PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO. Engenharia Civil

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1 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Votuporanga PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Engenharia Civil Votuporanga-SP Novembro de 2013

2 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Roussef MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloisio Mercadante SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antonio de Oliveira REITOR Eduardo Antônio Modena PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Whisner Fraga Mamede PRÓ-REITOR DE ENSINO Cynthia Regina Fischer PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Luz Marina Aparecida Poddis de Aquino PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Eduardo Alves da Costa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Wilson de Andrade Matos DIRETOR GERAL DO CAMPUS VOTUPORANGA Marcos Amorielle Furini

3 O presente documento foi organizado pelo Núcleo Docente Estruturante da área de Edificações em regime de colaboração com a Direção Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus de Votuporanga, suas Coordenadorias e com o Serviço Sociopedagógico.

4 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Identificação do Campus MISSÃO HISTÓRICO INSTITUCIONAL Histórico da Instituição A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo O Liceu Industrial de São Paulo A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo A Escola Técnica Federal de São Paulo O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Caracterização do município de Votuporanga Contextualização econômica de Votuporanga e região Setores de Atividades Econômicas Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Comércio exterior Histórico do Campus de Votuporanga e área de abrangência JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO OBJETIVOS Objetivos Gerais Objetivos Específicos REQUISITO DE ACESSO PREVISÃO DE VAGAS... 43

5 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Estrutura Curricular Diretrizes gerais para a elaboração do currículo Matriz Curricular Identificação do curso Matriz Curricular Representação Gráfica do Perfil de Formação Atendimento à legislação Legislação Leis Resoluções Pareceres Portarias Programa de Ensino dos Componentes Curriculares Regime e Integralização Representação gráfica do regime de Integralização: Disciplinas Representação gráfica do regime de Integralização: Conteúdo Estrutura Administrativa do Curso Núcleo Docente Estruturante Coordenação do Curso Colegiado do Curso Estágio Supervisionado Trabalho De Conclusão De Curso Critérios De Aproveitamento De Estudos Avaliação Do Processo Ensino-Aprendizagem Atividades Acadêmicas Articuladas Ao Ensino De Graduação

6 Ensino, Pesquisa E Extensão MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS EQUIPE DE TRABALHO Corpo Docente Corpo Técnico Administrativo e Pedagógico INFRAESTRUTURA PREDIAL Infraestrutura de Equipamentos Descrição dos laboratórios específicos com as atividades realizáveis Biblioteca O USO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) AVALIAÇÃO DO CURSO E DE SEU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

7 Figuras Figura 1 Mapa Político do Estado de São Paulo (Fonte: Internet, 21 Figura 2 Grau de Urbanização de Votuporanga Figura 3 Índice de desenvolvimento humano Figura 4 Participação dos diferentes setores da economia na formação do PIB (Fonte: SEADE, 2008.) Figura 5 - Setor Secundário Figura 6 Setor terciário Figura 7 Distribuição dos cursos de Engenharia Civil no Estado de São Paulo nas Instituições Públicas Estaduais e Federais Figura 8 Representação global do regime de integralização Figura 9 Pré-requisito: Cálculo 2 (2º Semestre) Figura 10 Pré-requisito: Desenho de Construção Civil (2º Semestre) Figura 11 Pré-requisito: Física Experimental 2 (2º Semestre) Figura 12 Pré-requisito: Física Teórica 2 (2º Semestre) Figura 13 Pré-requisito: Cálculo 3 (3º Semestre) Figura 14 Pré-requisito: Computação Gráfica para Engenharia Civil (3º Semestre) Figura 15 Pré-requisito: Eletricidade (3º Semestre) Figura 16 Pré-requisito: Fenômeno de Transporte 1 (3º Semestre) Figura 17 Pré-requisito: Física Experimental 3 (3º Semestre) Figura 18 Pré-requisito: Física Teórica 3 (3º Semestre) Figura 19 Pré-requisito: Mecânica Geral (3º Semestre) Figura 20 Pré-requisito: Tecnologia de Construção Civil 2 (3º Semestre) Figura 21 Pré-requisito: Topografia 1 (3º Semestre) Figura 22 Pré-requisito: Fenômenos de Transporte 2 (4º Semestre) Figura 23 Pré-requisito: Hidráulica 1 (4º Semestre) Figura 24 Pré-requisito: Materiais de Construção 1 (4º Semestre) Figura 25 Pré-requisito: Resistência dos Materiais 1 (4º Semestre) Figura 26 Pré-requisito: Instalações Elétricas Prediais (4º Semestre) Figura 27 Pré-requisito: Tecnologia de Construção Civil 3(4º Semestre)

