LOGÍSTICA REVERSA E PRODUTOS ELETRÔNICOS: UM ESTUDO DE CASO NO MERCADO DE TELEFONIA CELULAR

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1 LOGÍSTICA REVERSA E PRODUTOS ELETRÔNICOS: UM ESTUDO DE CASO NO MERCADO DE TELEFONIA CELULAR Paula Kimie SAKAI Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos Milton Luiz GOMES Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos Carlos Eduardo BASTOS, Msc. Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos RESUMO A telefonia celular tem despertado o interesse de empresas que trabalham com logística reversa, pela quantidade e destino pós-consumo de celulares. Este artigo apresenta uma análise comparativa dos fatores críticos de sucesso descritos na literatura e identificados nas atividades operacionais de uma empresa terceirizada, mostrando a viabilidade da logística reversa como atividade lucrativa. Logística Reversa; Desenvolvimento Sustentável; Reciclagem. ABSTRACT Cellular telephony has been arisen interest of companies involved in reverse logistics due to the quantity and destination of cellular telephones after usage. This article shows a comparative analysis of critical factors for success, which can be found in specialized literature and identified on a third-party company, by highlighting the feasibility of reverse logistics as a profitable activity. Reverse Logistics; Sustainable Development; Recycling. Introdução

2 A Logística Empresarial visa garantir a disponibilidade de produtos e materiais nos pontos de consumo com eficiência e qualidade, atendendo as exigências dos clientes. É considerada um elemento essencial na elaboração do planejamento estratégico sendo, muitas vezes, responsável pela obtenção de vantagem competitiva entre empresas. Tem concentrado seu foco de estudo no exame dos fluxos da cadeia produtiva direta, das matérias-primas aos produtos acabados, consolidando as práticas da logística tradicional nas organizações. Apenas recentemente, as organizações têm demonstrado preocupação com a utilização e preservação dos recursos naturais, com o acúmulo de produtos industrializados nos centros urbanos e com a correta destinação final dos produtos que são descartados no meio ambiente. Esta preocupação tem sido influenciada pelo surgimento de legislações ambientais cada vez mais rigorosas e pela crescente consciência ecológica apresentada pela sociedade. O rápido desenvolvimento da tecnologia é um fator relevante que acelera a obsolescência dos produtos, destacando-se principalmente os eletro-eletrônicos, pois possuem um ciclo de vida cada vez menor, gerando uma enorme quantidade de resíduos descartáveis e ocasionando grandes problemas ambientais. A logística reversa surge como uma alternativa de auxilio na busca de solução para este problema, servindo como ferramenta fundamental para otimização dos procedimentos a serem adotados e dos recursos gerados a partir do reaproveitamento dos materiais e produtos que, após o seu ciclo de vida útil, retornam à cadeia produtiva, amenizando os prejuízos causados ao meio ambiente e conseqüentemente colaborando para melhoria na qualidade de vida da Sociedade. Segundo Ballou (1995) a logística reversa pode ser classificada como sendo apenas uma versão contrária da Logística como a conhecemos. O fato é que um planejamento reverso utiliza os mesmos processos que um planejamento convencional. Ambos tratam de nível de serviço, armazenagem, transporte, nível de estoque, fluxo de materiais e sistema de informação. O propósito deste artigo é colaborar para o entendimento da logística reversa, abordando sua aplicação no processo de retorno de produtos eletrônicos, mais especificamente no mercado de telefonia celular, e identificar os principais fatores que influenciam o gerenciamento da logística reversa neste modelo de operação através de uma análise de caráter qualitativo e natureza interpretativa da viabilidade deste tipo de prestação de serviços logísticos. O ponto de partida deste trabalho desenvolveu-se por intermédio da

