O PARENTESCO RITUAL NA SOCIEDADE ESCRAVISTA RIO-PARDENSE FREGUESIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO RIO PARDO

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1 O PARENTESCO RITUAL NA SOCIEDADE ESCRAVISTA RIO-PARDENSE FREGUESIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DO RIO PARDO (1845 a 1865). Roberta França Vieira Zettel Mestranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) roberta.zettel@gmail.com Resumo: O momento do batismo, extrapolando o significado religioso, era também aquele que possibilitava a ampliação das relações sociais dos cativos, interligando diferentes escravarias e estratos da sociedade. Através dele, se fundava um vínculo ritual de parentesco, unindo famílias para além dos laços consangüíneos. Nesse sentido, esse trabalho pretende apresentar os resultados parciais da análise dos padrões de apadrinhamento dos registros de batismo de escravos da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, ocorridos entre os anos de 1845 a Comparando com os dados das investigações de outros locais, se percebeu que, sendo um fenômeno social, a construção da parentela via compadrio em alguma medida espelhou as hierarquias típicas de uma sociedade escravista. Palavras-chave: Escravidão Família-escrava Compadrio Hierarquia Social Apresentando o objeto da investigação Durante um certo período, a existência das famílias escravas eram negadas ou tratadas como ocorrências excepcionais e frágeis quanto à intensidade e a duração dos laços estabelecidos entre os cativos. As explicações para isso variaram conforme a época, desde a inferioridade biológica e cultural da raça negra, postulada pelo racismo científico, até a consideração das imposições estruturais do cativeiro, onde o número de homens superava com vantagem o de mulheres, onde reinava a rivalidade entre os grupos de procedência e onde o senhor exercia poder irrestrito: tudo isso impedia a formação familiar cativa. Pelo descrito acima, conseguimos observar que do final do século XIX até a década de 1970 as causas da incapacidade dos cativos em constituírem organizações familiares deslocaram-se de razões raciais para razões sociais. O resultado de ambas, porém, foi idêntico: isto é, se produziu uma visão de promiscuidade e de libertinagem da vivência nas senzalas.

2 Obviamente não é possível menosprezar as influências negativas do escravismo sobre as relações sociais escravas. O regime demográfico da escravidão, ao privilegiar a importação de mão-de-obra masculina da África até 1850, em conjunto com as conhecidas restrições senhoriais à socialização dos escravos entre diferentes propriedades, realmente dificultaram as relações afetivas no cativeiro. Acrescentado a isso, a historiografia também ponderou acerca do próprio desinteresse cativo em aparentar-se frente às ameaças de venda, a separação por morte do senhor, o receio em criar filhos escravos ou mesmo a adoção de normas africanas poligâmicas. Entretanto, os pesquisadores puderam constatar que, apesar dessas adversidades, os escravos casaram e estabeleceram relações de solidariedade não somente entre si, mas também com libertos, indígenas e livres. Um momento importante dessa revisão historiográfica foram os anos 1980, sob a influência das comemorações do centenário da abolição da escravatura. Esse período foi bastante profícuo para as pesquisas sobre a escravidão brasileira e, a partir dele se consolidaram alguns dos rumos teórico-metodológicos utilizados nas investigações até os dias de hoje. Do ponto de vista instrumental, as análises baseadas em fontes seriais, como os registros paroquiais, os inventários post-mortem e os censos populacionais, permitiram a comprovação ou a refutação de algumas das hipóteses existentes sobre a dinâmica do escravismo entre outras, a realidade da desproporção entre os sexos e da presença africana nas escravarias, as taxas de mortalidade e natalidade e os índices de fertilidade entre os escravos, além das conjunturas de flutuação desses dados. Nos casos do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, os estudos foram abundantes e propiciaram o conhecimento das características estruturais das escravarias desses locais, além de possibilitarem as comparações regionais. Em conjunto com os avanços metodológicos acima mencionados, houve também o rompimento com a visão dicotômica da dominação e da resistência nas relações escravistas. A atenção deslocou-se para as brechas abertas à ação dos escravos e para suas possibilidades de negociação com os senhores. Assim, os cativos foram munidos de vida própria e de desejos, a despeito de todas as dificuldades do pesquisador em encontrar tais indícios na documentação, além dos empecilhos que o próprio cotidiano desses sujeitos lhes impunha.

