O PROJETO TAVARES LYRA E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA: HIGIENISMO NO BRASIL NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XX 1

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1 O PROJETO TAVARES LYRA E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA: HIGIENISMO NO BRASIL NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XX 1 Ligiane Aparecida da Silva Universidade Estadual de Maringá Programa de Pós-Graduação em Educação/ Doutorado ligi.ped@gmail.com Este trabalho se propõe a analisar a importância da educação física na perspectiva dos parlamentares e intelectuais envolvidos com o projeto Tavares Lyra entre os anos de 1907 e 1908 no Brasil. O referido projeto, elaborado pelo então Ministro de Estado da Justiça e Negócios Interiores, Augusto Tavares de Lyra ( ), foi apresentado à Câmara dos Deputados e debatido no decorrer do período citado, mas a despeito da intensa polêmica que suscitou não chegou à efetivação, sendo arquivado posteriormente. A fonte é parte de uma coletânea denominada Documentos Parlamentares Instrução Pública, publicada pelo Jornal do Comércio em 1918, e atualmente se encontra disponível na biblioteca do Arquivo Nacional. A proposta do projeto era promover o desenvolvimento e a difusão do ensino público brasileiro em todos os seus níveis primário, secundário e superior, embora o cerne das discussões tenha sido o papel da União em relação à instrução primária mediante as prerrogativas descentralizadoras da Constituição de Não obstante, entre as páginas 47 a 56 há um texto redigido especialmente sobre a educação física e sua importância para a formação das novas gerações de cidadãos republicanos cujo conteúdo nos leva a inferir que o projeto Tavares Lyra foi elaborado em consonância com os preceitos higienistas amplamente difundidos na época. Ao defender as vantagens dos jogos e exercícios físicos para o desenvolvimento corporal e preservação da saúde mental das crianças, compreendemos que o Ministro da Justiça, juntamente com os integrantes da Comissão de Instrução instituída, como homens de seu tempo, estavam preocupados com a formação para o trabalho, para a guerra e todos os demais desafios inerentes à vida citadina que, paulatinamente, torna-se o modelo a ser seguido com o desenvolvimento do comércio e da indústria nascente. Além disso, a escola passa a ser chamada a repensar seus métodos de ensino e conteúdos necessários ao tipo de sujeito que se pretendia forjar, priorizando ensinamentos morais e preceitos de higiene, asseio, convivência, respeito, amor à pátria, amor ao trabalho e obediência. Diante desse contexto, nos propomos a estudar a contribuição dessa fonte pouco conhecida pelos historiadores da educação do Brasil para o avanço nas pesquisas sobre higienismo, partindo do princípio de que os projetos de reforma não são criados de forma alijada do contexto que os engendrou. Antes, representam esforços humanos na tentativa de solucionar problemas que se apresentam na vida concreta dos homens. Para tanto, discorreremos sobre o modo como a educação física é apresentada no projeto Tavares Lyra para, a seguir, discutirmos o higienismo no Brasil no decorrer da Primeira República e, por fim, estabelecermos um diálogo entre os 1 Texto desenvolvido em coautoria com a professora doutora Maria Cristina Gomes Machado Universidade Estadual de Maringá.

