Ministério da Educação. Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. Campus Avançado de Matão. Curso de Especialização Lato Sensu:

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1 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo Campus Avançado de Matão Curso de Especialização Lato Sensu: Álcool e Açúcar: Das matérias-primas a produção e análise da qualidade. Matão-SP Novembro /

2 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Roussef MINISTRO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Pacheco REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO Profª Drª Lourdes de Fátima Bezerra Carril PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Yoshikazu Suzumura Filho PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Gersoney Tonini Pinto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA João Sinohara da Silva Sousa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Garabed Kenchian DIRETOR DO CAMPUS DE SERTÃOZINHO Lacyr João Sverzut DIRETORA DO CAMPUS MATÃO Claudia Regina Cançado Sgorlon Tininis COORDENADOR DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Alexandre Moraes Cardoso 2

3 ÍNDICE 1 Dados Gerais da Instituição Identificação da Instituição Identificação do Campus Histórico Institucional Escola de aprendizes e artífices de São Paulo O Liceu Industrial de São Paulo A Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo A Escola Técnica Federal de São Paulo O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo O Histórico do Campus Avançado de Matão Justificativa e Demanda de Mercado Resumo do Projeto Justificativa Objetivo Metas a serem atingidas pelo Curso Dados gerais do Projeto Identificação do Projeto Denominação Unidade Responsável Áreas de Conhecimento Predominantes Corpo Docente Implantação Carga horária do Curso Caracterização do Curso Período de realização Carga horária Local de realização Número de turmas Número de vagas Modalidade Clientela Alvo Linhas de Pesquisa Grupo de Pesquisa Sistema de oferecimento Tipos de financiamento Estrutura e funcionamento do Curso Processo Seletivo Processo de avaliação do desempenho do aluno Processo de avaliação dos resultados do Curso Disciplinas e Corpo Docente Responsável Estrutura Curricular Planos de Ensino das Disciplinas Ofertadas Atividades Complementares Trabalho de Conclusão de Curso Critérios de Aproveitamento de Estudos Critérios de Avaliação da Aprendizagem Cooperação e Intercâmbio Instalações e Equipamentos Infra-estrutura física Laboratórios de Informática Laboratórios Específicos Biblioteca

4 1. Dados Gerais da Instituição MISSÃO Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação integradora e à produção do conhecimento Identificação da Instituição NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC) ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 Canindé - São Paulo SP, CEP: TELEFONES: (11) (Reitoria) FACSÍMILE: (11) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@cefetsp.br DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação 4

5 1.2. Identificação do Campus NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Avançado Matão. SIGLA: IFSP Matão CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação ENDEREÇO: Rua José Bonifácio, 1176, centro, CEP: TELEFONES: (16) FACSÍMILE: (11) (Reitoria) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@cefetsp.br DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação 1.3. Histórico Institucional Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no 5

6 país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma precária qualificação profissional. Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. À medida que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa. A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino pseudo-profissionalizante e demasiado tecnicismo pedagógico. Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. 6

7 Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. 7

8 O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP foi instituído pela Lei nº , de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de , instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo até o final de Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986). O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, 1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo. 8

9 eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais. Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº , de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO 3 O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937). A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E ESCOLA TÉCNICA DE SÃO PAULO Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria unidade de organização em todo território nacional. Até 3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II. 9

10 então, a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais, enquanto as demais, estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986). Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº , de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº , de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo 10

11 foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica 4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto nº , de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto. Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União. Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº , de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. 4 Segundo Meirelles (1994, p ), apud Barros Neto (2004), Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou. 11

12 No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo. Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº /71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de horas/aula. Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções. À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio. 12

13 O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP. Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, 13

14 principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC. A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias. Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. 14

15 Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo. Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. Relação dos campi do IFSP Campus Autorização de Funcionamento Início das Atividades São Paulo Decreto nº , de 23/09/ /02/1910 Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 01/04/ /03/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 01/ /04/1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº , de 13/02/ /06/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº , de 02/01/ /12/2006 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº , de 12/02/ /12/2006 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº , de 30/07/ /12/2006 Salto Portaria Ministerial nº , de 02/08/ /12/2006 São Carlos Portaria Ministerial nº , de 01/08/ /10/2007 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 11/08/ /06/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 02/ /01/2010 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 2º semestre de /01/2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 2º semestre de /01/

