SALVADOR VIANA GOMES JUNIOR
|
|
- Judite de Escobar Escobar
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO EM SAÚDE E SOCIEDADE PLASTICIDADE INDUZIDA PELA ADIÇÃO DO MEIO CONDICIONADO DE NERVO ISQUIÁTICO NA PRESENÇA DA METILPREDNISOLONA EM CULTURA DA MEDULA ESPINAL DE RATOS NEONATOS SALVADOR VIANA GOMES JUNIOR Mossoró-RN 2015
2 SALVADOR VIANA GOMES JUNIOR PLASTICIDADE INDUZIDA PELA ADIÇÃO DO MEIO CONDICIONADO DE NERVO ISQUIÁTICO NA PRESENÇA DA METILPREDNISOLONA EM CULTURA DA MEDULA ESPINAL DE RATOS NEONATOS Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Saúde e Sociedade, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, como requisito final para obtenção do grau de Mestre em Saúde e Sociedade. Orientador: Profº. Drº. Fausto Pierdoná Guzen Mossoró-RN 2015
3 Catalogação da Publicação na Fonte. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Gomes Junior, Salvador Viana Plasticidade Induzida Pela Adição Do Meio Condicionado De Nervo Isquiático Na Presença Da Metilprednisolona Em Cultura Da Medula Espinal De Ratos Neonatos / Salvador Viana Gomes Junior Mossoró, RN, f. Orientador(a): Prof. Dr. Fausto Pierdoná Guzen Dissertação (Mestrado). Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Mestrado Acadêmico Em Saúde E Sociedade 1. Metilprednisolona. 2. Nervo Isquiático. 3. Plasticidade Neuronal. I. Guzen, Fausto Pierdoná. II. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. III.Título. UERN/ BC CDD Bibliotecário: Sebastião Lopes Galvão Neto CRB - 15/486
4 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO EM SAÚDE E SOCIEDADE A COMISSÃO ABAIXO ASSINADA APROVA A DISSERTAÇÃO INTITULADA PLASTICIDADE INDUZIDA PELA ADIÇÃO DO MEIO CONDICIONADO DE NERVO ISQUIÁTICO NA PRESENÇA DA METILPREDNISOLONA EM CULTURA DA MEDULA ESPINAL DE RATOS NEONATOS Elaborado por, SALVADOR VIANA GOMES JUNIOR COMO REQUISITO FINAL PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE MESTRE EM SAÚDE E SOCIEDADE BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Fausto Pierdoná Guzen (Orientador) Prof. Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes UERN/RN Prof. Dr. João Marcelo Azevedo de Paula Antunes UFERSA/RN Mossoró-RN 2015
5 DEDICATÓRIA À minha família, especialmente aos meus pais Salvador Viana e Helania de Oliveira, dedico a vocês este trabalho. Obrigado pelo exemplo de luta e trabalho, pelos valores de vida ensinados, pela confiança e amor.
6 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pelas incontáveis vezes que fraquejei e ele me deu forças para continuar, por sua proteção e bênçãos em minha vida, Aos meus pais Salvador Viana e Helania de Oliveira, por todo incentivo, apoio e suporte durante este período, sem o qual não teria sido possível prosseguir. Obrigado pelo apoio incondicional. A minha esposa Mônica Ferreira pelo, por sua paciência, amor e respeito que a cada dia nos une mais. Ao meu irmão Bruno Viana pelo estímulo ao meu estudo. Ao meu professor e orientador, Fausto Pierdoná Guzen, por ter abraçado a proposta, por ter me ensinado muito mais que ciência, me deu exemplos de caráter humano, de conquistas fruto do trabalho. Obrigado por essa experiência enriquecedora e inesquecível. Ao professor Eudes Euler, pelos vários ensinamentos das técnicas realizadas, pelo companheirismo, por me ensinar o caminho para ser um verdadeiro cientista. Ao amigo Cleber Mahlmann, pela parceira na pesquisa, pelo exemplo de competência e profissionalismo que você trás. A todos os companheiros de pesquisas do laboratório de Neurologia Experimental. Em especial ao professor Rodolfo Lopes pela amizade e conhecimento compartilhado, meu muito obrigado. Ao professor Worgelsanger Pereira, por disponibilizar o acesso ao laboratório de biologia molecular. Pelos convites de palestra, muito obrigado.
7 A todos os professores do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Sociedade, pelo conhecimento compartilhado durante esse tempo de convivência. Foi um privilégio a oportunidade de participar de nossos encontros e discutir saúde com vocês. A todos os professores e profissionais da Universidade Potiguar UnP. Em especial as amigas Claudielly Ferreira e Kísia Melo pelo apoio proporcionado e pelas longas conversas de incentivo, pelas várias vezes que foram um ombro solícito, meu muito obrigado. Aos combatentes do departamento de Radiologia João Lindemberg, Kellyson Lopes e Fábio Correa vocês foram peças chaves para conclusão desse trabalho. Obrigado por tudo amigos. A todos os profissionais, bem como aos pacientes do departamento de Fisioterapia da prefeitura municipal de Baraúna, parceiros de trabalho diário, obrigado por compreender as ausências. Aos amigos encontrados no programa em especial a Lorenna Karen que com sua irreverência fazia de nossos encontros uma alegria total. E ao amigo Márcio Barreto detentor de simplicidade e carisma invejável, vocês tornaram-se inestimáveis. Aos meus inestimáveis amigos de minha terra, obrigado pelos momentos de descontração frente a tanta tensão, pelos momentos felizes que tenho ao lado de vocês. E agradeço em especial aos amigos Jéssica Lemos e Júnior Leví que me auxiliaram diretamente no desenvolvimento deste trabalho. Por fim quero agradecer aos meus queridos alunos, o estímulo final para buscar essa conquista. A vocês meus sinceros agradecimentos.