2 intelectuais envolvidos com o projeto e seus pares pertencentes ao movimento higienista da época. Palavras-Chave: Projeto Tavares Lyra. Educação Física. Higienismo. Introdução Neste texto discutiremos a importância da educação física no contexto da Primeira República, tomando por base uma fonte pouco estudada pelos historiadores da educação no Brasil, a saber, o Projeto Tavares Lyra. Trata-se de um documento elaborado entre os anos de 1907 e 1908 sob os auspícios do Ministro de Estado da Justiça e Negócios Interiores, Augusto Tavares de Lyra, cujo objetivo era promover o desenvolvimento e a difusão da instrução pública no país. O projeto, desenvolvido a partir de uma exposição de motivos do Ministro realizada na Câmara dos Deputados, foi sistematizado por uma Comissão de Instrução instituída, apresentado aos demais parlamentares e intensamente discutido durante o período de sua tramitação. Em linhas gerais, previa um acordo entre União, estados e municípios com vistas à promoção da instrução primária, bem como reformas no ensino secundário e superior. Contudo, as acaloradas discussões giraram em torno da ideia do acordo que, segundo alguns deputados, feria o princípio constitucional da autonomia 2. O documento é extenso, contendo 610 páginas das quais 80 reúnem a exposição de motivos do Ministro e a apresentação do projeto formulado pela Comissão de Instrução com base na sua fala. Na sequência são registrados os debates em torno do projeto, as críticas e elogios proferidos, as emendas apresentadas e a redação final. Entre as páginas 47 e 56 há uma discussão sobre a necessidade da educação física nas escolas brasileiras, acompanhada de uma crítica sobre a real situação da escola e de proposições para o ensino da referida disciplina. Este trabalho foi desenvolvido a partir desse recorte a fim de contribuir para o avanço nos estudos sobre a Primeira República no Brasil, especialmente aqueles referentes ao higienismo e suas práticas, entre elas o incentivo aos exercícios físicos na escola primária. Compreendemos esse movimento como parte de um processo de transformação de uma sociedade agrário-exportadora para outra urbana e industrializada, que exigia a formação de cidadãos aptos para novos desafios, como o 2 Referimo-nos à Constituição Federal de 1891 que instituiu o regime federalista no Brasil e, assim, legitimou legalmente a descentralização dos serviços públicos na República.

3 trabalho especializado, o voto, as possíveis guerras e a vida pública de modo geral. Nesse sentido, a escola primária assume importante papel como formadora de uma geração vigorosa, disposta e saudável, em contraposição à imagem negativa do brasileiro que se disseminava pela imprensa nacional e estrangeira. Para o desenvolvimento do texto partimos do princípio de que os projetos de reforma devem ser analisados em relação ao contexto histórico em que foram elaborados. Assim, nossa leitura do projeto Tavares Lyra estabelece diálogo com os acontecimentos da época, estes não restritos à realidade brasileira. Nessa perspectiva, buscamos compreender em que medida a fonte em questão contribui para os debates sobre higienismo e modernização no contexto da Primeira República. Por se tratar de um documento pouco estudado no Brasil, acreditamos na relevância do estudo, que foi organizado de forma a abordar: 1) o modo como a educação física é apresentada no projeto Tavares Lyra; 2) o higienismo no Brasil no decorrer da Primeira República e 3) o diálogo entre os intelectuais envolvidos com o projeto e seus pares pertencentes ao movimento higienista da época. Por fim, tecemos nossas considerações finais. 1. A nossa educação physica 3 Não é raro ver, á tarde, ao sahir das aulas e dos externatos, uma fila de creanças pallidas e magras denotando, ás mais das vezes, fadiga e tristeza na physionomia, baço o olhar e mais symptomas de uma educação exclusivamente intelectual 4. (BRASIL, 1918, p. 47). O excerto acima é parte do texto elaborado pela Comissão de Instrução da Câmara dos Deputados, presidida pelo parlamentar Affonso Costa, que foi apresentado aos demais políticos da época para ser discutido em sessões posteriores. Seus autores optam pela crítica já nas considerações iniciais, afirmando que a falta de exercícios corporais na formação das crianças estaria se refletindo no seu semblante, na sua saúde e no seu próprio comportamento. Para esses parlamentares, a ausência de jogos e ginástica nas escolas era lastimável, sobretudo porque, no âmbito familiar, os pais também não reconheciam a relevância das atividades físicas. 3 Utilizamos neste subtítulo a gramática oficial do período para fazermos alusão ao próprio documento analisado. 4 Optamos por manter as citações do projeto Tavares Lyra em sua forma original.

