MARTHA DE PAULA SOARES GRECA. LEISHMAN lose VISCERAL CAN INA

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1 MARTHA DE PAULA SOARES GRECA LEISHMAN lose VISCERAL CAN INA Monografia apresentada como parte das exigencias para obtengiio do titulo de especialista do Curso de P6s-Graduagiio Lato sensu em Clfnica e Cirurgia de Pequenos Animais da Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora: Prof'. Silvana Krychak CURITIBA 2002

2 SUMARIO RESUMO... ABSTRACT... ;;; iv 1 INTRODUi;AO.. 2 DEFINIi;AO.. 3 ETIOLOGIA E TRANSMISsAo.. 4 PATOGENIA... 5 SINAIS CLiNICOS DIAGNOSTICO 10 7 TRATAMENTO.. 8 PROFILAXIA.. 9 CONCLUSAo... REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

3 RESUMO A leishmaniose visceral e uma enfermidade infecciosa generalizada e cr6nica causada par urn protozoario do genera Leishmania. A transmissao e feita pel a picada do inseto vetor infectado. Apos 0 CaD S8 infectar 0 perfodo de incuba980 pode variar de 3 a 6 meses ate varios anos. Os sinais comumente encontrados sao: alopecia local au generalizada, les6es crostosas, descamay80 furfurt :cea, ceratite intersticial, conjuntivite, febre irregular, apati8, onicogrifose, emagrecimento progressivo e, em estagios mais avan9ados, ascite, edema de extremidades, caquexia e paresia dos membros pelvicos. 0 diagnostico e Feito com base nas caracteristicas clinicas e laboratoriais. Nao ha urn tratamento especifico para a especie canina e as drogas usadas sao as mesmas dos humanos. Como 0 tratamento nao e efetivo muitos autores recomendam a eutanasia dos animais doentes. Palavras-chave: Leishmaniose, protozoario, Leishmania, cao. iii

4 ABSTRACT The leishmaniasis visceral is a generalized and chronic infectious disease caused by a protozoan parasite of the genus Leishmania and transmitted by the insect sting infected. The incubation period in the dog varies between 3 to 6 month until many years. The most common clinical signs are: local and generalized alopecia, dry desquamation, intersticial keratitis, conjunctivitis, pyrexia, lethargia, onycogrifosis, progressive weight loss, ascite, cachexia. The diagnosis is made through clinical and laboratory findings. There is not a specific treatment for the dogs and the drugs used are the same of the humans, so many authors recommend the euthanasia of the sick animals. Keywords: Leishmaniasis, protozoan, Leishmania, dog. iv

5 1 INTRODUCAO A leishmaniose visceral au calazar e uma enfermidade infecciosa generalizada e craniea (11), sendo considerada uma zqoantroponose (doenc;8 de animais que tambem pode acometer 0 hom em) (2, 8). o genera Leishmania e composto par dois grandes grupos 0 das leishmanias tegumentares e 0 das leishmanias viscerais. 0 grupo das viscerais e composto pelas leishmanias do complexo L. donovani, que contem tres especies, sendo que a L. (L.) chagasi e encontrada no Brasil (2). A transmissao entre as hospedeiros vertebrados e feita predominantemente pela picada do inseto vetar infectado (6). Os hospedeiros vertebrados au definitivos sao 0 homem, canin~s, felinos (4) e uma ampla variedade de animais silvestres (10). Os hospedeiros invertebrados ou intermediarios sao os flebotomineos hemat6fagos (10), pertencentes as especies Lutzomyia spp e Phlebotomus spp (4). o cao e considerado 0 principal reservat6rio epidemiol6gico no ambiente domestico, 0 que gera dificuldades no contrale da doenya (2), sendo a principal fonte de infecyao para 0 homem (6). No organismo do hospedeiro definitivo, encontram-se as parasitos sob a forma amastigota, no interior do sistema fagocitico mononuclear (SFM). Enquanto que nos insetos as formas amastigotas transformam-se em formas promastigotas (1). o calazar canino apresenta um amplo espectro de caracteristicas clinicas que variam de aparente estado sadio a um estado severo, podendo evoluir para a morte (2). 0 periodo de incubayao varia de 3 a 6 meses ate varios anos (7).

