fim de capturar e matar aquele inseto. São dotadas essas plantas da faculdade de pensar? Têm vontade e formam uma classe intermediária entre a Natureza vegetal e Natureza animal? Constituem a transição de uma para outra? Tudo em a Natureza é transição, por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. As plantas não pensam; por conseguinte carecem de vontade. Nem a ostra que se abre, nem os zoófilos pensam: têm apenas um instinto cego e natural. O organismo humano nos proporciona exemplo de movimentos análogos, sem participação da vontade, nas funções digestivas e circulatórias. O piloro se contrai, ao contacto de certos corpos, para lhes negar passagem. O mesmo provavelmente se dá na sensitiva, cujos movimentos de nenhum modo implicam a necessidade de percepção e, ainda menos, da vontade Não haverá nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação, que as induza a procurar o que lhes possa ser útil e a evitar o que lhes possa ser nocivo? Há, se quiserdes, uma espécie de instinto, dependendo isso da extensão que se dê ao significado desta palavra. É, porém, um instinto puramente mecânico. Quando, nas operações químicas, observais que dois corpos se reúnem, é que um ao outro convém; quer dizer: é que há entre eles afinidade. Ora, a isto não dais o nome de instinto Nos mundos superiores, as plantas são de natureza mais perfeita, como os outros seres? Tudo é mais perfeito. As plantas, porém, são sempre plantas, como os animais sempre animais e os homens sempre homens. Os animais e o homem 592. Se, pelo que toca à inteligência, comparamos o homem e os animais, parece difícil estabelecer-se uma linha de demarcação entre aquele e estes, porquanto alguns animais mostram, sob esse aspecto, notória superioridade sobre certos homens. Pode essa linha de demarcação ser estabelecida de modo preciso? A este respeito é completo o desacordo entre os vossos filósofos. Querem uns que o homem seja um animal e outros que o animal seja um homem. Estão todos em erro. O homem é um ser à parte, que desce muito baixo algumas vezes e que pode também elevar-se muito alto. Pelo físico, é como os animais e menos bem dotado do que muitos destes. A Natureza lhes deu tudo o que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para satisfação de suas necessidades e para sua conservação. Seu corpo se destrói, como o dos animais, é certo, mas ao seu Espírito está assinado um destino que só ele pode compreender, porque só ele é inteiramente livre. Pobres homens, que vos rebaixais mais do que os brutos! Não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto? Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada. Não se poderia negar que, além de possuírem o instinto, alguns animais praticam atos combinados, que denunciam vontade de operar em determinado sentido e de acordo com as circunstâncias. Há, pois, neles, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria. Nada, porém, criam, nem melhora alguma realizam. Qualquer que seja a arte com que executem seus trabalhos, fazem hoje o que faziam outrora e o fazem, nem melhor, 16