16 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 2º semestre de /01/2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 2º semestre de /01/2010 Araraquara Em fase de implantação 2º semestre de 2010 Suzano Em fase de implantação 2º semestre de 2010 Barretos Em fase de implantação 2º semestre de 2010 Boituva (campus Em fase de implantação 2º semestre de 2010 avançado) Capivari (campus Em fase de implantação 2º semestre de 2010 avançado) Matão (campus Em fase de implantação 2º semestre de 2010 avançado) Avaré Em fase de implantação 1º semestre de 2011 Hortolândia Em fase de implantação 1º semestre de 2011 Registro Em fase de implantação 1º semestre de 2011 Votuporanga Em fase de implantação 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Em fase de implantação 1º semestre de 2011 Campinas Em fase de implantação 1º semestre de Histórico do Campus Avançado de Matão O IFSP Matão foi idealizado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está ligada administrativamente ao IFSP. Este campus foi recentemente incluído no plano de expansão do governo federal que é chegar, em 2010, a 354 escolas técnicas e cerca de 500 mil matrículas nas instituições federais de educação profissional. As novas unidades cobrem todas as regiões do país e integram o plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, política do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Neste sentido, o IFSP Matão (vide localização no mapa a seguir) oferecerá o curso visando à capacitação de Especialistas em Açúcar e Álcool. 16

17 Localização Geográfica da Cidade de Matão (M) 2. Justificativa e Demanda de Mercado A oferta do curso de Pós-Graduação em Álcool e Açúcar em Matão (SP) possui diversas justificativas: 1) Apesar de estar com 111 anos de existência e de possuir aproximadamente 80 mil habitantes, a cidade de Matão não dispõe de oferta de cursos de pós graduação em nenhuma modalidade; 2) Outras cidades vizinhas (vide mapa abaixo), e que encontram-se distantes a mais de 40 Km de Araraquara, tais como Dobrada, Santa Ernestina, Motuca, Guatapará, Guariba, Itápolis, Silvânia, Bueno de Andrade, Taquaritinga, Candido Rodrigues, Pradópolis e Monte Alto, que somam aproximadamente 350 mil habitantes, também 17

18 apresentam deficiência na oferta de cursos de nível superior, o que faz com que, nesta região, o percentual de egressos do ensino superior que almejam alcançar o nível de pós graduação, seja inferior a das demais regiões do interior do estado; Região com Deficiência na Oferta de Cursos de Pos Graduação. 3) O custo de acesso a Araraquara e outras cidades em direção desta é elevadíssimo considerando que, além do custo do combustível, a única via de acesso rodoviário com condições mínimas de segurança de tráfego, a Rodovia Washington Luiz, possui posto de pedágio que cobra, nos dois sentidos, o valor de R$ 11,45. A estrada vicinal em pista simples que liga Araraquara a Matão e outras cidades, passando por Silvânia e Bueno de Andrade, além de estar em péssimas condições de tráfego - o que faz desta via a de maior ocorrência de acidentes na região - em vários pontos não possui acostamento, e, recentemente, também recebeu a instalação de um posto de pedágio, visando coibir o uso desta via alternativa a Rodovia Washington Luiz; 4) O curso superior a ser oferecido em Matão apresenta foco de formação diferente daqueles oferecidos no país. 5) Matão é uma das cidades do interior do país que possui o maior número de empresas voltadas para o agronegócio. Vale observar que segundo dados do Instituto de Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, com base em dados do Ministério 18

19 do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações do agronegócio paulista atingiram, no 1º Semestre de 2007, US$ 4,49 bilhões. Em 2008 houve crescimento de 3,4% na comparação com o mesmo período de Isso significa que o setor, em franca expansão, possui campo para a formação de técnicos que administrem os recursos e entidades da agroindústria. Neste sentido, é importante ressaltar que Matão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, é uma das cidades que mais arrecadam com a exportação baseada na agroindústria, tal como mostrado a seguir para as exportações realizadas no 1 o Semestre de Cidade Saldo de Exportação no 1 o Semestre de 2007 (US$) Matão ,00 São Carlos ,00 Ribeirão Preto ,00 Barretos ,00 Franca ,00 Bebedouro ,00 Sertãozinho ,00 Jaboticabal ,00 Batatais ,00 6) A produção sucroalcooleira, o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), e outros programas de uso de biomassa para a produção de energia, apesar de serem de grande importância energética, econômica, ambiental e social, não possuem o apoio de recursos humanos que possuam amplo conhecimento acerca de todas as vertentes que envolvem desde a produção de matéria-prima até a distribuição e uso dos combustíveis e sub-produtos do processo produtivo. Assim, o crescimento e consolidação destes programas dependem da formação de recursos humanos que possuam formação técnica multidisciplinar, e que possam compreender e gerenciar todas as etapas que envolvem a produção de biocombustíveis. Matão situa-se geograficamente em posição estratégica, no centro da maior região produtora de álcool do país, e no centro geográfico de várias empresas produtoras de biodiesel de São 19

