Novas Perspectivas para o Mercado sob a Ótica do: Comprador, Fornecedor, Prestador e Governo

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1 Novas Perspectivas para o Mercado sob a Ótica do: Comprador, Fornecedor, Prestador e Governo Carlos Ballarati MD. MBA.PhD Imunoballa@yahoo.com

2 Medicina: Formado em Medicina pela PUC-SP Sorocaba em Residência Médica: Clinica Medica Unicamp em 1989 Fellowship na Deustche Klinik fur Diagnostik DKD - Wiesbaden Alemanha em 1990 Residência Médica : Patologia Clinica pela FMUSP de em 1993 Especialização:Titulo de especialista em Patologia Clinica em 1994 pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial(SBPC/ML ) Doutorado: em Patologia pela FMUSP em 2000 MBA : Gestão de Saúde pelo IBMEC-Insper / HIAE em 2007 Presidente do Conselho SBPC//ML biênio Presidente SBPC/ML biênio Diretor Científico da SBPC/ML Diretor Adjunto da Medial Saúde na diretoria operacional da Total Laboratórios / Amcare associada a Johns Hopkins Medicina Internacional Diretor Técnico da Labxis gerenciando HSC, Unimed paulistana, Sepaco, Hospital Santa Helena Coordenador Geral do Laboratório Hospital Sirio Libanês

3 Indíce 1. História 2. Panorama Geral 3. Panorama Brasil 4. Panorama EUA 5. Panorama Brasil x EUA 6. Perspectivas 6.1 Laboratórios 6.2 Fornecedores 6.3 Pagadores 6.4 Governo 6.5 Futuro

4 História

5 História Três diferentes períodos Períodos Inicio até a metade do século 18- medicina a beira do leito Entre 1794 até 1848 surgimento dos Hospitais 1900 em diante Medicina Laboratorial

6 História Grécia: Doenças por desordem do fluidos chamado de HUMOR 300 AC Hipocrates Exame de Urina através da observação e do paladar Idade Média: Doenças punição por pecados ou resultado de possessão, diagnóstico Supérfluo - Tratamento rezar, penitencia etc... Medicina Medieval : interpretação de sonhos Pasteur - (Bacterologia) Paul Erlich coloração para células sanguíneas Franz Ziehl coloração para BAAR Primeiro laboratório comercial na Inglaterra

7 Panorama

8 Panorama 70 a 80% das Decisões Médicas são baseadas em exames laboratoriais Representa apenas 2% dos gastos em Saúde Envelhecimento razão de dependência: 10/100 a 36/100 em 2050

9 Panorama

10 Panorama Brasil

11 Panorama PIB em 20 anos População Ocupada Rendimentos Reais Beneficiários em planos privados de assistência médica Fonte: IESS

12 Panorama Visão Geral Fonte: BMF

13 Panorama Tamanho do Mercado Privado 25% 75% Fonte: IBGE ANS

14 Panorama Tamanho do Mercado Privado Fonte: ANS

15 Panorama A área de diagnósticos é um dos grandes custos QUAL O IMPACTO FINANCEIRO DA PATOLOGIA CLÍNICA (ANÁLISES CLÍNICAS) NO FATURAMENTO DAS OPERADORAS? Europa 2 % Brasil 5 %

16 Panorama Evolução últimos 20 anos Anos 90 Mercado era altamente fragmentado e dependente do reconhecimento de marcas locais. Anos 2000 Mudanças significativas com desenvolvimento tecnológico e da implementação de novas técnicas, alta precisão, eficiência e em volumes maiores através da robótica e da computação, levando ao aumento do nível de investimento necessário para a implementação de tais tecnologias Consequência: Aumento da importância de economias de escala, consequentemente conduzindo o movimento de integração do mercado. Fonte: BMF