8 Figura 28 Pré-requisito: Topografia 2 (4º Semestre) Figura 29 Pré-requisito: Cálculo Numérico (5º Semestre) Figura 30 Pré-requisito: Hidráulica 2 (5º Semestre) Figura 31 Pré-requisito: Materiais de Construção 2 (5º Semestre) Figura 32 Pré-requisito: Projetos de Construção Civil Figura 33 Pré-requisito: Resistência dos Materiais 2 (5º Semestre) Figura 34 Pré-requisito: Instalações Hidráulicas Prediais (5º Semestre) Figura 35 Pré-requisito: Estabilidade das Construções 1 (6º Semestre) Figura 36 Pré-requisito: Estruturas de Concreto 1 (6º Semestre) Figura 37 Pré-requisito: Estruturas de Madeira (6º Semestre) Figura 38 Pré-requisito: Hidrologia (6º Semestre) Figura 39 Pré-requisito: Mecânica dos Solos (6º Semestre) Figura 40 Pré-requisito: Saneamento Básico 1 (6º Semestre) Figura 41 Pré-requisito: Estabilidade das Construções 2 (7º Semestre) Figura 42 Pré-requisito: Estruturas de Concreto 2 (7º Semestre) Figura 43 Pré-requisito: Estruturas Metálicas 1 (7º Semestre) Figura 44 Pré-requisito: Fundações 1 (7º Semestre) Figura 45 Pré-requisito: Saneamento Básico 2 (7º Semestre) Figura 46 Pré-requisitos: 8º Semestre Figura 47 Pré-requisitos: 8º Semestre (Continuação) Figura 48 Pré-requisitos: 8º Semestre (Continuação) Figura 49 Pré-requisitos: 9º Semestre Figura 50 Pré-requisitos: 9º Semestre (Continuação) Figura 51 Pré-requisitos: 9º Semestre (Continuação) Figura 52 Pré-requisitos: 10º Semestre Figura 53 Quadro de Integralização dos conteúdos dos componentes curriculares por área Figura 54 Infraestrutura Predial existente no campus de Votuporanga Figura 55 Infraestrutura Predial do campus de Votuporanga em fase de conclusão

9 Tabelas Tabela 1 Unidades do Instituto Federal implantadas ou em fase de implantação.. 20 Tabela 2 Dados Demográficos Tabela 3 Instituições de Nível Médio, Nível Técnico e Nível Superior da Região de Votuporanga Tabela 4 Instituições* não-privadas de Educação Profissional na Área de Abrangência Direta Tabela 5 Cursos de Nível Técnico oferecidos por Instituições não-privadas da Área de Abrangência Direta Tabela 6 Informações da Relação Anual de Informações Sociais Tabela 7 Núcleo Docente Estruturante Tabela 8 Professores que atuam no Curso Técnico em Edificações lotado no campus de Votuporanga Tabela 9 Vagas previstas no edital de Remoção para o primeiro semestre de Tabela 10 Cronograma proposto para contratação de docentes Tabela 11 Quadro de docentes efetivos no campus de Votuporanga Tabela 12 Infraestrutura Predial existente no campus de Votuporanga Tabela 13 Infraestrutura do Campus de Votuporanga (Previsão: Dezembro de 2013) Tabela 14 Relação de equipamentos existentes para a abertura do curso de Engenharia Civil Tabela 15 Relação de equipamentos solicitados para o campus de Votuporanga Tabela 16 Relação de futuras aquisições

10 9 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. SIGLA: IFSP. CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal. VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC). ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625. Canindé. São Paulo-SP. CEP: Tel.: (11) (Reitoria). FAX: (11) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@ifsp.edu.br DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº de 29/12/2008. NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº de 29/12/2008. FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação.

