DECLARAÇÃO DE ÓBITO - UMA FONTE DE INFORMAÇÃO PARA A EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM MATO GROSSO DO SUL

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2 CLARICE PINTO MACHADO DECLARAÇÃO DE ÓBITO - UMA FONTE DE INFORMAÇÃO PARA A EPIDEMIOLOGIA DA AIDS EM MATO GROSSO DO SUL Monografia apresentada no IX Curso de Especialização em Saúde Pública, da Escola de Saúde Pública "Dr. Jorge David Nasser/DGDRH/SES-MS para obtenção do título de Especialista. Sob a orientação da Epidemiologista Ana Maria Sobreiro Maciel. biblioteca Campo Grande, 1991 V j SvV.A^

3 SRH-BIBLIOTEGA Class. Rcs- Data Proc. R$ _

4 AGRADECIMENTOS. Ao Luismar pela disponibilidade em escutar e opinar... À Shayanna, Jéssika e Ravela por entenderem e respeitarem a necessidade do escrever solitário. À Equipe Técnica da Divisão de Informações/SES-MS, pela facilidade de acesso e boa vontade... A Evanir e a Sônia, colegas do Núcleo de DST/AIDS/SES-MS, pela compreensão e auxílio nas tarefas rotineiras... Àquele que me inspira e me ilumina rumo à causa maior... 11

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6 Và é a pedra que cai de grande aitura e não faz nenhum sulco no chão... Vã é a vida daquele que muito vive e nada deixa digno de ser citado... Aurélius Augustínus m

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8 " 'í' SUMARIO Lista de Anexos Lista de Tabelas Lista de Figuras Resumo Abstract Introdução 1.1-Epidemiologia Mundial,Nacional, e cct=h í,l Estadual CAPÍTULO I - A AIDS HOJE CAPÍTULO li - DO CONHECIMENTO À 2.1-A Epidemiologia e a saúde Publica PAG Sistema de Informação A Declaração de Óbito^ AS Fontes de. uma CONTRIBUIÇÃO À CAPiniLO m - D» BUSCA AOS " DISCUSSÃO 3.,.0 0b.to ^ CAPÍTULO V - CONCLUSÃO anexos bibliografia V ^ ^^1 XII I ^ s, IV

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10 LISTA DE ANEXOS ANEXO PÁG. 1 - Formulário: Declaração de Óbito Fluxo de Informação para Óbitos Formulário: Ficha de Notificação/investigação AIDS (Adultos) Tabela n Distribuição das declarações de óbitos recebidas pelo Núcleo de DST/AIDS com menção da doença, segundo a situação de notificação, em número e percentual. Mato Grosso do Sul Fluxograma de Notificações de Doenças Sexualmente Transmissíveis no Estado de Mato Grosso do Sul Formulário: Instrumento de Pesquisa Formulário: Ficha de Solicitação de Esclarecimento Tabela n Distribuição do número e percentual de casos notificados de AIDS segundo sexo, ano de notificação e relação masculino/feminino. Mato Grosso do Sul. Período de 1984 a Tabela n 13 - Distribuição do número e percentual de casos de AIDS notificados, segundo sexo e grupo etário. Mato Grosso do Sul. Período de1984alvtrim/ Tabela n Distribuição do número e percentual de doenças associadas/dados clínicos dos casos de AIDS, por ocasião da notificação. Mato Grosso do Sul. Período de 1984 a IV TRIM/ Tabela n 15 - Distribuição do número e percentual de doenças associadas/dados clínicos dos casos de AIDS por ocasião da notificação. Mato Grosso do Sul. Período de 1984 a IV Trim./94 53

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12 ANEXO PÁG Tabela : Coeficiente de mortalidade proporcional por causas mais freqüentes.mato Grosso do Sul Tabela : Coeficiente de mortalidade proporcional por causas mais freqüentes. Mato Grosso do Sul VI

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14 TABELA/QUADRO LISTA DE TABELAS E QUADROS Quadro n Doenças ou expressões sugestivas de AIDS de acordo com os PÁG. critérios de casos de AIDS de Caracas e do Center Control Diseases -CDC Tabela n 01. Número e percentual de declarações de óbitos sugestivas de AIDS, investigadas na faixa etária de 20 a 49 anos. Óbitos ocorridos em Mato Grosso do Sul, ano de 1992 e Tabela n 02 - Número e percentual de declarações de óbitos sugestivas de AIDS em indivíduos de 20 a 49 anos, segundo o sexo. Mato Grosso do Sul Tabela n 03- Número e percentual de causas básicas mencionadas nas declarações de óbitos sugestivas de AIDS, em indivíduos de 20 a 49 anos. Mato Grosso do Sul Tabela n 04 - Confronto das informações das Declarações de Óbitos em relação à situação de notificação ao Núcleo de DST/AIDS/SES-MS, em número e percentual. Mato Grosso do Sul Tabela n 5 - Distribuição das causas básicas constantes das Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS pertencentes a casos notificados de AIDS, em número e freqüência relativa. Mato Grosso do Sul Tabela n Distribuição das investigações realizadas a partir de Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS de indivíduos de 20 a 49 anos, segundo o tipo, em número e percentua. Mato Grosso do Sul vil

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16 TABELA Tabela n 07 - Resultado obtido das solicitações de esciarecimentos.vía carta, de óbitos sugestivos de AIDS em indivíduos de 20 a 49 anos, em número e PÁG. percentual. Mato Grosso do Sul Tabela n 08 - Informações obtidas, via carta, dos óbitos sugestivos de AIDS, em indivíduos de 20 a 49 anos, por tipo de esclarecimento, em número e percentual. Mato Grosso do Sul Tabela n 09 - Revisão de prontuário dos óbitos sugestivos de AIDS, por situação, em número e percentual. Mato Grosso do Sul biblioteca VUl

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18 FIGURA LISTA DE FIGURAS 1 - Percentual de Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS em indivíduos de PÁG. 20 a 49 anos, segundo o sexo. Mato Grosso do Sul Confronto de informações das Declarações de Óbitos em relação à situação de notificação ao Núcleo de DST/AIDS/SES-MS, em número e percentual. Mato Grosso do Sul Freqüência das causas consequenciais constatantes nas Declarações de Óbitos de casos notificados de AIDS sem preenchimento de causa básica. Mato Grosso do Sul IX

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20 RESUMO A fidedignidade dos dados da Epídemioiogia contribui para que a Saúde Pública conheça a realidade dos agravos que acometem as populações. Devido às peculiaridades da AIDS, a epidemiologia desta doença, para refletir a realidade necessita de instrumentos auxiliares. Com este propósito, as Declarações de Óbitos com doenças sugestivas de AIDS, confrontadas com as notificações oficiais e investigadas a nível de prontuário hospitalar, pode elucidar as verdadeiras causas de óbitos e até oportunizar o conhecimento de novos casos. Esses procedimentos demonstram que a Declaração de Óbito, usada de forma mais inquisitiva e crítica constitui-se num importante instrumento para a Epidemiologia da AIDS, e que a veracidade deste documento legal muito pode contribuir para a qualidade das informações em Saúde.