4 Segundo a Comissão, o desenvolvimento da inteligência estava atrelado ao desenvolvimento corporal, assim como a saúde, a beleza, a atitude e disposição para a vida. Alegavam, portanto, que a ausência de energia e a apatia do brasileiro eram fruto dessa debilidade em sua formação, que primava pelo intelecto em detrimento do físico, causando um desequilíbrio e criando com isso [...] um povo que não discute, que não lê, que não vota. (BRASIL, 1918, p. 48). Trata-se de um período marcado pelas discussões em torno da função social da escola primária, instituição que seria responsável tanto pela instrução como pela educação das crianças, ensinando-lhes os princípios e valores morais necessários à formação do cidadão que se almejava, além dos conteúdos básicos para sua inserção no mercado de trabalho, como destaca Rosa Fátima de Souza (2004). Para essa autora, a educação ideal proposta pelos intelectuais e políticos da época previa uma formação integral pautada no desenvolvimento moral, intelectual e físico da criança. Novas concepções de aprendizagem são postas em debate, novos métodos de ensino propostos e a psicologia passa a exercer forte influência sobre a pedagogia nos anos iniciais da República (MORTATI, 2000), o que contribui para a problematização de antigas crenças em relação aos benefícios da atividade física. Nesse sentido, é evidente o posicionamento dos autores do projeto, que consideram um grosseiro erro (p. 48) acreditar que os exercícios façam bem apenas aos músculos. Defendem que o desenvolvimento corporal traz benefícios ao corpo todo, inclusive ao cérebro, como se pode verificar na citação que se segue: O desenvolvimento normal de qualquer órgão, diz um competente 5, auxilia o desenvolvimento do cerebro; o desenvolvimento ancelano de um órgão reflecte no cerebro a sua aberração; pelo que o principio physiologico fundamental é desenvolver conexa e equilibradamente a organização inteira. (BRASIL, 1918, p. 48). Assim, a tentativa de dissociar a educação física da educação mental é reputada por prática obsoleta, dados os avanços dos estudos fisiológicos no período. No entanto, atestam os deputados que a legislação brasileira já regulamentava a prática da educação física segundo os preceitos modernos, mas lamentam o não cumprimento dos 5 Referência dos membros da Comissão de Instrução a Edward Clarke e seu livro The building of a brain, publicado em 1880.

5 regulamentos por parte das escolas, salvo exceção de algumas capitais dos estados mais desenvolvidos. Na grande maioria das escolas, conforme as críticas da Comissão, a legislação não passava de letra morta. Mens sana não pode existir sinão in corpore sano, defendiam os deputados, e por isso mesmo reservaram páginas do projeto especialmente à educação física e às práticas de higiene necessárias à constituição de uma raça forte. (BRASIL, 1918, p. 48). Cabe lembrar que se trata de um período marcado pelas discussões em torno do darwinismo social, constructo teórico que admitia a existência de raças superiores e inferiores formadas a partir de uma seleção natural na qual os mais fortes, mais resistentes e com maior capacidade de adaptação subjugariam os demais, tal qual concluiu Darwin em relação às espécies vivas da natureza. Formulada por autoridades europeias, como Arthur de Gobineau ( ) e Gustave Le Bom ( ), e legitimada por influentes intelectuais brasileiros, como Sílvio Romero ( ) e outros, a teoria da desigualdade das raças contribuía para a manutenção da ordem e justificava a dominação das nações industrializadas sobre os países da América Latina, caracterizados em sua maioria pela miscigenação. Enquanto aos brancos europeus era atribuída a insígnia de superioridade, aos negros, indígenas e mestiços restava a submissão. De acordo com os teóricos dessa vertente, raças inferiores são propensas aos vícios, apáticas, indolentes, pouco dedicadas ao trabalho e sem predisposição para a aprendizagem. Além disso, seu arcabouço biológico não possibilitaria a assimilação de saberes mais complexos. Contudo, a despeito da efervescência dos debates sobre eugenismo na época identificados na fala dos deputados envolvidos com o Projeto Tavares Lyra, vale evidenciar o higienismo como um movimento de iniciativas pela promoção da saúde com vistas ao desenvolvimento social. Assim, embora a questão da raça apareça constantemente nos pronunciamentos daqueles intelectuais, nem todos os higienistas ratificavam o racismo científico. Manoel Bomfim ( ), por exemplo, foi um dos deputados que discutiu o projeto cuja obra é conhecida por refutar os preconceitos raciais dos europeus em relação aos latino-americanos. (BOMFIM, 2008). Apesar de higienista, Bomfim era contrário à eugenia e mostrava-se otimista ante a miscigenação. Concomitante a esse embate teórico-ideológico ganham espaço no Brasil as produções e experiências de educadores estrangeiros, como Froebel e Pestalozzi. É quando a escola primária passa a ser criticada por seus métodos ultrapassados e a própria estrutura dos prédios passa a ser considerada imprópria para a saúde física e