3 revisão de literatura que descreve a logística reversa, segundo seus principais autores e, baseada em pesquisa sobre seus fundamentos teóricos. O passo seguinte foi a realização de um estudo de caso baseado em entrevista com o responsável pelas operações da empresa GM&C Logística, coleta de dados e observações das etapas da operação de logística reversa realizadas pela empresa. Posteriormente, foi feita uma análise qualitativa, comparando as informações coletadas com os processos logísticos descritos nos fundamentos teóricos da literatura existente. Fundamentação teórica A administração logística não era vista pelas empresas, até a pouco tempo, como uma atividade que agregasse valor a seus serviços e produtos. As necessidades de mudança ocorreram devido a diversos fatores, entre os quais estão: forte concorrência, sistemas de informação mais eficientes a um custo menor; melhoria na tecnologia de movimentação e armazenamento de materiais; métodos mais eficientes de controle de produção e estoque; e outros fatores que permitem o melhor planejamento e execução de atividades afins. Com isto a área tem recebido destaque, e sua imagem como geradora de custos, passou para atividades que podem gerar diferenciais competitivos para as empresas (CHIRSTOPHER, 2001; BOWERSOX; CLOSS, 2001). Leite (2003) descreve a logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Na esteira das preocupações que surgem com a valorização do fluxo logístico direto, outro fator que passa a ser considerado de grande importância é o ciclo de vida do produto. Este não se encerra com a entrega do produto ao cliente, pois com o seu uso vem a obsolescência, defeitos de funcionamento ou quebra. Tibben-Lembke (2002) e De Brito et al. (2004), ao comentarem sobre o ciclo de vida do produto e a logística reversa, relatam a importância de, ainda na fase de desenvolvimento, ser levado em consideração o modo como se dará o descarte ou o reaproveitamento de peças e partes ao final do ciclo. Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria prima, de produção, de armazenagem e distribuição, o

4 ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. O fluxo reverso pode eventualmente circular pelo canal direto, pela rede de distribuição inicial, contudo, mesmo existindo coincidências entre os agentes responsáveis pela movimentação, haverá diferenças em relação as rotas, a coleta e a distribuição dos produtos. A figura 1 mostra um esquema de distribuição direta e reversa combinados. Fleischmann et al. (1997) afirmam que existem poucos modelos que tratam da distribuição direta e reversa simultaneamente. Um modelo bem conhecido, no meio industrial, é o das garrafas de bebidas reutilizáveis. Figura 1: Integração entre fluxo direto e reverso Fonte: Fleischmann et al. (1997). A não observação das diferenças existentes entre estes canais impede que as empresas desenvolvam práticas adequadas que as levariam a melhorar seu desempenho econômico e sua percepção de valor perante seus clientes. A falta de conhecimento dos ganhos potenciais associados aos canais reversos deve ser o principal impeditivo para que as empresas não mudem seus procedimentos. Empresas modernas utilizam-se da logística reversa, diretamente ou através de terceirizações com empresas especializadas e o fazem principalmente como uma forma de ganho de competitividade no mercado. De acordo com o grupo de trabalho internacional para o estudo da logística reversa, RevLog, que é composto por pesquisadores de várias Universidades em todo o mundo e sob a coordenação da Erasmus University Rotterdam, na Holanda, as principais razões que levam as empresas a atuarem mais fortemente na logística reversa são:

5 a) Legislação Ambiental, que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; b) Benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; c) A crescente conscientização ambiental dos consumidores (REVLOG, 2002). Além destas razões, Rogers e Tibben-Lembke (1999) ainda apontam motivos estratégicos, tais como: a) Razões competitivas Diferenciação por serviço; b) Limpeza do canal de distribuição; c) Proteção de Margem de Lucro; d) Recaptura de valor e recuperação de ativos. A logística reversa surge quando, por quaisquer que sejam os motivos, uma empresa passa a se preocupar com o retorno de seus produtos e/ou materiais e a tentar administrar este fluxo de maneira científica. A maioria das empresas não tem definido claramente, em seus processos, a logística reversa, pois representa um percentual muito pequeno em relação aos valores movimentados pela logística direta. É por isso que não existem no mercado sistemas de informação específicos para seu controle. Isso representa uma deficiência para a empresa, pois se não houver sistemas de informação que operacionalizem o gerenciamento de resíduos, estes muitas vezes permanecem ocupando um espaço inadequado, podendo gerar penalidades legais e obstruir o setor produtivo da empresa. Dessa maneira a utilização da logística reversa como ferramenta para redução de custos não é o principal fator para sua implantação pelas empresas, mas resultado de mudanças nas leis que regem o seu funcionamento e pela necessidade de adequação às normas atuais que se referem ao controle de poluição e de conservação do meio ambiente. Existe também a preocupação da visão comercial de empresa com responsabilidade social. A possibilidade de reaproveitamento de materiais oriundos das sobras de produção por parte das empresas e da reciclagem de materiais que tem origem no pós-consumo ou no pós-venda abrem novas perspectivas comercias dentro da cadeia produtiva. Neste contexto, a logística reversa trata dos canais reversos de distribuição utilizados no retorno dos produtos do consumidor ao fabricante, seja para reparo, substituição ou remanufatura e se ocupa também do planejamento e das atividades ligadas à redução, gerenciamento e disposição de resíduos pós-consumo. A logística reversa desenvolveu-se na última década, e pode ser considerada uma tecnologia limpa, cuja aplicação permite que a organização priorize sua atuação sobre os resíduos gerados nos processos, definindo o

