DISCUSSÕES SOBRE ACESSIBILIDADE E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO NEPPD/FACED/UFAM

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1 DISCUSSÕES SOBRE ACESSIBILIDADE E COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO NEPPD/FACED/UFAM Resumo Danilo Batista de Souza 1 - SEMED Sâmila dos Santos Carneiro 2 - UFAM Suelen Coelho Lima 3 UFAM Luzia Mara dos Santos 4 SEMED Grupo de Trabalho - Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento O objetivo deste artigo é discutir os levantamentos teóricos sobre a temática de acessibilidade e comunicação alternativa no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial NEPPD da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas UFAM. Como estudo qualitativo, ela se caracteriza, fundamentalmente, como um estudo descritivo, no qual cada detalhe ganha significado na busca da compreensão do tema estudado, pois [...] a abordagem da investigação qualitativa exige que o mundo seja examinado com a ideia de que nada é trivial, que tudo tem potencial para construir uma pista que nos permita estabelecer uma compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo. (BOGDAN; BIKLEN, 1994, p. 49). Para obtenção dos dados da pesquisa nos utilizaremos de dois procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica e documental. É neste sentido que o texto traz os aspectos preliminares de pesquisas, com foco na acessibilidade e na comunicação alternativa, que são desenvolvidas pela Universidade Federal do Amazonas, nos campus e nas escolas públicas da cidade de Manaus, favorecendo a inclusão tanto dos acadêmicos nos diversos espaços da Universidade quanto dos educandos matriculados na rede pública de ensino. Assim, vislumbramos caminhos para se chegar aos ideais de uma sociedade que 1 Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD) da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Pedagogo na Secretaria Municipal de Educação da Cidade de Manaus (SEMED/Manaus). danilo_batista_14@hotmail.com. 2 Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Bolsista CNPq de Iniciação Científica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UFAM. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD) da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). samilas.carneiro@gmail.com. 3 Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Pedagoga na Secretaria Municipal de Educação da cidade de Manaus/AM (SEMED/Manaus). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD/FACED/UFAM). E- mail: suelenclima@yahoo.com.br. 4 Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Assessora Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação da cidade de Manaus/AM (SEMED/Manaus). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial (NEPPD/FACED/UFAM). mara.cedam@hotmail.com. ISSN

2 27907 percebe todos os indivíduos sob um mesmo prisma, uma educação que proporcione às pessoas o entendimento de que a democratização envolve o respeito à diversidade humana e, por consequente, o direito comum de democratização do saber. A comunidade acadêmica e as escolas da esfera pública na cidade de Manaus precisam se envolver e se preparar construindo um contexto favorável a inclusão social/escolar desses educandos com deficiência, bem como percebê-los enquanto cidadãos, com os mesmos direitos e deveres, e neste artigo, especificamente, com direito à acessibilidade arquitetônica e de comunicação. Palavras-chave: Acessibilidade. Comunicação Alternativa. Inclusão. Introdução O artigo apresenta resultados de pesquisas desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial - NEPPD, a pesquisa intitulada Comunicação Alternativa como suporte para a educação inclusiva dos alunos com deficiência que apresentam dificuldades na oralização ou ausência dessa oralidade em escolas públicas municipais na cidade de Manaus AM. Está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE em nível de Mestrado e a pesquisa Acessibilidade na UFAM: um Estudo nos Campus de Manaus ao Programa Institucional de Bolsas para Iniciação Científica PIBIC, ambos desenvolvidos na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Muito se discute em políticas públicas para alunos com deficiência, bem como acerca da legislação sobre acessibilidade, enquanto área do conhecimento que acolhe a comunicação alternativa visando atender aos alunos que necessitam de acessibilidade no processo de comunicação para qual está inserido no contexto da escola que respeita as diferenças propiciando a interação social. Estudos recentemente publicados em diversos eventos nacionais e internacionais apontam a necessidade de investimento do Estado e dos Municípios na superação de barreiras físicas e de comunicação que impossibilitam a inclusão. É neste sentido que o texto apresenta elementos preliminares de ambas as pesquisas, focando na acessibilidade e comunicação alternativa, que são desenvolvidas pela Universidade Federal do Amazonas, nos campus e nas escolas públicas da cidade de Manaus. O interesse pela pesquisa está na busca do favorecimento da inclusão tanto no meio acadêmico nos diversos espaços da Universidade quanto dos educandos matriculados na rede pública de ensino. A pesquisa acessibilidade na UFAM: um estudo nos campus da cidade de Manaus que está sendo desenvolvida em nível de iniciação científica, tem como objetivo analisar a