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22 ABSTRACT The relíabilíty of epídemíologícal data help those in charge of public health services to have a better understandíng of the reality as far as the diseases which affect the populatíons are concemed. Due to its peculiarítíes, AIDS epidemiology needs auxiiiary tools in order to reflect reality in a faithfui way. Bearing this purpose in mind, the death certificates containing AIDS - related diseases, when confronted with official notifications and investigatd through hospital reports, can contributo to elucidate the true death causes and even make the knowledge of new cases possible. The procedures mentioned above demonstrate that the death certificate if used in its most anaiitical and inquisitive way, becomes an importante instrument in the AIDS epidemiology area. It aiso shows that the veracity of this legal document can significantiy influence the accuracy of information related to the fields of health. XI

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24 INTRODUÇÃO Desde o surgimento, há doze anos atrás, a Síndrome da Imunodeficiêncla Adquirida - AIDS, vem constituindo-se em um agravo que ameaça não apenas a ordem social, mas até a preservação da espécie humana, por ser uma doença sexualmente transmissível e que acomete maioritariamente adultos jovens em idade reprodutiva que representam a força de trabalho na população. Ante essa situação é natural que a Saúde Pública, tida como responsável pela contenção do agravo da doença na sociedade, paute suas ações nas direções apontadas pela Epidemiologia. Enquanto profissional de Saúde, envolvido diretamente com a questão AIDS, a preocupação com a fidedignidade dos dados epidemiológicos relacionados ao agravo, faz com que se busque cada vez mais fontes suplementares de informações, como a Declaração de Óbito. Visando demonstrar a viabilidade deste instrumento de forma mais inquisitiva e eficaz para as demonstrações situacionais que norteiam os rumos e as prioridades em Saúde Pública, é que o trabalho a seguir descrito, adentra o âmbito das Declarações de Óbito, a procura de doenças sugestivas de AIDS, citadas como causa básica de óbito em indivíduos Jovens e que possam estar mascarando a magnitude do problema. O confronto dessas Declarações de Óbitos, com as notificações oficiais de AIDS propõe a servir como agente desencadeador de discussões e questionamentos sobre a importância da fidedignidade dos dados. Xll

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26 Subsidiado pelas informações advindas tanto das Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS, quanto das notificações já e>dstentes, pretende o presente trabalho, contribuir para que o conhecimento situacional mais próximo do real subsidie à Epidemiologia. xm

27 ' il ; J 1 "! I, ÉMii

28 CAPITULO 1 A AIDS HOJE A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, uma grave e complexa doença causada por um vírus denominado HiV, Vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca e neutraliza as defesas naturais do organismo humano. Com os estudos iniciais de Michel Goltlieb e Alfred Friedeman Kien, que relataram a ocorrência não costumeira de cinco casos de Pneumonia por Pneumocystis carinii em homossexuais jovens em Los Angeles, iniciou-se o reconhecimento de uma nova doença. (Lima,1986) A partir do isolamento do agente causador, na França, em 1983, pela equipe de Luc Montagnier, e a confirmação pela equipe de Robert Gallo, nos Estados Unidos, todos os esforços e conhecimentos científicos acumulados ao longo da história humana estão sendo usados na tentativa de debelar a disseminação insidiosa do vírus nas populações. (Lima, 1986) Em algum momento da década de 70, o HIV inicia sua trajetória,caracterizando uma nova era em Saúde. E é dentro desta era da AIDS, que os profissionais de saúde e a população já sensibilizados com o problema, procuram encontrar os rumos para a contenção do avanço da doença, tendo como base o conhecimento técnico já adquirido e a intervenção precoce direcionada pelas demonstrações da epidemiologia da doença nas comunidades.

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30 1.1 - Epidemiologia Mundial, Nacional e Estadual A AIDS tem sido até hoje caracterizada por uma cadeia de gravíssimas e letais infecções. Como não existe ainda uma terapia e uma prevenção específica para a doença, ela segue em frente deixando atrás de si o rastro da impotência humana. A África é o continente mais atingido, com mais de 6,5 milhões de infecções em adultos. Como os padrões epidemiológicos da AIDS africana estão ligados à disseminação do vírus via relação sexual, o número de pessoas infectadas é aproximadamente igual em ambos os sexos. Nas maiores cidades da África Central uma em cada três pessoas está infectada pelo vírus HIV. (Seminário Internacional de Prevenção ao HIV, 1993) Países desenvolvidos da América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, Juntos concentram 1,5 milhões de infecções em adultos. Nestas áreas a maioria das pessoas infectada é do sexo masculino. Estudos epidemiológicos recentes têm demonstrado um aumento de casos de AIDS em mulheres, em tomo de doze vezes nos Estados Unidos, e em nove vezes na Europa Ocidental. (Seminário de Prevenção ao HIV, 1993) Essa tendência crescente em direção a transmissão heterossexual em países desenvolvidos deve ter começado há mais de uma década. Este fato é na realidade um fenômeno mundial, parcialmente ligado a situação social da mulher em muitos países e a maior vulnerabilidade orgânica à ínfecção. Ás previsões da Organização Mundial da Saúde - OMS são de que até o ano 2000 a taxa de infecção entre homens e mulheres terá se igualado. A realidade brasileira demonstra, através das estatísticas oficiais, que no final do ano de 1994 havia no pais casos notificados de AIDS, com uma incidência de 43,2/ habitantes. A maior concentração absoluta de casos está

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32 no Estado de São Paulo, onde a incidência atinge 111,0/ habitantes. A razãc^, s/euoteca masculino/feminino vem paulatinamente diminuindo no país, de 7/1 em 1990, para 4/1 em (Boletim Epidemiológico de AIDS/Min.Saúde, 1994) Segundo as estatísticas oficiais do Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul é o 5 - estado em incidência de AIDS no pais. No âmbito estadual 65,3% dos municípios já têm pelo menos um caso notificado de AIDS. Quanto à categoria de transmissão, em 60,8 % houve transmissão via sexual, e em 28,2 % deveu-se ao uso de drogas injetáveis. Dos casos notificados de AIDS desde 1984 até dezembro de 1994, num total de 646 casos, 54,5 % já evoluíram para óbito. Com relação às doenças associadas, a pneumonia por Pneumocysti carinii è a patologia mais freqüente, com 24,3% do total de doenças associadas à Síndrome. Quanto à razão masculino/feminino, que em 1990 era de 5/1, em 1994 é de 2/1, ou seja, no ano de 1994, a cada dois casos de AIDS notificados do sexo masculino, tivemos um caso no sexo feminino. ( Boletim Epidemiológico da AIDS/Mato Grosso do Sul, 4 trimestre, 1994)