8 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT I INTRODUÇÃO O Problema Objetivos Objetivo Geral Objetivo Específico Justificativa II REVISÃO DE LITERATURA Organização Morfológica e Funcional do Nervo Isquiático Aspectos Anatômicos e Fisiológicos da Medula Espinal Lesões do Sistema Nervoso Plasticidade e Regeneração do Sistema Nervoso Central e Periférico Metilprednisolona III MATERIAIS E MÉTODOS Desenho Experimental Extração e Cultivo das Células da Medula Espinal Extração e Cultivo dos Explantes de Nervo Isquiático Subcultivos das Células da Medula Espinal e os Grupos Experimentais Marcações Imunocitoquímica Dosagem dos Íons Análises dos Dados IV RESULTADOS Mudanças Morfológicas e Expansão das Células Gliais Mudanças Morfológicas e Expansão das Células Neuronais Fenótipo das Células Gliais e Neuronais Dosagem dos Íons no Meio de Cultura V DISCUSSÃO VI CONCLUSÂO VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 89
9 LISTA DE QUADROS E TABELAS TABELAS Tabela 1. Descrição da amostra dos grupos de acordo com número de células gliais...49 Tabela 2. Descrição da amostra dos grupos de acordo com área de células gliais...52 Tabela 3. Descrição da amostra dos grupos de acordo com perímetro de células gliais...55 Tabela 4. Descrição da amostra dos grupos de acordo com número de células neuronais...61 Tabela 5. Descrição da amostra dos grupos de acordo com área de células neuronais...64 Tabela 6. Descrição da amostra dos grupos de acordo com perímetro de células neuronais...67 QUADROS Quadro 1. Lista de anticorpos primários...38
10 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Aspectos anatômicos do nervo isquiático...21 Figura 2: Membranas de revestimento nervoso...22 Figura 3: Vias de comunicação...24 Figura 4: Fases de regeneração nervosa...28 Figura 5. Estrutura química da Metilprednisolona...30 Figura 6. Extração da medula espinal e preparados da medula para a suspensão celular...33 Figura 7. Troca de meio de cultura celular...34 Figura 8. Acesso cirúrgico ao nervo isquiático...34 Figura 9. Nervo isquiático dissecado...35 Figura 10. Remoção do Epineuro e Perineuro do nervo isquiático...35 Figura 11. Placas P60 com explantes de nervo isquiático...36 Figura 12. Células precipitadas após centrifugação...37 Figura 13. Delineamento do estudo: Formação dos grupos e observação celular...37 Figura 14. Campos de observação celular nas P Figura 15. Identificação dos meios de cultura para dosagem de íons...41 Figura 16. Células com morfologia fibroblastóide...42 Figura 17. População de células de Schwann...43 Figura 18. Aspectos Morfológicos das células gliais e células...44 Figura 19. Morfologia das células após formação dos grupos experimentais...45
11 Figura 20. Número de células gliais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...50 Figura 21. Número de células gliais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...51 Figura 22. Área de células gliais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...53 Figura 23. Área de células gliais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...54 Figura 24. Perímetro de células gliais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...56 Figura 25. Perímetro de células gliais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...57 Figura 26. Número de células neuronais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...62 Figura 27. Número de células neuronais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...63 Figura 28. Área de células neuronais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...65 Figura 29. Área de células neuronais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...66 Figura 30. Perímetro de células neuronais observadas nos dias 1,2 e 3 de acordo com o grupo experimental...68 Figura 31. Perímetro de células neuronais observadas em cada grupo experimental de acordo com o dia de observação...69 Figura 32. Células do G 2 submetidas a imunofluorecência do anticorpo β Figura 33. Células do G2 submetidas a imunofluorecência do anticorpo GFAP...71
12 Figura 34. Células do G2 submetidas a imunofluorecência do anticorpo NF Figura 35. Células do G3 submetidas a imunofluorecência do anticorpo GFAP...72 Figura 36. Células do G3 submetidas a imunofluorecência do anticorpo NeuN...72 Figura 37. Células do G3 submetidas a imunofluorecência do anticorpo OX Figura 38. Células do G4 submetidas a imunofluorecência do anticorpo GFAP...73 Figura 39. Células do G4 submetidas a imunofluorecência do anticorpo NeuN...74 Figura 40. Células do G5 submetidas a imunofluorecência do anticorpo OX Figura 41. Micromol por litro de sódio de acordo com cada grupo experimental...76 Figura 42. Micromol por litro de cálcio de acordo com cada grupo experimental...77 Figura 43. Micromol por litro de potássio de acordo com cada grupo experimental..78
13 LISTA DE ABREVIATURAS AVL: Analisador de eletrólitos c: grau Celsius μg: Micrograma μl: Microlitro μm: Micromolar μmol/l: micromol por litro μm2: Micrômetro quadrado BDNF: Fator neurotrófico derivado do cérebro BSA: Albumina de soro de boi β Tubulina: marcador neuronal Ca: Cálcio CNTF: Fator neurotrófico ciliar CO2: Gás Carbônico CS: Célula de Schwann CEEA: Comissão de Ética de experimentação animal D-10: Meio de cultura DMEM: Dulbeco s Modified Eagle s Medium EDTA: Ácido etilenodiamino tetra-acético ELA: Esclerose Lateral Amiotrófica FGF: Fator de crescimento fibroblástico GDNF: Fator neurotrófico derivado da glia GFAP: Proteína ácida fibrilar glial K: Potássio HRTM: Hospital Regional Tarcísio Maia IGF: Fator de crescimento tipo insulina IL-1: Interleucina-1 L-15: Meio Leibovitz 15 ml: Mililitro MAP-2: Proteína associada ao Microtúbulo 2 mm: Milímetro ME: Medula Espinal MEC: Matriz Extra Celular
14 MCNI: Meio condicionado de nervo isquiático MP: Metilprednisolona Na: Sódio NeuN: Marcador nuclear neuronal NF-200: Neurofilamento 200 NGF: Fator de crescimento do nervo NT3: Neurotrofina 3 OX-42: Anticorpo primário PBS: Tampão fosfato P60: Placas de petri 60 milímetros rpm: Rotações por minuto SNC: Sistema nervoso central SNP: Sistema nervoso periférico TGF: Fator transformador de crescimento UERN: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UFRN: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
15 RESUMO O traumatismo se configura como uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Um crescente problema que vem afetando a população jovem que gozam de boa saúde e estão economicamente ativos. Como consequência desse evento surge à lesão Medular (LM). Sua fisiopatologia consiste em injúrias divididas em duas etapas: lesão primária que consiste no dano mecânico proporcionado pelo mecanismo de trauma. Enquanto que a segunda lesão trata-se de um processo patológico ocasionado pela cascata de eventos bioquímicos provenientes da lesão, os quais podem ser minimizados pela ação de drogas neuroprotetoras. Evidências mostram a influência da Metilprednisolona (MP) como um forte componente anti-inflamatório, combatendo a oxidação lipídica e reduzindo assim a degeneração do nervo. Associado a esse fármaco utilizamos o meio condicionado de nervo isquiático (MCNI) o qual propicia um ambiente rico em substância que influênciam no crescimento de fibras nervosas lesadas no Sistema Nervoso Periférico (SNP). Nessa perspectiva, esse estudo teve como objetivo analisar a plasticidade celular da medula espinal na presença de MCNI de ratos diante da adição da MP. O crescimento e a morfologia celular foram avaliados ao longo de 72 horas. Além disso, a avaliação fenotípica foi feita a partir da imunocitoquímica para GFAP, OX-42, MAP-2, β-tubulina III, NeuN e NF-200 no terceiro dia de cultivo na oportunidade também foi realizada a dosagem de íons presente no meio de cultura. As células cultivadas com meio condicionado sozinho ou combinado com MP demonstraram características morfológicas semelhantes a neurônios e células gliais e uma significativa atividade proliferativa nos grupos experimentais ao longo dos dias. As células cultivadas com meio condicionado desprovido de tratamento com MP adquiriram fenótipo neuronal e glial demostrando imunorreatividade para GFAP, β-tubulina III e NF-200. As células cultivadas com meio condicionado com adição de MP expressaram GFAP, OX-42 e NeuN. O estudo possibilitou a plasticidade de células da medula espinal em linhagens neuronal e glial e abriu perspectivas para busca de novas técnicas com terapia e transdiferenciação celular. PALAVRAS CHAVE: Metilprednisolona, Nervo Isquiático, Plasticidade Neuronal; Técnicas de Cultura de Células.
16 ABSTRACT Trauma is configured as an important cause of morbidity and mortality worldwide. A growing problem that is affecting young people who are in good health and are economically active. As a result of this event comes to the Spinal Cord injury (SCI). Its pathophysiology is divided injuries into two stages: primary lesion consisting of mechanical damage provided by the trauma mechanism. While the second lesion it is a pathological process caused by the cascade of biochemical events arising from the injury, which can be minimized by the action of neuroprotective drugs. Evidence shows the influence of methylprednisolone (MP) as a strong anti-inflammatory component, fighting lipid oxidation and thereby reducing nerve degeneration. Drug use associated with this conditioned medium of sciatic nerve (CMSN) which provides an environment rich in substance that influence the growth of injured nerve fibers in the peripheral nervous system (PNS). From this perspective, this study aimed to analyze the cellular plasticity of the spinal cord in the presence of CMSN rats before the addition of the MP. Growth and cell morphology were assessed over 72 hours. In addition, phenotypic analysis was performed from immunocytochemistry for GFAP, OX-42, MAP-2, β-tubulina III, NeuN and NF-200 the third day of cultivation was also carried out on the opportunity of dosing ions present in the culture medium. Cells cultured with conditioned medium alone or combined with MP showed morphological features similar to neurons and glial cells and a significant proliferative activity in experimental groups over the day. Cells cultured with conditioned medium devoid of treatment with MP acquired neuronal and glial phenotype demonstrating immunoreactivity for GFAP, β-tubulina III and NF-200. Cells cultured with conditioned medium with added MP expressed GFAP, OX-42 and NeuN. The study enabled the plasticity of spinal cord cells in neuronal and glial lineages and opened prospects to pursue new techniques with cell therapy and transdifferentiation. Keywords: Cell Culture Techniques; Methylprednisolone; Neuronal Plasticity; Sciatic Nerve.