3 Assim, ultrapassada a fase na qual era necessária a comprovação da existência das famílias escravas, os estudos debruçaram-se sobre os significados efetivos dessa relação na vida dos sujeitos. Mais recentemente, podemos dizer que esse debate se concentrou na observação das estratégias sociais almejadas e empreendidas pelos senhores e seus escravos em torno da construção das organizações familiares. Por vezes, as produções se polarizaram, enfatizando ora os ganhos cativos, ora os senhoriais. Para o escravo, sacramentar sua união perante a Igreja Católica poderia garantir a melhoria das condições de sua vida e dos seus, através do acesso a uma roça própria e à maior autonomia sobre o espaço de moradia, conforme apontou Slenes (1998). Além disso, a ascensão social e a obtenção da liberdade poderiam ser o resultado das estratégias de aproximação ao mundo dos livres, seja através do ganho material ou pelo empardecimento das gerações seguintes às uniões de livres ou libertos e escravos (MATTOS, 1988; GUEDES, 2008). Para os senhores, melhor controlar sua mão-deobra, restringindo virtuais fugas ou rebeliões, era o benefício de possuir escravos aparentados (FLORENTINO e GÓES, 1997). Observando as discussões feitas por esses trabalhos, percebe-se implícita a noção de família como um fenômeno social. Embora a ascendência parental possuísse valor bastante relevante nas sociedades agrárias tradicionais muitas vezes era determinante da posição social ocupada pelos indivíduos, ainda mais em se tratando de uma herança escrava existiram vias mais ou menos formalizadas nas quais os cativos tiveram um grau maior de eleição, como o parentesco ritual, sobre o que se tratará a seguir. Ressalto que essa exposição será referente a análise ainda parcial dos registros de batismos de escravos da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, uma parte da pesquisa de mestrado ainda em andamento sobre as famílias escravas dessa localidade no período de 1845 a O batismo é o sacramento da Igreja Católica mais abrangente: em geral nas freguesias brasileiras, o número de batizandos supera o número de nubentes, seja entre a população livre ou entre a escrava. É, também, o momento mais expressivo em termos de significado ritual, pois assinala a entrada do indivíduo na religião católica. Vejamos o que dizem as Constituições Primeiras, O Batismo é o primeiro de todos os Sacramentos, e a porta por onde se entra na Igreja Católica, e se faz, o que o recebe, capaz dos mais Sacramentos, sem o qual nenhum dos mais fará nele o seu efeito.

4 [...] Quanto à necessidade, e importância deste Sacramento devemos crer e saber, que é totalmente necessário para a salvação (COIMBRA, Livro I, Título X, 33 e 35). Se por crença religiosa ou não, fato é que escravos foram batizados na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo entre 1845 a Ressalvo que o questionamento em relação à crença não se faz no sentido de considerar o ato do batismo simplesmente uma imposição senhorial, mas com o intuito de apontar para a valorização social dada a esse sacramento, em um período no qual a Igreja Católica se fez presente nos principais atos da vida da população desde o nascimento, no casamento e na morte. Além disso, o pertencimento a comunidade católica não significou a inexistência de outros tipos de manifestações religiosas e a convivência com associações escravas de origens africanas, como a etnia, a língua e a política (FARIA, 1998, p ; SCHWARTZ, 2001, 267). Dessa forma, considero que na maioria dos casos haveria uma aceitação estratégica dos ritos católicos, pois comparecer a pia batismal ia além do seu sentido religioso e tinha relevância para a sociedade também porque fundava solidariedades através do compadrio (FARIA, 1998, p. 204). Esse ato torna-se particularmente relevante no meio cativo se levarmos em conta que esse poderia ser o subterfúgio utilizado pelos escravos para interligarem diferentes propriedades e formarem laços com pessoas de outras condições jurídicas, inclusive dando origem a relações hierárquicas. Na Freguesia de Rio Pardo, foi constatada a mesma restrição senhorial ao casamento entre escravos de propriedades diferentes encontrada por Stuart Schwartz para a Bahia (1988, p. 334). No período de 1845 a 1865, dos 26 casamentos no qual um nubente era escravo naquela freguesia, 10 casais são formados por cativos da mesma unidade e somente em um caso os senhores diferem. E mesmo para esse acontecimento, encontramos uma explicação bastante razoável que não aponta para um relaxamento da postura senhorial em coibir essas uniões: a escrava do único casal de propriedades diferentes registrado é cativa de um dos padres da região. Em 27/06/1847, casaram-se na Igreja Matriz de Rio Pardo os escravos Felício, de Manoel Antônio de Camargo e Joana Maria do Camargo, e Catarina, escrava de João Batista da Motta Velloso, com a