17 Panorama Tendências Busca de escalabilidade e comoditização Desenvolvimento de novas tecnologias; Uso da robótica - maior velocidade e precisão; Consolidação do mercado; Serviços de apoio (serviços de laboratório-para-laboratório); Convergência entre análises clínicas e diagnósticos por imagem Aumento de segurança e confiança pelos médicos nos testes diagnósticos, aumentando, assim, a demanda por estes exames e a receita gerada por eles; Envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida; Aumento do conhecimento público sobre saúde em geral e medicina diagnóstica por causa da mídia e da Internet Criação de novos exames direcionados para detecção de doenças, consolidando o conceito de medicina preventiva; Novos medicamentos, pesquisa clínica Certificados de qualidade Racionalização da administração : DASA NKB Fonte: BMF

18 Panorama Americana UnitedHealth compra Amil por R$ 6,49 bilhões Serão adquiridas 820,7 milhões de ações ordinárias da controladora. Pagamento será realizado à vista na data de fechamento da transação. 08/10/ h34 - Atualizado em 08/10/ h25 Valor Americana compra 96,8% das ações da Amil e deve fechar o capital da empresa 23/04/ h17ANDERSON FIGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

19 Panorama

20 Panorama 48 MM Pessoas na Saúde suplementar 1323 Companhias de prestação de serviços em saúde Laboratórios Gastos em 2012 em exames de diagnósticos 16 bilhões ( Clinica + Imagem) Gastos crescentes Taxa de consulta médica per capita por ano no Brasil 5,1 média mundial 6,4 Tamanho do Mercado Privado Fonte: ANS

21 Panorama Mercado Atual Engessado, Familiar e Regional Serviço para as fontes pagadoras dependência, negociação, regulamentado, conflituoso etc Serviços Atuais - Comoditização Dificuldades gerencias e para implementar escalabilidade Transformar Dados em Informação

22 Panorama Brasil Média: 2 mil exames /col/ mês Alemanha Média: 8 Mil exames/col/ mês Japão Média: > 10 mil exames/col/ mês Produtividade Administração de recursos Sistemática de organização e planejamento de processos Mudança Cultural Programa de Indicadores Controlab / SBPC-ML

23 Panorama EUA X Brasil

24 Panorama Brasil X EUA

25 Panorama Brasil X EUA Testes/ano 1 bilhão milhões de habitantes IVD Faturamento USA BRASIL R$ 6,0 bilhões 5564 municípios 1533 com + de habitantes 300 milhões habitantes 6.8 bilhões de testes/ano 37,5 bilhões de dólares/ano 190 milhões habitantes 1.0 bilhão de testes/ano 6,0 bilhões de reais/ano MERCADO BRASILEIRO REPRESENTA 8% DO AMERICANO Fonte : IBGE,outras NP

26 Panorama EUA

27 Perspectivas

28 Perspectivas dos Prestadores Custos aumentam ( Insumos, Trabalhistas, Infraestrutura) Pressão por negociação ( diminuição) Baixa remuneração Pressão inflacionária Escala Competitividade Pressões Trabalhistas Impostos Remuneração Custos Apoio

29 Por que o cenário pessimista? Guernica painel Pablo Picasso 1937

30 Inflação Veja abaixo uma tabela completa dos índices de inflação no Brasil entre 1930 e 2010: Década de 1930 = média anual de 6%; Década de 1940 = média anual de 12%; Década de 1950 = 19% Décadas de 1960 e 1970 = 40% Década de 1980 = 330% Entre 1990 a 1994 =média anual de 764% Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6% 2004 = 7,60% 2005 = 5,69% (IPCA) 1998 = 1,65% 1999 = 8,94% 2000 = 5,97% 2001 = 7,67% 2002 = 12,53% 2004 = 7,6% 2005 = 5,69% 2006 = 3,14% 2007 = 4,46% 2008 = 5,90% 2009 = 4,31% 2010 = 5,91%