17 16 I INTRODUÇÃO A Lesão Medular (LM) constitui-se um evento problemático na esfera da saúde pública, por se tratar de uma das lesões mais devastadoras do ponto de vista orgânico, psicológico e social, configurando-se como um grande desafio, no âmbito da saúde, devido suas múltiplas facetas e seu poder incapacitante (LIM; TOW, 2007). Sua incidência é alta e afeta todos os países, sejam desenvolvidos ou não, sendo que nos Estados Unidos, por exemplo, são descritas taxas de incidências de 906 por milhão de habitantes/ano (SINGH et al., 2014), fator este que demanda custos com o tratamento nas cifras de 9,7 bilhões de dólares/ano (WYNDAELE; WYNDAELE, 2006). Já No Brasil as taxas de incidência no final do século passado permeavam em torno de 40 casos por milhão de habitantes/ano (GREVE, 1997). Já no início do novo século percebe-se um aumento na incidência para 71 novos casos por milhão de habitantes/ano (MASINI, 2001). Embora ainda não muito bem definidos, os gastos públicos com essa população giram em torno de 9 bilhões de reais/ano quase um terço de todo o investimento em saúde pública no país (FRISON et al., 2013). Estima-se que anualmente no Brasil ocorram mais de 10 mil novos casos de LM, com o trauma sendo a causa predominante (MASINI, 2000; CITERO; MEDERDRUT; FONTES, 2012). Esta afecção acomete principalmente jovens do sexo masculino entre 30 anos de idade, acarretando grande impacto econômico (SINGH et al., 2014), pois retira do mercado de trabalho esta população que se encontrava na plenitude da idade produtiva e independência funcional, e posteriormente ao evento passam para um estágio em que necessitam da ajuda de terceiros, redução da autoestima e aumento do custo de vida com os tratamentos (Cristante; Taricco; Colares, 2010). A principal causa da LM é o traumatismo, oriundos de acidentes automobilísticos (SINGH et al., 2014), mas há ainda outras causas como lesões diretas por feridas penetrantes (armas brancas, projéteis) ou lesões indiretas como consequências de fraturas ou deslocamentos vertebrais (RUBIN; et al, 2006). A fisiopatologia da lesão nervosa consiste em injúrias que estão divididas em duas etapas: lesão primária e secundária. A primeira consiste no dano mecânico proporcionado pelo mecanismo de trauma. Enquanto que a segunda trata-se de um processo patológico iniciado pela primeira lesão, mas, com apresentação clínica
18 17 tardia, ocasionados pela cascata de eventos bioquímicos (BOTELHO et al., 2009). Indivíduos com essas afecções podem cursar com várias disfunções que interferem negativamente nas atividades funcionais e na qualidade de vida, tais como: déficits de equilíbrio, tônus muscular e flexibilidade que consecutivamente interferem na marcha (CITERO; MEDERDRUT; FONTES, 2012). Como consequência essa população pode vir apresentar complicações secundárias necessitando de um maior tempo de contato com os serviços de saúde. Dentre as complicações estão inclusas: déficits musculoesquelético, respiratório, gastrintestinal e distúrbios urológicos, que posteriormente levam a novos processos de hospitalização e atendimento domiciliar (CHIKUDA et al., 2014). O que demanda mais gastos aos cofres públicos com o tratamento e cuidado a estes pacientes (FRISON et al., 2013). A capacidade regenerativa dos neurônios, após uma lesão, depende muito do seu microambiente, uma vez que após a lesão do nervo por esmagamento ou axotomia, o coto distal do nervo periférico sofre degeneração Walleriana. A regeneração ainda depende de alguns fatores, como: intervenções terapêuticas composta de transplantes regenerativos, drogas neuroprotetoras, fatores neurotróficos, eliminação de moléculas inibidoras, estimulação muscular (HOULE; COTE, 2013) mielinização do axônio, espessura da bainha de mielina, dentre outros (POWERS et al., 2013). As células do sistema imune migram para o local da lesão onde juntamente com as células Schwann auxiliam na depuração de detritos, degeneração do coto distal e regeneração do coto proximal, este processo leva à remoção e reciclagem de fragmentos derivados do axônio gerando um ambiente permissivo para a regeneração axonal (MAKWANA; RAIVCH, 2005). Dessa forma é importante lembrar que a regeneração nervosa da parte central difere da periférica, uma vez que no central há estimulação de genes de proliferação e crescimento, porém, não há microambiente favorável a este crescimento, e os própios oligodendrócitos produzem fatores que inibem o crescimento axonal, as células da glia formam uma cicatriz glial que também inibe o crescimento axonal. E ainda tem-se o déficit na atuação dos astrócitos e micróglia que falham na remoção de restos de mielina, levando meses para serem removidos, dificultando o processo de regeneração. Já quando ocorre lesão nervosa periférica, há imediata ação genética e bioquímica para reorganização celular, iniciando com a ativação de genes do desenvolvimento até a reorganização do citoesqueleto. Por fim
19 18 salienta-se a síntese de diversas proteínas de crescimento para a reabilitação funcional na região afetada, e síntese de neurotransmissores, canais iônicos e receptores moleculares no intuito de se restabelecer a função da fibra periférica lesionada (LENT, 2014). No campo farmacológico têm surgido propostas consideráveis a serem analisadas. O National Spinal Cord Injury Study (NASCIS) publicou que altas doses de succinato sódico de metilprednisolona (MP), administradas até oito horas após a lesão, 30 mg/kg no início, sendo essa dose seguida de infusão de 5,4mg/kg/h, durante 23h, melhoravam a recuperação neurológica (CRISTANTE; TARICCO; COLARES, 2010; BRACKEN, 2012). Contudo, a aplicabilidade da MP é cercada de discussões, onde esta apresenta vários fatores negativos como complicações por imunossupressão (DIMAR et al., 2010), mas também há estudo que evidenciam os benefícios no aumento da estimulação de fatores neurotróficos, aumento da produção de proteínas essenciais a recuperação neuronal, entre outras ações (MENG et al., 2011). 1.1 PROBLEMA A LM é uma importante e crescente causa de deficiência no mundo. Acomete o tecido nervoso que possui uma capacidade mínima de regeneração, com isso a chance de ter alguma recuperação motora ou neurológica é, assim, mínima. Além da lesão física primária há a lesão bioquímica secundária que pode agravar ainda mais a situação do paciente. Contudo, as células nervosas se esforçam na busca pela regeneração após a lesão, principalmente as células nervosas periféricas. Nesse contexto surge a ideia de trabalhar um meio celular contendo extratos proteicos do nervo periférico e sua associação a uma droga capaz de inibir a exacerbação inflamatória da lesão nervosa e observar às implicações da adição desses compostos no ambiente da lesão celular.