6 Os sinais comumente encontrados sao: alopecia local ou generalizada, lesoes crostosas, descamagao furiuf<kea, ceratite intersticial, conjuntivite, febre irregular, apatia, onicogrifose (crescimento anormal das unhas), emagrecimento progressivo e, em estagios mais avangados, ascite, edema de extremidades, caquexia e paresia dos membras pelvicas (2). A imunidade e mais do tipo citomediada, havendo tambem anticorpos circulantes (ZUCKERMAN e LAISON', 1977, apud CORREA e CORREA, 1992). o diagnostico nos caes e semelhante ao realizado na doenc;a humana, podendo ser feito com base nas caracterfsticas clfnicas apresentadas pelos animais. Alem disso, 0 diagnostico pode se dar parasitologicamente, pela demonstragao do parasito; e sorologicamente, pela detecgao de anticorpos no soro (6). Nao he tratamento especffico para a especie canina e um numero significativ~ dos animais tratados nao respond em ao tratamento. Por se tratar de doenga com potencial zoonotico, a melhor polftica e a eutanasia dos animais doentes para evitar que veiculem a daenya (8). Objetivo e demonstrar a transmissao, a patogenia e as alteragoes clfnicas da leishmaniose visceral em caes. I ZUCKERMAN, A.; LAISON, R. Leishmania. In: KREIER, J. P. Parasitic Protozoa. V. 1, p Academic Press, N. York, N. Y., USA, 1977

7 2 DEFINI<;AO A leishmaniose visceral au calazar e uma enfermidade infecciosa generalizada, croniea, caracterizada par febre, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, anemia com leucopenia, hipergamaglobulinemia, edema e estado de debilidade progress iva, levando 0 paciente a 6bito (11). Segundo SANTA ROSA e OLIVEIRA (1997); POCAI et al. (1998) a leishmaniose visceral e uma zqoantroponose (doen98 de animais que tambem pode aeameter 0 homem)

8 3 ETIOLOGIA E TRANSMISsAo o genera Leishmania pertencente a ordem Kinetoplastida, familia Trypanosomafidae, e composto par dais grandes grupos: a das leishmanias tegumentares e 0 das leishmanias viscerais. 0 grupo das viscerais e composto pelas leishmanias do complexo L. donovani, no qual encontram-se a L. (L.) donovani, L. (L) infantum e L (L) chagasi, sendo esta ultima encontrada no Brasil (2). A transmissao entre as hospedeiros vertebrados e feita predominantemente pela picada do inseto vetor infectado. Os hospedeiros invertebrados estao limitados a especies de flebotomineos hemat6fagos (Diptera: Psychodidae, Phlebotominae), particularmente a especie Lutzomyia /ongipalpis no Novo Mundo e ao genera Phlebotomus, com varias especies, no Velho Mundo (6). Os hospedeiros vertebrados au definitivos sao 0 homem, canin~s, felinos (4) e uma ampla variedade de animais siivestres (10). Os hospedeiros invertebrados ou intermediarios sao os flebolomineos hemat6fagos (10), pertencentes as especies Lutzomyia spp e Phlebotomus spp (4). No Brasil, a presen~a de L. chagasi ja foi relatada no cao (Canis familiaris), gato (Felis domesticus), canideos silvestres (Cerdocyon thous, Lycalopex vetulus), marsupiais (Didelphis marsupialis, Didelphis albiventris) e roedores (Proechymis oris). No ambiente domestico, 0 cao e considerado 0 principal reservat6rio epidemiol6gico, 0 que gera dificuldades no contrale da doen,a (2), sendo a principal fonte de infec,ao para 0 homem (6). SANTA ROSA e OLIVEIRA (1997), constataram que os casos humanos normaimente sao precedidos por casos caninos, devido 0 calazar ser mais prevalente na populagao can ina que na humana. Dessa forma, os

9 caes sao os principais reservatorios fora do ambiente silvestre e fundamentais para a manutengeio do cicio da doenga.