6 mental dos alunos. Ora, se a criança é como uma planta há que se valorizar o fluxo da natureza e oferecer-lhe condições para o seu crescimento; há que expô-la ao ar, à luz, ao sol e ao movimento. O estado de São Paulo, como atesta Souza (2004) esteve na vanguarda do processo de construção de um novo modelo de escola primária, materializado nos imponentes grupos escolares das primeiras décadas republicanas. É certo que esse processo não foi homogêneo em todos os estados, que as disparidades eram grandes e que o ideal não se concretizou ao longo do século XX, a não ser em grupos isolados das regiões mais prósperas, mas no momento de elaboração e discussão do projeto de Lyra a expectativa era grande. Vejamos o que difundia a Comissão de Instrução: Prender crianças, horas inteiras e seguidas, em salas estreitas e acantadas, sem conforto e, ás vezes, sem hygiene e sem luz, privar que pelo menos possam respirar livremente em um jardim ou em um parque, entregando-se aos brincos proprios de sua idade, é um attentado contra todos os ensinamentos da pedagogia e da natureza; é cançar-lhes o espírito, fazendo-lhes nascer no animo impressionável o aborrecimento pela escola, onde só encontram fadiga, mortificação e desgosto, em vez de amenidade e recreio. (BRASIL, 1918, p. 49). Na sequência, tecem elogios à educação dos gregos e dos romanos, que valorizavam os exercícios físicos para o desenvolvimento do corpo e da mente, produzindo gerações de homens inteligentes, viris, criativos e corajosos. No Brasil, assevera a Comissão, o desafio era maior porque não havia entre nós um traço de nacionalidade bem definido. Por sermos um povo sem formação, acrescentam, não podíamos descuidar da educação integral das crianças, a exemplo dos países civilizados, afinal, Uma nação é forte pelos seus homens, é grande pelos seus feitos, que a historia comemora e o patriotismo relembra, respeitavel pela sua força, representada na excelencia de sua imprensa, na originalidade e cultivo de sua literatura, na altivez de seus filhos, na justiça de seu governo, na sabedoria de seu elemento armado; queremos gosar de fóros de povo adiantado ao nível dos civilizados do novo e velho mundo e não curamos de soerguer o nosso typo, fortalecer a nossa raça, desenvolver a nossa intelectualidade, seguir o exemplo eloquente de outros povos, tão prósperos e tão fortes. (BRASIL, 1918, p. 50). O valor da educação física, contudo, não estaria estritamente vinculado à guerra, mas aos próprios conflitos comercias e à concorrência diária que exigia o dispêndio de