20 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Analisar a plasticidade celular da ME na presença de MCNI, na adição ou não, de MP OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar a plasticidade das células da ME promovida pelo MCNI e pela adição de MP a partir dos seguintes parâmetros: Evolução de número, área, perímetro e morfologia celular por 72 horas; A imunorreatividades das proteínas gliais: proteína ácida fibrilar glial (GFAP), marcador microglial OX-42 através da imunocitoquímica das células gliais da ME; A imunorreatividades da proteína associada ao microtúbulo-2 (MAP-2), β- tubulina III, das proteínas neuronais de neurofilamentos 200 (NF-200) e da proteína nuclear neuronal (NeuN) através da imunocitoquímica das células da ME; A dosagem dos íons e sódio, potássio e cálcio no meio de cultura utilizado. 1.3 JUSTIFICATIVA A relevância desse estudo decorre da necessidade na neurociência de entender e propiciar um microambiente que possibilite a regeneração axonal central, com posterior reversão das sequelas tão abundantes na clínica neurológica. Por esse motivo é que este trabalho se propõe a modificar um meio celular de nervo periférico, associá-lo a uma droga reconhecida pelo seu potencial inibidor do processo inflamatório e peroxidação lipídica, com um potencial efeito neuroprotetor e observar seus efeitos sob a plasticidade celular do sistema nervoso central (SNC).
21 20 II REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ORGANIZAÇÃO MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DO NERVO ISQUIÁTICO O nervo isquiático (NI) faz parte da rede neural denominada Sistema Nervoso Periférico (SNP) que por sua vez compreende os nervos, gânglios e terminações nervosas. Este nervo configura-se o maior nervo do corpo, suas ramificações abrangem o epitélio do pé, perna, os músculos da coxa, todos os músculos da perna e pé, e ainda faz participação das articulações dos membros inferiores. Sua origem está no plexo lombossacral, denominação esta ao conjunto de todas as divisões primárias ventrais dos nervos lombares, sacrais e coccígeos. Sendo o nervo a continuação da principal parte do plexo sacral, originando-se de L4, 5 e S1, 2, 3 (VAN DE GRAAFF, 2003), (figura 1). Emerge da pelve através do forame isquiático maior, estendendo-se da borda inferior do músculo piriforme até o terço distal da coxa, aqui por sua vez ele subdivide-se em duas grandes divisões terminais, os nervos: tibial e fibular comum. Na parte principal de seu trajeto ele repousa sobre a superfície posterior do osso ísquio. Entre o túber isquiático e o trocanter maior do fêmur, cruzando os músculos obturatório interno, os gêmeos e o quadrado do fêmur. É acompanhado pelo nervo cutâneo posterior da coxa e artéria glútea inferior, e coberto pelo glúteo máximo. Mais distalmente, situa-se sobre o adutor magno e é cruzado obliquamente pela porção longa do bíceps femoral (Gray; Goss, 1998), (figura 1).
22 21 Figura 1: Aspectos anatômicos do nervo isquiático. Adaptado: Maier, Os nervos por sua vez são feixes de fibras nervosas, compostos por axônios e circundados por células de Schwann. Devido em seu conteúdo possuir mielina e colágeno, os nervos adquirem coloração esbranquiçada, com exceção de casos raros, onde nervos muitos finos são formados somente por fibras amielínicas. Comumente estão agrupados e envolvidas por 3 camadas de tecido conjuntivo o endoneuro, perineuro e epineuro (figura 2), internamente circundando cada axônio e conjunto de células de Schwann, consta-se o endoneuro, composto por delicadas fibras colágenas discerníveis à microscopia eletrônica. Por sua vez circundando o axônio, células de Schwann e o endoneuro há o perineuro, o qual constitui uma bainha de várias camadas de células achatadas e justapostas com quantidade variável de tecido conjuntivo. A união proveniente das junções celulares oclui a passagem de muitas macromoléculas, desta forma o perineuro desempenha uma função de proteção mecânica e barreira contra agressores. Além disso, os nervos possuem ainda um componente externo que atua na sustentação dos troncos nervosos constituído de uma camada fibrosa mais externa e densa de tecido conjuntivo, denominada epineuro, o qual tem como função revestir e preencher o nervo entre os espaços deixado entre os feixes de fibras nervosas, este se encontra
23 22 ainda em continuidade com a membrana dura-máter assim como as células perineurais estão em continuidade com a membrana pioaracnoide do SNC (PIÑA- OVIEDO; ORTIZ-HIDALGO, 2008; VARGAS, 2009). Figura 2: Membranas de revestimento nervoso: seta azul=epineuro; seta preta=perineuro; seta vermelha=endoneuro. Adaptado de Vargas (2009). Os feixes de fibras nervosas são importantíssimos, pois estabelecem comunicação entre os centros nervosos, os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos, glândulas). Possuem fibras aferentes e eferentes. As aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros (figura 3). Os nervos que possuem apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são chamados de sensitivos, e os que são formados apenas por fibras que levam a mensagem dos centros para os efetores são os nervos motores. A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, portanto, nervos mistos. Esses nervos possuem fibras mielínicas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Não obstante, entre as várias interações celulares existentes nos organismos biológicos cabe destacar aquela que mantém as células unidas, pois estas devem estar coesas para assim constituir uma estrutura multicelular organizada. As junções criam vínculos possibilitando a comunicação, permitindo o compartilhamento de sinais que coordenam e controlam a expressão gênica afetando assim o comportamento celular. Essa união pode ser proveniente de interações diretas
24 23 célula a célula ou por meio de material secretado por elas, denominado matriz extracelular (MEC), que por sua vez trata-se de um conjunto de proteínas e polissacarídeos especializados, os quais controlam a orientação da estrutura interna e como as células se movem no organismo, orientando-as durante o crescimento, desenvolvimento e o reparo (ALBERTS et al., 2010). A MEC tem sua maior representação no tecido conjuntivo, conferindo a este as propriedades de resistência a forças mecânicas, nesse tecido ás células encontram-se amplamente espaçadas e há uma alta quantidade de MEC rica em polímeros fibrosos, especialmente colágeno, as proteínas fibrosas da família do colágeno são as proteínas mais abundantes nos mamíferos, sendo os principais componentes da pele e dos ossos. Diferentes combinações de isoformas de cadeia α são enroscadas em uma tríplice hélice, dentre essas isoformas tem-se o colágeno IV, que por sua vez associa-se aos proteoglicanos: perlecana e nidogênio, os quais possuem sítios ativos que reagem com a laminina e com as cadeias de colágeno IV, conectando as cadeias de colágeno a laminina, estas formam tramas que contribuem para a estrutura das lâminas basais (ROBERTIS; HIB, 2006). É importante destacar que nas junções neuromusculares é a lâmina basal que separa a membrana plasmática do nervo e do músculo, sendo que esta lâmina presente nas sinapses possui características químicas distintas, constituída de isoformas especiais de colágeno IV, laminina e proteoglicanos que nessa situação é denominado agrina (ALBERTS et al., 2010). Dessa maneira, compreende-se a importância desse componente no complexo processo de regeneração da lesão nervosa (DELMOTTE et al., 2009). 2.2 ASPECTOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS DA MEDULA ESPINAL A medula espinal (ME) juntamente com o encéfalo, faz parte do SNC. Ela estende-se desde a base do cérebro (na medula oblonga) atravessa o forame magno do osso occipital e segue no sentido caudal até o nível da segunda vértebra lombar (L2), em alguns casos em (L1) nos humanos, e no caso de ratos na terceira vértebra lombar (L3), possui forma cilíndrica com aproximadamente 40 cm de comprimento no humano, em imagens de corte transversal é observada uma redução no diâmetro póstero-anterior, que a deixa num formato oval.dela partem 31
25 24 segmentos, cada qual formando um par de nervos espinais que emergem da medula pelo forame intervertebral sendo protegida pela coluna vertebral, a qual é composta de vértebras individuais. Assim como o encéfalo a ME é protegida por três meninges distintas, em relação a estas, a mais externa que fica em contato com o crânio é a dura-máter, seguidamente encontra-se a aracnóide-máter e conseguinte a piamáter que fica em contato com o sistema nervoso. Auxiliando na proteção e possível encontrar ainda o líquido cerebrospinal que preenche o espaço subaracnóide (entre aracnóide e pia) protegendo contra impactos mecânicos (GRAY; GOSS, 1998). Os pares de nervos espinais que se ramificam a partir da medula se conectam com as várias partes do corpo, recebendo mensagens desses vários pontos e enviando-as para o cérebro que processa a informação e retransmitindo-as para a periferia. Existem dilatações em dois pontos distintos da medula, denominadas de intumescências, tais dilatações são ocasionadas pela aglomeração de corpos neuronais no local, sendo que a intumescência cervical está localizada entre a segunda e terceira vértebras cervicais. Os nervos que emergem desta região servem o membro superior. A intumescência lombossacral encontra-se entre a nona e a décima segunda vértebra torácica, sendo que os nervos que emergem desta região suprem os membros inferiores (VAN DE GRAAFF, 2003). Figura 3: Vias de comunicação: aferentes=traçado azul; eferentes=linha vermelha. Adaptado de Putz e Pabst, (2006).