5 benção do padre Vicente Zeferino Dias Lopes. 1 A partir do ano de 1853, quem assume o registro dessas cerimônias é João Batista da Motta Velloso. É bastante provável, então, que ao fazer parte da Igreja Católica, esse proprietário tenha se sentido constrangido a formalizar o relacionamento de sua escrava com um cativo de outra pessoa. Ainda analisando os registros de casamentos, é bastante curiosa a desproporção entre os matrimônios e os batismos ao longo do mesmo recorte temporal: enquanto ocorreram somente 26 uniões com presença cativa, foram os batizandos escravos e filhos de escravas, entre 1845 a Tudo indica, portanto, a restrição do espaço social do escravo no momento de sacramentar seus relacionamentos e a correspondente ampliação dele pelo batismo. Reforça essa explicação o tamanho das escravarias de Rio Pardo, onde predominavam as pequenas propriedades, embora a posse de cativos estivesse disseminada pela sociedade. A partir de um levantamento de inventários de Rio Pardo, realizado pelo Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) 2, chega-se aos seguintes índices: de 156 processos, totalizando 971 cativos, apenas 03 possuem mais de 20 escravos. Do restante, 27 têm entre 10 e 19 escravos e, a grande maioria, 133 inventários possui pequena escravaria (ver Tabela 1). Tabela 1 Tamanho das escravarias e distribuição dos escravos em Rio Pardo ( ). Proprietários Proprietários Escravos por % % escravos 1-9 escravos % % escravos 27 17% % escravos 03 2% 98 10% Total Fonte: Levantamento do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul relativo ao cartório do 1º. Cível e Crime de Rio Pardo Nas pequenas escravarias, a dificuldade em encontrar um parceiro ou parceira era maior, seja por existir desproporção entre os sexos, seja pelas preferências dos 1 LCRP 4, f. 21, AHCMPA. 2 Esse levantamento está disponível para a consulta no Arquivo Público do Estado (APERS). Para a presente apresentação, consultei os dados relativos ao cartório do 1º. Cível e Crime de Rio Pardo.

6 sujeitos em relação à idade ou origem, por exemplo. 3 Assim, os escravos procuravam companhia fora das propriedades nas quais viviam, explicando-se o massivo número de batizados, , em comparação aos poucos sacramentos matrimoniais, 26 entre 1845 a Veremos, então, através da análise dos registros de batismos, sistemática sociabilidade e vivência cotidiana entre escravos de donos diferentes e livres/ libertos, fortes o suficiente para que se estabelecessem inúmeras e freqüentes relações sexuais e rituais (FARIA, 1998, p ). Na amostra pesquisada, verificamos um equilíbrio na distribuição dos batismos ao longo dos anos, havendo uma queda nos três últimos, o que demonstra uma retração do escravismo após o fim efetivo do tráfico transatlântico, em Rio Pardo foi um dos primeiros municípios fundados na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, remontando o seu povoamento ainda ao século XVIII. Destacou-se no processo de expansão e fixação territorial empreendida pela coroa portuguesa no Sul da Colônia por ser uma região geográfica estratégica um território elevado e banhado por rios 4 de rede comercial bastante relevante, pois ligava o oeste da província (a campanha e as Missões), o norte (planalto) e o litoral (principalmente Porto Alegre e Viamão). Desde os primeiros anos da formação da sociedade rio-pardense, é possível perceber a convivência entre brancos nascidos no local, portugueses, homens em busca de gado, terra e do apresamento de indígenas guaranis provenientes dos Sete Povos das Missões, assim como a utilização do trabalho escravo negro. Dante de Laytano contabiliza para Rio Pardo, no ano de 1859, um contingente cativo de pessoas (LAYTANO apud BAKOS, 1982, p. 22). Ou seja, Rio Pardo era um local onde as relações escravistas eram antigas e, por volta de 1850, possivelmente sentia os efeitos da extinção do tráfico transatlântico e a conseqüente abertura do tráfico interno. A despeito de não termos conhecimento suficiente de como podem ter funcionado as 3 Na mesma amostragem de inventários, se percebe pouca diferença no total de homens e mulheres em Rio Pardo, sendo os primeiros em número de 531 e as mulheres 420. Para 20 escravos não constava a informação sobre o sexo. Infelizmente, não foi possível descobrir os dados da idade ou origem dessas pessoas. Portanto, não se pode concluir categoricamente sobre as preferências conjugais. Nem nos registros de casamento constam esclarecimentos desse tipo, a não ser em se tratando dos matrimônios de escravos e índias, cuja análise se fará adiante. 4 Conforme relato de um viajante francês, a vila de Rio Pardo estava situada sobre o cume e o declive de um grupo de morros, dependendo de uma cadeia de colinas, que se estendem de norte a sul, e, diminuindo de altura, terminam na margem esquerda do Jacuí, precisamente na confluência do rio cujo nome traz a cidade. ISABELLE, Arsène. Viagem ao Rio Grande do Sul, trad. e notas de Dante de Laytano. 2. ed. Porto Alegre: Martins Livreiro, p. 50.