20 Paulo, Minas Gerais e Paraná (vide mapa a seguir), o que justifica sua escolha, sob o ponto de vista geográfico, para a instalação do Curso aqui elencado. Localização das usinas de álcool e açúcar no Brasil (2009) Fonte: Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Estratégico (Nipe) 7) Há o compromisso da Prefeitura Municipal de Matão em manter o espaço físico de 01 prédio escolar que possuem 2000 m 2 (para o funcionamento das atividades do curso). Além disso, a Prefeitura Municipal já faz a concessão de uma área rural, para execução das atividades de produção de matéria-prima vegetal e animal do Curso de Especialização e para a construção do Campus do IFSP-Matão, além de auxiliar financeiramente para a adequação estrutural de laboratórios. A médio e longo prazo, a intenção é estabelecer em Matão um Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação de Recursos Humanos em Energias Renováveis, em parceria com o Governo Federal, com a oferta de outros cursos superiores de tecnologia, o Mestrado e Doutorado em Energia. 8) Há a presença da ÚNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) que, via usinas de produção de etanol da região, poderá permitir que as mesmas sejam campo de estágio para os discentes dos cursos de Administração Agroindustrial e Produção de Biocombustíveis. 20

21 9) Há a existência de grande parque de agroindústrias tais como a Agri-Tillage do Brasil Indústria e Comércio de Máquinas Agrícolas e Implementos Agrícolas ( da Marchesan lmplementos e Máquinas Agrícolas TATU S/A ( da Antoniosi Tecnologia Agroindustrial Ltda. ( e da Citrosuco Paulista ( que poderão atuar como centros de apoio as atividades do IFSP-Matão. 10) Há o apoio da Prefeitura Municipal de Matão, e da sociedade Matonense. 11) O mercado dos agronegócios é um dos que mais cresce no Mundo e, apesar disso, ainda há grande carência de oferta de cursos superiores que possibilitem a formação de profissionais que consigam atender a demanda desse mercado Resumo do Projeto O Brasil ocupa posição de destaque na produção de biocombustíveis seja pela tecnologia já gerada, na cadeia do álcool combustível, seja pela disponibilidade de terras em sua ampla faixa territorial com clima favorável durante todo o ano, para o cultivo de plantas potencialmente destináveis à produção de biocombustíveis. O setor sucroalcooleiro tem sido foco de atenção da mídia e da geopolítica mundial nos últimos anos, em que vem assumindo um papel relevante na agenda de discussões internacionais sobre uma matriz energética sustentável para as economias modernas, através do desenvolvimento tecnológico e econômico dos biocombustíveis. Estes novos caminhos abriram alternativas para o setor, que busca incentivar a formação de um mercado internacional de etanol, para deixar de ser um mero ator do mercado de commodities agrícolas mundiais. O crescimento do setor tem sido significativo na presente década, e a sua presença no Estado de São Paulo tornou-se intensiva, dadas as excelentes condições de solo e clima, bem como a infra-estrutura disponível. Em 2000, o Estado possuía 125 usinas operantes, passando para 200 em 2010 um crescimento de 31% em apenas 10 anos, o que é surpreendente, considerando que este é um empreendimento de grande porte e que necessita de dois a três anos para entrar em operação plenamente, em áreas onde já haja o cultivo de cana-de-açúcar. Portanto, a demanda de recursos humanos qualificados na área de biocombustíveis da região é grande. 21

