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1 Flutuações. Organização do curso e fatos. Olivier Blanchard* Março de 2002 * º Trimestre de Tópico 1.

2 º Trimestre de Administração doméstica. Encontro às terças e quintas às 10h30. Não há horas de trabalho explícitas, mas sim quase toda a tarde (é possível marcar consultas com Alterra para as tardes que quarta-feira). Professor-assistente: Thomas Philippon. Página da Web. Dispensado esta sexta-feira. 1 Flutuações. Visão geral. Os livros intermediários dão uma visão geral (é necessário lê -los).? A curto prazo A política monetária controla a taxa de juros. A renda e a taxa de juros atuais e esperadas afetam a demanda agregada. A demanda agregada determina o produto e o desemprego, que pode diferir da taxa natural. O modelo ISLM captura a maior parte disso.? A longo prazo Ajuste de preços. Produto, desemprego e taxa de juros real: todos retornam para a taxa normal.? Alguns choques afetam os desvios da taxa natural, outros a taxa natural, outros afetam ambos.? As coisas podem dar errado: Pode levar muito tempo para isso acontecer. Grande Depressão. Japão na década de1990. E como as expectativas sobre o futuro importam hoje em dia, o médio/longo prazos afetam o curto prazo.

3 º Trimestre de O propósito deste curso é chegar, grosso modo, ao mesmo lugar, mas com uma compreensão mais profunda dos mecanismos, das imperfeições, necessidades; sentido das implicações ao bem-estar. No processo, melhora em relação aos modelos de texto intermediário. 2 Organização? Fatos. O que estamos tentando explicar?? O modelo mais simples. Um modelo com escolha de C/S, incerteza e choques. Ponto de início natural. Modelo de Ramsey (realmente Arrow Debreu). (Por que Ramsey e não OLG? Nenhuma boa razão). Contribuição metodológica de Prescott. Antes, o ponto inicial teria tido uma versão mais estática (Patinkin). Útil metodologicamente. Escolha de C/S é central a qualquer modelo. Mas claramente antes da marca. Sem movimento de emprego.? Levando em conta a escolha de trabalho/lazer. Ponto de início natural para gerar flutuações de emprego. O modelo RBC (podemos ainda pensar nele como Arrow Debreu). Problemas nas duas margens. A existência dos choques. A escolha trabalho/lazer. Mas, novamente, benchmark útil.? Levando em conta decisões de investimento. Nos RBCs de benchmark, a decisão de investimento é trivial/degenerada. Na verdade, é uma decisão complexa. Útil para expandir ao levar em conta os custos do ajuste. Uma decisão de poupança/uma decisão de investimento. A seqüência de preços intertemporais (estrutura a termo das taxas de juros) esclarece (esse é o mecanismo que falha nas rigidezes nominais, abaixo).? Levando em conta dois bens. Muita de nossa intuição na macro se baseia em um modelo de um só bem.

4 º Trimestre de Mas pode ser perigoso (algumas intuições não se estendem. correlação de emprego nos setores de investimento e consumo). E, em alguns contextos, na economia aberta, em particular, é necessário haver dois bens. Doméstico/estrangeiro. Comercializável/Não-comercializável.? Evidência clara de que os movimentos na moeda afetam o produto (de que o Banco Central não é irrelevante). Assim, o próximo passo é introduzir a moeda como um meio de troca. Isso nos força a pensar em como é a economia monetária. A descentralização das trocas. O uso de moeda para transações. Pergunta natural. Economia muito diferente. Que diferença isso faz? A resposta é: não muita, por si só. Idéias sobre política fiscal e inflação. Não tanto sobre flutuações.? Moeda como numerário. Estabelecimento de preços. Concorrência monopolista, com precificadores. Custo dos ajustes de preços. Conhecidos como Novos Modelos de Keynes. Resgata as implicações básicas, longo prazo/médio prazo. Permite análises de bem-estar (sem resultados triviais, pois iniciou com imperfeições).? Olhe mais atentamente para o ajuste/alternância de preços. Assim, para nos aproximar de um modelo, podemos pensar na política. O estado das artes da máquina (pública). Boa o suficiente?? Finalmente, analisa-se algumas políticas e problemas atuais dentro dessa classe de modelos. Regras para bancos centrais. Efeitos dinâmicos da política fiscal. De volta aos livros de texto. Mas tomara que com fundamentos sólidas. Resumindo, desenvolva um modelo com:? Choques. Quais? Ainda não está claro.