7 energia e a devida resistência. É, pois, de maior importância que a educação das crianças seja feita de tal modo que não só as habilite intelectualmente á lucta, como as predisponha a supportar physicamente todas as fadigas e trabalhos. (BRASIL, 1918, p. 51). Portanto, por educação física entendiam mais que uma disciplina escolar. Esses deputados, membros da Comissão de Instrução e alguns de seus pares signatários do projeto defendiam a brincadeira ao ar livre desde os primeiros anos de vida, os passeios em parques e jardins públicos, os jogos, enfim, os exercícios e atividades necessárias à saúde mental da criança, muitas vezes prejudicada pelo excesso de lições escolares. Com eles concordava José Veríssimo (1985), profundo defensor da educação física nas escolas brasileiras e da criação de uma cultura de valorização do corpo como critério para a saúde intelectual e até moral das novas gerações. Em relação ao tipo de ginástica apropriado às crianças, propunham os exercícios calistênicos 6, as marchas, as corridas, os jogos e saltos, ou seja, atividades que, em sua maioria, dispensassem o uso de aparelhos. Para as universidades sugeriam a canoagem, a esgrima, as marchas a pé, o cricket 7, a pélia 8 e a malha 9. Esses exercícios preparariam os jovens doutores para a leitura, a compreensão e discussão de textos complexos no futuro. (BRASIL, 1918). Por fim, os parlamentares enaltecem os países desenvolvidos pelo seu investimento na educação física em suas diversas modalidades e alertam: se o brasileiro tinha força e vigor para trabalhar exposto a um clima quente e desgastante, certamente poderia se dedicar aos exercícios físicos orientados. Descuidar da educação do corpo, na opinião da Comissão, era condenar as crianças ao raquitismo e à debilidade, um verdadeiro ato de barbaridade. Inferimos, assim, que o incentivo à educação física nas primeiras décadas da República esteve estritamente vinculado ao movimento higienista da época e sua proposta para a modernização da sociedade pela prevenção de doenças e conscientização da população para a prática de hábitos saudáveis. Nesse sentido, o 6 Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo como resistência. 7 Jogo de origem inglesa que acontece em gramados de grande dimensão. Consiste na formação de duas equipes de 11 jogadores que utilizam tacos e bolas de cortiça e couro. 8 Consiste em atirar uma bola (péla ou pélia) de um lado para o outro com a mão, ou com o auxílio de um instrumento (raquete, bastão) em local apropriado e destinado a esse fim. 9 Jogo que consiste em derrubar com um disco ou chapa um pau ou cilindro colocado a certa distância.

8 Projeto Tavares Lyra é um importante contributo por conter debates e propostas em consonância com esse movimento, sobre o qual discorreremos com mais detalhes a seguir. 2. Higiene para o progresso da nação O início do século XX no Brasil foi um período marcado por práticas eugênicas e iniciativas com vistas ao aperfeiçoamento das raças e eliminação dos possíveis riscos sociais que representavam os inferiores. Como já mencionado, brancos, negros, mestiços, indígenas e orientais ocupavam diferentes posições na hierarquia eugenista, que muito se utilizou dos testes psicológicos de aferição do quociente de inteligência (QI) para a determinação desses lugares. De acordo com Boarini (2011), a questão da higiene mental tão recorrente nas primeiras décadas da República revela especificidades de um período marcado pela sonegação das desigualdades sociais. Aos indivíduos atribuía-se o próprio sucesso ou fracasso, assim como o desenvolvimento ou atraso do país em que viviam, escamoteando-se os fenômenos característicos de um determinado modelo social. Mesmo entre os higienistas que não aderiam ao discurso eugenista das raças superiores e inferiores, as diferenças sociais eram explicadas a partir do próprio indivíduo. Borges (2011) evidencia isso ao analisar a pedagogia de Manoel Bomfim, autor por nós já referenciado. Segundo essa pesquisadora, Bomfim defendia a tese de um atraso cultural em países que pouco investiam em educação, e apontava como solução a intervenção do Estado na escolarização popular 10. Enquanto educador, médico e um dos teóricos da pedagogia médico-higiênica daquele período, o referido intelectual foi ativo em sua luta pela higienização da sociedade, concebendo a educação como instrumento de adaptação ao meio. Julgamos importante mencionar a contribuição de Manoel Bomfim para destacar que o ideal de educação da época era defendido mesmo por autores reconhecidos por apresentarem um contradiscurso em relação a questões polêmicas, como a teoria do 10 Essa crença na educação como condição para o progresso e regeneração social, na perspectiva de Manoel Bomfim, é mais evidente em seu conhecido livro A América Latina: males de origem (1905). Em suas últimas produções o autor já não se mostra tão otimista em relação ao poder da escola. Ver O Brasil Nação: realidade da soberania brasileira, livro que publicou em 1931.