7 transações de cativos da Província do Rio Grande do Sul ao Sudeste do país, essa é uma hipótese a ser considerada. Segundo Robert Slenes, o Nordeste e o Sul foram regiões perdedoras de escravos para as emergentes zonas cafeeiras, algo que a pesquisa demográfica poderá revelar com maior precisão (SLENES, 1999, p. 47). Mas, afinal, quem compareceu a pia batismal na freguesia de Rio Pardo? A divisão sexual entre os batizandos não condiz com aquela propagada sobre o regime demográfico do escravismo brasileiro de grande desproporção entre os sexos: são 967 homens e 857 mulheres. 5 Ou seja, uma diferença numérica de menos de 100 pessoas. No entanto, considerando-se apenas os indivíduos adultos, em um total de 118, como era de se esperar, a maioria é composta pelo sexo masculino, 77 ou 67% do todo. Ainda no grupo dos adultos, 60 são homens africanos, de um total de 75 declarados com essa origem no universo de batizandos. Isto é, pelo período e pela localidade investigada, o percentual baixo de escravos vindos da África (7%) não surpreende. Porém, ao mesmo tempo em que esses dados demonstram que a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo não estava diretamente ligada ao tráfico transatlântico, percebe-se também a transposição do padrão de escolha de propriedade de regiões desse tipo: em outras palavras, quando os proprietários rio-pardenses compravam mão-deobra escrava africana, eles optavam por cativos do sexo masculino. Excluindo os adultos, a grande maioria dos batizandos são filhos naturais de mães solteiras, correspondendo a quase 91% dos casos. Os filhos legítimos totalizam 36 crianças, seguidos por 14 batismos em que estão presentes o pai e a mãe. Somente em um batizado a filiação é incógnita. Padrões de compadrio na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo O autor Stuart Schwartz defende a hipótese de que há de um padrão brasileiro de compadrio, embora reconheça a ocorrência de algumas especificidades relativas a locais e épocas históricas distintas. Em primeiro lugar, Schwartz desconsidera o apadrinhamento como relação paternalista, pois em raros casos os senhores foram padrinhos de seus próprios escravos. No entanto, ele não descarta a existência da reprodução da hierarquia social através do compadrio, afinal, escravos raramente 5 De uma pessoa não foi possível identificar o sexo porque seu nome estava ilegível.

8 batizaram filhos de livres e libertos, enquanto o contrário era bastante comum (SCHWARTZ, 2001, p. 272). Como comprovação disso, o autor cita alguns exemplos de categorias de afiliação segmentadas segundo a cor dos envolvidos, quais sejam, brancos apadrinhavam brancos, pardos recebiam como padrinhos pessoas brancas e também pardas e às vezes negras, enquanto os batizandos negros podiam ser apadrinhados por brancos e um significativo número de negros e pardos. Isto é, pelo compadrio também se estabeleciam relações verticais, quando o batizando inúmeras vezes ocupava posição social inferior ao do padrinho. No que se refere à estrutura das cerimônias de batismos, Schwartz também percebe algumas regularidades. Embora as Constituições Primeiras fossem claras quanto à obrigatoriedade de se apresentarem no ato do batismo um padrinho e uma madrinha, no Brasil foi comum a substituição dessa última por entidades fictícias: as santas protetoras. E, em vários casos, a falta de um deles não impedia a realização do sacramento, ficando esse espaço ausente. Quanto à filiação dos batizandos, os legítimos possuíam mais probabilidade de terem uma cerimônia normal, com todas as pessoas presentes. Outras características citadas são a presença majoritária de escravos no apadrinhamento dos cativos adultos, ao contrário dos batizandos meninos, mais propícios a receberem padrinhos livres. Então, com base nessas premissas a partir de agora vejamos de que forma se realizaram os batismos em Rio Pardo. Considerando todos os batizados, quase a metade teve padrinhos escravos. Contabilizando a totalidade dos padrinhos e das madrinhas, excluídos os 55 ausentes e 03 indivíduos aos quais o padre refere-se como escravo ou liberto, chega-se ao total de pessoas. Delas, o número de cativos é de 1.691, o que corresponde a 47%. No segundo lugar de ocorrência estão os compadres livres, cujo percentual é de 41%. Os libertos aparecem em seguida perfazendo um total de 274 padrinhos e madrinhas ou 8%. Por último, as entidades protetoras e os indígenas, aquelas representadas em 142 ocasiões e esses em apenas 06 casos. Pela exposição acima, pode-se notar uma proximidade na representatividade dos compadrios estabelecidos com escravos e com pessoas livres. Entretanto, suponho que os índices dos livres estão superestimados e que os de escravos e libertos podem ser, na realidade, bem maiores. Em muitos registros, constam como padrinhos ou madrinhas indivíduos sem sobrenome, às vezes descritos como pardos e até mesmo pretos, porém,