5 º Trimestre de ? Fortes mecanismos intertemporais. Uniformização do consumo. Investimento.? Imperfeições. Competição monopolista. Rigidezes nominais. Isso é o suficiente para começar. Mas claramente foram deixados de lado vários assuntos que afetam a natureza e os efeitos das flutuações. Imperfeições no mercado de crédito. Imperfeições no mercado de trabalho.? Decisões de consumo e investimento. Mais teoria, mais evidências.? Imperfeições nos mercados de bens, trabalho, crédito e financeiros. Implicações para a macro. Uma palavra sobre os livros de texto. Cada um deles é útil de alguma forma.? BF é enciclopédico e simples, mas um tanto antigo.? OR é mais consistente sobre o uso do tempo discreto, e mais forte na economia aberta.? LS é mais forte em técnicas.? Woodford dá uma boa síntese dos Novos Modelos Keynesianos e aplicações. 3 Alguns Fatos 3.1 Estacionaridade da co-variância A possibilidade de caracterizar os fatos só ocorre se houver algumas regularidades. Se as coisas se repetirem. Isso é o que a expressão "Ciclos de Negócios" captura. Se o produto for alto agora, é provável que ele seja alto no próximo trimestre, no próximo ano, e baixo daqui a dois anos.

6 º Trimestre de Por isso, a estacionaridade da co-variância é o conceito relevante (para uma variável, ou um vetor de variáveis). Definição. 1 para todos os 1 para todos os fazer mais. Depois, podemos esperar realmente aprender os momentos, olhar para os processos estocásticos e Suposição razoável?? Às vezes não. Alguns episódios parecem ser sui generis. Desemprego durante a Grande Depressão. (Gráfico). Hiper-inflações. Talvez alguns processos mais profundos gerem tais episódios de modo não freqüente. Mas dada a extensão da série que temos, é irrele vante.? Às vezes sim. PIB dos EUA pós-guerra. Não há estacionaridade da co-variância à medida que as tendências sobem (voltaremos a este assunto em breve). Parece ser uma transformação disso. Use com cuidado. Ainda assim, é possível ver que isso não é bem verdade. A diminuição na variância de PIB ao longo do tempo. Gráfico. 3.2 Decomposição de Wold, MAs e ARMAs Se uma série apresentar estacionaridade da co-variância, ela então pode ser representada por uma decomposição de Wold (uma representação MA infinita): onde? é iid, média 0, variância constante.

7 º Trimestre de Esse pode não ser um processo verdadeiro. O processo pode ser altamente não linear (mesmo determinista. Por exemplo: caos. Processos de Markov). Mas esta é uma representação. Muito conveniente. Pode ser aproximada como um processo ARMA(n,m) ou mesmo como um processo AR(n). Fácil de se estimar. Exemplo: AR(1) Neste caso,? j =? j. Considerada uma variável (univariada). Mas o mesmo se aplica a várias variáveis, portanto Y e? são vetores. VARs (multivariado). Assim, é possível analisar as correlações, as correlações cruzadas, os coeficientes de regressão e assim por diante. (Pode-se também pensar nisso como a forma reduzida de um modelo estrutural linear com choques. Os ípsilons então são as transformações lineares dos choques subjacentes. Pense na forma reduzida de um modelo de oferta e demanda.) 3.3 Tendências Muitas séries de tempo econômicas tendem a subir. Então, devemos lidar com a tendência ou removê-la. Não se trata de um assunto estatístico, e sim econômico. Exemplo 1. Vamos supor a seguinte variável (em logs): Assim, sem choques, cresce linearmente. Há uma tendência? Suspenda os choques. Depois continue na tendência atual. Não há retorno algum. Agora vamos supor que você gere dados que se encaixem em uma tendência linear. Chame o componente cíclico de diferença. A diferença parecerá tender a zero.

8 º Trimestre de Na verdade, não há componente assim. Exemplo 2. Podemos separar a tendência e os componentes de ciclo?? Sim, se assumirmos que e T e e C não estão correlacionados, ou estão perfeitamente correlacionados (veja Stock e Watson 1988 JEP). Razoável? Tipicamente não.? Ou se e T possuir uma pequena variância. Daí, pode-se esperar conseguir retirar a tendência de uma curva uniforme: Tendência linear ou tendência quadrática. Ou filtro HP. Faça um? muito grande e uniformize-o bem. Perigos: a tendência e, por implicação, o componente cíclico depende dos valores futuros. Ou veja primeiro as diferenças. Elas contêm a maioria dos componentes cíclicos, se e Tt for pequeno.? De quanto é a diferença? Resultados para PIB. Gráfico.? O domínio de freqüência. Em vez da representação infinita de MA, é possível caracterizar o comportamento pelo espectro, dando a importância dos componentes em freqüências diferentes.