9 racismo científico. As ideias de adaptação ao meio e moralização social orientavam as propostas pedagógicas marcadas por preceitos de higiene e valorização da saúde em todos os aspectos. Moralizar a sociedade, para os intelectuais e políticos do período, era condição para o progresso. Nesse aspecto, a educação assumia o papel fundamental de ensinar, adaptar e corrigir os problemas herdados genética e culturalmente. Contudo, estaria no indivíduo a capacidade de assimilação desses conhecimentos e, por conseguinte, a responsabilidade pelo próprio êxito ou falta dele, como destaca Borges (2011, p. 207): Tais explicações têm sempre como foco o indivíduo como possível autogerenciador nesse processo e a educação como forma de redenção para todos os males. Isso concorre para que se continue atribuindo a ela uma função para a qual não foi destinada [...]. É nesse contexto que a educação física ganha destaque nos projetos educacionais e discussões políticas, haja vista a concepção de formação integral corrente entre aqueles intelectuais. A adaptação do cidadão republicano ao meio implicava no desenvolvimento de determinadas habilidades mentais e físicas que poderiam ser potencializadas pela prática de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, exposição ao sol, práticas higiênicas e exercícios físicos. É compreensível a ênfase dada à higiene se considerarmos o quadro sanitário do país na época, bem como os altíssimos índices de analfabetismo como um elemento complicador. Como destaca Mai (2003), a luta pelo saneamento e pela saúde no Brasil passou pela utilização dos meios de comunicação disponíveis para negar o modo de vida do homem rural, já não condizente com aquela sociedade em vidas de transformação 11. Vemos, portanto, que a definição de parâmetros de normalidade, como afirma Mai (2003, p. 67), desconsiderava [...] a historicidade e as condições concretas de vida dos sujeitos [...]. A partir de um conceito de harmonia social, todo comportamento destoante passava a ser merecedor de vigilância e controle. Essa preocupação com a cura das doenças, com a profilaxia, com o tipo de conteúdos a ensinar na escola, com a alfabetização, com a divulgação e utilização de novos métodos de ensino, com a formação dos professores primários, com o preparo de 11 Monteiro Lobato representou esse homem rural através da figura do Jeca Tatu, um sertanejo ingênuo, doentio, fraco, apático e ignorante, sem grandes ambições ou predisposição a mudanças. (LOBATO, 1951).

10 mão de obra para o comércio e a indústria, com a educação dos imigrantes, com o envolvimento da família no processo educativo são questões imbricadas e elucidativas no estudo da eugenia e do higienismo no Brasil. Ora, a análise das transformações do período em tela nos permite compreender, como afirma Wanderbroock Junior (2009), que à escola atribuía-se a tarefa de promover a ordem e o progresso conforme os ditames daquela sociedade. Nesse sentido, o higienismo foi essencial no preparo dos cidadãos para a produção e para a acomodação, utilizando-se dos conhecimentos médicos mais avançados, entre os quais se incluem os estudos sobre a educação física, sua relação com as demais áreas do conhecimento e sua importância para a consolidação de um projeto de nação no qual a saúde era condição de concretude. 3. O projeto Tavares Lyra e sua relação com o movimento higienista Os hábitos de limpeza e as regras de civilidade, de acordo com Norbert Elias (1994), foram historicamente construídos pelos homens conforme o desenvolvimento das sociedades, na medida em que as exigências da vida urbana impulsionavam as mudanças necessárias para a convivência no espaço público de acordo com determinadas convenções, muitas delas diferentes e mais aperfeiçoadas que aquelas que regiam a vida privada. Contudo, quando falamos em higienismo estamos nos referindo a algo mais do que simples práticas de higiene; trata-se de um movimento social que acabou por se transformar em ideário, como pontua Wanderbroock Junior (2009, p ): [...] a higiene assumiu os cuidados de vastos domínios da vida humana, buscando acompanhar o homem em todas as suas fases e em todo o seu desenvolvimento. No ventre materno, esses cuidados se davam na higiene da espécie. Com as crianças, por meio da higiene infantil. Na escola, com a higiene escolar. Na profissão, com a higiene do trabalho. No indivíduo, com a higiene corporal. No papel da alimentação, com a higiene alimentar. Na habitação e no meio físico, com a higiene urbana e sanitária. Com as moléstias infectocontagiosas, por meio da higiene profilática e assim por diante. Outrossim, as discussões sobre a importância e emergência da educação física na formação dos alunos brasileiros na perspectiva do projeto Tavares Lyra vincula-se ao