22 O processo de produção do etanol já é um processo muito bem estabelecido, porém sofre algumas interferências regionais no que tange ao cultivo da cana-de-açúcar e à levedura disponível para o processo fermentativo, portanto é de suma importância que a mão de obra local seja qualificada tanto para a aplicação quanto para a adaptação da tecnologia já existente. O presente projeto prevê, portanto a formação de profissionais, no interior paulista (região central do Estado), para atuarem junto às usinas produtoras de açúcar e álcool combustível da mesma região, diminuindo a necessidade de importação de mãode-obra; de pesquisadores que estudem a adaptabilidade da cultura da cana-de-açúcar para melhoria do rendimento na produção de álcool, bem como na adaptabilidade das culturas de leveduras às condições regionais, além da capacitação de profissionais para a difusão de conhecimento na área de fermentação e produção de etanol Justificativa Atualmente o planeta apresenta sinais evidentes de mudanças climáticas especialmente o aquecimento da atmosfera conforme relatório publicado pela ONU recentemente. Este aquecimento pode gerar inúmeras conseqüências danosas à dinâmica dos ecossistemas. As mudanças climáticas globais são, em grande parte, resultantes do lançamento na atmosfera de grandes quantidades de carbono até então armazenadas sob a crosta terrestre na forma de combustíveis fósseis como o petróleo e carvão mineral. Estima-se que a concentração de gás carbônico aumentou em 31 % nos últimos 250 anos, sendo que 75% desse carbono foram provenientes da queima de combustíveis fósseis. É consenso na comunidade internacional a necessidade da substituição dos combustíveis fósseis pela energia proveniente da biomassa vegetal. Essa substituição apresenta como principal vantagem o não aumento da emissão de poluentes uma vez que o carbono liberado pela queima do combustível será novamente reabsorvido pelas plantas destinadas a sua produção. Em se tratando da produção biocombustíveis o Brasil ocupa posição de destaque, seja pela tecnologia já gerada, na cadeia do álcool combustível, seja pela disponibilidade de terras em sua ampla faixa territorial com clima favorável durante 22

23 todo o ano, para o cultivo de plantas potencialmente destináveis à produção de biocombustíveis. O setor sucroalcooleiro, em especial, tem sido foco de atenção da mídia e da geopolítica mundial nos últimos anos, em que vem assumindo um papel relevante na agenda de discussões internacionais sobre uma matriz energética sustentável para as economias modernas, através do desenvolvimento tecnológico e econômico dos biocombustíveis. Estes novos caminhos abriram alternativas para o setor, que busca incentivar a formação de um mercado internacional de etanol, para deixar de ser um mero ator do mercado de commodities agrícolas mundiais. O lançamento em 2003, pelas montadoras nacionais, de carros com motores flexíveis (flex fuel), que rodam com qualquer proporção de mistura de álcool e gasolina, levou o setor a reviver a euforia experimentada, em 1975, com o advento do Programa Nacional do Álcool PROÁLCOOL em que a obrigatoriedade da mistura do álcool anidro à gasolina foi instituída. No ano de 2005, as vendas desse tipo de veículo atingiram 50% do total de veículos leves, enquanto em 2006, chegaram a 76,6%. O cenário atual favorável, aliado a evoluções na pesquisa agropecuária e industrial, fez com que a competitividade brasileira em açúcar e álcool se elevasse mundialmente, o que é evidenciado tanto ao comparar a quantidade produzida no País, como os custos de produção de outros países produtores de açúcar e álcool. Tal competitividade do açúcar e do etanol no Brasil resulta das condições climáticas favoráveis à produção, do nível de organização e da tecnologia desenvolvida no setor. O setor, ao longo das últimas décadas, passou por grandes avanços tecnológicos, gerenciais e investimentos na infra-estrutura, obtendo uma redução de custos de produção para o setor e aumento da eficiência. Num primeiro ciclo, da década de 80 para a de 90, o setor auferiu ganhos de produtividade com o desenvolvimento de novas variedades de cana, de fertilizantes, de introdução das plantas com co-geração, entre outros. Num segundo movimento, da década de 90 para a atual, deu-se início o processo de venda de energia excedente e novos ganhos de produtividade vieram com o melhor gerenciamento dos sistemas industriais e agrícolas. O crescimento do setor tem sido significativo na presente década, e a sua presença no Estado de São Paulo tornou-se intensiva, dadas as excelentes condições de solo e clima, bem como a infra-estrutura disponível. Em 2000, o Estado possuía 125 usinas operantes, passando para 200 em 2010 um crescimento de 31% em apenas 10 anos, o que é surpreendente, considerando que este é um empreendimento de grande 23