10 4PATOGENIA No organismo do hospedeiro definitivd, encontram-se as parasitos sob a forma amastigota, no interior das celulas do sislema fagocitico mononuclear (SFM). Entao ceorre divisao abundante, que culmina com a ruptura das celulas. Os protozq(3rios livres sao, entao, nova mente fagocitados ou ingeridos com 0 sangue pelos flebotomineos. No tuba digestivo desses insetos, as form as amastigotas transformam-se em formas move is, flageladas au promastigotas. Essas formas S8 multiplicam rapida e intensamente, bloqueando 0 proventriculo do tuba digestivo do fleb6tomo. Esse bloqueio faz com que 0 sangue sugado do homem ou Dutro animal sadio regurgite e seja reinoculado em seu organismo, levando as formas promastigotas. No organismo do hospedeiro vertebrado, essas formas se transformam em amastigotas, que sao fagocitadas novamente pelas celulas do SFM (1) Segundo VIANA et a/. (1996), inicialmente as formas promastigotas se ligam aos macrofagos e sao internalizadas, transformando-se em amastigotas. As formas amastigotas se multiplicam rapidamente dentro dos macrofagos teciduais no sitio da picada do mosquito. Pode-se observar neste local uma reagao inflamatoria que determina a forma.yao de urn nodulo, leishmanioma, que nao se ulcera. 0 leishmanioma e transitorio e par isso raramente tern side descrito em pacientes com calazar (10). Segundo AGHA e SZYFRES 2 (1986), apud POGAI et a/. (1998), 0 leishmanioma e uma lesao primaria que pode ser observada meses antes do aparecimento dos sinais clinicos, em alguns pacientes. A partir dai ocorre a 2 ACHA, P.: SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades Iransmislblles comunes al hombre y a los animales. 2 ed, Washington: OPSNVHO Publicaci6n Cientifica, n p , 1986.

11 visceralizac;ao das amastigotas, ou seja, migra<;ao para as visceras, principal mente org805 linfoide5 (11).

12 5 SINAIS CLiNICOS o calazar canino apresenta urn ample espectro de caracterlsticas clinicas que variam de aparente estado sadie a urn estado severo, podendo evoluir para a morte (2). 0 periodo de incubag80 varia de 3 a 6 meses ate varios anos (7). Pode-s8 agrupar as ceiss doentes em tres categorias de acordo com as sinais clfnicos que apresentam: as ass into maticos, as oligossintomaticos (apenas alguns sinais) e as polissintomaticos Os dies assintomaticos podem viver ate 7 anos sem apresentarem sinais da infecg8o, mas uma vez iniciado 0 processo a doeng8 evolui inevitavelmente para a morle (2). Os sinais comumente encontrados sao: alopecia local ou generalizada, les6es crostosas, em geral no focinho, orelhas e extremidades, descamagao furfuracea, ceratite intersticial, conjuntivite, febre irregular, apatia, onicogrifose (crescimento anormal das unhas), emagrecimento progressivo e, em estagios mais avanyados, ascite, edema de extremidades, caquexia, paresia dos membros pelvicos (2). Alem desses sinais ha, esplenomegalia, hepatomegalia, linfadenopatia (5); diarreia, hemorragia intestinal, vbmitos (7); epistaxe, ulceras cutaneas, anemia, alteray6es renais (como uma glomerulonefrite proliferativa e uma nefrite intersticial em muitos casos, que estao relacionadas com a presenya de imunocomplexos circulantes), alteray6es pulmonares (como uma pneumonite intersticial, sendo que 12% a 81% dos pacientes apresentam como principal sinal a tosse) e uma mioatrofia dos musculos das fossas temporais que se tornam salientes, cbncavas, conferindo assim, ao animal a chamada "cabeya de cao velho" (11). o crescimento da unha pode ser explicado pela coloniza,80, pel os parasitas, do tecido ungueal. Os parasitas presentes nesse tecido contribuem para um

