MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS

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1 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO ARTICULADO NA MODALIDADE CONCOMITANTE E/OU SUBSEQUENTE EM INFORMÁTICA PARA A INTERNET GUARULHOS MAIO/2013

2 2 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante SECRETÁRIO DE Educação PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Eduardo Antonio Modena PRÓ-REITORA DE ENSINO Cynthia Regina Fischer PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO Luz Marina A. Poddis de Aquino PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Whisner Fraga Mamede PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Eduardo Alves da Costa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Wilson de Andrade Matos DIRETOR DO CAMPUS GUARULHOS Joel D. Saade

3 3 ÍNDICE 2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Identificação do Campus Guarulhos MISSÃO DO IFSP HISTÓRICO INSTITUCIONAL A Escola de Aprendizes Artífices de São Paulo O Liceu Industrial de São Paulo A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo A Escola Técnica Federal de São Paulo O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Histórico do Campus Guarulhos JUSTIFICATIVA E DEMANDA DO MUNÍCIPIO O MUNICÍPIO DE GUARULHOS MERCADO DE TRABALHO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO REQUISITOS DE ACESSO PERFIL DA FORMAÇÃO PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS LEGISLAÇÃO LEIS DECRETOS RESOLUÇÕES PARECERES ORGANIZAÇÃO CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR PLANO DE DISCIPLINAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO CRITÉRIO DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ATENDIMENTO AO DISCENTE CONSELHO DE CLASSE MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS EQUIPE DE TRABALHO CORPO DOCENTE CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS INFRAESTRUTURA FÍSICA...65

4 AMBIENTES DE USO GERAL Laboratórios de Informática Biblioteca LABORATÓRIOS DE PESQUISA LABORATÓRIOS DE USO ESPECÍFICO DO CURSO Laboratório de Hardware Laboratório de Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais Laboratório de Administração de Servidores e Segurança Laboratório de Redes OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS FERRAMENTA DE APOIO AO ENSINO...69 REFERÊNCIAS...70

5 5 1. APRESENTAÇÃO De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei nº 9394/96, a educação profissional se faz presente nos seus artigos 36 e 39. A lei nº /2008 conceitua os tipos de cursos de nível médio, o que possibilitou a criação de novos cursos de Ensino Médio envolvendo a Educação Profissional, articulados no princípio da formação científica e tecnológica, fundamentada nos pilares trabalho, ciência e cultura, na perspectiva de uma formação que integre a educação geral e profissional. A partir dessas considerações, o IFSP Campus Guarulhos elabora este projeto pedagógico comprometido com a formação do indivíduo como agente participativo e transformador da realidade social por meio de suas práticas, apto ao mundo do trabalho. Características pretendidas junto aos egressos do Curso da Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Nesse sentido, o Campus Guarulhos se propõe, de acordo com os artigos 36B, incisos I e II e 36C, inciso II, alínea b da lei /2008, a criação do curso técnico de nível médio articulado na modalidade concomitante e e/ou subsequente. O projeto tem o intuito de atender à comunidade local e regional na perspectiva de promover seu desenvolvimento socioeconômico, permitindo não só a formação de técnicos qualificados como também de cidadãos capazes de seguir qualquer carreira acadêmica, vislumbrando, inclusive, participação no mercado produtivo.

6 6 2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 2.1 Identificação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC) ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, Canindé - São Paulo/Capital - CEP: TELEFONES: (11) (Reitoria) FACSÍMILE: (11) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: ENDEREÇO ELETRÔNICO: gab@ifsp.edu.br DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº , de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº , de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

7 Identificação do Campus Guarulhos NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Guarulhos SIGLA: IFSPGRU CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC) ENDEREÇO: Av. Salgado Filho, Vila Rio de Janeiro - Guarulhos/SP - CEP TELEFONES: (11) FACSÍMILE: (11) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº , de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº , de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

8 8 2.2 Missão do IFSP Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação integradora e à produção do conhecimento. 2.3 Histórico Institucional Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma precária qualificação profissional. Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino pseudo-profissionalizante e demasiado tecnicismo pedagógico.

9 9 Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, consequentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi

10 10 reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi criado pela Lei nº , de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo A Escola de Aprendizes Artífices de São Paulo A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de , instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo até o final de Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986). O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à 1 2 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo.

11 11 competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais. Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº , de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência O Liceu Industrial de São Paulo 3 O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937). A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o 3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II.