3 27908 estrutura física de acessibilidade dos campus da cidade de Manaus como também, as ações desenvolvidas pela Universidade que contribuam para inclusão de pessoas com deficiência física e/ou mobilidade reduzida no âmbito universitário. Já a comunicação alternativa como suporte para a educação inclusiva objetiva analisar nos documentos legais da escola registros que sinalizam a usabilidade de recursos da CA para atender aos alunos que necessitam de acessibilidade a comunicação. Com isso, destacamos que a universidade possui um papel importante, pois é um dos espaços de vivência pública onde as pessoas/acadêmicos desenvolvem e praticam sua autonomia intelectual, possibilitando a construção de ideais para transformação da sociedade. É o lugar onde se ensina e se aprende as noções de igualdade de direitos e de oportunidade, onde se constrói e se pratica a condição de ser cidadão. Objetivos O objetivo geral deste artigo é apresentar os aspetos conceituais e documentais acerca das discussões versando acerca da temática de acessibilidade arquitetônica e de comunicação no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial NEPPD da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas UFAM. Pressupostos Teóricos sobre Acessibilidade A acessibilidade se constitui numa das mais antigas e legítimas reivindicações das pessoas com deficiência. Com efeito, no final da década de 1940, o termo acessibilidade foi cunhado quando ainda eram polemizados temas paradigmáticos do modelo de integração, notadamente em educação especial. Na época, o conceito de acessibilidade se associava, exclusivamente, aos serviços de acesso das pessoas com deficiência física ao mercado de trabalho e à vida em comunidade. Assim, a abrangência desse conceito parecia limitada a assuntos que tratavam das chamadas barreiras físicas e arquitetônicas. No caso, a ideia de acessibilidade concede não somente destaque para projetos arquitetônicos, os chamados desenhos livres de barreiras, que oferecem condições seguras de autonomia para os usuários com limitações motoras ou com mobilidade reduzida, no uso dos espaços urbanos, dos equipamentos e das edificações.

4 27909 Foi na década de 1980, que os movimentos sociais liderados por pessoas com deficiência, em todo o mundo, alertaram a sociedade sobre as barreiras físicas e arquitetônicas, incentivando a eliminação das já existentes, assim como daquelas porventura presentes nos projetos de construção de ambientes e de utensílios elaborados por arquitetos, engenheiros, urbanistas e desenhistas industriais (SASSAKI, 2006). Ainda durante a década de 1980, o conceito de acessibilidade, embora dirigida às pessoas com deficiências motoras, se estendendo para além das edificações, apontando para as chamadas barreiras ambientais, os quais envolviam tacitamente as barreiras atitudinais. Emerge ao final dos anos 1990 o planejamento arquitetônico ambiental, de comunicação e de transporte denominado desenho universal. Este conceito se constitui em uma evolução do desenho livre de barreiras, por destacar a diversidade humana, respeitando dessa forma as diferenças entre as pessoas, independentemente de possuírem ou não uma deficiência e garantindo a acessibilidade a todos os componentes do ambiente (MENDES, 2005). Na concepção do desenho universal está embutida a ideia de não somente eliminar barreiras, mas essencialmente de garantir acesso. No início do século XXI a acessibilidade passa a ocupar espaço nas rotinas e processos sociais, além de se fazer presente na agenda dos programas e políticas institucionais e governamentais (PAULA; BUENO, 2006). A implementação de políticas públicas que garantem a acessibilidade em todas as suas dimensões se constituem em pré-requisito para um cenário social inclusivo, ou seja, uma sociedade que reconhece, respeita e responde às necessidades de todos os cidadãos. Segundo a Associação Brasileira de Normas e Técnicas ABNT, acessível é o espaço, edificação, mobiliário ou elemento que passa a ser alcançado, visitado e utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência. Também fundamentado na NBR 9050 (ABNT, 2004), Manzini (2005) alerta que o conceito de acessibilidade pode ser tanto física como de comunicação: [...] a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elemento. A mesma norma define o termo acessível como o espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. (MANZINI, 2005, p. 32). A acessibilidade é definida pelo Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, como:

5 27910 [...] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2004a, p ). A implementação de políticas públicas que garantem a acessibilidade em todas as suas dimensões se constituem em pré-requisito para um cenário social inclusivo, ou seja, uma sociedade que reconhece, respeita e responde às necessidades de todos os cidadãos. Iniciaremos comentando a Lei nº de 12 de novembro de 1985 (BRASIL, 1985) torna obrigatória a colocação do Símbolo Internacional de Acesso em todos os locais que permitam sua utilização por pessoas com deficiência. Determina que nos locais onde o acesso e a circulação que possuam portas, corredores e elevadores com largura mínima que variam de 90 à 120 centímetros além de determinar normas dos sanitários apropriados ao uso dos deficientes. Dentre os vários lugares de colocação do Símbolo Internacional de Acesso podemos destacar: estabelecimentos de ensinos em todos os níveis; sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; prédios onde funcionam órgãos ou entidades públicas; edifícios residenciais, comerciais ou de escritório; hospitais e clínicas; edificações destinadas ao lazer; terminais aeroviários, rodoviários, ferroviários e metrôs; todos os veículos de transporte coletivo que possibilitem o acesso e que ofereçam vagas reservadas; banheiros e bebedouros compatíveis a adequados às pessoas com deficiência além das calçadas e vias públicas adequados para o trajeto. A Lei nº de 24 de outubro de 1989 (BRASIL, 1989), dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência e sua integração social e está sobre a responsabilidade da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência CORDE e institui interesses coletivos dessas pessoas, a atuação do Ministério Público e define crimes. Nessa lei, o Poder Público juntamente com seus órgãos asseguram as pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos que possibilitam o bem-estar pessoal, social e econômico viabilizando medidas nas áreas de educação, saúde, formação profissional, trabalho, recursos humanos, edificações, além das penas para aqueles que discriminar, recusar, demitir sem justa causa, negar emprego ou trabalho por conta de sua deficiência. Já o Decreto nº de 20 de dezembro de 1999 (BRASIL, 1999a), regulamentou a Lei nº 7.853/89, exposto no parágrafo anterior. Este decreto versa sobre vários aspectos da

6 27911 integração da pessoa portadora de deficiência (PPD), tendo em vista a consolidação de normas de proteção ao seu objeto de significância. Lemos no seu art. 2º: Art. 2º Cabe aos órgãos e às entidades do poder público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico, realizando adequação dos recursos físicos: eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e de comunicação. A acessibilidade de pessoas com deficiência também foi tema da Portaria nº 1.679, de 2 de dezembro de 1999 (BRASIL, 1999b), baixada pelo Ministério da Educação, tendo sido substituída pela Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (BRASIL, 2003). A portaria de 1999 dispunha sobre requisitos de acessibilidade de pessoas com deficiência física, visual e auditiva, com base na Norma Brasileira 9050, que será exposta mais adiante.de pessoas com deficiência, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições das instituições de ensino superior. Dentre os vários objetivos dessa portaria pretende-se assegurar às pessoas com deficiência física e sensorial, condições básicas de acesso no ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações. Na Lei N , de 08 de novembro de 2000 (BRASIL, 2000a), foram estabelecidas normas para a construção de edifícios de uso público. Tais normas compreendiam o licenciamento da respectiva edificação, que eram baixadas pela autoridade competente, destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas com deficiência. Determina também atendimento prioritário para pessoas com deficiência, idosos (idade igual ou superior a 60 anos), as gestantes, as lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, além das empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservar assentos devidamente identificados para os mesmos. Outra ação disposta é que os sanitários e logradouros públicos como também os edifícios de uso público terão normas para construção que facilitem o acesso nesses lugares por pessoas com deficiência, como também penalidades para o descumprimento dessa lei. Outro marco importante para a promoção dos direitos da pessoa com deficiência foi a aprovação da Lei nº , de 19 de dezembro de 2000 (BRASIL, 2000b). Nessa Lei estão estabelecidas normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