13 crescimento anormal das unhas. 0 achado clfnico desse quadro depende do desgaste, ou nao, das unhas 0 que esta diretamente relacionado com a local em que o animal vive (11). Inicialmente os caes desenvolvem uma alopecia periocular, acompanhada par perda generalizada da petagem corp6rea e eczema, podendo a pete infectada albergar grandes quantidades de leishmanias (10). As ulceras cutaneas podem aparecer em qualquer local do corpo, mas freqoentemente surgem nas zonas 6sseas salientes, nas regioes interdigitais e no focinho (11), mas tambem podem ser vistas nas pinas, no dorso e nas mucosas oral e nasal, segundo SWANGO et al. (1992). Como sinais hematol6gicos, segundo SWANGO et al. (1992), ocorre anemia normocrbmica normocftica, uma leucopenia e as proteinas sericas estao aumentadas. E, tambem, he uma linfopenia, conforme FRASER et al. (1996). Segundo VIANA et al. (1996), as plaquetas tambem estao diminuidas, principalmente nas fases mais adiantadas da doenga, a que facilita a genese de hemorragias.

14 10 6 DIAGNOSTIGO o diagnostico nos caes e semelhante ao realizado na doenya humana, podenda ser feito com base nas caracteristicas clinicas apresentadas pelos animais. Alem disso, 0 diagnostico pode se dar parasitologicamente, pela demonstrac;ao do parasito; e sorologicamente, pela detec~o de anticorpos no sora (6), mas segundo FERRER' et a/. (1995), apud POGAI et al. (1998), a experiencia mostra que muitos anima is apesar de infectados pela Leishmania spp permanecem soronegativos par 2 a 4 meses. A identific8gbo microscopica dos parasitas atraves dos aspirados de bago, medula OSsea, linfonodos e esfrega90s de sangue e 0 melhor metoda de diagnostico (MEREDITH' et al. 1995, apud POCAI et al., 1998). Diversas reac;6es imunol6gicas sao utilizadas para a evidenciac;:ao de anticorpos especificos: reagao de fixac;:ao de complementa, imunofluorescencia indireta, hemoaglutinayao (HA), contra-imunoeletroforese, ELISA e imunodifusao (MARZOCHI, 1985; ZUCKERMAN e LAISON', 1977, apud CORREA e CORREA, 1992), este ultimo metodo e de baixa sensibilidade, porem e muito especifico, diferenciando as complexos e mesma as variedades de Leishmania (ZUCKERMAN e LAISON', 1977, apud CORREA e CORREA, 1992). A imunofluorescencia indireta tem sido 0 metodo mais comumente utilizado por sua alta sensibilidade (98,0 a 99,2%) e boa especificidade (70,0 a 94,0% - reac;ao cruzada com leishmaniose tegumentar, doenc;a de Chagas, infecc;6es por micobacterias e malaria) e pela praticidade de colheita de material (2). 3 FERRER. L: AISA, M. J.; ROMA. X. et al. Serological diagnosis and treatment of canine leishmaniasis. Veterinary Record, v. 136, p ,1995 MEREOITH, S. E. D. KROON, N. C. M. et a!. leish KIT, a stable direct agglutination lest based on freeze-dried antigen for serodiagnosis of visceral leishmaniasis. Journal of Clinical Microbiology, v. 33. n 7, p , ~ZUCKERMAN, A.; LAtSON, R. LeishmEinia. N. Y., USA G1dem acitar;:ao nos In: KREIER, J. P. Parasitic Protozoa. v. I, p Academic Press, N. York,

