ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque

Transcrição

1 (W STADO DA PARAÍBA PODR JUDICIÁRIO TRIBUNAL D JUSTIÇA Gabinete do Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque á _.":": =~,s g ACÓRDÃO ; AGRAVO INTRNo INI. N /002 RLATOR : Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque AGRAVANT : MUNICÍPIO D ALAGOA NOVA, RPRSNTADO POR SU PRF_FITO ADV.: JOS ISMAL SOBRINHO. AGRAVADA : VALDILN ALVS DA SILVA Adv.: Maria das Graças Viana Ramos. 111 MANTA: PROCSSO CIVIL. AGRAVO INTRNO DCISÃO MONOCRÁTICA M AGRAVO D INSTRUMNTO PRCLUSÃO CONSUMAT1VA DUPLICIDAD D n. RCURSOS PRINCÍPIOS DA UNIRRCORRIBILIDA SINGULARIDAD RCURSAL DSPROVIMNTO DO AGRAVO INTRNO. identificado. Á dilidade interpôs um novo agravo de ' instiumentb, 15iotocolado no dia 13/10/2009, guerreando' a... Mesma interlocutória, ferindo frontalmente os princípios da urtirrecorribilidade e singularidade recursal, o que suficientemente, caracieriza o fenômeno da preclusão consumativa em relação ao recurso protoccíado por ultimo. 1,..) 01 7 ri 4 Li TI s:;111lt r Vistos relatadow 1,Lik.liti2o's O; presentes autos acim. Acorda a grégia Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do stado da Paraíba, por unanimidade, NGAR PROVIMNTO AO PRSNT AGRAVO INTRNO k, G% RLATÓRIO Cuidase de Agravo Interno interposto pelo Município de Alagoa Nova, hostilizando decisão monocrática proferida por esta Relatoria às

2 1113i. AGRAVO INTRNO ta _.:15 fls. 53/55, a qual não conhece do recurso de Agravo de Instrumento ante sua predusão consumativa. Alega o agravante, em suma, que não houve a caracterização da preclusão consumativa, uma vez que a parte ainda tinha prazo para atacar a decisão do Juiz Singular, bem como o novo agravo de instrumento repetiu os mesmos argumentos do anterior, portanto não trouxe matéria nova ao Juízo. Aduz que, o primeiro agravo foi extinto a requerimento do próprio agravante, sem que houvesse sido apreciado o mérito do pedido e que a sua desistência não interfere no processamento do segundo. Ao final, requer o provimento do presente Agravo Interno, para que seja reformada a decisão monocrática que não conheceu do agravo de instrumento, atendendose o pedido nele formulado, inclusive o de efeito suspensivo.. O agravádo não foi intimado para apresentar ContraRazoes, tudo de acordo com o que preconiza,o ait. 284, 2 q, do Regimento Interno deste., à I. Tribunal. É o relatório VOTO itt JrItvi Tfitgravo ore Instrumento outrora interposto seja conhecido, sustentan9 o para tanto a não caracterização da sua preclusão consumativa.. aár Le rv Sem razão o recorrente. É sabido que a preclusão é a perda da faculdade que recai k: sobre a parte de praticar determinado ato processual, que pode decorrer de 3 causas, quais sejam, em virtude de ter haver decorrido o prazo fixado em lei para tal ato (preclusão temporal); em virtude da não compatibilidade de um ato com outro já realizado (preclusão lógica); ou em virtude da parte já ter praticado o referido ato (preclusão consumativa). 2

3 e C.,o11,4"V".. MINLIMML AGRAVO INTRNO N /002 L II II AffiNV Pois bem. A despeito do que alega o recorrente, é possível evidenciar a flagrante preclusão consumativa do agravo de instrumento em testilha. Da análise dos autos, verifico que a parte agravante já havia interposto agravo de instrumento, distribuído sob o número /001, protocolado no dia 09/10/2009, guerreando a mesma decisão liminar proferida pelo Douto Juízo de Direito da Comarca de Magoa Nova. 111 Contudo, a dilidade interpôs um novo agravo de instrumento, protocolado no dia 13/10/2009, guerreando a mesma interlocutória,, ferindo frontalmente os princípios da unirrecorribilidade e singularidade recursal, o que suficientemente caracteriza o fenômeno da preclusão consumativa em relação ao recurso protocolado por ultimo. Nesse sentido decidiu o/stj: PRQCSSUAL ayn. AGRAVO RGIMNTAL "É AGRAVO D'INSTRUMNTO RCURSO SPCIAL CÓDIGO D PROCSSO CIVIL, ART..29? r fontstação RCONVNÇÃO ' DUPLICIDAD D RCURSOS PRCLUSÃO CONSUMATIVA APLICAÇÃO.., O:ali( A duplicidadede recursos interpostos pela I) tillestn,,.par. te, a.,,, tacando a mesma decisão, acarreta o nao Cini'heci mento do recurso que foi protocolado por último, em razão da caracterizacão da preclusão consumativa. Precedentes. 11 AGRAVO RGIMNTAL NÃO CONHCIDO. t 4 (AgRg no Ag / MG, Ministro MASSAMI UYDA (1129), DJ 17/09/2007p. 294). (Grifouse). 1 Importante ainda ressaltar que não deve prosperar a alegação do recorrente da não caracterização da preclusão consumativa pelo motivo do I segundo agravo ter sido interposto ainda em tempo hábil, eis que a preclusão que está sendo debatida no presente caso é a consumativa e não a temporal..5. 3

4 . W.C.1 AGRAVO INTRNO 115"1.. N /002 a. A esse respeito, mostrase oportuno citarmos os ensinamentos de Nelson Nery Júnior: "Dizse consumativa a preclustk, quando a perda da faculdade de praticar o ato processual decorre do fato de já haver ocorrido a oportunidade para tanto, isto é, de o ato já haver sido praticado e, portanto, não pode tornar a sêlo. xemplos: a) se a parte apelou no 30 dia do prazo, já exerceu a faculdade, de sorte que não poderá mais recorrer ou completar seu recurso, mesmo que ainda não se tenha esgotado o prazo de quinze dias." (Nery Júnior, NLSON. Código de Processo Civil Comentado e Legislação xtravagante /Nelson Nery Júnior, Rosa Maria de Andrade Nery 10a d. São Paulo: ditora Revista dos Tribunais p. 447) Por esses motivos, neguei. seguimento ao Agravo de Instrumento e NGO PROVIMNTO AO AGRAVO INTRNO. É como votos, Presidiu a sessão a' Deáembargadora Maria das Neves do r gito Araújo D. Ferreira. Participaram do julgamento os Desembargadores Marcos Cavalcanti de Albuquerque Relator, Maria das Neves do gito Araújo D. Ferreira e Carlos Martins Beltrão Filho (Juiz convocado para substituir a Desembargadora i ' Maria de Fátima Morais B. Cavalcanti). Farias, Procuradora de luis0a.., j il..) PregeriteaotiMurterta.xina. páj jlcia de Fátima Maia Sala de Sessões da Segunda Câmar. i o unal de Justiça do stado da Paraíba, João Pessoa, 10 de ove5ibr..e'20 Q9.. tr. Desembargador Marcos Cavalcanti é Albuquerque Relator 05 'às 4

5 TRIBUNAL D JUSTiC;iN Coordenadori:...J udleiáriã.registraclo, ;:1_.tf.."