6 seu gerenciamento. Traz de volta ao processo produtivo, materiais que podem ser reparados, reaproveitados, reciclados ou adequadamente descartados. A logística reversa, que trata de todo o processo que se segue após o consumo e também participa do projeto de produtos e aquisição de materiais, pode incrementar os ganhos das empresas com a aplicação de seus conceitos que possibilitam uma utilização mais eficiente dos recursos envolvidos na produção, armazenagem e transporte (SIMÕES, 2002). A logística reversa de pós-consumo vem trazendo o conceito de se administrar não somente a entrega do produto ao cliente, mas também o seu retorno, direcionando-o para ser descartado ou reutilizado. Após chegar ao consumidor final o produto pode seguir em três destinos diferentes: ir para um local seguro de descarte, como aterros sanitários e depósitos específicos, um destino não seguro, sendo descartado na natureza, poluindo o ambiente, ou por fim, voltar a uma cadeia de distribuição reversa. Na figura 2 é apresentado o fluxograma que descreve o caminho da logística reversa de pós-consumo. Figura 2: Fluxograma da Logística Reversa de Pós-consumo Fonte: Leite Consultoria apud Mueller (2005). A responsabilidade dos possíveis efeitos ambientais durante o ciclo de vida dos produtos tem motivado a adoção de sistemas de gestão ambiental nas empresas. A logística reversa forma parte dessa gestão envolvendo as atividades de retorno dos resíduos ou rejeitos ao processo produtivo ou propiciando um destino ecologicamente correto. Além dos aspectos ambientais, outro fator importante para o investimento em logística reversa é o custo envolvido nos retornos de materiais e equipamentos. Na maioria das vezes, a implantação de um modelo de controle eficiente desses retornos pode se tornar uma surpresa

7 positiva, pois, no manuseio de resíduos, obtêm-se reduções de custos significativos pelo melhor processamento e utilização de materiais e também pelo reaproveitamento de embalagens e resíduos. Além desses custos diretos, pode haver um ganho indireto com a redução de custos potenciais pela diminuição dos riscos com multas e outras penalidades da legislação. Um modo de determinar a eficiência do planejamento e da operação da logística reversa, segundo Lacerda (2002), é dar ênfase aos fatores considerados mais importantes tais como: Controles de entrada Tempo de ciclo reduzidos Sistemas de informação Mapeamento e Padronização de processos Planejamento da rede logística Colaboração entre clientes e fornecedores A combinação desses fatores, cada qual com o seu nível de importância pré-estabelecido, irão determinar o maior ou o menor grau de eficiência do processo de logística reversa. Os controles de entrada devem separar os produtos com defeitos dos que ainda funcionam evitando o fluxo reverso desnecessário de material. A chave para esta operação está no treinamento adequado de quem realizará a separação. Segundo os autores Rogers e Tibben-Lembke (1999), um bom controle de entrada é o primeiro fator crítico para tornar todo o fluxo reverso administrável e lucrativo. O período entre o início e o término do processo de um produto é definido como o tempo de ciclo, e compreende as decisões sobre retorno do produto, movimentação e processamento. O retorno de um material ao centro de distribuição, normalmente, não é bem definido, assim como o que deverá ser feito com ele, razão pela qual o seu tempo de ciclo é aumentado pela dificuldade da tomada de decisões, que se tornam um tanto quanto difíceis de adotar. Além disso, não há, por parte das empresas, incentivos para diminuir esses ciclos, ao contrário do que acontece com a logística direta. Buscar formas para reduzir a inconveniência e o tempo de ciclo do retorno dos clientes aumenta a satisfação deles, fortalece a sua lealdade e eleva as vendas, segundo Amini e Retzlaff Roberts (1999). A logística reversa necessita dispor de informações de qualidade, que permitam avaliação do desempenho de fornecedores, o rastreamento de retornos e a medição dos tempos de ciclo. Uma vez processadas essas informações pode-se alcançar um melhor desempenho. O sistema de informação deve ser bastante flexível devido à irregularidade dos processos do fluxo reverso.