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34 CAPITULO 11 DO CONHECIMENTO À AÇÃO A Epidemíologia e a Saúde Pública A Epidemíologia é considerada uma ciência aplicada. Defini-la, no entanto, é uma árdua tarefa. Lilienfeld, listou 23 definições de Epidemíologia, as primeiras datam de 1931, destacando-se a transição de estudo das doenças transmissíveis, para as crônico-degenerativas, até estudos de outros danos à saúde, como violências e acidentes. No campo deste trabalho, cita-se a definição apresentada no Dicionário de Epidemíologia, em 1983, como sendo: "Estudo da distribuição e dos determinantes dos estados e eventos relacionados à saúde em populações e à aplicação deste estudo ao controle dos problemas de saúde". (Anais Seminário Nacional de Vigilância Epidemiológica, 1994) Seguindo este conceito a Epidemíologia desempenha importante papel na saúde, enquanto propicia: realização de estudos, históricos de doenças, diagnósticos de saúde da comunidade, avaliação do funcionamento dos serviços de saúde, estabelecimento de riscos e probabilidades individuais de sofrer agravos à saúde, identificação de síndromes, complementação de quadro clínico, busca das causas das doenças. (Morris, 1975). Não obstante a crescente abrangência da prática

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36 causas das doenças. (Morrís, 1975). Não obstante a crescente abrangência da prática epidemiológica atual, e a relevância desta prática para a consecução adequada das metas da saúde pública, a Epidemiologia dentro do contexto organizacional dos serviços sofre entraves técnicos e burocráticos. Apesar das dificuldades, a prática epidemiológica, com a inclusão do conhecimento epidemiológico como arma de consciência coletiva (Breilh, 1987), se firma enquanto aliada da saúde coletiva demonstrando sua contribuição no interior das instituições estatais nos diversos níveis de organização político-territorial. O papel da Epidemiologia extrapola a demonstração diferencial na distribuição de riscos, doença e morte entre grupos populacionais, pois contribui para que esses conhecimentos produzidos e difundidos, intervenham na saúde pública como instrumentos eficazes e propulsores de mudanças. Para que essas mudanças se tomem possíveis em relação à saúde da população, deve-se enfrentar os desafios políticos e produzir-se uma análise epidemiológica oportuna e relevante, juntamente com planejamentos efetivos que se incorporem aos processos sociais e políticos atuais. Diante disto, algumas questões surgem e necessitam de aprofundamento crítico, por exemplo: Qual está sendo, hoje, o produto epidemiológico gerado e difundido. Este é capaz de promover mudanças? Estamos sendo limitados ou não por uma "epidemiologia oficial"? A Epidemiologia está sendo colocada a serviço das forças sociais interessadas verdadeiramente em produzir mudanças? Nesta conjuntura social-político-epidemíológica, cresce a responsabilidade dos profissionais de saúde em não se tomarem meramente "profetas do caos", mas sim contribuírem para o cumprimento do papel da Epidemiologia mesmo na presença de dificuldades. O perfil perverso das doenças da pobreza e da morte poder ser modificados (Sebastião Loureiro, 1990), desde que profissionais não assistam passivamente o que está sendo demonstrado

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38 epídemíoiogícamente e não se tomem cúmplices deste processo perverso de acomodação ante o considerado "imutável". Pertinente se faz, que na busca de demonstrações situacionais fidedignas, a Epidemiologia, para consecução de sua ações de forma eficiente e abrangente use o sistema de informações, que segundo Mumaghan, é aquele cujo propósito é selecionar os dados pertinentes aos serviços e transformá-los na informação necessária para aqueles que planejam, administram, provêem, medem e avaliam serviços de saúde Sistema de Informações O Sistema de Informações em Saúde - SIS, no contexto do planejamento, acompanhamento e avaliação da saúde, constitue-se em elemento estratégico que contribui para o conhecimento da saúde, e que serve como norteador para a Epidemiologia. O uso das informações para a Vigilância Epidemiol6gica\ tem-se mostrado de grande valia, apesar de se saber que a abrangência do SIS não é universal, que sofre apreciável influência das condições dos serviços de saúde e mesmo da deficiência estrutural do Sistema de Notificações de Agravos e de Eventos Vitais.^ Historicamente o SIS teve suas primeiras atividades ligadas à produção de estatísticas no país, onde esteve ligado a levantamentos populacionais realizados por religiosos. (IBGE, 1989) ^ Conjunto de atividades que proporcionam a informação indispensável para se conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença. (Maletta, 1988) ^ Sistema de ações que visa a notificação de doenças de caráter compulsório, baseado na Lei n 6.250/75 e >ecreto n - 542/86 do Ministério de Saúde. 6

39 MHÜylâÉÉ^] r. i"t ii t r'i. 'Srt It» H

40 A partir das primeiras informações geradas, a preocupação com essa questão foi voltada às Estatísticas Vitais, que em 1814, teve ato governamental ligado a não permissão de enterros sem declaração médica. (Mello Jorge, 1990) De maneira idêntica, a nível mundial, a preocupação com as informações são remotas e fez-se com que já se contassem nascimentos e óbitos na Grécia e na Roma antigas com finalidade ligada ao conhecimento do potencial do exército. No contexto nacional, em 1931, as informações relacionadas com a saúde começaram a ser trabalhadas em todo o território pela Diretoria Geral de Informações Estatísticas do Ministério da Saúde. A partir de 1941, com a 1- Conferência Nacional de Educação e Saúde, iniciou-se a articulação entre o.ministério da Educação e Saúde e as administrações estaduais e municipais na tentativa de se racionalizar os serviços. Em 1953, com a criação do Ministério da Saúde, as estatísticas e as informações ligadas à saúde passaram para a Divisão Nacional de Epidemiologia e Estatísticas de Saúde - DNEES. Apesar da realização da 1 - Reunião Nacional sobre Sistemas de Informação em 1975, quando se demonstrou a importância desses registros, Moraes(1991) em seus relatos chama atenção para o modelo simplista onde sistemas de informações em saúde são necessários mas não suficientes para decidir e organizar a oferta de serviços na área de saúde no Brasil. Essas dificuldades até tidas como conceituais e políticas, não foram capazes de ofuscar a importância das informações, tanto que hoje é inegável a melhoria conseguida na quantidade qualidade desses registros. O Sistema Nacional de Mortalidade, implantado em 1976, tem se aperfeiçoado e modemizado e constituise hoje em valiosa fonte de informações para estudos epidemiológicos que se utilizam das estatísticas de mortalidade.