9 por não terem sido assinalados como cativos ou libertos, acabaram contabilizados como livres. Nesse momento, me detive às informações registradas pelos padres nos assentos, mas esses casos apresentam fortes indícios de se tratarem ou de sujeitos pertencentes ainda ao cativeiro ou com essa herança e, em outro momento dessa investigação, terão uma análise mais refinada. Se isolarmos os dados dos apadrinhamentos segundo o sexo e a condição jurídica dos compadres, temos uma preponderância dos padrinhos escravos se compararmos aos índices das madrinhas: são 882 padrinhos cativos e 809 madrinhas cativas. As madrinhas também são a maioria entre os egressos do cativeiro, totalizam 153 e os padrinhos dessa categoria são 121. Em compensação, o número de padrinhos livres é superior ao de madrinhas nessa condição: eles somam 812 e elas 667. As indígenas compareceram quatro vezes a pia batismal dos escravos, enquanto os índios fizeram parte desses batismos duas vezes. Os dados referentes aos parentes ausentes ou de entidades religiosas chamam a atenção é o lado da madrinha que concentra as faltas físicas, digamos assim: elas estão ausentes em 33 dos batismos e são substituídas pelas protetoras em 140 deles. Já em relação aos padrinhos, esses números são mais modestos, com 22 ausências e 2 protetores (ver Tabela 2). Tabela 2 Condição jurídica dos padrinhos e madrinhas dos batizandos escravos e filhos de escravas na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário do Rio Pardo (1845 a 1865). Condição Livres Libertos Escravos Ausentes Indígenas Protetores Total Jurídica Padrinhos Madrinhas Total Fonte: Livros 3E, 4E e 6E de registros de batismos de escravos da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, depositados no Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA). A título de comparação com alguns dados levantados por Stuart Schwartz para Curitiba, referente a um período semelhante ( ) ao desse trabalho, concentrarei a análise nas categorias de compadres livres e escravos. Dessa forma, excluindo-se os outros segmentos, temos para a Freguesia de Rio Pardo os seguintes percentuais: entre os homens, 48% são livres e 52% são escravos e, entre as mulheres, 45% são livres e 55% são escravas. Esses índices são muito mais equilibrados dos encontrados por

