Exames Laboratoriais Auxiliares no Diagnóstico de Enfermidades de Vacas no Periparto

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1 Exames Laboratoriais Auxiliares no Diagnóstico de Enfermidades de Vacas no Periparto Thaís Gomes Rocha Médica Veterinária pela UFRRJ Residência em Clínica Médica de Grandes Animais (FCAV/UNESP) Mestre em Clínica Médica Veterinária (FCAV/UNESP) Doutoranda em Clínica Médica Veterinária (FCAV/UNESP)

2 INTRODUÇÃO Vacas leiteiras de alta produção: balanço nutricional adequado (períodos de maior demanda) Fonte: Rabelo, R.N.

3 INTRODUÇÃO Periparto: Fase muito importante para a vaca Influencia produtividade e Fonte: Fagliari, J.J. eficiência reprodutiva Alto risco para vaca e feto Fonte: Internet 1

4 INTRODUÇÃO Periparto: Principais causas de morte neonatal: Distocia Ingestão inadequada de colostro inanição, hipotermia e FTIP Fonte: Arquivo pessoal Primeiros 15 dias pós-parto bom momento

5 INTRODUÇÃO Eventos metabólicos Saúde e produtividade Fatores nutricionais Condições ambientais Enfermidades Sistema de produção intensiva = predisposição Causas

6 INTRODUÇÃO Problemas de produtividade multifatoriais Identificação e resolução difíceis Como abordar: Avaliações periódicas do EC e da produção de leite (anormalidades clínicas e subclínicas) Perfil metabólico CAUSA

7 PERFIL METABÓLICO Diagnóstico das doenças metabólico-nutricionais: Perfis metabólicos Perfis de diferentes órgãos Testes de diagnóstico Marcadores bioquímicos mais específicos e técnicas de fácil aplicação

8 PERFIL METABÓLICO Objetivos do perfil metabólico Avaliar a condição metabólica/nutricional Diagnosticar doenças metabólicas Avaliar a condição sanitária Fonte: Internet 2

9 PERFIL METABÓLICO Indicações para determinação do perfil metabólico Diminuição na qualidade/quantidade de leite Alta prevalência de enfermidades metabólicas Controle do balanço energia-proteína Diagnóstico ou avaliação de deficiências nutricionais

10 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS Dependem do problema do rebanho: Sangue (Soro ou plasma sanguíneo) Leite Urina Confiabilidade dos resultados Interpretação dos resultados

11 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS Amostra: Identificação (material coletado, animal, proprietário, Médico Veterinário) Histórico clínico e características (propriedade e rebanho) Data e hora da coleta, conservante utilizado Evitar hemólise Conservação da amostra até o processamento

12 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS Número de amostras necessárias para obtenção do perfil metabólico Mínimo 10 vacas, características semelhantes... Pool de amostras Perfil metabólico de vacas leiteiras: Gestação Lactação Periparto Fonte: Arquivo pessoal

13 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS Perfil metabólico parâmetros de importância para o diagnóstico, exames práticos e custo compatível Dependendo do problema do rebanho... Perfil protéico PT, albumina, globulina, ureia, hemoglobina Perfil de energia glicose, colesterol, BHB Perfil mineral Ca 2+, P -, Mg 2+, Na +, K + Perfil hepático AST, GGT, albumina, colesterol Outros Combinação de constituintes analisados em conjunto, cuja escolha depende do problema a ser investigado

14 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS Fatores que ocasionam variação de valores: Laboratório Técnica de exame Unidades glicose: 60 mg/dl x 0,05551 = 3,33 mmol/l; cálcio: 10 mg/dl x 0,2495 = 2,49 mmol/l; betahidroxibutirato: 10 mg/dl x 0,10093 = 1,0 mmol/l Raça, idade, sexo Estresse, dieta, nível de produção leiteira, manejo Cuidado para evitar a interpretação equivocada dos resultados

15 AMOSTRAS PARA EXAMES LABORATORIAIS O PERFIL METABÓLICO NÃO SUBSTITUI O EXAME CLÍNICO CRITERIOSO, MAS PODE SER MUITO IMPORTANTE EM REBANHOS LEITEIROS

16 DOENÇAS NUTRICIONAIS/METABÓLICAS EM VACAS LEITEIRAS Hipocalcemia Febre do leite ou febre vitular Uma das principais enfermidades de vacas Notada antes, durante ou após o parto Em geral, é aguda (difícil de prever) Produção de 30 L de colostro = mobilização de 36g cálcio/dia [Cálcio] = 8-12 mg/dl; [Cálcio ionizado] = 4,3-5,1 mg/dl Demanda de ~4x a [ ] normal