31 Inflação Plano Real completa 14 anos com inflação acumulada de 227%, diz IBGE Atuais vilões, alimentos subiram menos do que a inflação desde Com alta de 672%, telefone fixo e gás de cozinha foram campeões de reajuste. As viagens de ônibus interestaduais ficaram 6,4% mais caras hoje. A viagem de Belo Horizonte para São Paulo passou de R$ 69 para R$ 74. Um aumento considerável, é muito grande, diz o empresário Jadir Pascoal. É mais um reajuste para o bolso do consumidor, que de 1994 para cá viu as viagens de um estado para o outro ficarem 370% mais caras. E o ônibus do dia-a-dia aumentou mais ainda. O coletivo subiu 472%. Eu acho doído, diz a contabilista Maria José de Oliveira. Ambos os aumentos ficaram bem acima da inflação. Segundo o IBGE, ela foi de 227% de julho de 1994 a maio deste ano.(2010)

32 Inflação Em 11 anos, planos de saúde superam em 15% a inflação (23/06/2010) Para especialistas, aumento mostra que os planos `èngolem`` fatias cada vez maiores da renda de seus clientes Os planos de saúde aumentaram suas mensalidades em 15,3% acima da inflação nos últimos 11 anos. A conclusão é de estudo do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), que comparou o índice de reajuste dos planos autorizado anualmente pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) com o IPCA, índice usado pelo governo para medir a inflação. Para especialistas em direito do consumidor, isso mostra que os planos `èngolem`` fatias cada vez maiores da renda dos clientes e que tendem a elitizar seu público. O levantamento do Idec mostrou que, de 2000 a 2010, os planos puderam aumentar as mensalidades em 136,6%. Já a inflação acumulada foi de 105,2%. Nesses onze anos, os planos subiram mais em nove. A última discrepância a favor das operadoras aconteceu no último dia 11, quando a ANS anunciou o novo índice máximo de reajuste, de 6,73%. Ele incidirá no mês de aniversário de cada contrato, inclusive retroativamente aos de maio. A inflação nos 12 meses anteriores, contudo, havia sido menor, de 5,26%. ``Cada vez mais o consumidor vai perdendo sua capacidade de pagamento, já que, em muitos casos, seu salário é reajustado com base na inflação``, afirma a advogada do Idec Daniela Trettel. A ANS explica que não é ideal comparar inflação e aumento de custos na saúde. Segundo Alfredo Cardoso, diretor de normas da agência, há uma inflação do setor médico-hospitalar que costuma ser maior que o aumento autorizado pela ANS. `Òu seja, o índice que determinamos protege o consumidor``, afirma. O reajuste autorizado anualmente pela ANS vale para os planos individuais -7,4 milhões de pessoas, a minoria do setor de planos.

33 Trajetória do dolar Histórico do Dolar Data Valor out/94 0,84 out/95 0,95 out/96 1,02 out/97 1,09 out/98 1,17 out/99 1,95 out/00 1,85 out/01 2,68 out/02 3,91 out-03 2,91 out/04 2,85 out/05 2,24 out-06 2,16 out/07 1,92 out/08 1,82 out/09 1,77 out/10 1,68 out/11 1,62 out/12 2,03 mai/13 2,03 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 out/94 out/95 out/96 out/97 out/98 Cotação do Dolar em relação ao Real out/99 out/00 out/01 out/02 out/03 out/04 out/05 out/06 out/07 out/08 out/09 out/10 out/11 out/12

34 Salário Mínimo Vamos traduzir isso em números: Em 2000, um trabalhador comum recebia R$151,00 de salário mínimo. Hoje, esse valor já passou para R$622,00, representando um aumento de 312% ao longo de 12 anos.

35 Reajuste PESQUISA SINDHOSP / VOX POPULI FAZ UM RAIO X DO MERCADO DA SAÚDE

36 Reajuste PESQUISA SINDHOSP / VOX POPULI FAZ UM RAIO X DO MERCADO DA SAÚDE A situação dos laboratórios é ainda mais preocupante. Segundo mostra o estudo, 72,5% dos pesquisados afirmam não ter recebido reajuste de CH (Coeficiente de Honorários) nos últimos três anos. Dos 27,5% que receberam, o reajuste foi concedido por apenas 41% das operadoras credenciadas (pouco mais de 10). E o percentual foi de 6,6% em três anos para um IGP-M de 21,31% no mesmo período. Um quarto dos entrevistados ainda teve redução de aproximadamente 13,4% no valor do CH. Sul América, Bradesco, Medial Saúde e Intermédica são as operadoras que, segundo os laboratórios, reduziram o valor do CH.