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42 2.3 - A Declaração de Óbito Quando se considera a grande valia e aplicabilidade das estatísticas de mortalidade no âmbito da Epidemiologia e da Saúde Pública, tem-se verificado o papel fundamental deste instrumento e as implicações geradas por informações nâo fidedignas. Até o final do século passado, cada país usava um modelo diferente de Declaração de Óbito, o que levou a Organização de Saúde da Liga das Nações a constituir uma comissão para estudo do problema. Em 1925, sugeriu-se por informe, a adoção de um modelo único a nível de mundo. Este foi sendo gradativamente adotado por diversos países até que, em 1948, a Sexta Revisão da Classificação Estatística Intemacional de Doenças, adotou esse modelo como "Modelo Intemacional de Atestado de Óbito" (Laurenti e Mello Jorge, 1994), passando então, a ser adotado praticamente por todos os países. A partir de então, o preenchimento correto do novo formulário foi alvo de preocupação em muitos países como a Alemanha, Canadá, Chile, Dinamarca, Estados Unidos, França, Itália e Japão, entre outros, onde se publicava folhetos, artigos ínstrucionais e livretos, com a finalidade de educar e treinar o profissional médico. De acordo com Mello Jorge(1990), alguns desses materiais, embora escritos há mais de vinte anos, ainda constituem-se na literatura clássica do assunto de leitura obrigatória, tais como Moriyama e Logan. No Brasil, a implantação do Modelo Intemacional aconteceu em 1950 na parte relativa a causa de morte; os outros campos não seguiam o modelo e variava em cada Estado. Em 1970, o Ministério da Saúde, com a implantação do Sistema Nacional de Informações para o Setor Saúde, adotou o Modelo Intemacional de Declaração de Óbito, sendo seu uso obrigatório em todo Brasil. (Anexo 1) 8

43 Kóttaâ^âíÉll. A' V (». U».- ' ; - ;.>:' í,^ V

44 Com esta medida, foi possível o acompanhamento da mortalidade no país de acordo com a aplicabilidade e interesse do usuário de dados. No campo da Saúde Pública, o dado mais importante é aquele que se refere a causa básica de morte, registrado na linha c da Parte I; esta causa básica dá origem às causas consequenciais que são registradas nas linhas b e a. A última causa consequencial, registrado na linha ^ é chamada causa terminal. Apesar da adoção do Modelo Intemacional, do farto material educativo à disposição do profissional médico e da relevância da fidedignidade das informações, ainda não se pode ter as estatísticas de mortalidade como totalmente corretas. Como exemplo disso, James e Col. (Nova York, 1955) publicaram resultado de estudo comparativo entre atestados de óbitos e autópsias, onde ficou evidenciada a falta de precisão nas declarações de causa de morte. Os estudos demonstraram que a tuberculose matou 16.7% mais do que os dados oficiais; a hiperplosia de próstata; 33,3 % a mais e más formações congênitas, 14,5 %. Vários outros trabalhos têm apontado para esta mesma conclusão, como o de Beadenkopt e col (1961), Moryama e col (1958) e Jablon e col (1965). Também no Brasil, a questão da fidedignidade das informações tem sido objeto de estudos, Milanesi e Laurenti (1965), em amostra de Declarações de Óbitos da cidade de São de Paulo, constataram que apenas 67,6 % destas, eram preenchidas corretamente. Através de uma investigação interamericana de mortalidade na infância, (Puffer e Serrano, 1993), permitiu um estudo sobre a qualidade dos registros em óbitos de menores de 5 anos em Recife, Ribeirão Preto e São Paulo, quando, usando como exemplo o sarampo, constatou que este no atestado original foi causa básica de morte em 143 Declarações de Óbitos em Recife e, após a investigação esse total sobe para 381 óbitos; em Ribeirão Preto, aparece como causa básica em 26 Declarações de Óbitos e, após investigação, encontrou-se

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46 46 óbitos por sarampo; em São Paulo, aparecem 91 óbitos por sarampo no atestado original e, após investigação, 156 óbitos. A verdadeira repercussão de falta e/ou alterações de informações contidas na Declaração de Óbito não costuma ser estudada ou questionada, fato este que leva o profissional médico a não se sentir responsável pelo preenchimento correto de todos os campos do instrumento, causando implicações sérias, principalmente porque são as estatísticas oficiais de mortalidade que se constituem na principal fonte de dados para os diagnósticos de saúde. (Niobey e col, 1990) Apesar destes questionamentos sobre a qualidade dos dados de mortalidade, é inegável o papel destas estatísticas, enquanto fonte de informação desencadeadora de investigações. O fluxo das Declarações de Óbitos dentro do Sistema de Informações do Estado segue o mesmo citado por Laurenti e Mello Jorge (São Paulo, 1994), apresentado no Anexo 2. A exemplo do que ocorre a nível de Brasil na área de Saúde Pública o repasse das informações entre os diversos níveis do Sistema fica prejudicado, via de regra pela lentidão desse repasse. Sob o ponto de vista jurídico, a morte é entendida como "desaparecimento de todos os sinais de vida ou a cessação das funções vitais, sem a possibilidade de ressuscitar". Este conceito tradicional é definido pela Organização Mundial de Saúde - OMS vem, paulatinamente sofrendo algumas transformações. Em 1968 o Comitê Ad Hoc da Escola Médica de Harvard estabeleceu critérios precisos para a determinação da morte cerebral. Em 1976, Estados Unidos esses novos critérios com algumas alterações para definição de morte, e em 1981, em 29 países já adotavam a mesma definição. No conceito atual, os seguintes critérios deveriam estar presentes pelo menos por 6 horas: a) coma profundo, falta de resposta a estímulos extemos muito intensos; 10

47 ; ii iiiii "ai'"]!