7 27912 com deficiência ou com mobilidade reduzida. A lei ainda estabelece algumas definições, como por exemplo de acessibilidade, barreiras, barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação, nos transportes; barreiras nas comunicações, pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, elemento da urbanização, mobiliário urbano e ajuda técnica. A Lei conta também com outros capítulos que tratam dos elementos da urbanização, do desenho e da localização do mobiliário urbano, da acessibilidade nos edifícios públicos ou de uso coletivo, da acessibilidade nos edifícios de uso privado, da acessibilidade nos veículos de transporte coletivos, da acessibilidade nos sistemas de comunicação e sinalização e das medidas de fomento para a eliminação de barreiras. Para que sejam efetivadas as medidas previstas na Lei nº , a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vem definindo normas que padronizam as condições de acesso às pessoas com deficiência, viabilizando o transporte, acesso a edificações públicas de uso coletivo e privado, acesso a mobiliário de uso comum da população, normas para a acessibilidade de comunicação. A denominada NBR 9050 (ABNT, 2004a) tem como objetivo principal proporcionar à maior quantidade possível de pessoas a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. Ressalta também que edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessíveis (nas reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível. E para finalizar o Decreto Nº de 2 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004b), onde este Decreto regulamenta as Leis nº de 8 de novembro de 2000 e a de nº de 19 de dezembro de 2000, já citadas nos parágrafos anteriores. Estabelece normas e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas com deficiências e com mobilidade reduzida. Dispõe de algumas definições como: pessoas com deficiência, deficiência física, auditiva, visual, mental, múltiplas e complementa com as definições expostas na Lei nº , de 19 de dezembro de 2000 (BRASIL, 2000b). Além de tudo isso o decreta ainda trata da implementação da acessibilidade arquitetônica e urbanística, nos serviços de transporte coletivo, do acesso à informação e à comunicação, das ajudas técnicas e do Programa Nacional de Acessibilidade. Apesar dos diversos avanços legais e normativos no estado do Amazonas a situação referente à população com deficiência ainda é bastante precária, merecendo, portanto, maior atenção por parte das instituições de ensino superior, pois as pessoas com deficiência ainda

8 27913 hoje encontram muitas dificuldades para desempenharem suas atividades acadêmicas/escolares, hoje visto o descaso em relação às normas. Acessibilidade a Comunicação: A Comunicação Alternativa como Suporte para a Inclusão No Brasil, no ano de 1978, segundo Chun (1991), a comunicação alternativa começou a ser difundida com a utilização do sistema Bliss na Associação Educacional Quero-Quero de Reabilitação Motora e Educação Especial, localizada em São Paulo e a partir da década de 90, na cidade de São Paulo, o uso da comunicação alternativa passou a ser mais difundido na área da saúde caracterizando um tipo de atendimento clínico sem características pedagógicas, embora aplicados em instituições de educação especial. De acordo com Nunes (2007), a aplicabilidade da CA tem ocorrido principalmente em centros urbanos cuja prática se dá a partir de uma junção das escolas especiais com centros de habilitação. A CA visa auxiliar o processo de comunicação do aluno com limitações na oralidade ou ausência da mesma e este recurso deve estar presente no âmbito escolar sendo reconhecido pelas autoridades da educação. A autora Nunes (2007) nos mostra que o interesse pela comunicação alternativa tem se ampliado em grandes centros acadêmicos, em São Paulo, como a USP, UNESP de Marília, UNICAMP, UFSCar e no Estado do Rio de Janeiro, cita a UERJ. Pelosi (2000) nos mostra que no ano de 1994 as escolas municipais situadas na cidade do Rio de Janeiro foram contempladas com a introdução do sistema de comunicação alternativa SCA, por meio de um convênio firmado entre a equipe diretiva do Instituto Helena Antipoff e o Programa de Terapia Ocupacional da Secretaria Municipal de Saúde. Já em 1995 iniciavam-se várias pesquisas voltadas para a CA, desenvolvidas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em 2004, foi realizada no estado do Rio Grande do Norte, a Biennial International Conference of the ISAAC communication for all. Em 2005, na UERJ, foi realizado o I Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa - ISAAC Brasil, motivado pela International Augmentative/Alternative Communication. A ISAAC Brasil tem por finalidade a promoção da melhor comunicação possível para as pessoas com necessidades complexas de oralização. Visando alcançar esse objetivo a ISAAC Brasil agirá: 1 Apoiando os usuários de comunicação alternativa e seus familiares;