11 Identificação do Campus NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. SIGLA: IFSP Campus Votuporanga. CNPJ: / NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal. VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC). ENDEREÇO: Av. Jerônimo Figueira da Costa, Pozzobon. Votuporanga-SP. CEP: TEL.: (17) PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: ENDEREÇO ELETRÔNICO: adm.vtp@ifsp.edu.br DADOS SIAFI: UG: GESTÃO: NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº de 29/12/2008. NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº de 29/12/2008. FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação.

12 11 2. MISSÃO Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação integradora e à produção do conhecimento. 3. HISTÓRICO INSTITUCIONAL 3.1. Histórico da Instituição Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma precária qualificação profissional. Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa. A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam

13 12 toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino pseudo-profissionalizante e demasiado tecnicismo pedagógico. Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, consequentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intra-urbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do

14 13 ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi instituído pela Lei nº , de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de , instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá 1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).

15 14 permanecendo até o final de Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986). O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais. Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº , de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência O Liceu Industrial de São Paulo 3 O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937). A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo. 3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II.

16 15 Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria unidade de organização em todo território nacional. Até então, a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais, enquanto as demais, estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos obedeciam a uma regulamentação de caráter regional (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942, passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986). Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionado a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº , de 14 de Fevereiro de 1946, a escola

17 16 paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº , de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica 4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto nº , de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto. Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente A Escola Técnica Federal de São Paulo A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 4 Segundo Meirelles (1994, p ), apud Barros Neto (2004), Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.

18 17 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União. Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº , de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo. Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº /71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de horas/aula. Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções. À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio.

19 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP. Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado,

20 19 demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC. A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias. Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada Campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo. Atualmente, o IFSP conta com 27 unidades implantadas ou em fase de implantação,

21 20 conforme se apresenta na tabela abaixo: Tabela 1 Unidades do Instituto Federal implantadas ou em fase de implantação. Campus Autorização de Funcionamento Inicio das Atividades São Paulo Decreto nº , de 23/09/ /02/1910 Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/ /04/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/ /1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº , de 06/06/ /02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /07/2007 Salto Portaria Ministerial nº , de 20/12/ /08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº , de 29/10/ /08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/ /08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/ /2009 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/ /08/2010 Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Boituva (Campus avançado) Resolução nº 28, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Capivari (Campus Resolução nº 30, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 avançado) Matão (Campus avançado) Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012 Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2012 Recentemente a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de oito novos campi do IFSP como parte da expansão da Rede Federal de Ensino. Assim deverão ser instalados, até 2014, os campi de Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Francisco Morato, São Paulo (Zona Noroeste), Bauru, Marília, Itapeva e Carapicuíba.

22 Caracterização do município de Votuporanga O município de Votuporanga, vocábulo de origem tupi-guarani, que expressa sinônimos relacionados a brisas suaves, está localizado na região noroeste do Estado de São Paulo (Figura 1). Figura 1 Mapa Político do Estado de São Paulo (Fonte: Internet, Detentor de 424,115 km² da área que compõe o Estado de São Paulo, embora pertencente à macrorregião de São José do Rio Preto, devido ao seu nível de desenvolvimento socioeconômico e de sua localização estratégica pela proximidade fronteiriças com os Estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais Votuporanga consegue polarizar fluxos populacionais/comerciais de municípios limítrofes e de raios mais distantes. Conforme o último censo demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no decorrer de 2010, foi contabilizado no município uma população absoluta de habitantes, mostrando um crescimento de cerca de 12%

23 22 em relação ao censo de 2000, onde a população absoluta era de habitantes. Desta totalidade, 97,2% dos habitantes vivem na área urbana, percentual maior que a média estadual (Figura 2). Figura 2 Grau de Urbanização de Votuporanga. No que diz respeito a desenvolvimento humano, o município não apresenta disparidade quando comparado ao índice médio estadual (Figura 03), escalonando-se dentro do conjunto de municípios com elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), indicador socioeconômico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que tem como base aspectos quantitativos de renda, expectativa de vida e educação. Figura 3 Índice de desenvolvimento humano.