24 porte e que necessita de dois a três anos para entrar em operação plenamente, em áreas onde já haja o cultivo de cana. Portanto, a demanda de recursos humanos qualificados na área de biocombustíveis da região é grande. Pode-se então observar que na região de influência da instituição (Região Central do Estado) há uma forte demanda por tecnologia a ser empregada na cadeia produtiva de biocombustíveis especialmente o etanol. Esta demanda é atribuída à instalação na região de usinas produtoras de álcool combustível. O processo de produção do etanol já é um processo muito bem estabelecido, porém sofre algumas interferências regionais no que tange ao cultivo da cana de açúcar e à levedura disponível para o processo fermentativo, portanto é de suma importância que a mão de obra local seja qualificada tanto para a aplicação quanto para a adaptação da tecnologia já existente. Além disso, em diversas reuniões realizadas junto a empresas da Região e a Prefeitura, foi COMPROVADA A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO PARA NOSSOS TRABALHADORES, visando o desenvolvimento da economia da AGROENERGIA. O IFSP, através de seu Campus Avançado Matão, recentemente criado e em operação, disponibilizou a comunidade regional o Curso de Tecnologia em Biocombustíveis, em nível de graduação de forma gratuita. Cabe ressaltar, que o sucesso desta criação pode ser visto através das altas relações candidatos/vagas (turma matutino: 15 e turma noturno: 20) obtidas no vestibular realizado no inicio de Este fato destacou o curso com o mais procurado no interior do Estado de São Paulo, dentre os cursos oferecidos pelo IFSP. O IFSP Campus Avançado Matão, atualmente conta com uma equipe jovem e dinâmica sendo que muitos desses obtiveram recentemente título de doutorado em programas de pós-graduação de elevado conceito e em diferentes áreas do conhecimento. As linhas de pesquisas na Instituição estão sendo sedimentadas especialmente em função da contratação destes doutores em concurso realizado recentemente. Estes docentes têm muito a contribuir com a Região, tornando os profissionais da região altamente qualificados para atuarem junto às usinas produtoras de álcool combustível, diminuindo a necessidade de importação de mão-de-obra; de pesquisadores que estudem a adaptabilidade da cultura da cana-de-açúcar para melhoria do rendimento na produção de álcool, bem como na adaptabilidade das culturas de leveduras às condições regionais, além da capacitação de profissionais para a difusão de conhecimento na área de fermentação e produção de etanol. 24

25 Sendo assim, o presente projeto prevê a capacitação de profissionais, no interior paulista (região central do Estado), apto a atuar na cadeia de produção, comercialização e uso de biocombustíveis, planejando, dirigindo, monitorando, gerenciando e controlando matérias primas, produtos, co-produtos, processos e fatores de produção utilizados nessa cadeia produtiva do setor sucroalcooleiro. 3. Objetivo O objetivo geral é a capacitação de um profissional apto a atuar na cadeia de produção, comercialização, uso e nas pesquisas com biocombustíveis e consolidar nas regiões de abrangência, cursos profissionais seqüenciais e de extensão tecnológica inovadora para capacitação destes recursos humanos. Álcool e Açúcar: Das matériasprimas para produção a análise da qualidade será o tema a ser abordado. 4. Metas a serem Atingidas pelo Curso - Melhora nas mão-de-obras de prestadores de serviços de análise da qualidade do etanol (de acordo com as Normas Técnicas e Resoluções estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural - ANP) aos produtores localizados na região de abrangência do IFSP Campus Matão. - Salto na qualidade da formação de mão de obra qualificada uma vez que a presente proposta prevê a participação de mais de 100 profissionais graduados; - Consolidação das estratégias de ensino superior e de pós-graduação com o auxílio da instrumentação e massa crítica, com vistas a atender cursos técnicos, tecnológicos, superiores e de pós graduação na área de biocombustíveis; - Aumento da qualidade, e especificidade dos recursos humanos para atuarem na produção e em pesquisas realizadas em Biocombustível; 25