48 b) ausência de movimentos musculares espontâneos e de respiração espontânea; c) ausência de reflexos, exceto alguns reflexos espinhais ocasionais: pupilas fixas e dilatadas; falta de movimentos oculares com os movimentos da cabeça e irrigação dos ouvidos com água fria, falta de reflexo corneal e faríngeo; d) eletroencefalograma plano, com realização obrigatória. No Brasil, ainda não se tem legislação a respeito, embora os transplantes já venham sendo realizados de longa data. O atual Código Brasileiro de Deontologia Médica bem como a proposta para a discussão do Novo Código de Ética Médico são omissos sobre o assunto.(laurenti e Mello Jorge, 1994) Importante ressaltar, ainda sob o aspecto legal, que o médico é o responsável por todas as informações constantes na Declaração de Óbito e não apenas às que se referem à causa do óbito. Esse fator é de considerável importância pois é sabido que esta função é relegada a um segundo plano e geralmente as informações restantes são preenchidas por outros funcionários. Isto além de causar problemas estatísticos, pode gerar implicações legais, no campo do Direito. Inúmeros estudos têm demonstrado a valiosa contribuição das Declarações de Óbitos na epidemiologia da AIDS. Lira e col. (1992), investigaram 333 Declarações de Óbitos suspeitas de AIDS, subdivididas em nível I - Alto nível de suspeita; nível II - moderado nível de suspeita; e, nível III - baixo nível de suspeita. Foram solicitados 333 esclarecimentos sobre estes óbitos suspeitos, obtendose um índice de resposta de 46,8%. Desse total foi confirmado AIDS em 88,5% das Declarações de Óbitos de nível 1 de suspeita, 50% das Declarações de Óbitos com nível II, e em 9,5% das de nível III. Laurenti e col,(1990), demonstraram que entre os óbitos informados ao NIVE (Núcleo de Informática da Vigilância Epidemiológica de São Paulo) como sendo de casos de AIDS, foram "recuperados (sic) 40 declarações de óbitos (83,3 %)", J biblioteca R

49 . '"ri ^1

50 sendo que 52,5 % não havia menção de AIDS, conseqüentemente estes óbitos entraram nas estatísticas de mortalidade como causados por outras doenças. Pelo demonstrado nos estudos citados a análise das estatísticas de mortalidade podem contribuir efetivamente para um melhor dimensionamento da situação epidemiológica da AIDS, contribuindo para o acompanhamento da problemática a nível de Estado As Fontes de Informações em AIDS A exemplo de outras doenças, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS se constitui em um grave problema de Saúde Pública, principalmente pela incidência em ascensão e alta letalidade. Devido as suas peculiaridades, principalmente em relação à via de transmissão, os casos de AIDS requerem acompanhamento da situação epidemiológica e fidedignidade quantitativa, pois essas informações embasam as decisões políticas e técnicas, no que concerne ao planejamento das ações preventivas e profilaxia. As informações geradas pela Epidemiologia da AIDS baseiam-se fundamentalmente na Ficha de Notificação de Caso de AIDS (Anexo 3). A notificação de doenças com caráter de compulsoriedade está baseado na Lei n /75 e no Decreto n /76. A AIDS foi inclusa nesse rol pela Portaria n - 236/85 e Portaria n , do Ministério de Saúde. A AIDS, enquanto doença de notificação compulsória a nível de território nacional, permite que, a partir do preenchimento da Ficha de Notificação de Casos de AIDS, se trace o perfil das pessoas acometidas, através de variáveis como: sexo, faixa etária, grau de instrução, profissão e forma de exposição ao vírus HIV, 12

51 liiij: m; ; l^il ::. li

52 além da distribuição geográfica dos casos locais, o que permite o planejamento de ações voltadas aos grupos mais expostos.. Além da Ficha de Notificação de Casos de AIDS utiliza-se a Declaração de Óbito como fonte de informação. O uso da Declaração de Óbito, a exemplo de outros Estados brasileiros tem-se mostrado de grande valia para a epidemiologia da AIDS. O Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS- SES/MS, recebe, rotineiramente, da Divisão de Informações em Saúde - DIS, as Declarações de Óbitos que contenham em alguma linha da Parte I, tida como parte médica, alguma menção à AIDS. Esse acompanhamento rotineiro tem permitido o resgate de fichas de notificação e fornecido parâmetros sobre a subnotificação de casos de AIDS. Durante o ano de 1994, através da consolidação dos dados constatouse que 42,2 % das Declarações de Óbitos que chegaram ao Núcleo de DST/AIDS, entraram no Sistema de Informações antes da notificação do caso. Conseqüentemente esses casos que já evoluíram para óbito não fizeram parte das previsões de medicamentos, insumos e de leitos hospitalares, principalmente. (Anexo 4) No Estado de Mato Grosso do Sul, as notificações de doenças sexualmente transmissíveis e AIDS seguem um fluxo de notificação (Anexo 5), que na prática permite que se acompanhe quantitativamente e qualitativamente os dados provenientes de todos os 76 municípios do Estado, propiciando o "feed-back" de informações aos municípios e unidades notificantes. 13

53 L 1. il!, 1 '-lífl t\* ' i. 1»» I J.IIM

54 CAPÍTULO III DA BUSCA AOS RESULTADOS - UMA CONTRIBUIÇÃO À DISCUSSÃO O Objeto O presente trabalho, que tem por objeto as Declarações de Óbitos e o seu uso de forma mais inquisitiva e minuciosa, visa contribuir para um melhor dimensionamento da magnitude da AIDS em Mato Grosso do Sul. As questões ligadas as dificuldades da Epidemiologia em conseguir dados fidedignos relacionados a AIDS, apesar de já amplamente discutidas em muitos trabalhos, longe de esgotar o tema, fornecem subsídios para que se use outros instrumentos como as Declarações de Óbitos, que de forma crítica, analisados com a ótica da verificação de doenças sugestivas de AIDS junto a profissionais e prontuários hospitalares pode demonstrar que esse instrumento é factível como instrumento coadjuvante às notificações de casos de AIDS. As doenças sugestivas de AIDS, uma vez conhecidas e quantificadas podem fornecer um suporte aos profissionais da área de epidemiologia, sobre os agravos que podem estar mascarando as informações sobre AIDS, e substituindo as verdadeiras causas de óbito nas Declarações de Óbitos, distorcendo assim, além da 14