11 movimento higienista na medida em que valoriza e incorpora elementos da higiene infantil, escolar, corporal, alimentar, profilática, urbana e sanitária. A proposta da Comissão dialogava com o movimento higienista ao defender um tipo de educação não restrita ao ensino de conteúdos e cujo objetivo era a promoção da saúde para o desenvolvimento da nação. A escola foi um importante locus de atuação dos higienistas porque, ao cuidar da alimentação, vacinação, preparo físico, higiene e conscientização das crianças, semeava-se o germe do tipo de indivíduo apto para viver na jovem República em meio às suas contradições e desafios. Nas palavras de Moura (2008, p ), [...] o ideal de construção de uma nação saudável nos moldes da classe que se apropriava do poder: a aristocracia rural e a burguesia branca que deveria adquirir um estilo refinado, higiênico, polido e disciplinado. Esse era o indivíduo ideal para a construção da nação brasileira, o qual poderia elevá-la ao nível da civilização, nos parâmetros europeus. Este corpo saudável e esta mente higiênica, eleito como representante de uma classe e de uma raça, serviriam para construção de uma ideia de superioridade racial. Para a autora referenciada, ao educar a mente e o corpo dos indivíduos, além de garantir o aprendizado de saberes elementares para a época, era possível selecionar e [...] separar indivíduos superiores de inferiores, normais de anormais, degenerados e menos evoluídos dos mais evoluídos. (MOURA, 2008, p. 23). Essa prática se tornou cada vez mais efetiva com o fortalecimento do movimento, com a utilização dos testes de QI e com a criação da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM) no ano de No entanto, já em fins do século XIX as discussões envolvendo raça, saúde, higiene e o papel da escola eram objeto de intensos debates. A exposição do Ministro Lyra e a posterior sistematização de suas ideias pela Comissão de Instrução evidenciam o quanto a higiene, em seu aspecto mais amplo, era tema central entre os educadores da época e quanta expectativa depositavam sobre a educação física, sobretudo no espaço escolar. Apoiando-se nos estudos de pedagogistas e physiologistas, atestavam os parlamentares que a influência da 12 A Liga, como também era chamada, tinha como proposta ser uma associação de medicina social no Brasil. Com o Decreto de 1923 ela foi reconhecida pelo Governo Federal como instituição de utilidade pública. Era formada, em sua maioria, por médicos, mas havia entre seus membros educadores, psicólogos e intelectuais de outras áreas.

12 educação sobre o caráter, a moral e a inteligência das crianças era indiscutível. (BRASIL, 1918, p. 54). Nos anos subsequentes, esse ideário tende a se fortalecer, mantendo-se a perspectiva de construção da nacionalidade brasileira a partir da [...] busca por esse indivíduo perfeito, esse modelo ideal de homem e de raça, em que o vigor físico atesta a existência de um organismo equilibrado [...]. (ZANIANI, 2008, p. 76). À educação física, portanto, era atribuída a tarefa de contribuir para o preparo do cidadão republicano, o pobre e o rico, aos quais eram reservados lugares específicos. A mobilidade social inerente aos regimes liberais, no Brasil, assumia a forma legal e ocupava os espaços de discussão sem, contudo, se materializar em reais possibilidades de ascensão social para os menos favorecidos, especialmente devido às controversas que envolviam o conceito de raça naquele momento. Ainda assim, as propostas e ações políticas dos higienistas contemplavam medidas para toda a população, dentre as quais a valorização da educação física bem representada nessa importante e pouco conhecida fonte histórica que é o projeto Tavares Lyra. Considerações Finais Neste trabalho nosso intuito foi apresentar a contribuição do Projeto Tavares Lyra para a história da educação no Brasil, especificamente para os debates relacionados ao higienismo e à importância atribuída à educação física para a formação do corpo e da mente das crianças na primeira década republicana. Discorremos sobre as considerações do Ministro Tavares de Lyra que foram sistematizadas pela Comissão de Instrução a respeito da educação física, destacando as críticas proferidas por esses parlamentares ao modelo de educação tradicional que, na opinião deles, sobrecarregava os alunos com conteúdos e menosprezava a relação entre físico e intelecto, tendo como desdobramento a constituição de indivíduos frágeis e apáticos. A nosso ver, essas críticas se justificam pelas transformações vivenciadas pela sociedade brasileira naquele momento desencadeadas pela transição de regime, pela necessidade de organização do trabalho livre, pelo desenvolvimento urbano, pela necessidade de educar o cidadão republicano a partir dos princípios inerentes à democracia. Contudo, entendemos que as proposições do projeto também podem ser explicadas pela dificuldade de se materializar as mudanças tendo em vista a realidade

