Introdução. Livro III Das Leis Morais
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- Stefany Santana de Carvalho
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2 Quem Sou? De onde vim? Para onde vou? O Livro dos Espíritos Introdução Prolegômenos Livro I Das Causas Primárias Livro II Do Mundo Espírita Livro III Das Leis Morais Livro IV Das Esperanças e Consol. Conclusão Decorre Que Sinto? Por que sofro? Como ser Espírita? Por que ser Espírita? O principiante Espírita O que é Espiritismo? A Gênese Livro dos Médiuns O Evangelho Segundo O Espiritismo O Céu e o Inferno
3 Introdução Livro III Das Leis Morais Capítulo 1 - Lei Divina ou Natural Capítulo 2 - Lei de Adoração Capítulo 3 - Lei do Trabalho Capítulo 4 - Lei de Reprodução Capítulo 5 - Lei de Conservação Capítulo 6 - Lei de Destruição Capítulo 7 - Lei de Sociedade Capítulo 8 - Lei do Progresso Capítulo 9 - Lei de Igualdade Capítulo 10 - Lei de Liberdade Capítulo 11 - Lei de Justiça, Amor e Caridade
4 LEI DO TRABALHO Parte Terceira Leis morais Capítulo 3 Perguntas: 674 a 685
5 Como podemos ver o trabalho? Questões O trabalho no Plano Espiritual difere do trabalho na Terra? Que tipo de trabalho é mais difícil?
6 I- TRABALHO - Definição O termo trabalho origina-se do latim vulgar tripalium instrumento de tortura composto de três paus ou varas cruzadas, ao qual se prendia o réu. Significa, em geral, qualquer atividade do homem que tem por finalidade um resultado útil e, nessa medida, dotado de valor econômico. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura) É toda a atividade pela qual o homem, no exercício de suas forças físicas e mentais, direta ou indiretamente, transfigura a natureza para colocá-la a seu serviço. O trabalho é um dever inelutável de todo homem, qualquer que seja a concepção moral e religiosa que o inspira. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)
7 II- TRABALHO - Conceito Produção de movimento de um corpo força que resiste (T= f x d) Desgaste de energia na ação muscular ou mental. Atividade produtora de bens e serviços. Para a filosofia toda atividade é trabalho.
8 III- TRABALHO - Histórico Domina a concepção trágicopessimista refletida no significado da palavra. Colaborar na obra de Deus imagem e semelhança de Deus. Trouxe considerações importantes de Calvino para o nascimento do capitalismo. Fator de produção formação do valor das mercadorias. O trabalho é fator de realização do homem. Mais valia.
9 IV- TRABALHO - Necessidade - P. 674 A necessidade do trabalho é uma lei da natureza? R. O trabalho é uma lei natural, por isso mesmo é uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta suas necessidades e prazeres. As necessidades podem ser: Origem biológica ou natural: respirar, comer, beber, dormir, etc. Origem social ou determinada pela sociedade: vestir-se bem, passear, ir ao cinema, etc.
10 V- TRABALHO - Tipos - P Devem-se entender por trabalho somente as ocupações materiais? R. Não; o Espírito também m trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho. Braçal Intelectual Moral
11 VI- TRABALHO - Remuneração Contrapartida por serviços prestados Constitui um direito natural de poder aquisitivo. Fator de Eficiência Procura de mão de obra processa-se através da produtividade salário. Ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo (Nosso Lar).
12 VII- TRABALHO - Salário Processa-se nos moldes da análise de preços. Resume-se a uma análise da oferta e procura. Quanto maior o número de empresas que procura trabalhadores, maior será o salário. O salário é fundamentado na utilidade e no esforço que cada um emprega, independentemente da oferta e procura.
13 VIII- TRABALHO - Imposição - P Por que o trabalho é imposto ao homem? R. É uma conseqüência de sua natureza corporal. É uma expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência; por isso deve seu sustento, segurança a e bem-estar estar apenas ao seu trabalho e à sua atividade. Àquele que tem o corpo muito fraco, Deus deu a inteligência como compensação; mas é sempre um trabalho.