8 Lacerda (2002) afirma que inexistem sistemas que possam lidar com níveis de variações e flexibilidade que o processo de logística reversa necessita. Os sistemas de informação que existem foram desenvolvidos pelas próprias empresas que os utilizam. As tomadas de decisões no fluxo reverso são facilitadas quando a padronização e o mapeamento dos processos são realizados adequadamente. De acordo com Lacerda (2002) ter processos corretamente mapeados e procedimentos formalizados é condição fundamental para se obter controle e conseguir melhorias. O planejamento da rede logística é fundamental para a implementação de processos logísticos reversos. É necessário que a estrutura de operação, desde os pontos de coleta, passando por instalações de processamento e armazenagem, e os pontos de destino final, possam ser interligados ao sistema de transporte existente de forma eficiente. Um estudo adequado deve determinar, considerando-se os volumes de retorno, se o centro de retorno pode ficar na mesma instalação do fluxo direto ou se deve ser separado. O sucesso da logística reversa passa pela coordenação e colaboração entre os membros da cadeia de suprimentos (clientes e fornecedores). Essa combinação é fundamental para estabelecer o fluxo dos produtos e troca eficiente de informações. Como o processo reverso envolve custos, conflitos relacionados à responsabilidade pelo retorno dos produtos são comuns entre os membros da cadeia de suprimentos e apenas relações colaborativas permitem implantar boas práticas de logística reversa (CAMPOS, 2006). O Estudo de caso A projeção de vendas de aparelhos celulares no país era de 48,8 milhões em 2008, contra a instalação de apenas 18 milhões de novas linhas móveis. Basta esse número para adivinhar o potencial dos cuidados com o pós-consumo de eletrônicos. No entanto, nenhuma empresa ou associação do setor arrisca um percentual que corresponda à atual taxa de destinação e reciclagem desse lixo eletrônico. De acordo com Czapski (2008), a Nokia, líder mundial na produção de celulares, realizou uma pesquisa em julho de 2008, recolhendo informações num universo de 6,5 mil respondentes em 13 países. Descobriu que só 3% entregam os aparelhos antigos para reciclagem. No Brasil, esse índice cai para 2%. No mundo, segundo o estudo, 44% dos consumidores abandonam antigos aparelhos em casa, 25% os doam para amigos ou

9 familiares e 16% os vendem. Dos brasileiros consultados, 78% declararam não considerar a reciclagem, e 32% avisaram que ainda conservam os aparelhos em desuso. A GM&C Logística, fundada em 2002, pelo administrador de empresas Marcelo Oliveira, que possui ainda formação em auditoria ambiental, a empresa tinha como atividade principal, na época, a prestação de serviços de consultoria especializada em gestão ambiental. Com o desenvolvimento dos trabalhos junto a seus clientes, o empresário vislumbrou a possibilidade de atuar na atividade de Prestador de Serviços Logísticos, executando os serviços de coleta, recolhimento, separação, trituração e devolução do material de propriedade daqueles, realizando o processo de logística reversa para os mesmos. A sede da empresa está localizada no Centro Industrial e Empresarial Eldorado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em uma área de dois mil metros quadrados e inclui dois galpões que abrigam as áreas administrativas e operacionais de recebimento, armazenagem, separação, tratamento e embalagem, nas quais os produtos são separados e tratados conforme o tipo de material, como por exemplo: metais, pilhas e baterias, tubos de imagens, aparelhos celulares e fontes, entre outros. Segundo seu diretor, a empresa conta com uma rede de mais de oito mil pontos de coleta em todo o país. Entre seus diversos clientes estão às operadoras de telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo, além dos fabricantes de celulares Sony-Ericsson e Siemens. A figura 3 mostra o gráfico que apresenta a quantidade de material recebido no período de maio a outubro de Figura 3: Gráfico dos tipos de materiais recebido em Fonte: Elaborado pelos autores A distribuição dos produtos é realizada através de frota própria e