26 25 As projeções no interior da ME são chamadas de cornos ou colunas, que são denominados de acordo com a direção na qual eles se projetam. O par de cornos posteriores se estende posteriormente e formam o sistema ascendente transportando sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro. Enquanto os anteriores se projetam anteriormente e compõem o sistema descendente que controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino (MACHADO; HAERTEL, 2014). A substância cinzenta presente na medula está localizada centralmente e é onde residem os interneurônios, os corpos celulares e dendritos de neurônios aferentes, eferentes, autônomos e células gliais. É envolvida por substância branca que consiste em feixes, ou tratos, em fibras mielínicas de nervos motores e sensitivos, prontos para ascender ao cérebro transmitindo informações da periferia do organismo para o cérebro e ou do cérebro para a periferia. Dessa forma, a massa cinzenta localiza-se internamente e a massa branca, externamente (o contrário do que se observa no encéfalo). Os axônios que irão constituir nervos periféricos originam-se corpos celulares de neurônios localizados na substância cinzenta do tronco cerebral, no corno anterior e lateral da ME (DAHLIN; BRANDT, 2004). A medula funciona como centro nervoso de atos involuntários como os reflexos e, também, como veículo condutor de impulsos nervosos. Os atos reflexos muitas vezes denominados de reflexos espinais acontecem automaticamente em resposta a um estímulo sensorial, são movimentos simples que envolvem poucos músculos, como exemplo quando a superfície da pele toca em algo muito quente e acontece a retirada do membro sem mesmo o indivíduo perceber. No exemplo mais clássico quando se estira a perna ao sofrer estimulo patelar numa anamnese clínica (LENT, 2004). 2.3 LESÕES DO SISTEMA NERVOSO A LM promove uma série de deficiências sensoriais e motoras, predispondo os indivíduos acometidos a uma disfunção sistêmica, que por sua vez leva um aumento da probabilidade do surgimento de complicações secundárias correlacionadas, causando limitações funcionais e redução na qualidade de vida
27 26 desse paciente (LIM; TOW, 2007). Quando saudáveis os nervos têm a capacidade de estiramento e deslizamento, para permitir aumento do comprimento necessário para o movimento fisiológico dos membros, contudo, é preciso que esses movimentos estejam em harmonia. A lesão traumática de um nervo provoca alterações em suas propriedades mecânicas e neuroquímicas, levando à perda da característica de acomodação dos movimentos, com consequente déficit mecânico. Porém, se a intensidade e a duração da compressão promovida pela lesão forem pequenas, os nervos recuperam-se imediatamente ou pouco tempo após o trauma, mas se a pressão for intensa e/ou a duração for longa, a recuperação será prolongada e frequentemente parcial (MACHADO; BIGOLIN, 2010). Em casos onde a coluna vertebral é lacerada, macerada, contundida ou comprimida por uma força de esmagamento, ou por um evento hemodinâmico, inicia-se um dano neurológico na ME que é normalmente chamado de "lesão primária Por sua vez a lesão mecânica desencadeia uma cascata de eventos de ordem bioquímica, descritos como "lesão secundária", que ocorre durante tempo de minutos a semanas após a lesão, e se configura o maior dano neurológico. Finalmente, há o aparecimento de uma fase crônica, que pode ocorrer de dias a anos após a lesão (BUNGE, 2008). Como lesão secundária tem-se o extravasamento de componentes citoplasmáticos e tóxicos pelas células lesadas que afetam células vizinhas, antes intactas, rompimento de pequenos vasos sanguíneos que acarretam em déficit na entrega de oxigênio e nutrientes para as células que não foram afetadas diretamente, desencadeando a necrose dessas células, a substância branca pode vir a cursar com desmielinização, dissolução da massa cinzenta, deposição de tecido conjuntivo, há ainda o processo cicatricial pelas células gliais, em especial astrócitos e micróglia que formam uma barreira de MEC com moléculas de proteoglicanos e sulfato de condroitina, essa barreira acaba por impedir os axônios de crescerem livremente através dela (TAOKA; OKAJIMA, 1998; JONES; MARGOLIS; TUSZYNSKI, 2003). Os neurônios dos mamíferos, quando destruídos, geralmente configura-se uma perda permanente, porém seus prolongamentos, dentro de certos limites, podem regenerar-se devido à atividade sintética dos respectivos corpos celulares. Por isso os nervos se regeneram, embora com dificuldade. Quando uma célula nervosa é destruída, as que a ela se ligam nada sofrem, exceto nos raros casos em
28 27 que um neurônio recebe impulso exclusivamente de outro. Neste caso, o neurônio que fica completamente privado de impulsos nervosos, pela destruição do outro, sofre a chamada degeneração transneuronal (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). 2.4 PLASTICIDADE E REGENERAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO Diversos estudos realizados em mamíferos adultos mostraram que após uma lesão no SNC as conexões neuronais se reorganizam, graças ao crescimento dos prolongamentos dos neurônios, que formam novas sinapses para substituir as perdidas pela lesão, assim, estabelecem-se novas comunicações que, dentro de certos limites, podem restabelecer as atividades funcionais das conexões perdidas (ZHANG et al., 2014). Existem vários fatores que influenciam nesta regeneração da fibra nervosa lesionada, como a natureza e o nível da lesão, período de desnervação, tipo e diâmetro da fibra nervosa. As fibras com diâmetro e funções diferentes (motoras, sensitivas e simpáticas) se regeneram com velocidades diferentes. Outros fatores como a idade do paciente, a intercorrência de agentes químicos, temperaturas e variações individuais também interferem na regeneração de um nervo (SINGLETON et al., 2014). Essa propriedade do tecido nervoso de formar novas conexões é denominada plasticidade neuronal. A plasticidade é vasta durante o desenvolvimento embrionário, e mesmo no adulto o sistema nervoso exibe certo grau de plasticidade, ao contrário do que se supunha há muito tempo (ZHANG et al., 2014). O processo regenerativo é controlado por diversos fatores de crescimento produzidos por neurônios, células da glia e por células alvo da atividade dos neurônios como as células musculares e glandulares. Esses fatores de crescimento constituem uma família de moléculas chamadas neurotrofinas. O segmento proximal do axônio cresce e se ramifica formando vários filamentos que progridem em direção ás colunas de células de Schwann (CS). Todavia somente as fibras que penetram nessas colunas têm possibilidade de alcançar um órgão efetor. Quando a parte distal do nervo é perdida, como ocorre na amputação de um membro, as fibras nervosas crescem de maneira aleatória, formando uma dilatação muito dolorosa na extremidade do nervo, chamada de neuroma de amputação (JUNQUEIRA;