24 Contextualização econômica de Votuporanga e região Fundado em 08 de agosto de 1937, pela normatização do Decreto-Lei Estadual n 14334, o município de Votuporanga é fruto do desmembramento territorial de Tanabi, condicionado na época pelo empreendimento alemão Theodor Wille & CIA LTDA, que adquiriu as terras do então Rei do Café, Francisco Shimidt, por questões de dívidas. Tradicionalmente vinculado à economia primária, com destaque na produção do café, algodão, milho, feijão, arroz, banana, maçã e mandioca; e na criação de bovinos e suínos; Votuporanga tem se destacado em diferentes escalas espaciais econômicas (estadual, nacional e internacional), devido à pujança de outros setores econômicos, como o secundário e, sobretudo, o terciário Setores de Atividades Econômicas Setor Primário Embora com ínfimo percentual de população residente na área rural, o setor primário é responsável pela empregabilidade de 10% da População Economicamente Ativa (PEA) do município e possui significativa participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) local (Figura 04). Além dos produtos agropecuários supracitados, a laranja e o arroz apresentam também bons índices de produtividade. Atualmente, Votuporanga conta com dois frigoríficos bovinos, dois frigoríficos avícolas e três laticínios, totalizando propriedades, cujas estruturas fundiárias predominantes são similares ao porte de minifúndios. Figura 4 Participação dos diferentes setores da economia na formação do PIB (Fonte: SEADE, 2008.).

25 24 Atualmente, o espaço rural votuporanguense representa 86% da área territorial do município, sendo que 59% deste percentual é abrangida pela atividade pastoril, embora a atividade agrícola seja considerada carro propulsor do desenvolvimento socioeconômico de Votuporanga Setor Secundário O processo de industrialização no município iniciou-se na década de 1950, todavia, foi na década de 1980 que o setor alavancou, impulsionado pelo desenvolvimento local de indústrias moveleiras, de implementos rodoviários e alimentícias. Abaixo, gráfico (Figura 5) sobre a participação do setor secundário na composição da estrutura econômica do município. Figura 5 - Setor Secundário. Segundo a Associação Industrial da Região de Votuporanga (AIRVO), a atividade industrial é responsável por absorver 45% da População Economicamente Ativa (PEA) municipal, ou seja, aproximadamente pessoas. Dos 340 estabelecimentos industriais existentes atualmente, 84% são empresas de pequeno e médio porte, enquanto 16% são de grande porte. Dentre as empresas de grande porte, elenca-se abaixo, as de maior expressividade dentro da microrregião de Votuporanga:

26 25 FACCHINI: desenvolve e produz implementos rodoviários para todos os segmentos de transportes, inclusive caminhões de todos os portes. Foi fundada no município de Votuporanga em 1950, têm 09 fábricas pelo Brasil e 40 distribuidores por todo o mundo. Produz 3000 produtos por mês e emprega no município aproximadamente 1791 pessoas. GALEGO: empresa voltada à produção e comercialização de implementos para o transporte. Fabrica contêineres em alumínio e estrutura reforçada em aço, atendendo às necessidades da empresa multinacional ABB, presente em mais de 100 países. Foi fundada no município de Votuporanga na década de 1930, têm duas unidades industriais na cidade. empregando por volta de 430 pessoas. NOROMIX: empresa do ramo de construção civil. Realizam serviços de terraplanagem, infraestrutura, pavimentação, massa asfáltica e concreto pré-misturado na região Noroeste do Estado de São Paulo, bem como nos Estados vizinhos de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Foi fundada no município de Votuporanga em 2008, e têm em torno de 470 funcionários. FRANGO RICO: empresa frigorífica de aves, cria e produz derivados de frango. Foi fundada no município de Votuporanga em Hoje tem capacidade operacional para abater aves/mês e emprega em média 700 pessoas. NOBLE BRASIL: parte integrante do Noble Group, multinacional com sede em Hong Kong, atua no Mercosul há quatro anos. Investe principalmente na área de combustíveis limpos, sobretudo etanol. Na microrregião de Votuporanga têm implantadas duas Usinas Sucroalcooleiras que produzem etanol, açúcar para exportação e energia para consumo próprio. Empregam conjuntamente na microrregião aproximadamente de 4000 pessoas. Atualmente, Votuporanga possui cinco Distritos Industriais, dotados de infraestrutura de água, luz, esgoto, galeria e telefone. Todos estão localizados próximos as rodovias Euclides da Cunha e Péricles Belini. Além destes distritos, está previsto a implantação de mais um, com capacidade de 60 lotes, oportunizando, assim, a ampliação do número de indústrias na região.