55 Íí,r<i: ' í '1 '"'í r: "i l ll *' H

56 k. realidade epidemíológica ligada a AIDS, as estatísticas de mortalidade, que usam a causa básica para indicadores de saúde, de suma importância para a Saúde Pública. Na apresentação do trabalho, será usada a abordagem epidemiológica descritiva, com a análise dos dados voltada à discussão da situação do Estado, visando a formulação de propostas para otimização do sistema vigente Fontes de Dados - Delimitação As Declarações de Óbitos consideradas no presente trabalho, foram selecionadas a partir da verificação de todas as Declarações de Óbitos constantes dos arquivos da DIS/SES-MS, referentes aos anos de 1992 e 1993 em Mato Grosso do Sul, de indivíduos entre 20 e 49 anos de idade. Dentro desta faixa etária considerou-se, para análise e solicitação de verificação, aquelas que tiveram registro na Parte I - Causa de Morte (local onde o médico especifica a causa básica do óbito (linha ç) e causas consequenciais (linhas b e a )- uma ou mais afecções sugestivas de AIDS (Quadro n. 01), sem menção de outras patologias que podem desencadear o mesmo tipo de estado mórbido. - Os dados relacionados aos óbitos por doenças sugestivas da AIDS, foram extraídos das Declarações de Óbitos no Departamento de Informações em Saúde -DIS, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, através de verificação manual, sendo transcritos nos instrumentos de pesquisa. (Anexo 6) O levantamento de dados realizou-se baseado na identificação nominal do óbito. Utilizou-se este procedimento para facilitar o confronto de informações do instrumento de pesquisa com os arquivos do Núcleo de DST/AIDS, bem como as investigações sobre os óbitos. 15

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58 biblioteca QUADRO N ^ 01: DOENÇAS OU EXPRESSÕES SUGESTIVAS DE AIDS Dl ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE CASOS DE AIDS DE CARACAS E DO CENTER CONTROL DISEASES - CDC: R DADOS clínicos Candídíases Salmonelose Linfoma primário do cérebro Citomegalovirose Coccidiomicose Criptococose Criptosporidíase Herpes simples/herpes zoster HIstoplasmose Isosporlase Leucoencefalopatia multifocal progressiva Linfoma não Hodgkln MIcobacteríose disseminada DEMAIS AFECÇOES SUGESTIVAS Pneumonia Intersticlal Neurocisticercose Broncopneumonia Gastroenteríte/Gastroenterocollte Desidratação Aspergilose pulmonar Tuberculose mlllar Varicela Septicemia/choque séptico Desnutrição Hipertensão Intracraniana Imunodeficiêncla Meningites/menigoencefalltes Pneumonia PneumocystI carínil Toxoplasmose cerebral Sarcoma de KaposI Tuberculose disseminada - Extrapulmonar não cavitária Diarréia Caquexia Pneumonia 16

59 "1 i.:.., M' 1 Uí t»». i í: :; f ii*

60 Esclarecimentos Complementares Para melhores elucidações, as Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS foram investigadas de duas maneiras: - verificação de prontuário hospitalar: no caso de óbitos em Campo Grande com o endereço do hospital. Foram verificados os itens relacionados à realização de teste antí-hiv, presença de sintomatologia e hipótese diagnóstica; - solicitação de esclarecimentos via carta para óbitos ocorridos no interior do Estado e em Campo Grande, onde estivessem explicitados o nome e endereço do médico responsável pelo preenchimento da Declaração de Óbito. Os esclarecimentos solicitados relacionaram-se á suspeita clínica de AIDS, à solicitação de exames para diagnóstico de AIDS e tipo da instituição emque o exame foi realizado - pública ou privada. As correspondências foram enviadas em 02/01/95 com prazo para entrega em 27/02/ Apresentação e Discussão dos Resultados Visando atingir aos objetivos propostos neste trabalho, foram verificadas todas as Declarações de Óbitos enviadas à DIS/SES-MS nos anos de 1992 e 1993 que continham como causas de morte doenças sugestivas de AIDS ocorridas em indivíduos de 20 a 49 anos. Como resultado dessa primeira investigação no universo das Declarações de Óbitos, constatou-se que 22,9 % eram óbitos de indivíduos de 20 a 49 anos, faixa etária objeto deste estudo. Nesta faixa etária, foram levantadas 135 Declarações de Óbitos ou seja, 3,2% com doenças sugestivas de AIDS mencionadas em algumas linhas da Declaração de Óbito (Tabela n ^ 01). As 135 Declarações de 17

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62 óbitos foram analisadas por sexo e faixa etária, o que oportunizou algumas considerações. TABELA N - 01 NÚMERO E PERCENTUAL DE DECLARAÇÕES DE ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS, INVESTIGADAS NA FAIXA ETÁRIA DE 20 A 49 ANOS; ÓBITOS OCORRIDOS EM MATO GROSSO DO SUL, ANO DE 1992 E Variáveis Óbitos Mato Óbitos fòba etária D.O. sugestivos de ADS Ano Grosso do Sul cle20a49ano6 No. No. % No. % , ,1 68 3,1 Total , ,2 Fonte: Declarações de Óbitos/DIS/SES/MS A maioria dos óbitos sugestivos de AIDS pertencem ao sexo masculino, 69,6% das Declarações de Óbitos levantadas. Este dado está próximo daquele demonstrado pela epídemiologia da AIDS no Estado, onde 78,0 % dos casos notificados de AIDS são de sexo masculino (Anexo 8). Ainda com relação a faixa etária, observa-se que no sexo masculino existe um incremento de óbitos sugestivos de AIDS a partir dos 35 anos, dado este que merece uma investigação mais detalhada, pois nas estatísticas oficiais os casos estão concentrados na faixa etária de 20 a 39 anos; no sexo feminino, os maiores percentuais de óbitos sugestivos estão na faixa etária de 25 a 34 anos, o que difere da situação no sexo masculino, apresentando-se em mulheres mais jovens. (Tabela n - 02 e Figura n - 01) 18

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64 TABELA N - 02 NÚMERO E PERCENTUAL DE DECLARAÇÕES DE ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS EM INDIVÍDUOS DE 20 A 49 ANOS, SEGUNDO O SEXO. MATO GROSSO DO SUL Sexo Faixa Masculino Feminino Total etária No. % No. % No. 20 a , , a , , a , a , , a , , a , ,0 20 Total 94 69, ,4 135 Fonte: Declarações de Óbitos/DIS/SES/MS 'Masculino 'Fenvnlno a a a a a44 45 a 49 Figura N 01: Percentual de Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS em indivíduos de 20 a 49 anos, segundo o sexo. Mato Grosso do Sul Fonte: Declarações de ÓbItos/DIS/SES-MS Quando se utiliza as Declarações de Óbitos como fonte de informação, é importante destacar que as estatísticas de mortalidade são levantadas a partir da causa básica 19

65 'Ui' 1 I'