12 12 Decreto-Lei 4.073, traria unidade de organização em todo território nacional. Até então, a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais, enquanto as demais, estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942, passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986). Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada à construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº , de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto, de nº , de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em

13 13 material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica 4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto nº , de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto. Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente A Escola Técnica Federal de São Paulo A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União. Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº , de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. 4 Segundo Meirelles (1994, p ), apud Barros Neto (2004), Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.

14 14 No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo. Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº /71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de horas/aula. Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções. À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o

15 15 financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP. Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais

16 16 qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas e mestres, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC. A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias. Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo. Atualmente, o IFSP conta com 28 campi, sendo que o primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. Campus Autorização de Funcionamento Início das Atividades São Paulo Decreto nº , de 23/09/ /02/1910 Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/ /04/1987

17 17 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/ /1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº , de 06/06/ /02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /07/2007 Salto Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº , de 29/10/ /08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/ /08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/ /2009 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Boituva 2º semestre de Resolução nº 28, de 23/12/ * Portaria Ministerial nº 1.366, de 06/12/2010 2º semestre de 2010 Resolução nº 30, de 23/12/2009 Capivari Portaria Ministerial nº 1.366, de 2º semestre de /12/2010 Matão Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012 São Jose dos Campos Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012 (*) No segundo semestre de 2009 estava em funcionamento o Núcleo Boituva. A partir da publicação da Portaria Ministerial nº 1.366, passou a Campus Boituva. Recentemente, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de 8 novos campi do IFSP como parte da expansão da rede federal de ensino. Assim deverão ser instalados, até 2014, os campi de Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Francisco Morato, São Paulo (zona noroeste), Bauru, Marília, Itapeva e Carapicuíba Histórico do Campus Guarulhos A Unidade Descentralizada de Guarulhos, hoje denominada Campus Guarulhos, foi idealizada no âmbito do programa PROTEC, lançado no Governo do Presidente José Sarney, no ano de Foi celebrado um Convênio de Cooperação

18 18 Técnica entre o Ministério da Educação, a Escola Técnica Federal de São Paulo e a Prefeitura do Município de Guarulhos (PMG), que tratou do repasse de recursos para a construção da Escola. Há informes de que o processo de construção foi paralisado por conta da existência de um litígio envolvendo a PMG e a construtora. Essa situação levou a não conclusão do projeto concebido inicialmente e a necessidade de constantes adaptações no espaço físico existente, bem como, a convivência com uma infra-estrutura deficiente. Face aos problemas na execução do convênio, conforme citado anteriormente, ocorreu a assinatura de um novo convênio, agora junto ao Programa de Expansão da Educação Profissional e Mistério da Educação (PROEP - MEC) e a Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (AGENDE), para a adaptação do prédio escolar e aquisição de equipamentos. Essa condição de financiamento indicava o ingresso da escola no segmento comunitário da expansão das Escolas de Educação Profissional. Embora o novo convênio estivesse direcionado para o início do funcionamento de alguns cursos, o repasse financeiro não contemplou a finalização de todos os prédios escolares previstos no projeto original. Nesse quadro, durante o período de 2002 a 2006, coube à AGENDE a administração do espaço físico, prédios e equipamentos para o funcionamento do Centro Profissionalizante de Guarulhos. Entre os anos de 2004 e 2005, a PMG inicia as discussões junto ao CEFET-SP buscando a re-federalização da escola. Fruto dessa articulação foi o encaminhamento dessa demanda junto ao Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, que culminou com a assinatura da Portaria Ministerial nº , de 16/06/2005, pelo então Ministro da Educação, Tarso Genro, autorizando o funcionamento da UNED (Unidade de Ensino Descentralizada) Guarulhos. Embora com a autorização de funcionamento já definida, a UNED Guarulhos ainda não dispunha de condições ideais de funcionamento, no que diz respeito à existência de servidores concursados e recursos financeiros necessários às despesas de custeio. Dessa forma, novamente, foi fundamental o apoio do governo municipal consubstanciado na assinatura de um convênio de cooperação técnica que previa o repasse de recursos financeiros da ordem de aproximadamente R$ ,00 no período compreendido entre 2006 e Esses recursos, administrados pela AGENDE, seriam destinados à contratação de pessoal e manutenção da escola, sem que, no