13 do país e as disputas de poder que caracterizaram a Primeira República. Na escola, o conflito se apresentava por meio do debate sobre métodos, disciplinas e modelos educacionais considerados apropriados. Ao discutirmos o higienismo, mencionamos as motivações desse movimento para relacionarmos a educação física com a proposta dos intelectuais higienistas. Constatamos que a preocupação com a saúde do corpo era apenas uma das dimensões dessa proposta, e que não podia ser analisada de forma alijada de todos os demais aspectos: sanitário, profilático, político, econômico, social, ideológico. Na sequência, buscamos estabelecer um diálogo entre o projeto Tavares Lyra, sua proposta para a educação física nas escolas e o movimento higienista. Inferimos que a luta daqueles homens pela promoção da saúde do povo estava estritamente relacionada ao projeto nacionalista da Primeira República, que exigia a formação de um cidadão diferenciado, apto para o trabalho, para a guerra, para a vida pública e todas as pelejas próprias dos centros urbanos. Nesse sentido, acreditamos na relevância da fonte estudada e na possibilidade de desenvolvimento de outras pesquisas a partir dela. Para a história da educação, especialmente, o projeto Tavares Lyra é um material profícuo para a análise de muitos debates em voga na Primeira República, dos quais a educação física é apenas um deles. Referências BOARINI, Maria Lúcia. Apresentação. In: BOARINI, Maria Lúcia (Org.). Raça, higiene social e nação forte: mitos de uma época. Maringá, Eduem, p BOMFIM, Manoel. A América Latina: males de origem. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, BORGES, Roselania Francisconi. A pedagogia médico-higiênica de Manoel Bomfim: um olhar sobre a criança nas primeiras décadas do século XX. In: BOARINI, Maria Lúcia (Org.). Raça, higiene social e nação forte: mitos de uma época. Maringá, Eduem, p BRASIL. Documentos Parlamentares: Instrução Pública. Jornal do Comércio: Rio de Janeiro, ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, V. I. LOBATO, Monteiro. Mr. Lang e o Brasil e Problema Vital. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1951.

14 MAI, Lilian Denise. Difusão dos ideários higienista e eugenista no Brasil. In: BOARINI, Maria Lúcia (org.). Higiene e raça como projetos: higienismo e eugenismo no Brasil. Maringá: Eduem, p MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização: (São Paulo / ). São Paulo: Editora UNESP, MOURA, Renata Heller de. Saúde da Família: (Des) Encontros históricos da família brasileira com a higiene mental ( ). 99p. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Maringá: Universidade Estadual de Maringá, SOUZA, Rosa Fátima de. Lições da escola primária. In: SAVIANI, Dermeval... [et al.]. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas: Autores Associados, p VERÍSSIMO, José. A educação nacional. Porto Alegre: Mercado Aberto, WANDERBROOCK JUNIOR, Durval. A educação sob medida: os testes psicológicos e o higienismo no Brasil ( ). Maringá: Eduem, ZANIANI, Ednéia José Martins. Sob os auspícios da proteção: Moncorvo Filho e a higienização da infância. 158p. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2008.

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