10 conta com motoristas treinados e habilitados com qualificação para lidar com cargas perigosas, atende todos os Estados do Brasil, com transporte especializado, equipe treinada, embalagens adequadas e homologadas. Análise de dados e resultados Entre os diversos aspectos que foram pesquisados durante a revisão de literatura, o que mais chamou a atenção foi o que descreve um modo de determinar a eficiência do planejamento e a operação da logística reversa, segundo Lacerda (2002), através da ênfase dada a determinados fatores como: controle das entradas, tempo de ciclo, sistemas de informação, mapeamento e padronização dos processos, planejamento da rede logística e da colaboração entre clientes e fornecedores. A partir destes fatores foi realizada uma análise comparativa entre o que é descrito na literatura e o que foi observado nas operações da GM&C Logística com a finalidade de diagnosticar qual o grau de relevância de cada fator nas atividades da empresa. É necessário entender que essas atividades devem se integrar, pois são complementares. No decorrer de um processo elas devem estar ajustadas para evitar que um atraso na execução de uma das atividades comprometa todas as demais. De acordo com a literatura o controle de entrada identifica como principal fator o treinamento adequado de quem realiza a separação dos materiais. Foi observado que na GM&C existe um treinamento da equipe responsável por esta atividade que faz a conferência, separação, contagem e pesagem do material, preenchendo relatórios que informam o que está sendo recebido e qual será a sua destinação. A pesquisa apresenta o tempo de ciclo como uma atividade crítica para o proprietário do material devido às tomadas de decisões quanto ao retorno do produto, sua movimentação e processamento, uma vez que ele não está preparado para realizar o ciclo reverso. Para a GM&C o tempo de ciclo é um fator preponderante uma vez que ela realiza o fluxo reverso das mercadorias estando preparada para fazer o controle dos processos que envolvem esta atividade. Lacerda (2002) afirma que inexistem sistemas que possam lidar com as variações que a logística reversa apresenta. Neste caso a GM&C dispõe de um diferencial que é o sistema de informação, conhecido por GM&CLOG, que possibilita a troca de informações entre postos de coleta, clientes, transportadoras e a empresa. O sistema permite o acompanhamento em tempo real de todas as operações da empresa, via internet, por todos os

11 associados. Ter processos corretamente mapeados e procedimentos formalizados é condição fundamental para obter controle e conseguir melhorias, segundo Lacerda (2002). Isso facilita a tomada de decisões no fluxo reverso. A GM&C cria um fluxograma operacional para cada projeto, que descreve todos os procedimentos que devem ser executados, conforme a necessidade de cada cliente. Foi observado que o planejamento da rede logística deve estar bem estruturado para atender as operações de logística reversa, integrando pontos de coleta, instalações de processamento e armazenagem, até o destino final, tudo interligado de forma eficiente. A estrutura operacional da GM&C envolve, aproximadamente, oito mil pontos de coleta, distribuídos por todo país, sete transportadoras, além de frota própria para operações locais. Todas as operações são controladas e gerenciadas pelo seu sistema GM&CLOG. Campos (2006) afirma que relações colaborativas facilitam a implantação de boas práticas no que se refere à logística reversa, ajudando a estabelecer o fluxo dos produtos e a troca de informações. Sem a colaboração dos participantes, existe o risco de insucesso nessa operação. A GM&C enfrenta algumas dificuldades para coordenar suas operações, mas isso se deve ao grande número de pontos de coleta que coordena. Em compensação, as negociações com os clientes, devido ao modelo adotado de gestão por projeto, geram um relacionamento colaborativo que tem mostrado excelentes resultados. De uma forma geral conclui-se que, apesar do pouco tempo de atividade, a GM&C Logística se apresenta como uma empresa diferenciada e obteve resultados satisfatórios, pelo ramo de serviços em que escolheu atuar. Para entender seus resultados, basta observar sua carteira de clientes. Entretanto, percebeu-se que existem alguns problemas, principalmente nas operações que envolvem a remessa de mercadorias pelos pontos de coleta. Propõe-se a confecção de um manual com instruções para orientar os funcionários desses pontos de coleta sobre: unitização de cargas, preenchimento correto da nota fiscal, separação de material, conferência e descrição dos produtos, entre outros. Uma comparação rápida mostra que os princípios básicos da logística reversa muito se assemelham aos da logística convencional que conhecemos, porém percorrem o caminho contrário desta. A literatura pesquisada identifica e especifica a logística reversa como uma atividade que pode acontecer dentro das empresas, mas tem custos operacionais não compatíveis com os seus principais objetivos e interesses, que são produzir e faturar. Apenas grandes empresas podem ou tem condições de absorver os custos de uma operação de ciclo reverso.