19 19 entanto, houvesse a possibilidade de aplicação em equipamentos. Após essas definições, o início efetivo de funcionamento da escola ocorreu em janeiro de 2006 com a oferta das primeiras oitenta vagas do Curso Técnico em Informática - habilitação em Programação e Desenvolvimento de Sistemas, distribuídas nos períodos vespertino e noturno. No início de 2007, a Unidade Guarulhos iniciou a oferta de seu segundo Curso Técnico de nível médio, agora na área de Automação Industrial, também, com a oferta de oitenta vagas semestrais. Ainda no primeiro semestre de 2007, a Unidade iniciou seu trabalho, oferecendo o curso de Qualificação Básica (dedicado de maneira exclusiva aos alunos da rede pública de ensino), com o intuito de atender a população mais carente, como forma de inclusão social. No segundo semestre de 2008, o curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática é implantado para substituir o curso de Técnico em Informática - habilitação em Programação e Desenvolvimento de Sistemas, um curso criado para o perfil do município. Ainda neste ano a UNED Guarulhos passou a oferecer dois cursos de nível superior: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, no período noturno e Licenciatura em Matemática, no período matutino, ambos no segundo semestre, com duração de três anos (seis semestres) e com oferta de 40 vagas. Em 29/12/2008, em função da Lei nº , a UNED Guarulhos torna-se o Campus Guarulhos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Em 2009, o Campus Guarulhos, em parceria com a PMG, ofertou um curso no âmbito do programa PROEJA-FIC, na área de Automação Industrial, com habilitação em Auxiliar de Qualidade, com duração de dois anos. Em 2012, ainda fruto da parceria com a PMG, o Campus Guarulhos, ofertou para duas turmas, um novo curso no âmbito do programa PROEJA-FIC, na área de Automação Industrial, com habilitação em Auxiliar de Processos Industriais, com duração de dois anos. No primeiro semestre de 2010, o campus se capacita para participar do projeto CERTIFIC do Governo Federal, que visa a certificar os saberes das pessoas com amplo conhecimento prático, mas sem um documento que comprove tal conhecimento. O Campus Guarulhos certificou em 2012 os saberes na qualidade de eletricista instalador predial e eletricista instalador de redes. No primeiro semestre de 2011 inicia-se o curso Tecnologia em Automação Industrial, oferecendo 40 vagas no período noturno e com duração de 3 anos (seis

20 20 semestres). No primeiro semestre de 2012 iniciam-se os cursos Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio e Técnico em Automação Industrial Integrado ao Ensino Médio, ambos oferecendo 40 vagas no período vespertino e com duração de três anos, fruto de parceria entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o IFSP. Ainda nesse semestre inicia-se o curso de pós-graduação "lato sensu" em Gestão de Projetos em Desenvolvimento de Sistemas de Software, oferecendo 20 vagas no período noturno, com duração de 4 semestres. No segundo semestre de 2012, iniciam-se três turmas do curso Operador em Básico, Computador, no âmbito do programa PRONATEC. Para este primeiro semestre de 2013, a meta é oferecer os cursos de Recepcionista, Espanhol Básico, Lubrificador Industrial, Operador de Computador e Montador e Reparador de Computadores, também no âmbito do programa PRONATEC. Em resumo, o Campus Guarulhos oferece cursos técnicos e tecnológicos nas áreas de Informática e Automação Industrial, Licenciatura em Matemática, pós-graduação lato sensu, PROEJA-FIC e cursos no âmbito do programa PRONATEC.

21 21 3. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DO MUNÍCIPIO 3.1 O Município de Guarulhos Guarulhos é o segundo maior município paulista em população, com mais de habitantes segundo dados do Censo do IBGE (2010). Localizada na Região Metropolitana de São Paulo, o município tem uma área de 318,01 km². Distante apenas 17 km do centro da maior metrópole da América Latina, o município encontra-se estrategicamente localizado entre duas das principais rodovias nacionais: a Rodovia Presidente Dutra, eixo de ligação São Paulo - Rio de Janeiro e Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Conta ainda com a Rodovia Ayrton Senna, uma das mais modernas do país, que facilita a ligação de São Paulo diretamente ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e está a 108 km do Porto de Santos. Figura 1 - Mapa ilustrado do município de Guarulhos. Na tabela 1 podemos verificar que o município de Guarulhos está muito próximo dos outros municípios da região metropolitana de São Paulo. MUNICÍPIOS Tabela 1 - Distâncias de Guarulhos em relação aos municípios vizinhos. LIMITES DISTÂNCIAS - Km Aérea Terrestre Arujá Leste 22,5 25,9 Itaquaquecetuba Sudeste 18,5 28,2 Mairiporã Noroeste 17,0 25,5 Nazaré Paulista Norte 34,5 45,3 São Paulo Sul - Sudoeste - Oeste 13,8 17,7 Santa Isabel Nordeste 35,0 43,6 Considerado o segundo município paulista em população, sendo superado apenas pela cidade de São Paulo. O PIB municipal de Guarulhos em 2010 alcançou a marca de R$ 31,7 bilhões colocando-o como a 8ª economia do país e a 2ª no Estado de