37 Reajuste PESQUISA SINDHOSP / VOX POPULI FAZ UM RAIO X DO MERCADO DA SAÚDE Somando-se o tempo médio de pagamento das faturas (40 dias), o prazo médio para resposta aos recursos de glosas (45 dias) e o pagamento da glosa (49 dias), os estabelecimentos de saúde esperam por até 134 dias para recebimento do serviço. Isso acontece em mais de 5% de todo o faturamento mensal das instituições de saúde, o que é um absurdo. Infelizmente é um problema que se arrasta há anos e que, no entender do SINDHOSP, tem o intuito claro de gerar fluxo de caixa às operadoras, prejudicando toda a rede que presta assistência, ressalta Dante Montagnana.

38 Reajuste 1992 a 2004 sem reajuste A ANS confirmou autorização de reajuste para os planos contratados, embora não tenha repassado aos laboratórios. Por exemplo: o reajuste, em torno de 9,27% sobre as mensalidades dos planos de saúde, anunciado, em 2003, para ANS, não agradou as operadoras, que acabaram conseguindo um reajuste, em 2004, de 11,75%. Vejam a variação (ano e percentuais), segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar ,42%; ,71%; ,69%; ,27%; ,75%.

39 Custo Brasil

40 Resultado da Ambiente "Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente. É aquele que melhor se adapta as mudanças." Charles Darwin

41 Resultado da Ambiente Laboratórios Melhores Administrados Melhor Controle de Custos Melhores Fornecedores Mercado se Profissionalizou!!! Limite

42 Problemas Atingem todos

43 Perspectivas dos Fornecedores Pressão por negociação Novos exames: Como cobrar??? Tecnologia X Custo X Remuneração Empowerment dos médios laboratórios Mais que fornecer Reagentes e Equipamentos Fornecer Serviço Valor Agregado

44 Perspectivas dos Compradores Regulado Pressão por custos Aumento da sinistralidade Aumento da Demanda Qualidade(ANS) Exigem mas não pagam a mais por isso Pay for Fee por Pay for Performance Alto custo da Área Diagnóstica ANS Contratualização

45 Reajustes X Inflação Em 11 anos, planos de saúde superam em 15% a inflação (23/06/2010) Para especialistas, aumento mostra que os planos ``engolem`` fatias cada vez maiores da renda de seus clientes A Abramge, associação que representa parte do setor de planos de saúde, afirma que os preços sobem menos do que a inflação. Para isso, cita o IGP-M, da FGV, usado para calcular variação de aluguéis, entre outros. Ele mostra defasagem de 12% dos planos em relação à inflação desde Fonte: Folha de São Paulo / Márcio Pinho ANS divulga reajuste dos planos de saúde Data de publicação: Quinta-feira, 28/06/2012 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 7,93% o índice máximo de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O percentual, válido para o período entre maio/2012 e abril/2013, incidirá sobre os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. A metodologia aplicada pela ANS para obter o índice é a mesma desde

46 Problemas

47 Problemas

48 Perspectivas do Governo Maior comprador Tabela SUS Sem reajuste Problemas de Administração ( N NE) Penetração Tercerização Solução Cobrar Indicadores Desperdício Mercado vai crescer pela demanda

49 Existe Luz no fim do Tunel?

50 Futuro Maior Integração da Cadeia de Saúde Prestadores, Pagadores, Fornecedores, Governo Transformar o Ganha - Perde em Ganha - Ganha Dialogo Profissionalização

51 Futuro Contratualização ANS Eficiente e Eficaz Força aos médios e pequenos labs Desoneração Tributária Nichos específicos Dados em Informação

52 Obrigado