29 28 CARNEIRO, 2013). Ao contrário dos elementos nervosos, as células da glia do SNC, e as do sistema SNP (CS e células satélites dos gânglios), são dotadas de grande capacidade de proliferação. Os espaços deixados pelas células e fibras nervosas do SNC destruído por acidente ou doença são preenchidos por células da neuroglia (BIGNAMI; DAHL, 1994). No local da lesão, uma pequena extensão da fibra lesada, porém ligada ao pericário (coto proximal) degenera, mas seu crescimento se inicia logo que os restos alterados são removidos por macrófagos. No coto distal, tanto o axônio, agora separado de seu centro trófico (pericário), como a bainha de mielina degeneram totalmente, sendo fagocitados por macrófagos. Enquanto se processam essas alterações, as CS proliferam, formando colunas celulares compactas. Essas colunas servirão de guia para os axônios que vão crescer durante a fase de regeneração (DELMOTTE et al., 2009), (figura 4). Figura 4: Fases de regeneração nervosa: A=lesão;B=estímulo neurotrófico; C=proliferação do feixes de fibra; D=conexão restabelecida; E=conexão inibida pela cicatriz glial. Adaptado de Delmonte et al., (2009). A eficiência funcional da regeneração depende das fibras ocuparem as colunas de CS destinadas aos locais corretos. Num nervo misto, por exemplo, se as fibras sensitivas regeneradas ocuparem colunas destinadas às placas motoras de um músculo estriado, a função do músculo não será restabelecida. A possibilidade de recuperação funcional é aumentada pelo fato de cada fibra em regeneração dar
30 29 origem a vários prolongamentos e cada coluna receber prolongamentos de várias fibras (LIU; JIANG; JIN, 2014). 2.5 METILPREDNISOLONA A MP apresenta-se com potentes propriedades anti-inflamatória e antioxidante, é o agente mais prescrito na prática clínica, no entanto, é, simultaneamente, o mais controverso. Entre suas ações está a de inibir a atuação de células inflamatórias, peroxidação lipídica, atuando como um eliminador de radicais livres, limitando assim a resposta inflamatória (HALL; BRAUGHLER, 1982; TATOR, 1998). Sua ação baseia-se por tratar-se de um agonista de glicocorticoides sintético, hormônio esteroide que age na regulação da transcrição génica modificando-a e assim modificando as proteínas produzidas. Com isso, é capaz de inibir citocinas pró-inflamatórias, como as interleucinas IL-2 e IL-12, o interferon gama (INFg) e o fator de necrose tumoral alfa (TNFα), bem como moléculas de adesão, como a lipocortina-1, moléculas de adesão vascular (VCAM-1) e moléculas de adesão intercelular (ICAM), ou ainda enzimas, como a sintase induzida pelo óxido nítrico (INOS), a ciclooxigenase (COX2) e a fosfolipase (PLA2). Muitos genes são afetados, entre eles, aqueles responsáveis pelo sistema imune, fazendo com que haja um desvio na resposta para um padrão T helper 2 (Th2), com características antiinflamatórias dependentes do aumento de citocinas como as interleucinas IL1, IL4, IL5, IL6, IL10, IL13 e o fator estimulador de colônias proveniente de granulócitos e macrófagos (GMSF). Induz ainda a secreção do fator transformador de crescimento beta (TGFβ), capaz de reduzir a ativação do linfócito T e a proliferação celular (LONGUI, 2007). Outra faceta dos glicocorticoides está nas suas ações não-genômicas principalmente para a 1,25-vitamina D3, a progesterona e a aldosterona; eles parecem envolver os sistemas de segundos-mensageiros, incluindo a proteínoquinase C, os níveis intracelulares de cálcio e de óxido nítrico e as tirosinoquinases, aumento da síntese do mediador anexina-1 com propriedades imunossupressoras, redução da ação histamínica, diminuição da síntese de prostaglandinas, que diminuem a fosfolipase A2 (enzima que atuam sobre o
31 30 fosfolipídio produzindo ácido araquidônico, precursor de mediadores inflamatórios) e da ativação do plasminogênio (FARIA; LONGUI, 2006). Figura 5. Estrutura química da Metilprednisolona, um glicocorticoide sintético. Adaptado de Longui, (2007). Em 1979, foram publicados resultados de um estudo multicêntrico, ensaio clínico randomizado, duplo-cego, com a utilização da MP, chamado National Acute Spinal Cord Injury Study (NASCIS). Onde foi realizada a análise de 330 pacientes não revelando diferenças significantes na recuperação neurológica das funções motoras e sensoriais, entre os grupos, nas primeiras 6 semanas após a lesão do grupo com 6 meses após a lesão (BRACKEN et al., 1984). Posteriormente surgiram outros experimentos, os quais sugeriram que a dose utilizada no NASCIS não foi suficiente para induzir neuroproteção (HALL; BRAUGHLER, 1982). Com isso, em 1985, Bracken e sua equipe decidiram realizar outro ensaio clínico onde aplicaram doses de 30 mg/kg contra um placebo e um antagonista opióide que foi a naloxona. Após um período de 5 anos os 487 pacientes que participaram foram novamente avaliados e, com isso os pesquisadores relataram significativa melhora na função motora e sensorial nos 6 meses de acompanhamento dos pacientes que receberam a administração de altas doses de MP no prazo de até 8 horas após a lesão em comparação com pacientes que receberam placebo, naloxona ou MP em unidade de tempo diferentes e posteriores. Esse novo estudo foi chamado de NASCIS II (BRACKEN et al., 1992). Embora com novos resultados o NASCIS II não foi universalmente aceito. Várias questões metodológicas, científicas e dados estatísticos foram questionados e criticados (HANIGAN; ANDERSON, 1992; COLEMAN et al.,
32 ; HURLBERT, 2000; SHORT, 2000). Por exemplo, apenas mediante a estratificação dos dados foi possível obter diferenças estatísticas significativas. Fato este que levou a algumas preocupações sobre o estudo, surgiram críticas ao pequeno tamanho da amostra para os grupos que mostram efeitos benéficos. Além disso, nos resultados funcionais não houve medidas definidas em escalas para quantificar e assim avaliar se houve ou não melhorias estatisticamente significantes. Estas críticas levaram ao desenvolvimento de um terceiro estudo o NASCIS III, o qual teve inicio em 1991 sendo publicado em 1997, envolveram 499 pacientes, aumentando assim a amostra, uma medida quantitativa para os resultados no desempenho funcional foi acrescentada, o auto cuidado, mobilidade, locomoção, controle esfincteriano, comunicação e cognição social também foram avaliados com o uso da Medida de Independência Funcional (MIF). Os autores relataram que os benefício associado com a administração prolongada da droga além de 24hrs foram para os pacientes que tinham feito uso da MP dentro de até 3hrs de lesão. No entanto, os pacientes que receberam MP entre 3 e 8hrs após a lesão, demonstraram melhorias na capacidade motora com a administração da droga continuada durante 48 horas, em comparação com grupos de 24 hrs (BRACKEN, et al., 1997). Após NASCIS II e III, a administração do MP em pacientes com LM aguda tornou-se uma prática comum entre os médicos. No entanto, as críticas intensas para ambos os ensaios clínicos associados com o fato de que todos os estudos relataram um aumento estatisticamente significativo de infecções de feridas, hemorragias gastrointestinal, sepse, embolia pulmonar, pneumonia grave e morte (HURLBERT; HAMILTON, 2008). A fim de evitar efeitos secundários adversos derivados de aplicações com altas dosagens de MP, surge à ideia de buscar outros meios para uma administração adequada e eficaz. Longui, (2007), afirma haver a necessidade de um aprimoramento da utilização dos glicocrticóides associando com outros fármacos, manipulando sua aplicação para feitos mais locais, e redução das dosagens. Com isso, o seguinte trabalho propõe avaliar o quadro de plasticidade das células da ME na presença de Meio Condicionado do Nervo Isquiático (MCNI) na, adição ou não, da MP.