10 Schwartz para Curitiba, onde 80% dos padrinhos são livres e 19% escravos e 78% das madrinhas são livres e 18% escravas (SCHWARTZ, 2001, p. 284). Isto é, o predomínio de compadres livres, independente do sexo, não se verifica em Rio Pardo. Dando continuidade ao método comparativo, também selecionei os dados dos anos finais (1831 a 1850) da amostragem compilada por Silvia Brügger (2004, p. 5) para São João del Rei com o intuito de aproximá-la do que está sendo pesquisado para a Freguesia de Rio Pardo. Novamente, a exemplo da comparação com Schwartz, os índices de Rio Pardo são equilibrados, com predominância não dos padrinhos livres, mas sim dos escravos, com 48%. Os livres em segundo lugar, com 44%, seguidos dos libertos, 7%, e dos ausentes, 1%. Em São João del Rei, a maioria dos apadrinhamentos é realizados por padrinhos livres, 74%, seguidos pelos escravos, 24%, e com pouca expressão dos libertos, igualados percentualmente aos ausentes, ambos compreendendo 1% da amostra. Em se tratando das madrinhas de escravos mineiras, 64% são livres, 29% são escravas, 4% são ausentes, 2% são libertas e 1% são protetoras (BRÜGGER, 2004, p. 7). Na Freguesia de Rio Pardo, assim como em relação aos padrinhos, são aproximados os percentuais entre as mulheres livres e escravas, com predomínio das últimas, aquelas correspondem a 37% do total e essas correspondem a 45%. Os índices das protetoras e das libertas difere bastante do encontrado por Brügger, ambas com percentual de 8% e, finalmente, as madrinhas ausentes estão proporcionalmente menos representadas, sendo 2%. Considerações finais Ao longo desse texto, a intenção foi demonstrar a dupla face do compadrio: o batismo de escravo pode espelhar relações hierárquicas, ao mesmo tempo em que contém um sentido de socialização para os escravos. Em relação ao primeiro significado, o fato de os cativos não aparecerem como padrinhos de filhos de pessoas livres aponta para a reprodução da hierarquia social. Essa característica pode ser considerada um padrão brasileiro de apadrinhamento, nos termos escritos por Schwartz (2001). A discordância em relação a essa proposição já clássica do autor se refere à negação do paternalismo. É verdade que raros são os casos em que o padrinho do

11 escravo era também seu senhor na Freguesia de Rio Pardo, ao longo dos vinte anos pesquisados, há somente um porém, como argumentou Silvia Brügger, Considero [...] ser esta constatação insuficiente para negar a presença de valores patriarcais na escolha de padrinhos e madrinhas de cativos. Tomando como princípio que o compadrio vinculava não apenas pais, filhos e padrinhos, mas também as suas respectivas famílias, cabe perguntar se, embora extremamente raros os casos de apadrinhamento entre senhores e seus cativos, não seriam mais freqüentes as situações em que membros da família senhorial desempenhavam aquele papel (BRÜGGER, 2004, p. 3). Infelizmente, no ponto em que se encontra essa pesquisa não tenho como apontar os grupos familiares senhoriais envolvidos no batizado dos escravos e nem demonstrar a freqüência exata da ocorrência desses casos. É fato que eles ocorreram na Freguesia de Rio Pardo numa aproximação inicial pode-se perceber a correspondência entre os sobrenomes dos senhores com os dos padrinhos ou mesmos com os nomes dos proprietários, quando os padrinhos eram cativos. Seguindo proposições semelhantes as de Brügger, João Fragoso também discutou a questão do parentesco ritual do ponto de vista da principal peculiaridade da sociedade colonial: a complexa estratificação na qual convivem nobreza da terra, reinóis, escravos africanos, forros e trabalhadores artesanais. Ela era forjada pela economia mercantil escravista, mas, para além dos aspectos estritamente econômicos, a hierarquização era delineada também por vetores políticos e culturais, segundo os quais os grupos sociais se percebiam e eram percebidos por suas qualidades (FRAGOSO, 2002, p. 44). Ou seja, determinadas famílias concentravam o mando local por terem melhor qualidade, no sentido de uma divisão estamental da sociedade, que as demais. Dito de outra forma, embora o poder da elite se originasse da riqueza material, conseguida via conquista da terra, do comércio e do trabalho, sua sustentação se dava, além disso, através do poder político de tecer alianças e da capacidade de manutenção do status social. Para tanto, a elite precisava estabelecer espaços de negociação com a sociedade em geral, tecendo estratégias que deviam traduzir-se em redes sociais que garantissem à nobreza o exercício do mando (FRAGOSO, 2002, p. 47). Essas redes sociais podiamse formar em diversos âmbitos, seja por favores políticos ou por auxílios econômicos. Porém, no presente trabalho, interessa especialmente a formação das relações de

