PROTOZOÁRIOS CAUSADORES DE ZOONOSES: REVISÃO

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1 PROTOZOÁRIOS CAUSADORES DE ZOONOSES: REVISÃO MOZZAQUATRO, Álvaro 1 ; WEIERBACHER, Carlos Gustavo¹; LAUXEN, Rafael¹; MARTINS, Danieli Brolo²; Palavras-Chave: Cães; Gatos; Protozoários; Zoonoses. Introdução Os animais de companhia podem constituir importante fonte de infecção para o homem, determinando doenças denominadas zoonoses, como a leishmaniose, (DOHOO et al., 1998) giardíase e toxoplasmose (MUNDIM et al., 2003). Dos protozoários que frequentemente acometem os animais e o homem, Giardia sp. tem despertado maior interesse dos pesquisadores, possivelmente por ser uma zoonose e produzir em animais jovens diarréia intermitente com comprometimento da digestão e absorção de alimentos, acarretando desidratação, perda de peso e morte (MUNDIM et al., 2003). Revisão de literatura Giardia A Giardia foi descoberta em 1681, por Anton Van Leeuwenhoek quando examinava as suas próprias fezes diarreicas sob o microscópio. O parasita foi descrito novamente em 1859, pelo médico tcheco Vilém Dusan Lambl, o qual o denominou Cercomas intestinalis. Em 1915, a equipe do zoólogo Charles Stiles criou o nome Giardia lamblia, para homenagear as pesquisas do biólogo francês Alfred Mathieu Giard e Vilém Dusan Lambl. Atualmente, a Giardia lamblia também recebe as denominaçõs de G. intestinalis, G. duodenalis ou Lamblia intestinalis (NEVES, et al.,2005). A Giardia é um pequeno protozoário parasita do intestino delgado e, algumas vezes, do intestino grosso que pode causar diarreia aguda e/ou crônica, ocasionalmente má formação e, raramente, êmese (MULLER et al., 2005). A Giardia spp acomete os animais e o homem, portanto é uma zoonose com um importante papel na sociedade por ser uma doença de veiculação hídrica (MUNDIM et al., 2003). A giárdia é adquirida via ingestão de fezes contaminadas, ou de alimento ou água contaminada (BLAGG et al., 1995). Os sinais e sintomas clínicos são diarreia do intestino delgado, ocasionalmente diarreia do intestino grosso ou intestinal mista, esteatorreia, borborigmo e perda de peso (ADAM, 1991). 1 Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cruz Alta-UNICRUZ. ² Professora de Clínica de Pequenos Animais do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cruz Alta- UNICRUZ.

2 Raramente a infecção é grave, porém pode causar desidratação, letargia e anorexia. A infecção também pode ser assintomática (COLLINS et al., 2000). Os achados do exame físico podem ser normais ou revelar evidência de diarreia, desidratação e perda de peso (KIRKPATRICK, 2007). O diagnóstico deste protozoário pode ser realizado através de vários métodos coproparasitológicos e imunológicos. A técnica de flutuação em Sulfato de Zinco a 33% (Técnica de Faust e Cols. 1939) tem sido apontada como a melhor para identificação de cistos e trofozoítos de Giardia sp. (BARTMANN et al., 2004). Outro método utilizado para diagnóstico de Giardia sp. é o Elisa, que detecta antígenos nas fezes. Técnicas de diagnóstico, como a imunofluorescência e a PCR têm sido estudadas, mas não estão disponíveis para diagnóstico de rotina (BARUTZKI et al., 2000). De acordo com Neves et al. (2005), como medida de controle recomenda-se não deixar fezes expostas ao ambiente, lavar o local onde o animal defecou com água e desinfetante, e evitar que o local fique úmido, pois o cisto da Giárdia sobrevive bem em lugares assim. Existem alguns medicamentos para eliminar a Giárdia, mais como sua total eliminação é difícil, recomenda-se sempre repetir o exame de fezes a cada 15 dias, para ter certeza que o tratamento foi eficaz. Leishmaniose A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele, mucosas e vísceras (REY, 1991). É um Protozoário pertence à Ordem Kinetoplastida (RETHINGER, 2003; GOMES, 1999; THOMÉ, 1999; FERRER, 1997; KLEIN, 1996), família Trypanosomatidae, gênero Leishmania (NOLI, 2000). E tem 3 espécies como agentes etiológicos da doença: I. Leishmania (Leishmania) donovani; II. Leishmania (Leishmania) infantum - encontrada no Brasil (GENARO, 1993); III. Leishmania (Leishmannia) chagasi - encontrada no Brasil (RIBEIRO, 2001). O modo de transmissão se da através de vetores dípteros pertencentes à subfamília Phlebotominae (OTSUKA, 1999). A espécie de maior importância epidemiológica no Brasil, pertence ao gênero Lutzomyia, para leishmaniose visceral, enquanto outras espécies de flebotomíneos (mosquito 10palha, cangalhinha, tatuquira e etc.) também são responsáveis pela transmissão de várias espécies de Leishmania (GOMES, 1999). Padilla e colaboradores (2002) e Silva (2007), relatam que clinicamente, a doença pode se manifestar na forma tegumentar, denominada de Leishmaniose Tegumentar (LT), que acomete isoladamente ou em associação, a pele e as mucosas causando danos consideráveis, e na forma visceral denominada de Leishmaniose Visceral (LV) ou Calazar, que é mais grave, sendo caracterizada por desnutrição, febre de longa duração, além de hepatoesplenomegalia e que pode ser fatal se não tratada, pois, o hospedeiro falha em montar uma resposta protetora eficiente contra o parasito. Os sinais clínicos nos cães infectados pela Leishmania são classificados por Ministério da Saúde (2004), da seguinte maneira: - Cães assintomáticos: ausência de sinais clínicos sugestivos da infecção por Leishmania;