17 HIPOCALCEMIA Sinais Clínicos: 3 estágios 1 o Estágio 2 o Estágio 3 o Estágio Fonte: Cesco, 2006 Fonte: Internet 3 Fonte: Internet 4 Hipocalcemia subclínica Retenção de placenta (endometrite/metrite e outros distúrbios reprodutivos)

18 HIPOCALCEMIA Normal: [Cálcio total] 8,0 mg/dl 12,0 mg/dl [Cálcio ionizado] 4,3 mg/dl - 5,1 mg/dl Hipocalcemia subclínica: [Cálcio total] 5,0 mg/dl - 7,5 mg/dl Hipocalcemia clínica: [Cálcio total] 2,0 mg/dl - 5,0 mg/dl [Cálcio ionizado]: 3,2 mg/dl - 4,2 mg/dl (leve); 2,0 mg/dl - 3,1 mg/dl (moderada); <2,0 mg/dl (grave) Achados concomitantes

19 HIPOCALCEMIA Cesco, 2006: Hipocalcemia experimental em vacas 1 o estágio Redução de até 42% na [Ca] total, até 30% na [Cai] 2 o estágio Redução de até 59% na [Ca] total, até 47% na [Cai] 3 o estágio Redução de até 58% na [Ca] total, até 47% na [Cai] A hipocalcemia foi revertida pela administração de borogluconato de cálcio 20% (500 ml)

20 DOENÇAS NUTRICIONAIS/METABÓLICAS EM VACAS LEITEIRAS Hipomagnesemia/Tetania Hipomagnesêmica Magnésio sem controle homeostático Em geral, [Mg 2+ ] sérica reflete o teor na dieta; Mg 2+ é um cátion IC Baixa reserva no organismo Baixo aporte de Mg 2+ na dieta Retirada do Mg 2+ do FCE Contrações espásticas Convulsões clônicas Perda da função neuromuscular

21 HIPOMAGNESEMIA Forma subclínica: ingestão na dieta Forma clínica: Pico da lactação Sinais clínicos: Tetania Hiperexcitabilidade Retenção de placenta produção de leite -Menor capacidade de [Mg 2+ ] < 2 mg/dl mobilização óssea de Ca 2+ -Predisposição hipocalcemia pós-parto à

22 DOENÇAS NUTRICIONAIS/METABÓLICAS EM VACAS LEITEIRAS Cetose/Acetonemia [CC] em fluidos e tecidos Corpos cetônicos acetona, ácido acetoacético (acetoacetato), ácido β-hidroxibutírico (betahidroxibutirato) Primeiras semanas de lactação, em animais que não conseguem adaptar seu metabolismo à nova situação fisiológica

23 CETOSE Cetose primária: INÍCIO DA LACTAÇÃO Glicose Sangue Glândula mamária Lactose Balanço energético negativo Gliconeogênse hepática insuficiente mobilização de gordura CC e AGNE Glicemia

24 CETOSE Balanco energético negativo BEN Fases do ciclo lactacional de vacas leiteiras Fonte: Signoretti, R.D.

25 CETOSE Cetose secundária: Redução na ingestão de alimentos no início da lactação (ex: laminite, metrite, mastite aguda) Deficiência de cobalto (parece reduzir a produção de ácido propiônico, que é glicogênico) Gravidade diretamente relacionada ao grau de hipoglicemia e acetonemia

26 CETOSE Sinais clínicos: Vagos e inespecíficos Inapetência/Emagrecimento Redução da produção de leite Apatia Odor cetônico no ar expirado Decúbito Forma nervosa: andar em círculo, pressão da cabeça contra obstáculo imóvel, cegueira, salivação excessiva, tremores

27 CETOSE Enfermidade clínica ou subclínica [CC] no sangue, leite ou urina Antes dos sintomas [BHB] no sangue, no leite e na urina Cetose subclínica*: [BHB] 1,0-2,0 mmol/l Cetose clínica: [BHB] > 2,0 mmol/l Sequelas: Infiltração gordurosa Degeneração hepática Morte (rara)

28 CETOSE Teste de Rothera: Uma gota de leite ou de urina a um pequeno volume do reagente de Rothera (3g de nitroprussiato de sódio, 3g de carbonato de sódio e 100g de sulfato de amônio), em uma superfície branca Mistura de cor roxa confirma a presença de cetonas Fonte: Internet 5