9 Encorajando o desenvolvimento de produtos e serviços de comunicação alternativa; 3 - Promovendo e apoiando à realização de eventos, cursos, publicações sobre temas relacionados à comunicação alternativa; 4 Empenhando-se na discussão da importância de inserir a temática da comunicação alternativa na de profissionais em nossas universidades. Aspectos Conceituais sobre a Comunicação Alternativa A comunicação alternativa é uma área da tecnologia assistiva que atua nas esferas clínica e educacional se propondo a auxiliar pessoas com limitações e/ou ausência na oralidade. Esse auxílio poderá ocorrer de maneira temporária ou permanente dependendo da necessidade do usuário dos recursos de CA. O objetivo principal da CA está alicerçado na valorização de todos os sinais que indicam comunicação, expressam sentimentos, vontades, necessidades manifestadas pela pessoa que de alguma maneira está privada parcial ou totalmente de se comunicar por meio da fala. Vê-se, portanto, que se trata de um recurso que instrumentaliza a pessoa para que consiga se comunicar quando os meios usuais (linguagens oral e escrita) estiverem comprometidos. Muitos são os tipos de CA que se estruturam desde gestos simples do cotidiano até sistemas gráficos de baixa e alta tecnologia. A comunicação alternativa se subdivide em categorias que variam de acordo com as especificidades de cada pessoa, dando origem a vários conceitos e classificações. Diferentes denominações vêm sendo adotadas em torno da CA, para exemplificarmos citaremos: a comunicação alternativa e/ou suplementar, a comunicação aumentativa e alternativa, a comunicação alternativa e ampliada. Segundo os autores Deliberato, Manzini (2006) a comunicação alternativa pode, também, ser suplementar, pois É um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio de recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. (DELIBERATO, MANZINI, 2006, p.4)

10 27915 A comunicação aumentativa e alternativa é uma das áreas da tecnologia assistiva que atende pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Moreira e Chun (1997) concebe a comunicação aumentativa enquanto suplementar, pois atribui a concepção de complemento à fala usando a nomenclatura Sistemas de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa. Podemos dizer, portanto, que uma comunicação na medida em que substitui a fala é alternativa, mas na medida em que complementa essa fala é suplementar. Nessa perspectiva podemos observar que é indicada para pessoas com comprometimentos graves na expressão oral que reflita o impedimento de estabelecer comunicação por intermédio dos meios convencionais. Considerando que uma forma de comunicação alternativa atende a pessoa que tem ausência de alguma forma de comunicação, entendamos por ampliada quando há algum tipo de comunicação, mas esta não supre as necessidades reais para o estabelecimento das relações sociais. Entendemos, portanto, que o sujeito como um ser em sua totalidade que pensa, que sente e que está para além da aplicabilidade da técnica nos remete a relevância de valorizar cada gesto, cada som, cada olhar, enfim, todas as suas maneiras expressivas para que possamos identificar o sistema de comunicação mais apropriado a ser utilizado como auxílio num processo comunicacional. O caráter temporal da utilização do recurso de CA varia de acordo com a realidade de condições de comunicação e cada pessoa. Passos (2007) colabora com essa observação nos mostrando que: O caráter temporário ou permanente está vinculado à continuidade do uso. Conforme o sujeito adquira ou recupere a fala funcional, naturalmente suspende-se utilização da CSA. Há aqueles, porém, que se beneficiarão deste recurso ao longo da vida, dado o fato de a oralidade permanecer prejudicada. (PASSOS, 2007, p. 21) A CA pode ser aplicada para crianças e/ou adultos com deficiência, tais como: deficiências visual, auditiva, intelectual, com atraso na fala, com síndrome do espectro autista, com paralisia cerebral, com sequelas causadas por acidentes vasculares cerebrais, algumas situações temporárias que ocasionaram internação hospitalar. A autora, Nunes (2007) tece uma análise reflexiva quando comenta que: O grande mérito da comunicação alternativa é o de dar a vez e a voz aos indivíduos não oralizados para fazer escolhas e expressar suas necessidades, sentimentos e pensamentos de forma mais transparente. Sua utilização representa uma esperança