15 II o diagnostico diferencial inclui linfossarcoma, mieloma, ehrlichiose e infec<;6es fungicas sistemicas (5).

16 12 7 TRATAMENTO NaG ha tratamento espedfico para a especie canina e urn numero significativo dos animais tratados nag respondem adequadamente ao tratamento. Por S8 tratar de doen98 com potencial zoon6tico, a melhor polftica e a eutanasia dos animais doentes para evitar que veiculem a doen,a (8). Apesar disso, para caes tern sido sugerido 0 usa de antimonato de meglumina como droga de 81ei980 (FONT 7 et al., 1993, apud POGAI et ai., 1998), ou ainda, 0 estibogluconato de sodio (GHAPMAN e HANSON', 1984; SHERDIN 9, 1994, apud POGAI et al. 1998). Atualmente, e recomendado 0 usa de alopurinol oral (LESTER e KENYON '0, 1996, apud POGAI et ai., 1998). Existem varias considera90es quanta ao tratamento dos caes, Uma delas e que as drogas sao muito toxicas, mas mesma assim, varias aplic890es sao necessarias (8). Segundo SANTA ROSA e OLIVEIRA (1997), os tratamentos empiricos administrados a d~es com leishmaniose podem selecionar cepas de Leishmania spp resistentes. Esse acontecimento provocaria urn grande impacto sobre 0 tratamento da leishmaniose humana, uma vez que as drogas adotadas e consideradas eficientes sao hoje bem restritas e com grande numero de efeitos colaterais, como cardiotoxicidade e nefrotoxicidade (8). Segundo VIANA et a/. (1996), a tratamento no homem tem tido mais sucesso devido a maior tendencia do parasita se deslocar para as visceras nessa especie. No cao, 0 tropismo pelas visceras nao e 0 mesmo que no homem. Isto pode ser explicado pel a diferen<;a de temperatura entre a pele do homem e a do cao. A pele do cao apresenta uma 1 FONT, A.; DURALL. N.; DOMINGO, M. et al. Cardiac tamponade in a dog with visceral leishmaniasis. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 29, n. 2, p a CHAPMAN, Jr. W. HANSON, W L. Leishmaniasis. In: GREENE. C. E. L.; Clinical microbiology and infectious diseases of the dog and cat. Philadelphia: Saunders. cap. 51, p , 1984 ~ SHERDING, R. G. Toxoplasmosis, neosporosis and other multisyslemic prolozoal infections In: BIRCHARD. S J. e S!"tERD!NG, G. Saunders manual 01 small tmimi!1 practice. Philadelphia: Saunders. Sec. 2, Gap. 1::1, p , R. 10 LESTER. A. J.: KENYON. J. E. Use of allopurinol to treat visceral leishmaniosis in a dog. Journal of the American Medical Association, v. 209, n. 3, p , 1996

17 temperatura mais alta do que a do homem, fazendo com que 0 microclima da pele seja mais favoravel a sobrevivencia do parasita. Partindo do ponto de que nem sempre as drogas chegam em concentrac;:oes adequadas em regioes perifericas, pode-se afirmar que a combate ao parasita na pele do cao torna-se mais difici!. No homem, utilizam-se os compostos antimoniais pentavalentes (0 estibogliconato de sadie e 0 antimoniato de meg lumina), mas eles nao sao oficialmente aprovados para a usa nos caes (5). 0 regime terapeutico usual para ambos as compostos em caes com leishmaniose e par 10 a 12 dias com 30 a 50 mg/kg/dia administrados por via IV ou 1M. Devido aos efeitos colaterais, os medicamentos devem ser usados com cui dado. 0 tratamento pode precisar ser repetido diversas vezes, para uma recuperac;:ao permanente. Caso se obtenha fracasso terapeutico, agentes de segunda linha como a pentamidina e anfoterecina B tern side empregados com graus variaveis de sucesso. Os outros agentes antileishmaniose, inclusive lipossomos e 8-aminoquinolina, podem tambsm ser efetivos no tratamento (11). Como 0 tratamento por vezes nao e efetivo, uma vez feito 0 diagnastico, muitos autores recomendam a eutanasia dos animais (8). Segundo SANTA ROSA e OLIVEIRA (1997), muitos veterinarios e sociedades protetoras dos animais de todo 0 pafs tern questionado a eutanasia dos caes positiv~s, principal mente os assintomaticos, e reivindicado uma agao centrada no combate ao vetor. Conforme estes mesmos autores, 0 cao mesmo assintomatico, possui uma quantidade de parasitos superior ao homem, portanto nao ser sintomatico nao elimina 0 risco de servir de fonte de infecc;:ao para 0 vetar e de reservatario para a doenga.

