SMART GRID E TENDÊNCIAS NAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS INTEGRADAS AO PLANEJAMENTO URBANO. Cyro Vicente Boccuzzi Daniel Bento Ricardo Gedra
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1 SMART GRID E TENDÊNCIAS NAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS INTEGRADAS AO PLANEJAMENTO URBANO Cyro Vicente Boccuzzi Daniel Bento Ricardo Gedra 1
2 Apresentação ECOEE Empresa de Engenharia e Consultoria Estratégica em Energia, com foco em Gestão & Tecnologia, com Expertise nos seguintes temas: Cidades do Futuro, Redes Inteligentes e Tecnologias envolvidas Uso eficiente de energia - Gestão de Consumo, Demanda e Perdas Operações: Gestão de Ativos e Processos Operacionais de Energia Retaguarda, Confiabilidade e Qualidade de Energia Micro geração e energias renováveis Planos de Negócios, Auditoria, Diligência e Valoração de Sistemas para Infraestrutura Regulação de Energia Redes Subterrâneas e Sistemas de Iluminação Pública PPP s
3 AGENDA As redes de Energia e o desenvolvimento urbano Desafios de Integração evolução e tendências tecnológicas Integração dos Sistemas com o Planejamento Urbano Conclusões 3
4 A Energia Transformando a Sociedade. A eletrificação massiva das cidades foi a conquista suprema de engenharia do século XX, pelo indubitável impacto na melhoria da qualidade de vida aos lares americanos. Academia Nacional de Engenharia dos EUA As redes públicas de energia são o alicerce fundamental da sociedade moderna, onde todas as tecnologias e confortos que desfrutamos dela dependem.
5 Desafios da Integração no planejamento urbano A construção das redes de distribuição é de responsabilidade das distribuidoras historicamente existe um descasamento com o planejamento urbano das cidades, que obedece outras dinâmicas e varia grandemente como promover a integração entre essas frentes de trabalho? 5
6 Estreitando relacionamentos com conhecimento e competência técnica Sistemas elétricos são construídos para serem amortizados em 30 anos e demandam significativos investimentos em terrenos, equipamentos e componentes e trabalho As Concessionárias elaboram anualmente planos de expansão de seus sistemas normalmente para um horizonte de 5 anos Tem menor escopo e maior fluência e estão mais estruturadas que as cidades para planejar Os municípios precisam se aparelhar adequadamente através de assessoramento técnico profissional, que permita a coordenação desta atividade junto à sociedade e às concessionárias
7 Evolução dos Sistemas Desafios da Geração Atual de Redes Altos custos de implantação e manutenção Baixa utilização dos equipamentos Escassez de imóveis e preços crescentes Aumento das correntes de cc uso concentrado em enormes empreendimentos
8 Sistema 2 G em NYC...
9 Objetivos do Sistema de Energia do Futuro Manter confiabilidade e serviços ao cliente Aumentar a utilização dos ativos Reduzir os congestionamentos nas estruturas (postes ou subterrâneo) Aumentar a flexibilidade operativa Utilizar novas tecnologias Redução, evitação e postergação de custos
10 Benchmarking Internacional Final do Século Passado London, England 4,200 MW peak Paris, France 3,200 MW peak Berlin, Germany 2,450 MW peak Chicago, IL 6,560 MW peak Shanghai, China 16,680 MW peak Tokyo, Japan 64,300 MW peak New York, NY 13,141 MW peak Osaka, Japan 33,600 MW peak Sydney 6,300 MW peak Hong Kong, China 2,560 MW peak Singapore 5,620 MW peak Hong Kong, China 7,820 MW peak
11 Tendências: Benchmarking Internacional Compartilhamento de ativos & Eliminação de redes BT Subterrâneo / Construção superposta Túneis Multi-Utility Equipamentos Compactos e Abrigados
12 Mas enquanto as empresas iniciavam a implantação das novas gerações de rede elétrica... O Século XXI definitivamente trouxe a era digital Papel da eletricidade: muito mais importante e essencial Tecnologia das redes 3G também foi concebida para um mundo ainda analógico. Estados Unidos preocupação com ataques terroristas e catástrofes decorrentes da mudança climática, cada vez mais severas Europa inserção da geração renovável em pequena escala na matriz energética, como meta governamental para redução de emissões
13 A evolução gradual foi substituída por uma transformação disruptiva: o Smart Grid é um conjunto de tecnologias com integração intensiva: Monitoramento contínuo dos ativos de energia = Automação Sistemas Avançados: Tecnologia de Informação e Telecomunicações Gerenciamento da Demanda e Eficiência Energética: menores investimentos Geração local e renovável de energia Armazenamento de energia Preços de energia que espelhem os verdadeiros custos de fornecimento O alto impacto desta transformação afeta toda a sociedade e abre novas possibilidades para um planejamento urbano integrado nas cidades.