27 26 Dois grandes projetos deverão estimular ainda mais o setor industrial da cidade. O primeiro diz respeito à construção de um terminal ferroviário de açúcar e, o segundo, a implantação da fábrica Braspellet. Noticiada em 24/03/2011 pela Revista Ferroviária, a construção do terminal ferroviário, que será realizada pela empresa NOBLE, tem como objetivo principal captar cargas de usinas distribuídas em um raio de cinquenta quilômetros do terminal, conduzindo-as ao porto de Santos, em um percurso de 670 km. Com capacidade estática de 75 mil toneladas, a estimativa já para o primeiro ano será de movimentar mais de um milhão de toneladas de açúcar. Com a implantação da Braspellet, linha de negócios da Green Energy Group responsável pela produção de biocombustível sólido, o pellet, Votuporanga passará a ser sede da primeira unidade fabril no país. A estimativa será de produzir mais de 40 mil toneladas do produto ao ano. E, além de participar na qualificação de sua futura mão de obra para operar seus equipamentos, em parceria com instituições de ensino locais, por se tratar de um processo fabril inédito na região; a empresa prevê o movimento de outros setores da economia do município, com a logística de transporte para o deslocamento do bagaço e do pellet. Sem esquecer de que se trata de um novo produto que passará a integrar o ciclo produtivo da cana-de-açúcar. (Informações extraídas do site da empresa, em 10/10/2011). Em visita ao município, em 26/10/2011, o diretor, Diego Maurizio Zannoni, e o presidente, Jean Carlos, divulgaram que até março de 2012, período para encerramento da primeira fase de implantação da empresa na cidade, haverá a abertura de 40 vagas de emprego direto, prevista mais 60, com a conclusão da obra em (Informações extraídas do jornal A Cidade, em 27/10/2011) Setor Terciário O setor terciário é caracterizado pelas atividades do comércio e da prestação de serviços, desempenhando importante função de absorção de mão de obra, pois dinamiza as relações entre as produções industrial e agropecuária e os consumos final e intermediário. Em Votuporanga, são mais de estabelecimentos comerciais que oferecem os mais diversificados produtos/serviços, tanto à população local quanto à população que visita a cidade diariamente. A seguir, gráfico (Figura 06) sobre a participação do setor terciário na composição da estrutura econômica do município.

28 27 Figura 6 Setor terciário Comércio exterior Como frisado anteriormente, o setor terciário é considerado um campo estratégico na economia por dinamizar as relações entre a produção industrial e agropecuária e o consumo final e intermediário. A dinamização dos outros setores econômicos, intersectado no setor terciário, tem colocado o município de Votuporanga no cenário geográfico econômico mundial. Na pauta das exportações internacionais, as carnes bovinas e seus derivados têm estado em 1 lugar, correspondendo 90% deste fluxo, totalizando uma receita de U$ 93,5 milhões. Seguem-se a estes, os móveis, os reboques, os semirreboques e as carrocerias. O principal mercado externo dos produtos do município são países do continente europeu, responsáveis pela aderência de 78% destes produtos. Holanda aparece em primeiro em volume de negócios (U$ 15,4 milhões), seguido da Federação Russa (U$ 13,9 milhões) e da Espanha (U$ 12 milhões). Aparecem ainda na lista: Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Portugal, entre outros Histórico do Campus de Votuporanga e área de abrangência O Campus de Votuporanga do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, foi autorizado pela Portaria nº 1.170, de 21 de setembro de Trata-se de uma das cidades que participou da chamada pública n º 01/2007, de 24 de abril de 2007.