66 explicitada na linha c. Quanto às Declarações de Óbitos que apresentavam doenças sugestivas de AIDS como causa básica (linha ç), foram levantadas as causas básicas constantes da Tabela N -03, quando se verificou que o maior percentual pertence á Pneumonias/Broncopneumonias 14,1 %. A suspeita de que muitas dessas pneumonias poderiam estar acometendo pacientes com AIDS, deve-se ao fato desta patologia ser causa de óbito em idosos e crianças e não causa freqüente em adultos. Em doenças associada á AIDS, na ocasião da notificação de caso, a Pneumonia por P. carinii é responsável por 24,3% das ocorrências. (Anexo 10) TABELA N ^ 03 NÚMERO E PERCENTUAL DE CAUSAS BÁSICAS MENCIONADAS NAS DECLARAÇÕES DE ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS, EM INDIVÍDUOS DE 20 A 49 ANOS. MATO GROSSO DO SUL Causa No. % Indeterminado Causa Desconhecida Enterocolite/Enteroinfecção/Desidnatação/DEEC 4 3,0 Abcesso/Hipertensão/Infecçâo SNC/Amtmia Cerebral Tuberculose 5 3,7 Linfoma não Hodkin 7 5,2 Choque Séptico/Septicemia Insuficiência cardio-respiratória 7 5,2 Outras Causas 7 5,2 Meningite/Meningoencefalite/Neurocisticercose 8 5,9 Doença debilitante/falência de múltiplos órgãos/ Caquexial/Estado comsumptivo/desnutríção 10 7,4 Broncopneumonia/Pneumonia 19 14,1 Não preenchida 52 38,5 Total Fonte: Declarações de Óbitos/DIS/SES-MS Quando se verifica entre os óbitos sugestivos de AIDS que 7,4 % apresentaram como causa básica doença debilitante, falência de múltiplos órgãos, a 20

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68 caquexía, desnutrição e estado comsumptivo, e que esses achados estão freqüentemente associados à AIDS, e tendo representado nas notificações 13,4% dos dados clínicos, questiona-se se esses óbitos também não poderiam estar ligados à Síndrome. Situação idêntica com os Linfomas não Hodgkin, que inclusive fazem parte do critério de caso de AIDS do Center Control Diseases - CDC, adotado pelo Brasil para fins de notificação quando associado à soropositividade. A questão da qualidade do preenchimento das Declarações de Óbitos interfere nas estatísticas oficiais de mortalidade, contribuindo para o mascaramento da realidade. Conforme demonstrado nas tabelas apresentadas nos anexos 12 e 13, 38,5 % das declarações sugestivas não tiveram a causa básica preenchida e conseqüentemente passaram para as estatísticas oficiais do Estado incluídas na categoria "Outras", que no ano de 1992 representou 42,6 % e em 1993, 42,8 % das causas mais freqüentes de óbito no Estado. Em que pese a insuficiência do preenchimento das Declarações de Óbitos para as análises sobre a situação da AIDS é importante que se leve em conta a factiblidade desse documento e o aprofundamento que ele possibilita aos estudiosos do assunto. Tanto que apesar das dificuldades relacionados ao manuseio das Declarações de Óbitos, verificou-se, ao confrontar as informações contidas nas Declarações de Óbitos com as existentes no Núcleo de DST/AIDS algumas questões relevantes, que estão demonstradas na Tabela nr 04 e Figura n Ao se comparar as Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS com as notificações oficiais verificou-se que 11,1 % das Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS pertenciam a casos notificados de AIDS o que permitiu verificar a existência de uma certa confiabilidade entre os doentes tidos como sugestivos de AIDS e os casos comprovados de AIDS, reiterando que muitos dos óbitos sugestivos poderiam ter sido efetivamente causados por AIDS. biblioteca 21

69

70 - 60 TABELA N- 04 CONFRONTO ENTRE AS INFORMAÇÕES DAS DECLARAÇÕES DE ÓBITOS EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO AO NÚCLEO DE DST/AIDS/SES-MS, EM NÚMERO E PERCENTUAL. MATO GROSSO DO SUL Situação de Notificação Ano D.O. Caso HIV + Sem Notificação sugestivas No. % No. % No. % ,4 2 3, , ,8-88,2 Total , ,5 Fonte: Declarações de Óbitos/DIS/SES-MS HW + Bsem Notif Figura N 02: Confronto entre informações das Declarações de Óbitos em relação à situação de notificação ao Núcleo de DST/AIDS/SES-MS, em número e percentual. Mato Grosso do Sul Fonte: Declarações de Óbitos/DIS/SES-MS e Núcleo de DST/AIDS/SES/MS

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72 Na tentativa de veríficar-se quais as doenças que podem estar mascarando a informação verdadeira, buscou-se as Causas Básicas citadas nas Declarações de Óbitos dos casos notificados de AIDS conforme a tabela a seguir. TABELA N - 05 DISTRIBUIÇÃO DAS CAUSAS BÁSICAS CONSTANTES NAS DECLARAÇÕES DE ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS PERTENCENTES A CASOS NOTIFICADOS DE AIDS, EM NÚMERO E FREQÜÊNCIA RELATIVA. MATO GROSSO DO SUL Causa No. Freq. Relativa Desnutrição Abcesso cerebral Infecção do SNC Meningoencefalite Choque séptico Pneumonia 1 6,7 Parada caidio respiratória 1 6,7 Não preenchido 8 53,1 Total ,0 Fonte: Declarações de ÓbItos/DIS/SES-MS Com a distribuição dessas causas básicas, constatou-se que 04 destas (desnutrição, choque séptico, pneumonia e meningoencefalite) fazem pare do rol de doenças sugestivas de AIDS. Conseqüentemente, após esta constatação pode-se supor que efetivamente essas 04 patologias estão sendo utilizadas para mascarar um possível óbito por AIDS. Entre as Declarações de Óbitos sem a causa básica explicitada mesmo sendo de casos de AIDS notificados, a causa conseqüencial mais citada foi a Broncopneumonia/Pneumonia (Figura n - 03), a exemplo do que foi demonstrado anteriormente sobre as causas sugestivas de AIDS (Tabela n - 03) onde a 23

73 T i ',311. lis», '1 f» til. U..4 > tttt l ll " 'n 1' ^! 1 iili

74 Broncopneumonia e Pneumonia também representam a maior citação com 14,1 % das causas de óbito sugestivas de AIDS. B Broncopneumonta/Pneitfnonia HTb puhnonar/tb miliar Neurotoxoplasmose Bfaifecção SNC Causa Figura N 03: Freqüência das causas conseqüenciais constantes nas declarações de óbitos de casos notificados de AIDS sem preenchimento de causa básica. Mato Grosso do Sul Fonte: Declarações de Óbitos/ DIS/SES-MS O levantamento e análise das Declarações de Óbitos sugestivas de AIDS e o seu confronto com a situação epidemiológica a nível de Estado propiciou o aparecimento de dúvidas que mereceram investigações subsequentes. Tais investigações foram conduzidas de duas maneiras, verificação de prontuários e solicitação de esclarecimentos por carta, quando se levantou as informações apresentadas na Tabela n 06. Mostraram-se factíveis à investigação 49,6 % dos óbitos sugestivos de AIDS tidos como universo desta amostra, sendo que 30,4 % destes, foram investigados através da análise de prontuário e 19,2 % solicitação via carta. A nãoinvestigação está relacionada à óbitos em hospitais do interior do Estado, em 23 casos; à casos notificados de AIDS, em número de 15; endereço incompleto do 24