14 A Energia e as Cidades do Futuro O Smart Grid integra as infras de Energia e de Telecomunicações, vetores tecnológicos fundamentais das cidades do futuro Traz a oportunidade de compartilhar custos e, além destes serviços, otimizar todos os outros serviços públicos: mobilidade (transporte e transito), segurança, gestão de resíduos, saúde, iluminação e outros serviços públicos, além de facilitar a certificação de edifícios e construções. No Brasil, mais de 12 projetos de redes inteligentes de energia(*) já se encontram em desenvolvimento, e um crescente numero de cidades está implantando centros de controle integrados de gestão, principalmente abrangendo meteorologia, transito, segurança publica, defesa civil, de forma descoordenada, e este numero só tende a aumentar em futuro breve. Aparecida do Norte( SP), Búzios (RJ), Sete Lagoas (MG), Campinas (SP), Baurueri (SP), Domingos Martins(ES), Parintins(AM), Fazenda Rio Grande(PR), Cidade Universitária USP (SP), Fernando de Noronha (PE), Aquiraz (CE), São Luiz do Paraitinga (SP), etc..
15 Smart Grid na Smart City PPPs podem permitir a Redução e Diluição de custos na construção e operação da rede e de outros serviços públicos 15
16 Então, como evoluir? NA INFRA EXISTENTE: ESTUDO ESPECÌFICO CASO A CASO! O assessoramento profissional é fundamental para conciliar interesses das Prefeituras e limitações técnicas, de custos e regulatórias das concessionárias. NAS NOVAS OBRAS: NOVO MODELO COM INTEGRAÇÃO OBRIGATÓRIA! Exemplos de oportunidades: na criação de empreendimentos e novos bairros; na construção de novas pontes e viadutos; nas obras de infraestrutura urbana, como sistemas de trens e metros, novas vias, corredores de transporte e mobilidade urbana. 16
17 Os novos paradigmas demandam serviços públicos confiáveis, contínuos e integrados, que somente são obtidos através de sistemas subterrâneos, que acabam por proporcionar, adicionalmente, estética e segurança superiores compatíveis com padrões urbanos deste século.
18 Resultados e Benefícios O Planejamento Integrado proporciona: Otimização no dimensionamento do sistema Infraestrutura civil reduzida: compactação Menores custos unitários, condutores, capacidade de transformação, menores interferências para manutenção futura 18
19 Maior profundidade? VII Forum Latino Americano de Smart Grid 2014 Iniciativa Pioneira, desde Troca periódica e sistemática de informações foco em articulação e síntese. Colaboração com outras iniciativas similares ao redor do mundo. Veículo NEUTRO, INDEPENDENTE e INCLUSIVO, para mobilizar a mais ampla matriz possível de interessados. Não cobra taxas, reuniões auto patrocinadas, mantido pela Conferencia anual, que faz parte do roteiro mundial de avaliação de negócios sobre o tema. Sétima edição: 9 a 11 de Setembro de 2014 em São Paulo, Brasil.
20 Conclusões As cidades vão forçosamente ter que investir para viabilizar a infra estrutura necessária no século 21, e começar pela energia e isso implica em uma oportunidade de diluir custos e acelerar a modernização e a qualidade de seus serviços à população. Para isto será crescentemente necessário aliar o interesse público com as limitações técnicas e regulatórias das concessionárias. Instalando a competência técnica e de gestão, pode-se implantar modelos de parcerias Publico-Privadas que possam assegurar serviços eficientes e sustentáveis, bem como trazer investimentos inviáveis de serem arcados exclusiva e unilateralmente através do Poder Público. A disseminação das Redes Subterrâneas e do Smart Grid são inevitáveis e apenas questão de tempo, na medida em que a tecnologia e a escala trazem vantagens econômicas.
21 Obrigado:
22 Sobre os Autores DANIEL BENTO engenheiro eletricista com certificação PMP de Gerenciamento de Projetos. Trabalha a mais de 25 anos no setor de energia. Exerceu vários cargos na área de distribuição de energia elétrica e executou várias atividades, com destaque para a coordenação do desempenho técnico de todo o sistema de distribuição subterrânea da AES Eletropaulo. Coordenou a implantação dos projetos de enterramento da rede de distribuição de energia elétrica nas avenidas Nove de Julho, Cidade Jardim, Rebouças, Eusébio Matoso e na Rua Oscar Freire. RICARDO GEDRA engenheiro eletricista com certificação PMP de Gerenciamento de Projetos e Mestre em Sistemas Elétricos de Potência pela USP. Possui 19 anos de experiência profissional no Setor Elétrico, trabalhando na AES Eletropaulo e na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Sua atuação inclui atividades de projeto e manutenção de equipamentos de subestações e de redes de distribuição, além de experiência na contratação e gerenciamento de obras em instalações elétricas, bem como detém amplo conhecimento da regulamentação do setor. Possui 4 livros publicados relacionados ao setor elétrico e ministra aulas sobre o tema no curso de Pós Graduação de Sistemas Elétricos do Centro Universitário da FEI.
23 Sobre o Apresentador CYRO VICENTE BOCCUZZI tem 32 anos de experiência no setor elétrico brasileiro. Desde 2007 é sócio da ECOEE, empresa de engenharia e consultoria focada em gestão e tecnologia de energia, sendo a primeira empresa brasileira com expertise em redes e cidades inteligentes. É Presidente do Fórum Latino Americano de Smart Grid e Diretor da Divisão de Energia do Departamento de Infraestrutura da FIESP. Foi Vice-Presidente AES Eletropaulo e da ENERSUL. Foi também Diretor Executivo da consultoria Andrade & Canellas, além de ter ocupado cargos e funções em várias entidades do setor e também em Conselhos de Administração ao longo de sua carreira. É engenheiro eletricista, pós Graduado em Administração de Empresas e MBA em Finanças e Controladoria de empresas.
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