29 28 O Campus Votuporanga iniciou suas atividades no 1º semestre de 2011, oferecendo os Cursos Técnicos em Edificações e Manutenção e Suporte em Informática. No ano de 2012 tiveram início os Cursos Técnicos em Eletrotécnica e Mecânica, além da modalidade integrado para os cursos Técnicos em Edificações e Manutenção e Suporte em Informática. O projeto de construção do prédio foi elaborado para atender às necessidades específicas dos cursos nestas áreas e atualmente a estrutura predial do Campus compreende 5 blocos: Bloco Administrativo, Bloco Biblioteca, Bloco Laboratório Edificações, Bloco Laboratório de Informática, Bloco Sala de Aula. Para o ano de 2012 está previsto o início das obras da segunda fase de implantação do Campus que corresponde aos Blocos do Auditório, quadra poliesportiva e mais um laboratório. O Campus Votuporanga faz parte do Plano de Expansão da Rede Federal - Fase II, conforme segue a figura. Figura 7 Plano de expansão da rede Federal:Fase II. (Fonte: IFSP)

30 29 A presença do Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo na cidade de Votuporanga, além de proporcionar uma formação humana/profissional à demanda local, passa a ser mais um ponto de referência às populações de cidades da região, consolidando uma área de abrangência direta de ,988 km² (Figura 8 e Tabela 2). Como visto anteriormente, devido a sua localização privilegiada, próximo às fronteiras territoriais com os estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, o IFSP, Campus Votuporanga, passa a ter, tecnicamente, também uma área de abrangência indireta nestes estados, totalizando uma área de alcance aproximada de ,097 Km² e atingindo uma população total estimada em habitantes. Figura 8 Área de abrangência direta do IFSP Campus Votuporanga Tabela 2 Dados Demográficos. Dados Município Área de Abrangência Direta Estado Área (km²) 424, , ,96 População (mil hab.) Número de domicílios Fonte: IBGE 2010.

31 30 Em relação às estatísticas referentes à Educação Regional, especificamente, na área de abrangência direta do IFSP, Campus Votuporanga, nota-se a carência de Instituições de formação profissional, em especial as que formam Tecnólogos, Licenciaturas em Física e Matemática e ainda em todas as áreas de Engenharias, como demonstrado acima e pelas Tabelas 3 e 4 que seguem abaixo. Tabela 3 Instituições de Nível Médio, Nível Técnico e Nível Superior da Região de Votuporanga. MUNICÍPIO Nível Médio Nível Técnico Nível Superior Particular Pública Particular Pública Particular Pública Álvares Florence Américo de Campos Aparecida D Oeste Aspásia Auriflama Cardoso Cosmorama Dirce Reis Dolcinópolis Estrela D Oeste Fernandópolis Floreal Gastão Vidigal General Salgado Guarani D Oeste Indiaporã Jales Lourdes Macaubal Macedônia Magda Marinópolis Meridiano Mesópolis Mira Estrela Monções Monte Aprazível Nhandeara Nova Canaã Paulista

32 31 MUNICÍPIO Nível Médio Nível Técnico Nível Superior Particular Pública Particular Pública Particular Pública Nova Castilho Nova Luzitânia Ouroeste Palestina Palmeira D Oeste Paranapuã Parisi Paulo de Faria Pedranópolis Poloni Pontalinda Pontes Gestal Populina Riolândia Rubinéia Santa Alberttina Santa Clara D'oeste Santa Fé do Sul Santa Rita D Oeste Santa Salete Santana P. Pensa São Francisco São J. Duas Pontes São João de Iracema Sebastianópolis Sul Tanabi Três Fronteiras Turiúba Turmalina Urânia Valentim Gentil Vitória Brasil Votuporanga Total por setor Fonte: Internet, acessado em 11/10/2011; acessado em 11/10/2011; acessado em 11/10/2011.

33 32 Tabela 03* Quantitativo de alunos Matriculados nas redes públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio Ensino Fundamental (total do 5º, 6º, 7º, º8º, e 9º anos) Ensino Médio (total do 1º, 2º e 3º anos) Votuporanga Área de abrangência direta *Tabela 03 feita por inferência considerando que 98% da população em respectiva idade esteja frequentando o ensino regular. Para fins de referente cálculo foi utilizada a pirâmide de faixa etária do Censo Em relação à Educação Profissional, a região de Votuporanga conta com poucas instituições voltadas à área da construção civil, mesmo havendo um panorama favorável indicando a crescente expansão setor (ver tabelas 04 e 05). Dessa forma a implantação do Campus Votuporanga atende a uma demanda regional por formação de mão de obra qualificada.

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