22 22 São Paulo. O município de Guarulhos está em 3º no PIB de Serviços e 4º na área Industrial. Todos esses dados foram fornecidos pelo IBGE. No que se refere ao potencial de consumo, em 2009, Guarulhos foi considerada a 12ª cidade no ranking nacional e a 2ª no estado de São Paulo, com uma participação de 0,88% no potencial de consumo nacional, de acordo com levantamento realizado pela empresa de pesquisa de mercado Target Marketing. Guarulhos comporta o maior aeroporto internacional da América do Sul, de acordo com a INFRAERO, de janeiro a agosto de 2009, foram realizados pousos e decolagens de aeronaves, e 46,55% pousos e decolagens internacionais passageiros embarcaram e desembarcaram, e 63,41% oriundos de vôos internacionais. Também no transporte de cargas, Guarulhos apresentou a movimentação de kg, sendo 39,03% internacional. Guarulhos, no período de 2002 a 2008, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, apresentava um crescimento na participação do valor adicionado fiscal do estado de São Paulo, superior a média da região metropolitana e da capital do estado. Essa característica da boa localização do município de Guarulhos é um fator importante para atrair atividades industriais de todos os portes e segmentos, assim como as inúmeras empresas de transporte, logística e comércio. A presença do aeroporto internacional e as conexões rodoviárias com o país inteiro fazem de Guarulhos um local privilegiado para atividades voltadas ao comércio exterior e ao turismo de negócios. Guarulhos contabilizava um estoque de estabelecimentos formais em dezembro de 2008, segundo o MTE-RAIS (Ministério do Trabalho e Emprego-Relação Anual de Informações Sociais), com postos de trabalho na Indústria, ocupava o 3º lugar do país ficando atrás apenas da capital de São Paulo e do Rio de Janeiro neste setor. Finalmente, mais um destaque importante é a classificação do município de Guarulhos como investment grade (grau de investimento) por parte da agência Austin Rating, com o conceito A+, significa que Guarulhos atingiu um patamar de confiabilidade para investidores, com boa capacidade de honrar compromissos financeiros e risco muito baixo de default. Ainda, segundo a Austin Rating, o setor de serviços encerrou 2009 com participação de 67,7% no valor adicionado do município, mantendo relativa estabilidade em relação ao ano anterior (67,7%), enquanto o setor industrial registrou participação de 32,3% em 2009, o que também gerou estabilidade em relação a Quanto ao

23 23 crescimento do PIB, a agência identificou crescimento de 153% entre os anos 2000 e 2009, uma média anual de 12,3% que deverá se manter. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Guarulhos ocupa a 5ª posição entre as cidades que mais exportam no Estado de São Paulo e a 17ª colocação no cenário nacional. Nas importações, o município é o quinto em São Paulo e o 15º no Brasil. Em relação à corrente de comércio, que mede conjuntamente as exportações e importações, Guarulhos ocupa a 18ª posição nacional e a sexta paulista. 3.2 Mercado de Trabalho A tecnologia da informação (TI) atualmente é o setor que mais demanda profissionais, com melhoria dos serviços de banda larga, os incentivos do governo na inclusão digital, é cada vez maior a procura por pessoas qualificadas em TI. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em 2011, o mercado brasileiro de software e serviços atingiu um faturamento de US$ 21,4 bilhões, incluindo exportações de US$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento de 12,6% em relação a Figura 2 - Indicador do mercado de TI (ABES). Segundo o relatório da ABES, em 2011, o Brasil mostrou um crescimento em TI da ordem de 14,8% no cenário mundial, o aumento representou 10% do mercado que coloca o país como sétimo no mercado de TI e alcançando a décima posição no ranking mundial de software e serviços, como mostra a figura 3.