11 27916 de que seus interlocutores possam se conscientizar do complexo mundo interno dessas pessoas e assim favorecer sua inserção social e o pleno gozo de seus direitos como cidadãos. (NUNES, 2007, p. 45) Concordamos com as autoras por acreditarmos que as pessoas devem ser concebidas em sua totalidade, em seus aspectos físico, afetivo e social. E que, apesar de alguma deficiência apresentada, alguma limitação temporária ou permanente a pessoa com ausência ou comprometimento na oralidade deve ser atendida e compreendida enquanto ser humano com direitos de expressão, sendo esta verbal, gestual, por meio de recursos computadorizados ou impressos, enfim, recursos de CA que sejam de baixa ou de alta tecnologia, buscando propiciar elementos que promovam a autoestima, a autonomia e a interação social de cada uma dessas pessoas. A autora Pelosi (2011), que em suas pesquisas se utiliza da comunicação alternativa e ampliada (CAA), contribuindo com nossa discussão acerca da assistência que as pessoas com limitações ou ausência de expressão oral apresentam, define que: A comunicação alternativa é uma das áreas da tecnologia assistiva e inclui componentes como símbolos, recursos, estratégias e técnicas utilizados com o objetivo de favorecer outra forma de comunicação para pessoas com dificuldades de fala ou escrita. Essa dificuldade pode ser transitória ou permanente e as soluções envolvem um conjunto de sistemas que faz uso de recursos de baixa ou alta tecnologia (PELOSI, 2011, p. 126). A autora explana ainda acerca dos símbolos enquanto representações táteis, de gestos, materiais impressos ou recursos de alta tecnologia - computadorizados, os recursos são os instrumentos utilizados para a aplicabilidade da técnica, a técnica reflete a maneira como o usuário da CA selecionará os símbolos a serem por ele utilizados e, por fim, as estratégias que consistem na maneira pela qual os instrumentos/recursos da CA serão aplicados com o usuário. Acreditamos também que a maneira como os instrumentos serão disponibilizados e aplicados proporcionará ao usuário da CA a autonomia para que seja ampliada sua expressividade oral e, assim, refletir na construção e/ou reconstrução da autoconfiança, da vida em sociedade de maneira que essa pessoa possa manifestar seus interesses estabelecendo trocas sociais. Para as autoras Sartoretto e Bersch (2014) a CA é uma área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação. A CA se destina a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre a sua necessidade

12 27917 comunicativa e a sua habilidade de falar e/ou escrever. Seus recursos de comunicação são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendam às necessidades deste usuário. Ainda acerca da conceituação da CA, a American Speech-Language-Hearing Association - ASHA nos diz que a comunicação alternativa é a integração de símbolos, recursos, estratégias e técnicas que são utilizados pelos usuários da CA com o propósito de complementar a comunicação (ASHA, 1991 apud AVILA, 2011, p. 52). Diante do exposto, percebemos que as características constituintes da linguagem deverão ser bem observadas para que possamos identificar o tipo de comunicação a ser utilizada e isso dependerá de sabermos se o aluno tem ausência de oralidade ou apresenta maneiras diversificadas de comunicação, inclusive a oralidade ainda que comprometida. A partir do que for observado no projeto político pedagógico da escola, nos planos de aula dos professores, assim como na rotina escolar tentaremos perceber quais recursos adaptados deverão ser utilizados coerentemente as reais necessidades de cada aluno durante a construção do processo comunicacional dos alunos quanto a sua autonomia e relação interpessoal na escola. Considerações Finais Sabe-se que trabalhar com as diferenças têm se tornado o grande desafio da educação contemporânea, e isso tem gerado inúmeras discussões e mudanças paradigmáticas nas esferas política e pedagógica. Políticas públicas internacionais e nacionais baseadas em estudos na área pedagógica e na luta pelos direitos humanos se movimentam visando possibilitar ambientes educativos inclusivos, escolas que por meio de um movimento bilateral respondam de forma positiva a todos os alunos que a procurarem. Portanto, estes estudos têm apontado que a acessibilidade e o uso da tecnologia assistiva, como por exemplo a comunicação alternativa, surge como novas possibilidades para autonomia, comunicação, inclusão social e escolar dos alunos que possuem necessidades educacionais especiais buscando oportunizar funcionalidade à sua vida social, possibilitando um processo de aprendizagem com qualidade e respeito a diversidade no contexto escolar. Assim, vislumbramos caminhos para se chegar aos ideais de uma sociedade que percebe todos os indivíduos sob um mesmo prisma, uma educação que proporcione às pessoas