33 32 III MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 DESENHO EXPERIMENTAL Para a realização do experimento foram utilizados 12 animais (ratos da linhagem Wistar - Rattus novergicus), 06 destes animais com idade de 02 dias e os outros 06 animais machos com idade entre 40 a 50 dias e peso aproximado de 250 gramas que permaneceram no biotério por uma semana antes de serem utilizados, mantidos em gaiolas plásticas (30 x 16 x 19 cm) coletivas com, no máximo, três animais em cada gaiola e com temperatura média de 22 ± 2ºC, alimentados com ração padrão e água de torneira fornecida ad libitum. O projeto atendeu as normas para a realização de pesquisa em animais com todos os procedimentos, passando pela Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) aprovado e autorizado através do parecer consubstanciado CEEA/UERN n 0 007/13 (anexo 1). 3.2 EXTRAÇÃO E CULTIVO DAS CÉLULAS DA MEDULA ESPINAL As células da ME foram, coletadas de seis ratos Wistar com 2 dias de vida. Para a extração da ME foi utilizado o protocolo modificado de Cheung e colaboradores (1996). Os neonatos sofreram eutanásia como recomendado pela resolução nº 1000 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, e realizada uma incisão longitudinal paralela a coluna vertebral, retirando todo o conteúdo da medula e colocando-a em tubo falcon de 15mL contendo 4mL de meio Leibovitz-15 (L-15: GIBCO Invitrogen Corporation). Sob fluxo laminar, teve inicio o processo de extração da medula, com auxílio de uma tesoura e uma espátula pequena (figura 6).
34 33 Figura 6. Extração da medula espinal e preparados da medula para a suspensão celular Novos tubos cônicos facon de 15mL com 4mL de meio Knockout DMEM low (Dulbecco`s modified Eagle`s medium), suplementado com 10% de soro fetal bovino e 10U/ml de penicilina G, 10μg/ml de estreptomicina e 25μg/ml de anfotericina B, todos obtidos da Cultilab foram preparados e receberam a medula extraída para realizar a suspensão celular. A suspensão foi centrifugada a 3000rpm durante cinco minutos a uma temperatura de 37 0 C, após o qual o sobrenadante foi desprezado e as células foram ressuspendidas em 1mL de meio, procedimento repetido por três vezes. Placas para cultura com 60mm (P60) para o plaqueamento foram preparadas com 1mL de soro fetal bovino, retirado e desprezado após 30 minutos, na sequência foi adicionado 4,5mL de D-10 nas P60, em seguida foi realizado o gotejamento das células recém extraídas, mantidas em estufa úmida a 37 0 C com 5% de CO2 e 95% de ar. Em seguida, foi utilizada a microscopia de luz invertida com contraste de fases para observação da adesão celular no fundo das placas. Para possibilitar um suprimento nutricional adequado, eliminar células hematopoiéticas e desprendidas, bem como possibilitar uma adequada adesão celular no fundo das placas, o meio de cultura foi trocado a cada três dias (Figura 8).
fibras musculares ou miócitos
Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos
Leia maisSISTEMA NERVOSO FUNÇÕES
SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos
Leia maisProf. Rita Martins rita.martins@ibmr.br
Prof. Rita Martins rita.martins@ibmr.br Classificação: A. Tecidos conjuntivos embrionários: 1- Tecido Conjuntivo Mesenquimal (mesênquima) 2- Tecido Conjuntivo Mucoso B. Tecidos conjuntivos propriamente
Leia maisCIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE 14 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP ACREDITE EM VOCÊ Profª Elaine Terroso Esse material foi elaborado
Leia maisEXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO
EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como
Leia maisSISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo
SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio
Leia maisMatéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota
Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota Biologia Moléculas, células e tecidos - Tecidos animais Tecido nervoso Nesse tecido a substância intercelular praticamente
Leia maisSistema Nervoso Central (SNC)
Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sistema Endócrino O Sistema Nervoso é composto por: Sistema Nervoso Central (SNC) CENTROS NERVOSOS Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos Constituição
Leia maisLESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS
LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo
Leia maisELECTRICIDADE DOS SISTEMAS BIOLÓGICOS
ELECTRICIDADE DOS SISTEMAS BIOLÓGICOS ELECTRICIDADE Capaz de transportar e sincronizar informação de um modo muito eficiente. Importante na actividade neuronal e muscular. ELECTRICIDADE DO SISTEMA NERVOSO
Leia maisLESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros
LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre
Leia maisQual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física?
Fisiologia Humana QUESTÕES INICIAIS 1 2 3 Qual é o objeto de estudo da Fisiologia Humana? Por que a Fisiologia Humana é ensinada em um curso de licenciatura em Educação Física? Qual a importância dos conhecimentos
Leia maisANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional
Leia maisCoffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters. Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada.
Produto INCI Definição Propriedades SLIMBUSTER L Coffea arábica (Coffee) seed oil and Vegetable steryl esters Modificador mecanobiológico da celulite e gordura localizada. - Diminui a gordura localizada
Leia maisOsteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de
Osteologia Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Ossos Ossos são orgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros por meio de junturas ou articulações, constituem o esqueleto.
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:
SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas
Leia maisSistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi
Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,
Leia maisDiversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo. Prof. Mauro. Quanto ao formato da célula:
TECIDO EPITELIAL Diversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo Característica principal: Células justapostas, permitindo a existência de pouco material
Leia maisSECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S):
Leia maisESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II
NESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II A Terapêutica é um torrencial de Drogas das quais não se sabe nada em um paciente de que
Leia maisBIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES
BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave
Leia maisAS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.
ENSINO MÉDIO Conteúdos da 1ª Série 1º/2º Bimestre 2015 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Roberta/Marco Data: / /2015 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Biologia Resultado
Leia maiswww.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1
Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões
Leia maisSistema Muscular PROF. VINICIUS COCA
Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. MÚSCULO LISO O músculo liso
Leia mais2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante
1. Introdução O presente relatório apresenta os resultados referentes ao trabalho experiemental desenvolvido no periodo de março a Junho de 29. O trabalho foi desenvolvido nos laboratórios do grupo DIMARE
Leia maisRECEPTORES SENSORIAIS
RECEPTORES SENSORIAIS Elio Waichert Júnior Sistema Sensorial Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive A organização de tais respostas exige um fluxo de
Leia maisIntrodução a Neurofisiologia I.
Introdução a Neurofisiologia I. Obs: O texto abaixo apresenta caráter introdutório, dessa forma, não substitui à bibliografia básica indicada. O tecido nervoso acha-se distribuído pelo organismo, interligando-se
Leia maisBiologia. Sistema circulatório
Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.
Leia maisa) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e.
Questão 1 Preencha as lacunas a) A diversidade de anticorpos é derivada da recombinação das regiões, e. Verdadeiro ou falso. Se falso, altere a declaração de modo a torná-la verdadeira. b) A exposição
Leia maisComparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo
Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira
Leia maisSIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE
SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes
Leia maisDA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida
Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...
Leia maisSISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E
SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E O que não é assimilado pelo organismo O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.
Leia maiswww.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1
Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,
Leia maisNa aula de hoje, iremos ampliar nossos conhecimentos sobre as funções das proteínas. Acompanhe!