3 - Cães oligossintomáticos: presença de adenopatia linfóide, pequena perda de peso e pêlo opaco; - Cães sintomáticos: todos ou alguns sinais mais comuns da doença como as alterações cutâneas (alopecia, eczema furfuráceo, úlceras, hiperqueratose), onicogrifose, emagrecimento, ceratoconjuntivite e paresia dos membros posteriores. O diagnóstico da leishmaniose tanto nos caninos quanto na espécie humana é semelhante, e pode ser feito com base nas características clínicas apresentadas pelos animais, pela demonstração do parasita em punções aspirativas de órgãos linfóides, por provas sorológicas e por meio de métodos moleculares (reação em cadeia da polimerase PCR)(NOLI, 1999). A estratégia de controle bem estabelecida, aplicável em campanhas de saúde pública é conhecida desde a década de 50 e é baseada em três ações, qual sejam, a detecção e tratamento dos casos humanos, o combate ao vetor, através da aplicação de inseticidas e o inquérito sorológico canino com a eliminação dos cães soropositivos (RETHINGER, 2003; TEODORO et al., 1998). De acordo com Ribeiro (2001), atualmente quatro drogas são utilizadas no tratamento da leishmaniose canina: os antimoniais pentavalentes, o alopurinol, a aminosidina e recentemente, a anfoterecina B. O tratamento nos homens as drogas de primeira escolha para tratamento da Leishmaniose são os Antimoniais Pentavalentes. Devem ser administrados por via parenteral (ou seja, intra-muscular ou intra-venosa), por um período mínimo de 20 dias. Toxoplasmose A toxoplasmose é uma antropozoonose de distribuição universal que acomete milhões de pessoas no mundo, o toxoplasma gondii é um protozoário intracelular que pode parasitar os mais diversos tecidos de vários mamíferos e aves (DUBEY, 2010). Essa doença causa grande impacto na saúde publica, já que a transmissão ocorre de animais para o homem a partir de alimentos contaminados (SILVA & LAGONI, 2009). O toxoplasma gondi pode ser encontrado em vários tecidos e células e líquidos orgânicos. O parasita apresenta forma múltipla dependendo do habitat e do estado evolutivo (KAVAZOE, 2000). A extensão da infecção de T gondii em gatos depende da disponibilidade de pássaros e pequenos mamíferos infectados, que por sua vez tornam-se infectados ingerindo os oocistos (DUBEY, 2010). Nos estados unidos e outras partes do mundo indicam que 60% dos gatos são soropositivos para antígeno de toxoplasma (URQUHART, 1998). Já os cães são erroneamente culpados por transmitirem toxoplasmose aos seres humanos, sendo que a única maneira de se infectar através dos cães é comendo a carne do mesmo com toxoplasma e mal cozida, e os cães infectados podem apresentar aborto (McCANDLISH, 2001). Os gatos que são os hospedeiros definitivos dificilmente apresentam sinais clínicos mas podem passar por diarreias leves devido a replicação do micro-organismo e também formação de cistos em diversos órgãos sendo mais no fígado (GASKELL e BENNETT, 2001). Já nos cães a doença