29 DOENÇAS NUTRICIONAIS/METABÓLICAS EM VACAS LEITEIRAS Lipidose Hepática: Esteatose ou síndrome do fígado gorduroso Causas: Alimentação excessiva de vacas leiteiras nãolactantes Alimentação inadequada após o parto Deficiência de energia Fonte: Arquivo pessoal

30 LIPIDOSE da ingestão de MS Comprometimento da gliconeogênese MOBILIZAÇÃO DE GORDURA CORPORAL Acúmulo de gordura no fígado Acetonemia Hipoglicemia Cetonúria Proteinúria

31 LIPIDOSE Exames laboratoriais: Cetonúria Proteinúria CC no leite Lesão hepática no exame histológico Fonte: Internet 6 Sangue: AGNE, enzimas hepáticas, bilirrubina e BHB glicose e albumina

32 DOENÇAS NUTRICIONAIS/METABÓLICAS EM VACAS LEITEIRAS Hemoglobinúria Pós-parto Hipofosfatemia prolongada Vacas leiteiras de alta produção: 2-4 semanas após o parto Glicólise nas hemácias Deficiência de fósforo Síntese de ATP Alterações na função e estrutura das hemácias Hemólise Hemoglobinemia Hemoglobinúria

33 HEMOGLOBINÚRIA PÓS-PARTO Sinais Clínicos: Hemoglobinúria Inapetência/Fraqueza de surgimento agudo Acentuada redução da produção de leite Sinais de anemia Achados Laboratoriais: Anemia hemolítica/hemoglobinúria Hipofosfatemia (0,5 a 3,0 mg/dl) Eventualmente, hipocupremia

34 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPARTO Resultados dos exames de laboratório (+) achados de exame clínico e manejo Uso como referência para este rebanho A interpretação deve considerar valores de um indivíduo e do grupo de animais examinados

35 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Avaliação Laboratorial do Metabolismo Energético Verificar o EC reservas energéticas do animal Mobilização das reservas principalmente nos períodos críticos, como no início da lactação Ideal é escore 3 (escala de 1 a 5)

36 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Fonte: Internet 7

37 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO β-hidroxibutirato (BHB): Não é volátil, diferentemente dos outros CCs Butirato da dieta BHB no epitélio ruminal (via acetoacetato) BHB é o principal corpo cetônico do sangue de ruminantes sadios

38 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Mobilização das reservas de gordura Ácidos graxos de cadeia longa Fígado [BHB] = balanço energético (-) Síntese de gordura no leite BHB ACETOACETATO

39 BHB Escore ~3 + [BHB] bons indicadores do metabolismo energético de vacas [BHB] < 0,6 mmol/l perda de peso improvável 0,6 mmol/l<[bhb]< 1,0 mmol/l pode ocorrer baixa taxa de mobilização de gordura (aceitável) [BHB] > 1,0 mmol/l saúde e produtividade são afetadas Cetose clínica [BHB] > 2,0 mmol/l

40 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Ácidos graxos não esterificados AGNEs: Ideal: [AGNE] < 0,7 mmol/l (vacas lactantes) [AGNE] > 1,5 mmol/l em vacas com cetose Estabilidade dos AGNEs na amostra de sangue é menor que a do BHB Estresse A concentração de AGNE é muito variável (dieta, condições ambientais adversas) Sensibilidade do teste limitada por questões de ordem prática e econômica

41 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Glicose: Mecanismo homeostático muito ativo glicemia estável, mesmo em condições adversas Pouco utilizada na avaliação do metabolismo energético: Muito instável na amostra de sangue Deve ser processada e analisada muito rapidamente Fatores estressantes influenciam a glicemia

42 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Ácidos Biliares: Avaliação da lipidose hepática Periparto consequência de grave BEN Controverso (confiabilidade e utilidade) Outros testes de função hepática podem ser usados como alternativa Enzimas hepáticas

43 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Colesterol: Importante para a síntese hepática de hormônios esteroides [colesterol] sérico no parto e na cetose AST e CK: Avaliação da lesão hepatocelular secundária à mobilização excessiva de lipídeos

44 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Avaliação Laboratorial do Metabolismo de Proteínas Proteína Total: Diretamente relacionada [ALB] e [GLOB] [PT sérica] = [ALB] + [GLOB] [PT plasmática] = [ALB] + [GLOB] + [FIBRIN.] Albumina: Sintetizada no fígado [ALB] > 3,0 g/dl Hipoalbuminemia enfermidades crônicas