12 Quando o ciclo reverso passa a ser realizado externamente, através de uma empresa terceirizada, neste caso a GM&C Logística, esta o executa como atividade fim e se prepara para trabalhar adequadamente com nível de serviço, armazenagem, transporte, nível de estoque, fluxo de materiais e sistema de informação apropriados para tal atividade, o que gera maior produtividade e como conseqüência otimização de custos. A GM&C Logística iniciou suas atividades no ramo da logística reversa há apenas dois anos. Tem pela frente a perspectiva de um futuro promissor, principalmente quando se observa as exigências de um mercado globalizado que busca parceiros comprometidos com valores como responsabilidade social e desenvolvimento sustentado. O fato de ser uma empresa relativamente nova impossibilitou que se realizasse uma análise quantitativa de suas atividades e resultados, o que acabou por direcionar este trabalho para uma avaliação comparativa entre as teorias da logística reversa descritas na literatura e as atividades práticas observadas nas operações da GM&C Logística. Por se tratar de estudo de caso, os resultados e análises apresentadas referem-se ao contexto considerado, não podendo ser generalizados. Conclusão Este trabalho procurou apresentar o enfoque dado à logística reversa, partindo da conceituação descrita na revisão de literatura sobre o tema. Foi observado que, pela relevância do assunto, a importância dada pelas empresas para a logística reversa ainda está muito distante daquela que deveria. Com as mudanças na legislação, que passou a focar a preservação do meio ambiente, muitas empresas foram obrigadas a responder por seus produtos, mesmo depois da venda ou do consumo. Ainda assim, é pequena a quantidade de empresas que passaram a gerenciar o retorno de materiais ou o fluxo reverso, como é conhecido, se considerado o tamanho da produção industrial. O caminho para a exploração e o crescimento da logística reversa pode, então, ser outro: a terceirização desta atividade. Um exemplo de sucesso é a GM&C Logística, visto que o mercado potencial com o qual a empresa trabalha dispõe de um volume enorme de matéria-prima para ser reaproveitada. Os fatores críticos de sucesso considerados fundamentais pela literatura, segundo Lacerda (2002), foram identificados nas atividades da GM&C, a partir da realização de uma análise comparativa das operações de

13 logística reversa. Isso mostra a viabilidade de se trabalhar com o fluxo reverso de materiais. Deve-se observar que a análise em questão é especifica para este estudo de caso e não deve ser generalizada. O que deve ser observado é o mercado potencial de atividades comerciais que a logística reversa oferece, buscando nesse mercado novas oportunidades de negócios. Referências Bibliográficas AMINI, M.M.; TETZLAFF-ROBERTS, G. Reverse logistics process reengineering: improving customer service quality. Cycle timer Research, v.5, n.1, p.31-42, BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, CAMPOS, T. Logistica reversa: aplicação ao problema das embalagens da CEAGESP, Dissertação (Mestrado em Engenharia) Universidade de São Paulo, Escola Politécnica. São Paulo: Poli CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, CZAPSKI, Silvia. Logística da reciclagem atrai mais empresas. Valor Online, São Paulo, p ago Disponível em: < Acesso em: 20 nov DE BRITO, M.P.; FLAPPER, S.D.P.; DEKKER, R., Reverse Logistics: a review of case studies, in Distribution Logistics Advanced Solutions to Practical Problems. In: Series : FLEISCHMANN, B.; KLOSE, A. (Eds.). Lecture Notes in Economics and Mathematical Systems. Berlin: Springer- Verlag, v FLEISCHMANN, M. et al.. Quantitative Models for Reverse Logistics: a review. European Journal of Operational Research, v. 103, n.1, p. 1-17, 1997.

14 GM&C Soluções em Gestão empresarial. Disponível em:< Acesso em: nov LACERDA, L. Logística Reversa - uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Artigo CEL COPEAD UFRJ, Disponível em:< Acesso em nov LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson, MUELLER, C. F. Logística reversa, meio ambiente e produtividade. Florianópolis: GELOG; UFSC, p. REVLOG. The European Working Group on Reverse Logistics Disponível em: < Acesso em 25 maio ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practice. Reverse Logistics Executive Council, Disponível em: < Acesso em 18 nov de SIMÕES, J. C. A Logística Reversa Aplicada à Exploração e Produção de Petróleo Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção. Florianópolis: UFSC, TIBBEN-LEMBKE, R. S. Life after death reverse logistics and the product life cycle. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, v. 32, n. 3, p , 2002.

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