* c,0. n 10111Vi.n. ol!y; Idi. Estado da Paraíba Poder Judiciário Tribunal de Justiça Gabinete do Des. Marcos A. Souto Maior

Transcrição

1 , o * c,0 X) *" n 10111Vi.n ol!y; Idi Estado da Paraíba Podr Judiciário Tribunal d Justiça Gabint do Ds. Marcos A. Souto Maior s. ACÓRDÃO AGRAVO N /001 - CATOLÉ DO ROCHA RELATOR : Dsmbargador José Di Lornzo Srpa AGRAVANTE: FAC Fundação da Ação Comunitária ADVOGADO : Paulo Robrto Vandrli Rbllo Filho, Fábio Libralino da Nóbrga Frnando Viira d Ataíd AGRAVADA : Solâna d Olivira Maia RELATOR PARA ACÓRDÃO: Juiz Carlos Nvs da Franca Nto.. AGRAVO. EXECUÇÃO. DECISÃO DECLINATÓRIA DE COMPETÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO QUANTO AO INTERESSE NA LIDE. COMPETÊNCIA CONCORRENTE, EM FACE DA NATUREZA DO CONTRATO. PROVIMENTO. - O intrss ida mprsa pública fdral na causa indica, prima fad, como comptnt para conhcê-la julgá-la, o foro da Justiça Fdral, a tor do qu dispõ o art. 109, I da CF; contudo, m fac da naturza do contrato, na hipóts d comptência concorrnt com o órgão intrvnint para fins d xcução da dívida, nquanto não manifstado intrss da mprsa rspctiva na lid, a comptência s dsloca à Justiça Estadual. rfrnciados. VISTOS, rlatados discutidos os autos acima ACORD A, a Colnda Primira Câmara Cívl do Egrégio Tribunal d Justiça do Estado da Paraíba, por maioria d votos, DAR PROVIMENTO ao prsnt agravo. (g,."

2 . 4 A Fundação d Ação Comunitária FAC, já dvidamnt qualificada nos autos, intrpôs Agravo d Instrumnto contra Solâna d Olivira Maia, atacando dcisão profrida plo D. Juiz d Dirito da 1a Vara da Comarca d Catolé do Rocha, qu, nos autos da Ação d Excução, dclinou da comptência para a Justiça Fdral, por tratar-s d crédito originário da Caixa'Econômica Fdral. A agravant aduz, m rsumo, qu os rcursos aplicados no programa dnominado "Programa d Apoio aos Pqunos Ngócios" não são d origm da Caixa Econômica Fdral, qu sta apnas é rsponsávl pla prstação dos srviços bancários; dstaca, ainda, qu a rfrida ação d xcução ncontra-s instruída com uma procuração outorgada pla CEF, rconhcndo qu os rcursos financiros aplicados no programa acima citado são da agravant, no qu postulou a modificação da dcisão dclinatória d comptência. Rquisitado, o Juízo a qud prstou as OV. informaçõs d stilo, conform s constata às fls. 25/26. Indfrimnto do pdido d liminar, às fls. 31/32. Não houv contra-razõs. Nst grau d jurisdição, instada a s pronunciar, a D. Procuradoria d Justiça dixou d mitiu parcr (fls. 36), por ntndr não sr caso d intrvnção do Parqut É o rlatório., VO TO: JUIZ CARLOS NEVES DA FRANCA NETO RELATOR 1 O prsnt rcurá dv sr conhcido, considrando qu a part agravant justificou o motivo plo qual não juntou a pça rcursal cópia da procuração outorgada ao advogado da agravada, vz qu, na ação originária d xcução, a part xcutada, ora agravada, squr chgou a sr citada; não chgando a s formar, portanto, a rlação procssual. rcurso: Constituição Fdral: Com rlação à argüição d mérito do prsnt Com fito, assim dispõ o inc. I do art. 109, da Art Aos juízs fdrais compt procssar julgar: L