24 24 Figura 3 - Ranking mundial da IDC de software e serviços. Figura 4 - Produtos e serviços adquiridos de 2008 a Segundo o CETIC 5, no TIC Domicílios de 2011, há um indicativo de que o crescimento nas conexões de banda larga que está presente em 68% dos domicílios com Internet no Brasil, observa-se ainda um crescimento apontando que 18% dos domicílios estão conectados a modems de banda larga móvel. Com relação ao uso de Internet nos domicílios brasileiros, a região sudeste tem 53% de sua população fazendo uso da grande rede. As principais atividades são envio e recebimento de , mensagens instantâneas, sites de relacionamento e conversa por voz por meio do Skype. Os negócios on-line mais procurados foram os produtos e serviços, com 65% diversão e 5 Disponível em: < >. Acesso em: 19 maio 2013.

25 25 entretenimento com 61%, um gráfico mais detalhado é exibido na figura 4. Segundo o CETIC 6, no TIC Empresas de 2011, há a indicação de que a posse de computadores e Internet nas empresas brasileiras com mais de 10 empregados está praticamente universalizado. E os computadores estão presentes em 99% das empresas. O aceso remoto alcançou a casa dos 46% frente a 2010 (26%). Analisando a presença de rede local observa-se que nas companhias com menos de 10 empregados 96% das empresas declararam ter redes de computadores, dessas, 88% rede com fio e 68% redes sem fio. Ainda no mesmo relatório, a proporção da vendas pela Internet aumentou 19% no mercado de alojamento e alimentação. Com relação às empresas que tentaram contratar profissionais de TI, as principais queixas foram a falta de qualificação, mencionada por 53% das empresas, e a quantidade de candidatos, relatado por mais de 61% das empresas de grande porte, como pode ser observado na figura 5. Figura 5 - Percentual sobre o total de empresas que contrataram ou tentaram contratar especialista em TI. Com relação ao uso de sistemas operacionais livres, o TIC das empresas de 2011 aponta um crescimento de 30% das empresas declarando o uso de computadores com esses sistemas. Analisando as empresas de médio porte observa-se 44% e 68% para as de grande porte e novamente a qualificação da mão de obra é o grande empecilho para adoção desses sistemas, pois demandam conhecimento mais avançados, e os principais software mais citados pelos empresários são os de gestão empresarial, financeira, comercial, produção, estoque, recursos humanos, ponto eletrônico e emissão 6 Disponível em: < >. Acesso em: 19 maio 2013.

26 26 de nota fiscal eletrônica. Outro agente motivador para a implantação do curso no Campus Guarulhos é a política pública do município relacionada ao incentivo junto ao Imposto Sobre Serviços (ISS), que é de 3% (três por cento) para os profissionais liberais e empresas que produzam sistemas e a venda de serviços. Assim, os egressos contarão com uma oportunidade de constituírem seus próprios negócios. Acredita-se que as justificativas apresentadas acenam para um cenário promissor em relação à criação do curso Técnico em Informática para Internet. 3.3 Justificativa As informações mencionadas nos itens anteriores mostram a necessidade da implantação do Curso Técnico de Nível Médio Articulado na Modalidade Concomitante e/ou Subsequente em Informática para Internet que pretende alcançar os objetivos propostos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Guarulhos. O referido curso iniciará suas atividades no primeiro semestre de 2014 ofertando 40 vagas. A formação técnica de nível médio é a porta de entrada para o jovem no mercado de trabalho bem como daquele que termina o nível médio e busca ascensão profissional, ou até mesmo para o aprimoramento da formação. A área de tecnologia da informação alcança números cada vez mais elevados de crescimento e tal cenário só não apresenta resultados melhores, devido ao apagão de profissionais qualificados. Esse cenário irá exigir do profissional vasto conhecimentos na área de TI. Atualmente, as empresas do setor procuram por um profissional qualificado e capaz de resolver problemas. Assim, para atender a essa demanda buscou-se no catálogo nacional dos cursos técnicos uma formação para melhor atender as exigências desse mercado. Analisando as diversas propostas para os mais diferentes perfis profissionais do egresso dos cursos da área de informação e comunicação, os docentes do Campus Guarulhos entendem que a formação mais completa e abrangente é a do Técnico de Nível Médio Articulado na Modalidade Concomitante e/ou Subsequente em Informática para Internet, pois prevê que o profissional tenha contato com conceitos habituais de programação, conceitos de redes, administração de servidores, segurança da informação e o desenvolvimento para Web, que são as maiores vertentes da área, e que para o discente do ensino médio seja o norte para seu futuro no ensino superior e