14 IX- TRABALHO - Na Natureza - P. 677 Por que a própria pria natureza provê, por si mesma, a todas as necessidades dos animais? R. Tudo trabalha na natureza; os animais trabalham como vós, v mas seu trabalho, como sua inteligência, é limitado ao cuidado de sua conservação. Eis por que entre eles o trabalho não gera o progresso, enquanto entre os homens háh um duplo objetivo: a conservação do corpo e o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade que o eleva acima de si mesmo.
15 X- TRABALHO - Relativo - P Nos mundos mais aperfeiçoados, o homem está sujeito à mesma necessidade de trabalho? R. A natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades. Quanto menos as necessidades são materiais, menos o trabalho é material; mas não deveis crer, por isso, que o homem fica inativo e inútil: a ociosidade seria um suplício, em vez de ser um benefício.
16 XI- TRABALHO Ação no campo do bem - P O homem que possui bens suficientes para assegurar sua existência está livre da lei do trabalho? R. Do trabalho material, pode ser, mas não da obrigação de se tornar útil conforme seus meios, de aperfeiçoar sua inteligência ou a dos outros, o que é também m um trabalho. Se o homem a quem Deus distribuiu bens suficientes não está obrigado a se sustentar com o suor de seu rosto, a obrigação de ser útil a seus semelhantes é tanto maior quanto as oportunidades que surjam para fazer o bem, com o adiantamento que Deus lhe fez em bens materiais.
17 XII- TRABALHO Impossibilidade de trabalhar - P Não háh homens impossibilitados para trabalhar no que quer que seja e cuja existência é inútil? R. Deus é justo. Apenas desaprova aquele que voluntariamente tornou inútil sua existência, porque esse vive à custa do trabalho dos outros outros. Ele quer que cada um se torne útil conforme suas aptidões.
18 XIII- TRABALHO Pais e filhos - P A lei natural impõe aos filhos a obrigação de trabalhar por seus pais? R. Certamente, do mesmo modo que os pais devem trabalhar por seus filhos; é por isso que Deus fez do amor filial e do amor paternal um sentimento natural para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família fossem levados a se ajudarem mutuamente, o que é freqüentemente entemente esquecido em vossa sociedade atual.
19 XIV- TRABALHO Limite do trabalho - P O repouso, sendo uma necessidade após s o trabalho, não é também m uma lei natural? R. Sem dúvida. d O repouso repara as forças do corpo e é também m necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria. - P Qual é o limite do trabalho? R. O limite das forças; entretanto, Deus deixa o homem livre.
20 XV- TRABALHO Excessos - P O que pensar daqueles que abusam de sua autoridade para impor a seus inferiores excesso de trabalho? R. É uma das piores ações. a Todo homem que tem o poder de comandar é responsável pelo excesso de trabalho que impõe a seus subordinados, porque transgride a lei de Deus.
21 XVI- TRABALHO Repouso - P O homem tem direito ao repouso na velhice? R. Sim. Ao trabalho está obrigado apenas conforme suas forças. - P. 685a - Mas que recurso tem o idoso necessitado de trabalhar para viver, se jáj não pode? R. O forte deve trabalhar pelo fraco e, na falta da família, a sociedade deve tomar o seu lugar: é a lei da caridade.
22 XVII- TRABALHO - Lazer e Felicidade Uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após s livrar-se ou desembaraçar ar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. Marx proventos materiais do trabalho. Espiritismo a felicidade vai além dos proventos materiais Evolução Espiritual.
23 XVIII- TRABALHO Considerações Não basta dizer ao homem que é seu dever trabalhar, é preciso ainda que aquele que tem de prover a existência com seu trabalho encontre com que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando a falta do trabalho se generaliza, toma proporções de um flagelo como a miséria. A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo; mas esse equilíbrio, supondo-se se que seja possível, não será contínuo, nuo, e nesses intervalos o trabalhador precisa viver. HáH um elemento que não se costuma considerar, sem o qual a ciência econômica torna-se apenas uma teoria: é a educação. Não a educação intelectual, mas a educação moral; não ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar o caráter, que dád os hábitos: h porque educação é o conjunto dos hábitos h adquiridos.
24 Como podemos ver o trabalho? Questões O trabalho no Plano Espiritual difere do trabalho na Terra? Que tipo de trabalho é mais difícil?
25 XIX- TRABALHO Conclusões Ou seja, o trabalho de reformulação de nossos hábitos e atitudes negativas. Assim, os nossos maiores esforços devem ser direcionados para essa tarefa.
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