13 27918 o entendimento de que a democratização envolve o respeito à diversidade humana e, por consequente, o direito comum de democratização do saber. A comunidade acadêmica e as escolas da esfera pública na cidade de Manaus precisam se envolver e se preparar construindo um contexto favorável a inclusão social/escolar desses educandos com deficiência, bem como percebê-los enquanto cidadãos, com os mesmos direitos e deveres, e neste artigo, especificamente, com direito à acessibilidade arquitetônica e de comunicação. REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004a. AVILA, Bárbara Gorziza. Comunicação aumentativa e alternativa para o desenvolvimento da oralidade de pessoas com autismo. Dissertação de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Características da investigação qualitativa. In: Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Porto Editora, BRASIL. Decreto N 3298, de 20 de dezembro de Brasília, DF, 1999a. Disponível em: < Acesso em: 10 dez Decreto N 5.296, de 02 de dezembro de Brasília, DF, 2004b. Disponível em: < Acesso em: 10 dez Lei Nº 7.405, de 12 de novembro de Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 10 dez Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 10 dez Lei N , de 08 de novembro Brasília, DF, 2000a. Disponível em: < Acesso em: 10 jul Lei N , de 19 de dezembro de Brasília, DF, 2000b. Disponível em: < Acesso em: 10 jul Ministério da Educação. Portaria nº 1.679, de 2 de dezembro de Brasília, DF, 1999b. Disponível em: < Acesso em: 10 jul

14 Ministério da Educação. Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 10 jul CHUN, Regina Y. S. Sistema Bliss de Comunicação: um meio suplementar e/ou alternativo para o desenvolvimento da comunicação em indivíduos não falantes portadores de Paralisia Cerebral. Dissertação de Mestrado. USP, São Paulo, DELIBERATO, D.; MANZINI, E.J. Fundamentos introdutórios em comunicação suplementar e/ou alternativa. In: GENARO, K.F.; LAMÔNICA, D.A.C.; BEVILACQUA, M.C. (Org.) O processo de comunicação: contribuição para a formação de professores na inclusão de indivíduos com necessidades educacionais especiais.1 ed. São José dos Campos: Pulso, MANZINI, E. J. Inclusão e acessibilidade. In: Revista da Sobama. v.10, n. 1. p Suplemento. MENDES, Carlos Pimentel. Acessibilidade é a chave para 25 milhões de brasileiros Disponível em: < >. Acesso em: 10 de março de MOREIRA, Eliana C. CHUN, Regina Y.S. Comunicação Suplementar e/ou Alternativa ampliando possibilidades de indivíduos sem fala funcional. In: Lacerda, Cristina B. PANHOCA, Ivone. (Org). Tempo de Fonoaudiologia. Taubaté, São Paulo: Cabral Editora Universitária LTDA, NUNES, Leila Regina d Oliveira de Paula Nunes. Um breve histórico da pesquisa em Comunicação Alternativa na UERJ. In: Nunes, L. R., Pelosi, M. B. & Gomes, M. R. Vol. 1. Um retrato da comunicação alternativa no Brasil. Rio de Janeiro: Quatro Pontos, PASSOS, Paula Mello Pereira. A Construção da Subjetividade através da Interação Dialógica pela Comunicação Suplementar e Alternativa. Dissertação de Mestrado. Piracicaba, São Paulo, PAULA, Ana Rita de; BUENO, Carmen Leite Ribeiro. Acessibilidade no mundo do trabalho São Paulo, s.d. Disponível em: < Acesso em: 10 ago. de PELOSI, Miryam Bonadiu. Pesquisas em Comunicação Alternativa no Brasil: participação da Universidade Federal do Amazonas do Rio de Janeiro. Marília: ABPEE, A Comunicação alternativa e ampliada nas escolas do Rio de Janeiro: Formação de Professores e caracterização dos alunos com necessidades educacionais especiais. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, 2000.

15 27920 SARTORETTO, Maria Lúcia e BERSCH, Rita. O que é tecnologia assistiva? In: Assistiva Tecnologia e Educação, Disponível em: Acesso em: 01 de ago SASSAKI, R. K. Conceito de Acessibilidade Disponível em: < Acesso em: 11 de jun

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