27 27 que aponte diversos caminhos para quem busca apenas a formação na área para, depois se especializar em uma de maior afinidade. Por fim, o curso Técnico de Informática para Internet visa a aumentar o número de profissionais dotados de conhecimento em tecnologia no município de Guarulhos e região. Com melhor qualificação, os egressos poderão encontrar em Guarulhos uma colocação junto ao mercado de trabalho, sem a necessidade de migrar para outros municípios, uma vez que Guarulhos conta com um sem-número de empresas que atuam nas mais diversas áreas.

28 28 4. OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral O curso Técnico em Informática para Internet tem como objetivo geral formar profissionais com habilidade técnica, ética, cidadania, responsabilidade social e espírito crítico, para atuarem na área de tecnologia da informação, como desenvolvedores de sistemas e páginas para Web para empresas de pequeno e médio porte, bem como prestar serviços de suporte e manutenção em redes e propor soluções seguras quanto às informações. Além disso, poderá atuar como empresário e empreendedor em tecnologia da informação oferecendo consultoria para implantação de sistemas computacionais e na resolução de problemas. 4.2 Objetivo Específico Para atender o objetivo maior, algumas premissas precisam ser alcançadas e assim o Curso Técnico em Informática para Internet apresenta como objetivo específico formar profissionais capazes de propor, projetar, desenvolver e prestar serviço de manutenção em aplicativos de empresas. Para tanto, a formação abrange os seguintes tópicos: redes de computadores, implementação e gerência de banco de dados, tratamento de imagens, animações, sistemas operacionais, administração de servidores, proteção de sistemas de informação e programação, principalmente para a Web.

29 29 5. REQUISITOS DE ACESSO O candidato ao curso Técnico de Informática para a Internet deverá ter concluído todo ou apenas o primeiro ano do ensino médio no ato da matrícula. O curso poderá ser ofertado no período vespertino ou noturno de acordo com a disponibilidade de recursos do campus. A forma de ingresso será por processo seletivo, que deverá ser semestral ou anual, dependendo da disponibilidade de recursos do campus. O curso terá duração de 2 (dois) anos. Em cada processo seletivo serão ofertadas 40 (quarenta) vagas.

30 30 6. PERFIL DA FORMAÇÃO O perfil profissional foi definido pela identidade da formação técnica em nível médio de modo articulado concomitante e/ou subsequente, considerando o nível de autonomia e responsabilidade do técnico a ser formado, os ambientes de atuação, os relacionamentos necessários, os riscos a que estará sujeito e a necessidade de continuar aprendendo e se atualizando. Profissional habilitado com bases científicas, tecnológicas e humanísticas para o exercício da profissão, numa perspectiva crítica, pró-ativa, ética e global, considerando o mundo do trabalho, a contextualização sócio-político-econômica e o desenvolvimento sustentável, agregando valores artístico-culturais. 6.1 Perfil Profissional de Conclusão dos Egressos Desenvolve programas de computador para Internet, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação. Utiliza ferramentas de desenvolvimento de sistemas, para construir soluções que auxiliam o processo de criação de interfaces e aplicativos empregados no comércio e marketing eletrônicos. Desenvolve e realiza a manutenção de sites e portais na Internet e na intranet.

31 31 7. LEGISLAÇÃO As leis, decretos, resoluções e pareceres destacados a seguir, constituem o respaldo para o curso. 7.1 Leis Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), com as modificações da Lei nº , de 16 de julho de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9.795, 27 de abril de Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº , de 25 de setembro de Dispõe sobre o estágio de estudantes. 7.2 Decretos Decreto 4.281, 25 de junho de Regulamenta a Lei n o 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. 7.3 Resoluções Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de Inclui novo dispositivo à Resolução CNE/CBE 1/2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004. Resolução CNE/CBE nº 4, de 16 de agosto de Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução CNE/CBE nº 3, de 9 de julho de Alterada pela Resolução CNE/CEB nº 4, de 06 de junho de Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