9 º Trimestre de Então, podemos retirar as freqüências muito baixas, talvez as mais altas. Mantenha parte do espectro correspondente de 6 trimestres a 8 anos. Essa é a abordagem de Stock Watson. Gráfico. 3.4 Co-movimentos do produto com seus componentes. Stock Watson analisa a correlação entre componentes cíclicos do produto e outras variáveis. (em trimestres) Se? é positivo e o mais alto para k < 0, então X é pró-cíclico e defasado. Se? é positivo e o mais alto para k > 0, então X é pró-cíclico e lidera. Resultados (Tabela 2)? Produto e consumo: alto e positivo. Col 9.? Produto e investimento: alto e positivo. Col 14. Surpreendente? Mais do que você poderia imaginar. Você pode ter pensado que as flutuações vieram de alterações na taxa de desconto (as pessoas realmente gostam de viver o presente, então consumindo mais, podem estar trabalhando menos, e assim os investimentos diminuiriam).? Produto e investimento em estoques alto e positivo. Você deveria se surpreender por isso? Sim, se for Keynesiano. A alta demanda deve ser uniformizada pelas firmas, levando a um investimento negativo. Alteração na década de 1990.? Pouca correlação com exportações. Não parece ser voltado para exportações.? Pouca correlação com gastos governamentais.

10 º Trimestre de ? Olhando os setores. Alta correlação para todos, exceto extração (resultados semelhantes aos de Christiano et al.). Uma indicação clara de como estamos longe dos ciclos antigos. 3.5 Co-movimentos com emprego? Alto e positivo. Defasagem. Sugere incorporação ao produto. Isso também deve ser visto como surpresa: se "booms" são tempos bons, por que ter menos lazer? Ou se a utilidade é mais valorizada agora, por que não ter mais consumo e mais lazer?? Coincidente com horas. Sugere um ajuste na margem.? Alto e positivo com produtividade total do fator (resíduo de Solow) e produtividade média do trabalho. Lidera. 3.6 Co-movimentos com preços e salários Um preço central intratemporal: o salário real. Um preço central intertemporal: a taxa real de juros. Não há muito movimento cíclico em nenhum.? componente cíclico do salário? (pense em retirar da tendência) Salário real (a definição do deflator não é dada). Provavelmente salário/produto real. Levemente prócíclico, mas não muito. Não ser cíclico é uma boa caracterização. Claramente inconsistente apenas com movimentos ao longo de uma curva de demanda de trabalho ou de curva de oferta de trabalho (antiga discussão de Keynes/Tarshis). Consistente com turnos na demanda de trabalho, ou uma mistura. Ou com um modelo com mais desvios do equilíbrio do mercado de trabalho padrão.? Correlação com taxas de juros.

11 º Trimestre de Nominal: fortemente pró-cíclico e produto defasada. Alto em booms. Real: levemente contra o ciclo: baixo em booms. Aumenta um pouco o produto. Isso sugere uma história na qual baixas taxas de juros levam a uma alta demanda e um alto produto, mas depois levam a taxas nominais mais altas.? Agora veja com a correção da inflação (deflator do PIB ou IPC). Forte correlação, máximo com defasagem 4. Essa é a relação da curva de Phillips. Mais diagramas de dispersão padrão. Alto PIB, baixo desemprego, leva a uma inflação maior com defasagem. 3.7 Co-movimentos com moeda Crença de longa data de que a moeda tem efeitos grandes sobre o produto. Driedman e Schwartz na Grande Depressão. A recessão de Volcker de Sem dúvida, os mercados acreditam que o Banco Central é capaz de afetar o produto. Taxa dos fundos federais e produto.? Correlações alta. Tanto nominal quanto real. Mas o que isso prova?? É necessária uma identificação mais convincente. Apresentaremos apenas os resultados do estudo de Christiano et al (baseado em uma VAR). [Adicionar a pesquisa sobre VARs à lista de leitura. "Vector autoregressions", JEP 2002, de James Stock e Mark Watson.] Idéia: Veja a taxa dos fundos federais. Dados trimestrais. Fazer uma regressão da taxa dos fundos sobre o produto e outras variáveis. Assume que a alteração residual é exógena e rastreia o efeito sobre o produto e outras variáveis (corrigir se não houver reações das variáveis a ff). VAR em Y, P, Pcom (preço de commodities sensíveis), NBRD (reservas não emprestadas), FF, TR, mais quaisquer outras variáveis que estão sendo consideradas.

12 º Trimestre de Resultados. Aumento de 1% na taxa dos fundos federais. Permanece por cerca de 8 trimestres (figura 2). Depois, um efeito duradouro sobre o produto, sobre o emprego ou desemprego. Não há muito efeito sobre o nível de preços até 6 trimestres. Quantos dados foram extraídos? 3.8 Resumo dos fatos? Os componentes se movem juntos? Não há muito movimento dos salários reais? Relação com a inflação? A curto prazo, a política monetária parece afetar o produto, não os preços. Depois, todos os episódios especiais. Argentina. Crise asiática. México. Desemprego europeu. E aí por diante, trabalhando de volta no tempo.

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