Aula: 21 Temática: Funções bioquímicas das proteínas parte III Na aula de hoje, iremos ampliar nossos conhecimentos sobre as funções das proteínas. Acompanhe! 1) Função Estrutural (Arquitetônica): Os materiais
Leia maisDiagnóstico Microbiológico
Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação
Leia maisSISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO
SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO Prof. Hélder Mauad APARELHO VESTIBULAR Órgão sensorial que detecta as sensações de equilíbrio. Constituído por labirinto ósseo e por dentro dele há o labirinto
Leia maisCopyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos
NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO
Leia maisMotivação. Robert B. Dilts
Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é
Leia maisLembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!
Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça
Leia maisBrasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no
Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente
Leia maisPROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA
PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 19/10/2014 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.
Leia maisACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA
ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo
Leia maisRecomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de
Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui
Leia maisSISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues
SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa
Leia maisINOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA
INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Leia maisAutomatismos Industriais
Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente
Leia maisConstruindo atividades com o software Kompozer
Construindo atividades com o software Kompozer 1. Contextualização 1.1. Caracterização do O.A. Área de conhecimento: Ciências biológicas Disciplina ou curso: Fisiologia Ementa em que o O.A. se encaixa:
Leia mais5 Discussão dos Resultados
87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material
Leia maisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO As Docentes Responsáveis: 1º Periodo Unidade
Leia maisAPOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES
APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode
Leia mais4 Experimentos Computacionais
33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento
Leia maisC O NJUNTIVO D I C E T
C NJUNTIVO TECIDO ORIGEM EMBRIONÁRIA Mesoderma OBS.: Os tecidos conjuntivos da cabeça se originam das células das cristas neurais (neuroectoderma). CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS Formado por inúmeros tipos
Leia mais4. Os anestésicos, largamente usados pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo insensível à dor porque atuam:
MATÉRIA: Biologia PROFESSOR: Warley SÉRIE: 3º ano TIPO: Atividade de Recuperação - 2ª etapa 1. Quais os tipos de músculos encontrados no corpo humano? 2. As células do tecido muscular cardíaco apresentam
Leia maisPatologia Geral. Regeneração e Cicatrização
Patologia Geral Regeneração e Cicatrização Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Reparo de lesões Reparo é o processo de cura de lesões teciduais e pode
Leia maisGUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE
GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais
Leia mais13 Estudando as aulas do Telecurso 2000
A U A UL LA Estudando as aulas do Telecurso 2000 Televisão ligada. Seus olhos estão voltados para as imagens, seus ouvidos percebem os sons e você presta atenção a mais uma aula do Telecurso 2000. Enquanto
Leia maisGuia de utilização da notação BPMN
1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação
Leia maisELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹
ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹ Ana Célia Alves dos Santos² Débora da Cruz Alves² Gustavo Gomes Benevides² Júlia Fabiana de Oliveira Barboza² Stefanie Esteves da Silva² Stephanye
Leia maisBASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR
BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns
Leia maisAmbientes acessíveis
Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO
Leia maisO QUE ESPERAR DA CONSULTA
Manual do Paciente Manual do paciente O QUE ESPERAR DA CONSULTA O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde,
Leia maisVisão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)
Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas
Leia maisAuto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia
Auto-imunidade Doenças auto-imunes Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Célula tronco-hematopoiética Pluripotente. - Progenitor linfóide comum - Progenitor
Leia maisProf Thiago Scaquetti de Souza
Prof Thiago Scaquetti de Souza SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO Funções e anatomia O sistema respiratório humano possui a função de realizar as trocas gasosas (HEMATOSE). Esse sistema é composto pelas seguintes
Leia maisSISTEMA REPRODUTOR. Sistema reprodutor feminino
SISTEMA REPRODUTOR A reprodução é de importância tremenda para os seres vivos, pois é por meio dela que os organismos transmitem suas características hereditariamente e garantem a sobrevivência de suas
Leia maisGráficos. Incluindo gráficos
Gráficos Mas antes de começar, você precisa ter em mente três conceitos importantes que constituem os gráficos do Excel 2007. O primeiro deles é o ponto de dados. Este elemento é representado pela combinação
Leia maisManual de cuidados pré e pós-operatórios
1. Anatomia O quadril é uma articulação semelhante a uma bola no pegador de sorvete, onde a cabeça femoral (esférica) é o sorvete e o acetábulo (em forma de taça) é o pegador. Esse tipo de configuração
Leia maisPROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.
11 PROVA DE BIOLOGIA Q U E S T Ã O 1 6 Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Partícula de LDL (Lipoproteína de baixa densidade) Receptores de LDL Endossomo
Leia maisHIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS
HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS (Sherrington) CORTEX MOTOR Movimentos voluntários e ajustes antecipatórios NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO Iniciação, modulação, coordenação, refinamento e aprendizado motor
Leia maisE-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias
E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisVIAS EFERENTES (DESCENDENTES)
VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos
Leia maisCiências E Programa de Saúde
Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 13 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE SP Vai e avisa a todo mundo que encontrar que ainda existe um sonho
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso
Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Nos organismos menos complexos as funções de comunicação entre as várias
Leia maisAula 17 Projetos de Melhorias
Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.
Leia maisAQUECEDOR SOLAR A VÁCUO
AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também
Leia maisGENÉTICA DE POPULAÇÕES:
Genética Animal Fatores Evolutivos 1 GENÉTICA DE POPULAÇÕES: A genética de populações lida com populações naturais. Estas consistem em todos os indivíduos que, ao se reproduzir uns com os outros, compartilham
Leia maisInfra estrutura precária Máquinas e Equipamentos
Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos
Leia maisunidade básica da vida
unidade básica da vida Na hierarquia de organização da vida, a célula ocupa um lugar particular, pois constitui a mais pequena unidade estrutural e funcional em que as propriedades da vida se manifestam.
Leia maisConsiderada como elemento essencial para a funcionalidade
13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade
Leia maisTratamento da dependência do uso de drogas
Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário
Leia maisAula IV O CÉREBRO NORMAL CONEXÕES. síntese armazenamento transporte tipos principais mecanismos de remoção
O CÉREBRO NORMAL CONEXÕES Aula IV Sinapses Tipos de sinapses (elétrica e química) Etapas da transmissão sináptica Neurotransmissores síntese armazenamento transporte tipos principais mecanismos de remoção
Leia maisEstes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um
Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de
Leia maisagility made possible
RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility
Leia maisA CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte
A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos
Leia maisADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie
1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância
Leia maisINSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE
UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação
Leia maisDo neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais
Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais
Leia maisCOMUNICAÇÃO CELULAR. Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto
COMUNICAÇÃO CELULAR Bioquímica Básica Ciências Biológicas 3º período Cátia Capeletto O que é comunicação celular? As células possuem um sistema responsável por: Geração Transmissão Recepção Resposta. Uma
Leia maisConectar diferentes pesquisas na internet por um menu
Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A
Leia maisO Planejamento Participativo
O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo
Leia maisResultados Figura 25. Células CHO transfectadas com o vetor pegfp-condroitinase AC secretam a enzima com baixa atividade.
Figura 25. Células CHO transfectadas com o vetor pegfp-condroitinase AC secretam a enzima com baixa atividade. A atividade enzimática da condroitinase AC foi medida pela quantificação do condroitim sulfato
Leia mais1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos
1 Introdução 1.1. A necessidade de se reforçar os solos Um dos muitos desafios dos engenheiros geotécnicos é garantir, através de um projeto de engenharia, que um determinado solo resista mecanicamente
Leia maisCURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO
Aula 16: Sistema circulatório CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais para
Leia maisDOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA
DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam
Leia mais2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.
PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias
Leia maisBibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação
Bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação Roger de Miranda Guedes Introdução As bibliotecas comunitárias são ambientes físicos criados e mantidos por iniciativa das comunidades civis, geralmente
Leia maisSistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.
Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:
Leia mais