32 32 Resolução nº 2, de 26 de junho de Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio. Resolução nº 1, de 03 de fevereiro de Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o ensino Médio para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004. Alterada pela Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012, e Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de Resolução nº 2, de 04 de abril de Modifica a redação do 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CBE nº 1/2004 até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação. Resolução CONFEA nº 473, de 26 de novembro de 2002, DOU de 12/12/2002. Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA e da outras providências. Resolução nº 283/07, de 3 de dezembro de 2007, do Conselho Diretor. Aprovar a definição dos parâmetros dos Planos de Cursos e dos Calendários Escolares e Acadêmicos do CEFET-SP. 7.4 Pareceres Parecer CNE/CBE nº 11/2008 aprovado em 12 de junho de Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Parecer CNE/CBE nº 40/2004. Trata das normas para a execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB). Parecer CNE/CBE nº 39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Parecer CNE/CBE nº 17/97. Estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível

33 33 nacional. 8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O currículo proposto para o Curso Técnico em Nível Médio Articulado ou Subsequente em Informática para a Internet, objeto deste projeto, é pensado na perspectivas da formação profissional e pessoal. A formação, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, está assentada sobre o eixo tecnológico da Informação e Comunicação, que trata das formações relacionadas às comunicações e ao processamento de dados. Para tal formação é necessário que o currículo do curso se desenvolva a partir de um espaço profissional, mas que também possa assegurar as atividades de caráter cultural, que são de suma importância para o desenvolvimento dos jovens, embora estejam em busca de uma formação técnica profissionalizante. Antes de tudo, os jovens são cidadãos, assim a interdisciplinaridade do currículo deve romper a fronteira pedagógica e a prática docente que enfatiza a formação conceitual do discente, mas, por vezes é desvinculada de outros aspectos formativos do cidadão contemporâneo. O curso está dividido em três eixos básicos, a saber: programação, desenvolvimento Web e infraestrutura e suporte, além de componentes curriculares auxiliares que propiciam o fortalecimento do conhecimento e das competência do discente. O eixo programação é formado pelas disciplinas Lógica de Programação, Gerenciamento de Banco de Dados e Linguagem de Programação Orientada a Objetos, em que o discente, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação será preparado para resolver problemas e desenvolver sistemas computacionais, além de ser capaz de manipular bancos de dados, que são de grande valia para toda e qualquer organização. O eixo desenvolvimento web é formado pelos componentes curriculares Linguagem para Desenvolvimento WEB I e II e Desenvolvimento WEB Avançado, por meio destas disciplinas o discente irá criar soluções que auxiliam o processo de elaboração de interfaces e aplicativos empregados no comércio e marketing eletrônicos. Terá condições de desenvolver e efetuar manutenção em sites e portais na Internet e em intranets.

34 34 No eixo infraestrutura e suporte, formado pelos componentes curriculares Hardware, Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Laboratório de Sistemas Operacionais, Administração de Servidores Livres e Proprietários e Segurança da Informação, o discente terá contato com os componentes de um computador e suas funcionalidades, podendo avaliar a infraestrutura necessária para implantação de sistemas operacionais, bem como, oferecer suporte na instalação, configuração e de programas básicos, utilitários e aplicativos. Além de especificar equipamentos necessários para a composição de redes de computadores. A disciplina Fundamentos de Informática insere o discente no ambiente da informática por meio de conteúdos técnicos básicos sobre a aplicabilidade dos computadores na sociedade. Leva ao conhecimento de atividades relacionadas à informática e também sobre ética e responsabilidade profissional na área de Tecnologia da Informação. O componente curricular Empreendedorismo tem a função de orientar o discente no que diz respeito aos cuidados na criação de negócio próprio e aprendendo a elaborar um plano de negócio consistente, mostrando o nascer de uma nova prestadora de serviços em TI. As disciplinas Organização de Projetos em Informática e Projeto Integrado têm o papel de ligar a área acadêmica ao mundo real, à prática. O discente aprenderá a elaborar um projeto para a concepção e manutenção de uma página Web. Dessa forma, o IFSP Campus Guarulhos elaborou a proposta curricular do curso Técnico em Informática para a Internet com uma carga horária mínima de (um mil e treze) horas. O curso prevê estágio supervisionado facultativo com uma carga horária mínima de 160 (cento e sessenta), tratado à frente, no Capítulo 9, "Estágio Supervisionado".

35 8.1 MATRIZ CURRICULAR 35

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

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