17 nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. A cria, separada dos de sua espécie, não deixa por isso de construir o seu ninho de perfeita conformidade com os seus maiores, sem que tenha recebido nenhum ensino. O desenvolvimento intelectual de alguns, que se mostram suscetíveis de certa educação, desenvolvimento, aliás, que não pode ultrapassar acanhados limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza maleável, porquanto não há aí progresso que lhe seja próprio. Mesmo o progresso que realizam pela ação do homem é efêmero e puramente individual, visto que, entregue a si mesmo, não tarda que o animal volte a encerrarse nos limites que lhe traçou a Natureza Têm os animais alguma linguagem? Se vos referis a uma linguagem formada de sílabas e palavras, não. Meio, porém, de se comunicarem entre si, têm. Dizem uns aos outros muito mais coisas do que imaginais, Mas, essa mesma linguagem de que dispõem é restrita às necessidades, como restritas também são as idéias que podem ter. a) - Há, entretanto, animais que carecem de voz. Esses parece que nenhuma linguagem usam, não? Compreendem-se por outros meios. Para vos comunicardes reciprocamente, vós outros, homens, só dispondes da palavra? E os mudos? Facultada lhes sendo a vida de relação, os animais possuem meios de se prevenirem e de exprimirem as sensações que experimentam. Pensais que os peixes não se entendem entre si? O homem não goza do privilégio exclusivo da linguagem. Porém, a dos animais é instintiva e circunscrita pelas suas necessidades e idéias, ao passo que a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções da sua inteligência. Efetivamente, os peixes que, como as andorinhas, emigram em cardumes, obedientes ao guia que os conduz, devem ter meios de se advertirem, de se entenderem e combinarem. É possível que disponham de uma vista mais penetrante e esta lhes permita perceber os sinais que mutuamente façam. Pode ser também que tenham na água um veículo próprio para a transmissão de certas vibrações. Como quer que seja, o que é incontestável é que lhes não falecem meios de se entenderem, do mesmo modo que a todos os animais carentes de voz e que, não obstante, trabalham em comum. Diante disso, que admiração pode causar que os Espíritos entre si se comuniquem sem o auxílio da palavra articulada? 595. Gozam de livre-arbítrio os animais, para a prática dos seus atos? Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material Donde procede a aptidão que certos animais denotam para imitar a linguagem do homem e por que essa aptidão se revela mais nas aves do que no macaco, por exemplo, cuja conformação apresenta mais analogia com a humana? Origina-se de uma particular conformação dos órgãos vocais, reforçada pelo instinto de imitação. O macaco imita os gestos; algumas aves imitam a voz Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria? Há e que sobrevive ao corpo. a) - Será esse princípio uma alma semelhante à do homem? 17

18 É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma? Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente À alma dos animais é dado escolher a espécie de animal em que encarne? Não, pois que lhe falta livre-arbítrio Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, nem estado de erraticidade, como a do homem? Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva? Sim; e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes. Nada há nisso de extraordinário, tomemos os nossos mais inteligentes animais, o cão, o elefante, o cavalo, e imaginemo-los dotados de uma conformação apropriada a trabalhos manuais. Que não fariam sob a direção do homem? 602. Os animais progridem, como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas? Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus? Não. Para eles o homem é um deus, como outrora os Espíritos eram deuses para o homem Pois que os animais, mesmo os aperfeiçoados, existentes nos mundos superiores, são sempre inferiores ao homem, segue-se que Deus criou seres intelectuais perpetuamente destinados à inferioridade, o que parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que todas as suas obras revelam. Tudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda não podeis apreender. Assim, as coisas aparentemente mais díspares têm pontos de contacto que o homem, no seu estado atual, nunca chegará a compreender. Por um esforço da inteligência poderá entrevê-los; mas, somente quando essa inteligência estiver no máximo grau de desenvolvimento e liberta dos preconceitos do orgulho e da ignorância, logrará ver claro na obra de Deus. Até lá, suas muito restritas idéias lhe farão observar as coisas por um mesquinho e acanhado prisma. Sabei não ser possível que Deus se contradiga e que, na Natureza, tudo se harmoniza mediante leis gerais, que por nenhum de seus pontos deixam de corresponder à sublime sabedoria do Criador. a) - A inteligência é então uma propriedade comum, um ponto de contacto entre a alma dos animais e a do homem? 18