12 parentesco. Elas eram bastante heterogêneas unindo, ou por casamentos mistos ou por compadrio, diferentes segmentos sociais. Em capítulo de livro recente, João Fragoso problematiza mais detidamente as relações de parentescos fictícios entre escravos, forros e senhores (FRAGOSO, 2007, p ). Para exemplificar as práticas hierárquicas da sociedade fluminense do século XVII e XVIII, o autor se ocupará da análise dos registros de batismos de escravos, tanto de grandes quanto de pequenos senhores. Dessa forma, se observará a construção de redes de famílias aparentadas, nas quais estão representados vários segmentos sociais. Nas grandes senzalas, a estratégia era a seguinte: os escravos de um determinado senhor poderiam possuir variados tipos de apadrinhamento, como escravos de alguém da mesma família consangüínea, um aparentado ritual, um cliente, um ex-escravo mas com a condição de essas relações serem todas com o proprietário do batizando. Ou seja, os senhores de escravos utilizavam o momento do batismo de seus escravos para aumentar suas redes clientelares e formarem o que o autor denominou de casa: a dita casa se traduzia numa vasta rede formada por pessoas de qualidades diferentes, unidas pelo parentesco. Mais do que isso, tal casa tinha uma hierarquia [...] Temos assim uma hierarquia parental (FRAGOSO, 2007, p. 109). Isso é comprovado também pelo fato de não terem sido tão significativos os parentescos entre propriedades diferentes e, em alguns casos, percebe-se nitidamente uma interdição dessa prática. Já entre os proprietários de menor monta, havia maior abertura aos sacramentos entre propriedades. Conjugada com a interpretação acima, João Fragoso percebe entre a elite outro tipo de manejo das redes de famílias aparentadas: a extensão dos batismos de afilhados livres. Ele constata que há concentração da prerrogativa de apadrinhar em determinados indivíduos. A conclusão do autor em relação a isso é de que o batismo é o momento de tecer alianças entre a família do afilhado com a do padrinho, estabelecendo pactos de clientela e de proteção. 6 A investigação de Fragoso é bastante semelhante e permite uma aproximação ao trabalho de José Mateo embora se deva o reconhecimento de que o último autor discute mais profundamente a noção de rede de parentesco (MATEO, 2001, p ). 6 Fragoso desenvolverá mais detidamente a questão das relações hierárquicas entre os batismos de escravos no artigo intitulado: O capitão João Pereira Lemos e a parda Maria Sampaio: notas sobre hierarquias rurais costumeiras no Rio de Janeiro do século XVIII. In: OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de; ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de (orgs.). Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: FGV, p

13 Para ele, o conceito de rede é útil para definir a estrutura de poder elaborada pelos indivíduos interligados; e a organização reticular, da qual uma delas é a relação entre o indivíduo e sua família, é definida pelo autor como um conjunto determinado de pessoas unidas por vínculos de conteúdo e valores específicos. Internamente, esses vínculos servem para a troca de bens, serviço, informação e proteção. Nesse sentido, Mateo ressalta dois tipos principais de ligação parental e seus objetivos e características: primeiro, o matrimônio, relacionado à reprodução patrimonial; e, segundo, o compadrio, que tanto pode ser de orientação vertical quanto horizontal isto é, a união de classes sociais diferentes gera relações assimétricas e as mesmas classes, relações mais igualitárias. Assim, o parentesco ritual tanto pode estabelecer ligações de reciprocidade quanto de clientelismo. Essas proposições vão ao encontro da produção de Fragoso. Esse autor também percebe práticas de alianças matrimoniais com a finalidade de reprodução das fortunas entre a elite colonial, bem como vê, a exemplo do que escrevi acima, a relação de compadrio como ampliação das redes de poder entre os senhores de escravos. Por último, um aspecto importante dessas pesquisas é a chamada de atenção, ao reconhecer a dupla potencialidade do apadrinhamento, se em sentido vertical ou horizontal, do aspecto competitivo do parentesco. A família ritual se for encarada tal como o fazem esses autores, ou seja, como uma relação social, deve ser contextualizada e interpretada como a eleição de uma ação social racional, pragmática e voluntária, a qual também envolve a questão do poder (MATEO, 2001, p. 54). Penso que essas colocações não devem nos levar a encarar essas estratégias somente como uma política restrita à nobreza na busca de ampliação de poder ou de estabelecimento de relação de dominação dos grupos hierarquicamente inferiores. A exemplo do que escreveu Fragoso: Os escravos e outros grupos subalternos eram portadores de formas de pertencimento culturais, práticas familiares e maneiras de solidariedades que não se reduziam às chamadas relações de produção. Sendo mais incisivo e sem menosprezar a chamada circularidade cultural: os cativos e os pequenos lavradores possuíam mais de dois neurônios. Deste modo, não eram criaturas das elites. Se, para estas, suas estratégias sociais significavam a manutenção do poder, para os grupos subalternos, tê-las podia representar a própria sobrevivência física.