3 I - as causas m qu a União, ntidad autárquica ou mprsa pública fdral form intrssadas na condição d autoras, rés, assistnts ou oponnts, xcto as d falência, as d acidnts d trabalho as sujitas à Justiça Elitoral à Justiça do Trabalho; Conform s obsrva do txto lgal acima transcrito, ftivamnt tm-s qu a comptência para julgar as causas m qu sja part mprsa pública fdral é da Justiça Fdral; m fac da naturza do contrato m discussão. Entrtanto, na hipóts d s vrificar a comptência concorrnt com o órgão contratant/intrvnint para fins d xcução da dívida, nquanto não manifstado intrss da mprsa rspctiva na lid, a comptência s dsloca. à Justiça Estadual. É important consignar qu, no stio dss ntndimnto, in casu, a cláusula 1 1a, 1, do pacto firmado plas parts stablc qu "compt à FAC, m caso d inadimplência, a cobrança amigávl ou judicial do débito"; autorizando, portanto, qu a agravant possa xcutar o débito m discussão.., Caso análogo ao dos prsnts autos foi assim dcidido plo E. Tribunal d Justiça do Maranhão: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS MOVIDA POR MUNICÍPIO EM DESFAVOR DE EX-PREFEITO. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VERBAS FEDERAIS. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DA UNIÃO SOBRE O INTERESSE NA LIDE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. I - Enquanto não manifstado o intrss da União na lid, qu dv sr prviamnt ouvida, compt à Justiça Estadual procssar julgar ação rssarcitória movida por município contra xprfito, pla ausência d prstação d contas d vrbas fdrais rpassadas por força d convênio. II Conquanto s trat d vrbas oriundas d convênio firmado com a União, o município stá lgitimado a propor açõs dssa naturza contra o x-titular da prfitura, porqu o intrss jurídico do nt fdral pod sr concorrnt com o da municipalidad, mas não xcludnt. A lsão a dirito, nss caso, pod sr própria do município, drivada do art. 25, 1 0, inciso IV, alína "a", da Li d Rsponsabilidad Fiscal. E a conduta supostamnt praticada plo x-prfito pod s nquadrar no dscumprimnto d dvr, prvisto no art. 70, parágrafo único, da Constituição Fdral, também xtraído dos arts , da Li d Rsponsabilidad Fiscal. III - Dado sguimnto ao fito, dv-s dtrminar a intimação do rprsntant lgal da União para dizr d su intrss no litígio. IV - Aplação provida. (TJMA Ap. Cív. N : Rlator: CLEONES CARVALHO CUNHA. Publicação: 23/10/02) dstacamos. (

4 Dsta forma, DOU PROVIMENTO ao prsnt agravo, para rformar a dcisão "a quo", stablcndo a comptência da Justiça Comum Estadual para julgar procssar o prsnt fito; sm prjuízo d qu sja dtrminada, plo juízo d origm, a ihtimação do rprsntant lgal da mprsa pública fdral, acrca d su ralljntrss na causa, à vista da comptência concorrnt qu s stablcu m fac dá naturza do contrato. É o mu voto. Prsidiu a Sssão o Exclntíssimo Dsmbargador JOSÉ Dl LORENZO SERPA, qu participou do Julgamnto, como Rlator do fito, com st Rlator para acórdão, m substituição ao ínclito Dsmbargador MARCOS A. SOUTO MAIOR, com o minnt Dsmbargador MANOEL SOARES MONTEIRO. Prsnt à Sssão, o Exclntíssimo Doutor JOÃO MANOEL DE CARVALHO COSTA FILHO, Promotor d Justiça Convocado. Sala das Sssõs da Primira Câmara Cívl do Egrégio Tribunal d Justiça do Estado da Paraíba, m João Pssoa/PB, 16 d março d ` ;--"2.----Cr. Juiz CARLOS NEVES DA FRANCA NETO Rlator para Acórdão,!;

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