19 É, porém os animais só possuem a inteligência da vida material. No homem, a inteligência proporciona a vida moral Considerando-se todos os pontos de contacto que existem entre o homem e os animais, não seria lícito pensar que o homem possui duas almas: a alma animal e a alma espírita e que, se esta última não existisse, só como o bruto poderia ele viver? Por outra: que o animal é um ser semelhante ao homem, tendo de menos a alma espírita? Dessa maneira de ver resultaria serem os bons e os maus instintos do homem efeito da predominância de uma ou outra dessas almas? Não, o homem não tem duas almas. O corpo, porém, tem seus instintos, resultantes da sensação peculiar aos órgãos. Dupla, no homem, só é a Natureza. Há nele a natureza animal e a natureza espiritual. Participa, pelo seu corpo, da natureza dos animais e de seus instintos. Por sua alma, participa da dos Espíritos. a) - De modo que, além de suas próprias imperfeições de que cumpre ao Espírito despojar-se, tem ainda o homem que lutar contra a influência da matéria? Quanto mais inferior é o Espírito, tanto mais apertados são os laços que o ligam à matéria. Não o vedes? O homem não tem duas almas; a alma é sempre única em cada ser. São distintas uma da outra a alma do animal e a do homem, a tal ponto que a de um não pode animar o corpo criado para o outro. Mas, conquanto não tenha alma animal, que, por suas paixões, o nivele aos animais, o homem tem o corpo que, às vezes, o rebaixa até ao nível deles, por isso que o corpo é um ser dotado de vitalidade e de instintos, porém ininteligentes estes e restritos ao cuidado que a sua conservação requer. Encarnado no corpo do homem, o Espírito lhe traz o princípio intelectual e moral, que o torna superior aos animais. As duas naturezas nele existentes dão às suas paixões duas origens diferentes: umas provêm dos instintos da natureza animal, provindo as outras das impurezas do Espírito, de cuja encarnação é ele a imagem e que mais ou menos simpatiza com a grosseria dos apetites animais. Purificando-se, o Espírito se liberta pouco a pouco da influência da matéria. Sob essa influência, aproxima-se do bruto. Isento dela, eleva-se à sua verdadeira destinação Donde tiram os animais o princípio inteligente que constitui a alma de natureza especial de que são dotados? Do elemento inteligente universal. a) - Então, emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos animais? Sem dúvida alguma, porém, no homem, passou por uma elaboração que a coloca acima da que existe no animal Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Espírito essa primeira fase do seu desenvolvimento? Numa série de existências que precedem o período a que chamais Humanidade. a) - Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não? Já não dissemos que todo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus 19

20 atos. Assim, à fase da infância se segue a da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Sentir-se-ão humilhados os grandes gênios por terem sido fetos informes nas entranhas que os geraram? Se alguma coisa há que lhe seja humilhante, é a sua inferioridade perante Deus e sua impotência para lhe sondar a profundeza dos desígnios e para apreciar a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da Sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas. b) Esse período de humanização principia na Terra? A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período da humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu início humano, esteja apto a viver na Terra. Não é freqüente o caso; constitui antes uma exceção O Espírito do homem tem, após a morte, consciência de suas existências ao período de humanidade? Não, pois não é desse período que começa a sua vida de Espírito. Difícil é mesmo que se lembre de suas primeiras existências humanas, como difícil é que o homem se lembre dos primeiros tempos de sua infância e ainda menos do tempo que passou no seio materno. Essa a razão por que os Espíritos dizem que não sabem como começaram Uma vez no período da humanidade, conserva o Espírito traços do que era precedentemente, quer dizer: do estado em que se achava no período a que se poderia chamar ante-humano? Conforme a distância que medeie entre os dois períodos e o progresso realizado. Durante algumas gerações, pode ele conservar vestígios mais ou menos pronunciados do estado primitivo, porquanto nada se opera na Natureza por brusca transição. Há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres e dos acontecimentos. Aqueles vestígios, porém, se apagam com o desenvolvimento do livre-arbítrio. os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque ainda não têm a secundá-los a vontade. Vão em progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire perfeita consciência de si mesmo Ter-se-ão enganado os Espíritos que disseram constituir o homem um ser à parte na ordem da criação? Não, mas a questão não fora desenvolvida. Demais, há coisas que só a seu tempo podem ser esclarecidas. O homem é, com efeito, um ser à parte, visto possuir faculdades que o distinguem de todos os outros e ter outro destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-lo. GÊNESE MOISAICA Os seis dias 1. No começo criou Deus o Céu e a Terra A Terra era uniforme e inteiramente nua; as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus boiava sobre as águas Ora, Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas Deu à luz o nome de dia e às trevas o nome de noite e da tarde e da manhã se fez o primeiro dia. 6. Disse Deus também: Faça-se o Firmamento no meio das águas e 20

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