14 [...] Isto nos leva a pensar a questão da ascensão social sob um novo ângulo. Pois, se os grupos subalternos tinham uma cultura própria, que não se esgotava no modus vivendi senhorial, deve-se perguntar o que eles compreendiam por ascensão na dita sociedade. [...] para os grupos considerados, a combinação entre práticas parentais com as de vizinhança e os entendimentos com frações das elites auxiliavam, em tese, a melhoria de suas vidas (FRAGOSO, 2002, p ). Como já foi dito acima, infelizmente, ainda não disponho de uma análise mais refinada das relações de parentesco ritual forjadas entre os escravos da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, entre 1845 a 1865, principalmente no que se refere às possibilidades formação de núcleo familiares senhoriais na construção de relações hierárquicas através dos apadrinhamentos. Uma das razões dessa falta foi pela investigação só contar com as fontes de natureza demográfica acredito que o complemento com uma documentação qualitativa, como os testamentos, poderão proporcionar uma leitura mais qualificada dos significados do parentesco ritual. A princípio, a escolha por padrinhos livres em busca de auxílio material ou da liberdade parece ter sido a estratégia menos utilizada em relação à socialização entre os cativos ou a formação de uma comunidade escrava, nos termos de Slenes (1999), na Freguesia de Rio Pardo. Como vimos, a maioria dos batizandos recebeu compadres escravos, sejam homens ou mulheres. Porém, mesmo que houvesse restrição dos laços com pessoas de condições jurídicas diferentes, ou mesmo superiores, é fato de que houve, sim, a ampliação da socialização escrava. Isso fica evidente se levarmos em conta que a maioria dos batizandos tiveram padrinhos e madrinhas cativas de fora das suas unidades de origem. Dos 882 padrinhos escravos, somente 128, ou 14,5% pertenciam ao mesmo cativeiro dos seus afilhados; em se tratando das madrinhas, esse número é bastante parecido, 16% compartilhavam a mesma senzala dos batizandos, ou 131 das 809 escravas. Finalmente, observamos duas estratégias envoltas nos batismos de escravos da Freguesia analisada. De um lado, houve a reprodução hierárquica da sociedade, de outro, os escravos tiveram brechas para construírem comunidades até certo ponto diferenciadas do mundo dos livres (SLENES, 1999). Obviamente, a escravaria foi o elo mais frágil nas relações do escravismo e, portanto, os cativos não tiveram tantas escolhas em suas ações, como o livre trânsito na escolha dos padrinhos conforme as

15 condições jurídicas. No entanto, ainda assim, o compadrio se apresentou a esse grupo como o meio de expandir as suas relações sociais, interligando diferentes propriedades escravas e pessoas de estatutos distintos. Fontes primárias manuscritas Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA) Livro de registros de batismos de escravos da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo 3E, 4E e 6E. Livro de registros de casamentos da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo 3 e 5A Fontes primárias impressas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. Coimbra, Referências bibliográficas FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de janeiro: Nova Fronteira, (Coleção Histórias do Brasil) FERREIRA, Roberto Guedes. Egressos do cativeiro: trabalho, família, aliança e mobilidade social (Porto Feliz, São Paulo, c.1798 c.1850). 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad/FAPERJ, FLORENTINO, Manolo; FRAGOSO, João. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia, Rio de Janeiro ( ). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FLORENTINO, Manolo; GÓES, José Roberto. A paz das senzalas: famílias escrava e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FRAGOSO, João. Afogando em nomes: temas e experiências em história econômica. Topoi, Rio de Janeiro, set. 2002, p Fidalgos e parentes de pretos: notas sobre a nobreza principal da terra do Rio de Janeiro ( ). In: FRAGOSO, João; SAMPAIO, Antônio Carlos; ALMEIDA, Carla (orgs.). Conquistadores e negociantes: histórias de elites no Antigo Regime nos trópicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp O capitão João Pereira Lemos e a parda Maria Sampaio:

16 notas sobre hierarquias rurais costumeiras no Rio de Janeiro do século XVIII. In: OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de; ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de (orgs.). Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: FGV, 2009, p MATEO, José. Dominación, clientelas y redes sociales. In: Población, parentesco y red social em la frontera. Lobos (província de Buenos Aires) em el siglo XIX. Mar Del Plata: Universidad Nacional de Mar del Plata, SCHWARTZ, Stuart. Escravos, roceiros e rebeldes. Trad. Jussara Simões. Bauru, SP: Edusc, Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das letras, SLENES, Robert. Na senzala uma flor: as esperanças e recordações na formação da família escrava. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1999.

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