18 14 Os tratamentos utilizados tern logrado, quando muito, uma redur;ao dos sinais clinicos e urn aumento de sobrevida do animal. 0 fata do CaD continuar fonte de infecc;ao para a vetar faz com que e5sa sobrevida nao seja desejavel (2).

19 15 8 PROFILAXIA Conforme FORTES (1993), as medidas profilaticas que se imp6em para 0 controle da leishmaniose, pod em ser assim enumeradas: Com bater os mosquitos, hospedeiros intermediarios, com 0 uso de inseticidas nas habitac;oes e destruic;80 dos seus criadouros; Fazer 0 levantamento sorologico de todos os caes de zona endemica; Eliminar os cees doentes e suspeitos; Proceder a educa9ilo sanitaria do homem. Segundo ACHA e SZYFRES" (1986) apud POCAI et al. (1998), a prote~ao individual e obtida com 0 usa de repelentes nas partes expostas do corpo, principal mente ao entardecer. " ACHA. P.; SlYFRES. B.. loonos.is y. enfermedades transmisibiles comunes al hombre y a los animales. 2 ed. Washington: OPSIWHO Pubhcaci6n Clentllica, n p , 1986

20 1(, 9 CONCLUSAO Como descrito no texto aeima a leishmaniose visceral e considerada urna zqoantroponos8, isla e, urna doemy8 que tarnbsm pode aeometer 0 homem. 0 tratamento dessa doeny8 em caes e feita com as mesmas medicamentos usados nos seres humanas. Par se tratar essa daenya uma questaa de saude publica e como as drogas utilizadas e consideradas eficientes sao bern restritas atualmente, medicar empiricamente os caes doentes pode selecionar cepas de Leishmania spp resistentes e consequentemente pode provocar urn grande impacto sobre 0 tratamento da leishmaniose humana. Mesma ap6s 0 tratamento as caes continuam fonte de infecc;:.3o para 0 vetar, por isse que infelizmente recomenda-se a eutanasia dos animais doentes. Alem de eliminar esses anima is, e importante tarn bam combater os mosquitos e proceder a educar;80 sanitaria do homem. Essas medidas profilaticas que sao recomendadas para 0 controle da leishmanios8.

21 17 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1 ALENCAR, J. E., NEVES, J.; DIETZE, R. Leishmaniose visceral (calazar). In: VERONESI, R. Doen~as infecciosas e parasitarias. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p ALMEIDA SANTA ROSA, I. C. de; OLIVEIRA, I. C. S. de. Leishmaniose visceral: breve revisao sobre uma zoonose reemergente. Clinica Veterinaria, Sao Paulo, Ana II, n. 11, p , nov.ldez CORREA, W. M., CORREA, C. N. M.. Enfermidades infecciosas dos mamiferos domesticos, 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p FORTES, E. Parasitologia veterinaria. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, p FRASER, C. M. et al. Manual Merck de Veterinaria: um manual de diagnostico, tratamento, prevenc;ao e contrale de doeny8s para a veterinario. 7. ed. Sao Paulo: Roca, p GENARO, 0. Leishmaniose visceral canina experimental. Belo Horizonte, Tese-Departamento de Parasitologia ICB, UFMG. 7 MARZOCHI, M. C. de et al. Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro-Brasil. Caderno de Saude Publica, Rio de Janeiro, v. 1, n. 4, p , out./dez POCAI, E. A. et al. Leishmaniose visceral (calazar). Cinco casos em dies de Santa Maria, Rio Grande do Sui, Brasil. Cioncia Rural, Santa Maria, v. 28 n. 3, p , SWANGO, L. J. et al. Infea;:oes bacterianas, riquetsiais, protozoais, e outras. In: ETTINGER, S. J. Tratado de medicina interna veterinaria. 3. ed. Sao Paulo: Manole, v.1, p URQUHART, G. M. et al. Parasitologia veterinaria, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p VIANA, E. et al. Fisiopatologia da leishmaniose calazar canina. 8elo Horizonte, Trabalho academico-departamento de Clinica e Cirurgia Veterinaria, UFMG.

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