4 é secundaria a alguma infecção ou imunossupressão, geralmente seguida da cinomose, os sinais clínicos observados podem ser vomito, febre, tosse, linfoadenopatia, diarreia e sinais nervosos dentre outros (McCANDLISH, 2001). Para o diagnostico laboratorial da doença tem se baseado na pesquisa de anticorpos contra o parasita (CAMARGO, 1996). São vários os testes para a toxoplasmose sendo eles ELISA e RIFI (GRANATO, 2008). O tratamento em imunocompetentes não é necessário desde que seja sublinica a infecção, já em imunocomprometidos há a associação de dois fármacos que são sulfodamina e pirimetramina sendo os mais usados no tratamento da toxoplasmose no mundo inteiro (PEREIRA et al.,2010). Em cães e gatos a clidamicina constitui provavelmente o medicamento de escolha, também podendo usar sulfonamidas e pirimetramina que também é a medicação de escolha para animais de produção (McCANDLISH, 2001). Para prevenção indica-se lavar as mãos ao manipular carne crua, evitar consumo de agua não filtrada e de leite não pasteurizado, assim como de alimentos expostos a mosca, baratas, formigas e outros insetos (AMENDOEIRA e CAMILO-MOURA, 2010). Também deve-se lavar cuidadosamente as tabuas de carne, superfície de pias e outros utensílios que entraram em contato com a carne crua (cistos), e verduras e frutas com agua e sabão(montano et al., 2010). Considerações finais Em relação das zoonoses causadas pelos protozoários relatados, podemos enfatizar que elas tem uma grande importância na saúde pública, principalmente em áreas endêmicas, para que podemos ter um controle das incidências. Referências bibliográficas ADAM, R.D. The biology of Giardia spp. Microbiol. Rev., v.55, p , BARTMANN, A. et al. Freqüência de Giardia lamblia em cães atendidos em Clínicas Veterinárias de Porto Alegre, RS, Brasil, Ciência Rural. v.34, n.4, p , BARUTZKI, D. et al. Eficácia de Pamoato de Pirantel, Febantel e Praziquantel contra Giardia em cães Naturalmente Contaminados. Giardia: informativo técnico. s.1, p. 5-7, BLAGG, W.S.; SCHLOEGEL, E.L.; MANSOUR, N.S. A new concentration technic for demonstration of protozoa and helminth eggs in feces. Am. J. Trop. Med. Hyg., v.4, p.23-28, CAMARGO, M. E. toxoplasmose In: FERREIRA, A. W,; DE AVILO, L. S. M. Diagnostico Laboratorial. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, P COLLINS, G.H.; POPE, S.E.; GRIFFIN, D.L. Diagnosis and prevalence of Giardia spp. in dogs and cats. Aust. Vet. J., v.64, p.89-90, DOHOO, I.R. et al. Veterinary research and human health. Canadian Veterinary Journal. v.39, n.9, p , 1998.

5 GASKELL, R. M.; BENNETT M. Doenças infecciosas felinas. In: DUNN, J. K. Tratado da medicina interna de pequenos animais. São Paulo: Roca, P GOMES, A. P. S. SEMINÁRIO APRESENTADO COMO PARTE DO CURSO DE LEISHMANIOSE. Belo Horizonte: KIRKPATRICK, C.E. Giardiasis. Vet. Clin. North Am.: Small Anim. Pract., v.17, p , McCANDLISH I. A. P. Infecções especificas caninas. In DUNN. J. K. Tratado de medicina interna de pequenos animais. São Paulo: Roca, p , MISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Brasília: MS, p. MUNDIM, M.J.S. et al. Freqüência de Giardia sp. por duas técnicas de diagnostico em fezes de cães. Arquivo parasitic zoonoses. International Journal Parasitology, v.30, n.12-13, p , MULLER, G. C. K.; GREINERT, J. A.;SILVA FILHO, H. H. Freqüência de parasitas intestinais em felinos mantidos em zoológicos. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. v.57, n.4, p.14, NEVES, D. P.; MELO, A. L.; GENARO, O.; LINARD, P. M. Parasitologia Humana. Ed. Atheneu,10 ed São Paulo, NOLI, C. Leishmaniosis canina. Waltham focus, v. 9, n. 2. Milan. p , OTSUKA, M. Leishmaniose visceral canina em São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA, 1999, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: REY, L. Parasitologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 5-59: Leishmaniose visceral (calazar). RIBEIRO, V. M. Protocolos terapêuticos e controle da leishmaniose visceral canina. Ciência Animal. v. 11, n. 3, p , TEODORO, U. et al. Controle de flebotomíneos com DDT, em áreas endêmicas de leishmaniose tegumentar no estado do Paraná, sul do Brasil. Archive of Biology and Technology, v. 41, n. 3, p , 1998.

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