45 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO METABOLISMO DAS PROTEÍNAS Globulinas: Resposta à reação inflamatória ou resposta imune [GLOB] < 5,0 g/dl Importância do fracionamento eletroforético para a avaliação das diferentes globulinas (α, β, γ) Fibrinogênio: Coagulação e fase aguda da inflamação Proteínas de fase aguda: Avaliação de doenças inflamatórias agudas Haptoglobina, α 1 -glicoproteína ácida, ceruloplasmina, α 1 -antitripsina, entre outras

46 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Avaliação Laboratorial do Metabolismo de Minerais Funções dos minerais: Estrutura de tecidos Ca 2+ e P - nos ossos Estrutura de biomoléculas Cu (ceruloplasmina), Fe (transferrina), etc. Metabolismo animal Cofatores enzimáticos (Mg 2+, Zn, Mn, Se) Produção de energia (P - no ADP) Atividade muscular (Ca 2+, Mg 2+, Na +, K + ) Coagulação sanguínea (Ca 2+ ) Controle da pressão osmótica (Na + ) e do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base (K +, Na +, Cl - )

47 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO METABOLISMO DE MINERAIS Cálcio (total e ionizado): Controle homeostático muito eficiente Hipocalcemia subclínica pode causar redução do tônus uterino e retenção de placenta Hipocalcemia clínica parada da ruminação, produção de leite e decúbito Fósforo: Hipofosfatemia (<4,2 mg/dl) ocorre em vacas com hipocalcemia pós-parto (normal 4,3 a 7,8 mg/dl)

48 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO METABOLISMO DE MINERAIS Magnésio: Não é rara discreta hipermagnesemia no dia do parto e no pós-parto imediato (valor normal= 1,8 a 2,3 mg/dl) Hipomagnesemia primária maior intervalo entre o parto e o primeiro cio (ovulação) e retenção de placenta Sódio e Potássio: Mecanismos homeostáticos muito eficientes

49 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO METABOLISMO DE MINERAIS Cobre: [Cu] normal > 9,3 µmol/l e <20 µmol/l não reflete fielmente o conteúdo no organismo Deficiência de cobre não é comum no periparto (exceto quando há alta proporção Mo:Cu na dieta) Zinco, Cobalto, Iodo, Manganês: Deficiência parece não ser comum Selênio/Glutationa peroxidase: Deficiência de selênio retenção de placenta, mastite no pós-parto imediato, natimortos e baixa taxa de fertilidade em novilhas

50 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE ENFERMIDADES DE VACAS LEITEIRAS NO PERIPERTO Avaliação Laboratorial de Órgãos e Tecidos Avaliação da função hepática: Enzimas: AST hepatócitos e miócitos (normal: U/L) Avaliar concomitante à atividade de CK AST com CK normal lesão hepatocelular GGT normal: 8,0-20 U/L; células do epitélio biliar [GGT] = colestase ALP = GGT; menos específica

51 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS Bilirrubinas úteis na diferenciação de icterícia Doença hepática crônica hipoalbuminemia Envolvimento do sistema imune hiperglobulinemia, em especial imunoglobulinas

52 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS Avaliação da função renal: Ureia Catabólito do metabolismo do N Excretada pelos rins Influenciada pelo teor de proteína na dieta Creatinina Catabólito do metabolismo muscular Excretada pelos rins Não é influenciada por componentes da dieta mais indicada do que a ureia na avaliação da função glomerular

53 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS Avaliação da função muscular: CK Presente nas células musculares útil no diagnóstico AST de miopatias Baixa especificidade no diagnóstico de enfermidades musculares; [AST] nos hepatócitos Mioglobina Determinação na urina pode ser útil, no entanto, só indica a presença de pigmento oriundo do tecido muscular

54 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS Avaliação do metabolismo hormonal: Vários hormônios podem ser mensurados em amostras biológicas, em especial no soro ou plasma sanguíneo A definição do perfil hormonal depende da enfermidade ou anormalidade presente Tireoide Adrenal Pâncreas Gônadas Pituitária

55 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS Avaliação do Hemograma Diagnóstico e diferenciação dos tipos de anemia Trombocitopatias Diagnóstico e prognóstico de doenças infecciosas, enfermidades imunológicas e alergias

56 Exames Laboratoriais Auxiliares no Diagnóstico de Enfermidades de Vacas no Periparto Conclusões EC + perfil metabólico no sangue ou leite prevenção e tratamento de anormalidades metabólico-nutricionais e energéticas, em especial em vacas de alta produção no início da lactação Alterações metabólicas têm grande importância porque influenciam produção, fertilidade e rentabilidade do rebanho

57 OBRIGADA! Thaís Gomes Rocha: José Jurandir Fagliari:

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