26 - Geração de conhecimento técnico científico a ser disponibilizado, por meio da elaboração de artigos científicos, apresentações em congressos, dias de campo, assim como produções técnicas; - Capacitação de profissionais para a difusão de conhecimento nas áreas de cultivo de cana-de-açúcar, de cultivo de leveduras, de fermentação alcoólica, de caracterização e controle de qualidade de matérias-primas e produtos, dentre outras; - Aumento da qualidade tecnológica destinada ao processo produtivo de álcool e açúcar na região abrangente. 5. Dados Gerais do Projeto O Projeto se enquadra na área de Ciências Agrárias, Exatas e da Terra, definida pelo CNPq. Inicialmente o projeto prevê a implantação do curso pelo prazo de dois anos. Findo este prazo, será de responsabilidade da Diretoria do Campus Avançado de Matão a avaliação da continuidade do Curso. Na organização do programa de pós-graduação lato sensu são observados os seguintes princípios: I. Qualidade nas atividades de ensino, investigação científica e tecnológica, bem como produção cultural; II. Busca de atualização contínua nas áreas do conhecimento estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); III. Flexibilidade curricular atendendo à diversidade de tendências e áreas do conhecimento. Atualmente, existe infra-estrutura adequada ao funcionamento do curso e pessoal devidamente capacitado para tal. O Curso será oferecido aos finais de semana, quando a estrutura física do IFSP Campus Matão, está ociosa, e o corpo docente em 100% é composto por mestres ou doutores que atuam na área de concentração do presente Projeto. O Material Didático será oferecido de acordo com o cronograma do curso. Tratase de um curso modular em que os referidos módulos contam com carga horária de 20 26

27 ou 40 horas, dependendo das necessidades já devidamente estudadas por essa coordenação. Anexa está a declaração devidamente assinada por todos os participantes do IFSP Campus Matão, mostrando o comprometimento em editar e tornar disponível todo o material didático dentro do período a que se refere o curso. O Tempo de Conclusão do Curso é estimado em 2 (dois) semestres, podendo ser prorrogada por mais 1 semestre a critério da coordenação do programa, com aval da Direção do Campus. Os alunos que não cumprirem estas exigências serão automaticamente desligados do programa. O Colegiado do Programa será constituído assim que aprovado o Plano do Curso de Especialização e será eleito pelos membros que compõem a equipe docente do Campus, na seguinte ordem: Coordenador, 3 Representantes docentes, sendo que os primeiros serão os titulares e o terceiro suplente, cabe ressaltar que todos os membros do colegiado deverão ser professores efetivos do quadro permanente do IFSP Campus Matão. O representante discente será escolhido por votação assim que iniciadas as atividades letivas. Todos os currículos dos professores que atuarão no presente projeto deverão estar devidamente cadastrados no portal CNPq, na Plataforma Lattes, e devidamente atualizados. Após a apresentação do projeto é descrita toda a infra-estrutura disponível e que poderá vir a ser utilizada para o bom andamento do projeto. 27

28 6. Identificação do Projeto6.1. DENOMINAÇÃO Álcool e Açúcar: Das matérias-primas para produção a análise da qualidade UNIDADE RESPONSÁVEL Campus Avançado Matão ÁREAS DE CONHECIMENTO PREDOMINANTES Ciências Agrárias, Exatas e da Terra CORPO DOCENTE Os docentes envolvidos no curso encontram-se contratados e disponíveis no Campus Avançado Matão. Os demais participantes/colaboradores, mostrados na tabela a seguir, enviaram anuência ao coordenador. O Currículo Lattes de cada um pode ser visualizado no portal do CNPq (vide link na tabela abaixo). Nome Alécio Rodrigues de Oliveira Alexandre Moraes Cardoso Ana Augusta Mendonça de Oliveira CPF Data de Nascimento /07/ /08/ /09/1982 Aristeu Gomes Tininis /11/1967 Carolina Lourencetti /02/79 Claudia Regina Cançado Sgorlon Tininis /04/1968 Danilo Luiz Flumignan /08/1979 Gisele Baraldi Messiano /11/1980 Jean Carlos Rodrigues da Silva José Marcos Garrido Beraldo /07/ /04/1977 Michel Cantagalo /02/1984 Márcia Luzia Rizzatto /12/1965 Sandro Rogério de Sousa /01/1970 Formação IES/Nível UNESP Dr. em Sociologia USP Dr. Ciências UFSCAR Dra. em Física UNESP Dr. em Química UNESP Dra. em Química UNESP Dra. em Química UNESP Dr. em Química UNESP Dra. em Química USP Mestre em Biologia UNESP Dr. em Agronomia USP Mestre em Ciências UNICAMP Dra. em Engenharia de Alimentos USP Dr. em Biotecnologia Link Lattes

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