75 I ' i Li. ^ ' \ fí tf («H I Vf n ;, M Ii,i ilm 'H ;n(»' a '''! 1" 'tí Í\\..! ' 56

76 médico que assina o óbito, em 13 casos; 06 prontuários não encontrados e 11 outros motivos. Z o TABELA N ^ 06 DISTRIBUIÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES REALIZADAS A PARTIR DE DECLARAÇÕES DE ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS DE INDIVÍDUOS DE 20 A 49 ANOS, SEGUNDO O TIPO, EM NÚMERO E PERCENTUAL. MATO GROSSO DO SUL Verific. prontuário Solicit. por carta Sub total Não invest Total Ano No. % No. % No. No , , , , , , Total 41 30, , , Fonte: Declarações de Óbitos/DlS/SES-MS Os óbitos investigados, em número de 67, ou seja, 49,6 % dos óbitos sugestivos, no que se refere as solicitações por carta, demonstraram a situação apresentada na Tabela n Verifica-se que 23,1 % das solicitações foram respondidas, ou seja 6 cartas; em 50,0 % das cartas não houve resposta; quando se considera os demais itens ligados ao não esclarecimento, (não encontrado prontuário, não encontrado destinatário e não respondido), tem-se o percentual de 76,9 %, o que demonstra a ineficiência deste tipo de averiguação. As informações obtidas das 06 cartas respondidas demonstraram que em 16,7% dos óbitos sugestivos de AIDS houve suspeita clínica e solicitação de exame especifico para diagnóstico; 83,3% não houve suspeita clínica nem solicitação de exames,apesar das causas de óbito serem sugestivas de AIDS. Esta constatação nos permite interrogar se a questão AIDS está sendo objeto de preocupação e 25

77 :.il M. ÍM. I

78 interesse destes profissionais, ou se existe falta de informações técnicas específicas sobre a Síndrome e o s estudos em andamento. (Tabela n - 08) TABELA N- 07 RESULTADO OBTIDO DAS SOLICITAÇÕES DE ESCLARECIMENTOS VIA CARTA, DE ÓBITOS SUGESTIVOS DE AIDS EM INDIVÍDUOS DE 20 A 49 ANOS, EM NÚMERO E PERCENTUAL. MATO GROSSO DO SUL Resultado No. % Não encontrado prontuário Não encontrado destinatário 6 19,2 Respondido 6 23,1 Não respondido 13 50,0 Total ,0 Fonte: Declarações de Óbitos/ DIS/SES-MS A segunda maneira de investigação dos óbitos sugestivos de AIDS foi através da revisão de prontuários de hospitais de Campo Grande onde ocorreram óbitos sugestivos de AIDS.(Tabela n - 9) Foram verificados 41 prontuários de pacientes que se enquadravam nos critérios de óbitos por doenças sugestivas de AIDS, onde se verificou que 70,7 % destes pacientes apresentavam sintomatologia de AIDS, mas em apenas 14,6 % destes houve hipótese diagnóstíca de AIDS, sendo que em 85,4 % não se pensou na doença apesar do alto percentual de sintomatologia, apenas 9,7 % realizam o teste anti-hiv sendo que 90,3% não foram submetidos ao exame que poderia a comprovar o que estava sendo demonstrado pela sintomatologia e pela doença que ocasionou o óbito do paciente. 26

79 íífg 'h'' Sr r. 1 r.: ' * : 4 ' "' " "!., 1'V' ií li

80 Tll TABELA N - 08 INFORMAÇÕES OBTIDAS VIA CARTA, DOS ÓBITOS SUGESTIVAS DE AIDS, EM INDIVÍDUOS DE 20 A 49 ANO, POR TIPO DE ESCLARECIMENTO, EM NÚMERO E PERCENTUAL. MATO GROSSO DO SUL Tipo de esclanecimento Resposta Suspeita clínica de AIDS Solicitados exames p/ diagnóstico de AIDS No. % Sim 1 16,7 1 16,7 d Z Não 5 83,3 5 83,3 Total 6 100, ,0 Fonte: Declarações de ÓbItos/DIS/SES-MS TABELA N 2-09 REVISÃO DE PRONTUÁRIO DOS ÓBITOS SUGESTIVOS DE AIDS, POR SITUAÇÃO, EM NÚMERO E PERCENTUAL. MATO GROSSO DO SUL Situação Prontuários Realizado Teste HIV Sintomatologia da AIDS Hipótese diagnóstico de AIDS Ano Verificados Sim Não Sim Não Sim Não No. No. % No. % No. % No. % No. % No. % ,0 2 88, ,0 7 28,0 5 20, , , , ,8 Total , , ,3 6 14, ,4 Fonte: Prontuários Hospitalares. Hospitais de Campo Grande-MS Obviamente que a presença de sintomatologia ligada a AIDS, aliada a uma causa de óbito por patologia sugestiva deste agravo nos permite questionar se os 29 óbitos, 70,7 % dos prontuários verificados se tratavam de óbitos devido a AIDS e não a outras patologias como foram atribuídas. Quando se extrapola essa suposição, e se leva em consideração que 11,1% dos óbitos sugestivos de AIDS demonstrados no início deste trabalho eram de casos notificados de AIDS, pode-se inferir que existem casos de AIDS que estão indo 27

81 >4, «5 ^ t " >> 'N r^i' :«'l i( > 1 ) lf'.

82 à óbito sem que se mencione a Síndrome na Declaração de Óbito, documento legal e universal de registro de óbitos. A partir da verificação de prontuários hospitalares dos óbitos sugestivos de AIDS, e das suposições anteriores, ainda constatou-se que dos 04 testes anti-hiv realizados, 03 deram resultados positivo, oportunizando o conhecimento de 03 novos casos de AIDS ainda desconhecidos pelo sistema. Esses 03 casos detectados pela verificação de prontuários, baseados nas doenças sugestivas de AIDS constante nas Declarações de Óbitos, são indícios de que, se mais paciente sintomatológicos de AIDS tivessem realizado teste anti-hiv, provavelmente ter-se-ia resultados mais expressivos quantitativamente. Logo, pode-se supor que a desconsideração pela sintomatologia aliada a não realização do teste específico podem estar contribuindo para um desvirtuamento do quadro epidemiológico da AIDS. 28

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