GESTÃO DE RISCOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO

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1 GESTÃO DE RISCOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO MULTICASO EM OPERAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA NO MODO RODOVIÁRIO Eurico Laydner Quinteiro Neto Centro de Engenharias da Mobilidade - Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Elisete Santos da Silva Zagheni Centro de Engenharias da Mobilidade - Universidade Federal de Santa Catarina UFSC RESUMO O objetivo desse trabalho é analisar empresas do modo rodoviário de cargas, visando identificar riscos em operações de transferência de carga, a fim de evitar a quebra dos elos da cadeia de suprimentos na qual estão inseridas Quanto a pesquisa, desenvolveu-se um estudo de natureza aplicada, do tipo exploratória com abordagem qualitativa e quantitativa para análise da problemática Como procedimento técnico optou-se por um estudo multicaso, o qual foi aplicado em quatro empresas clientes de uma gerenciadora de riscos atuante no modo rodoviário de cargas Ao final do trabalho, foi possível identificar o principal fator de risco da cadeia de suprimentos em que a gerenciadora e seus clientes estão inseridas, o fator humano Esse resultado permitiu sugerir ações mitigadoras de riscos além de encaminhamentos para trabalhos futuros ABSTRACT The aim of this study is to analyze road freight companies, in order to avoid the supply chain disruption in which they operate For the research, it was developed an applied nature study, of exploratory type, with qualitative and quantitative approach to analyze the research data For technical procedures, it was chosen a multicase study, which was applied in four business customers of a risk manager company of road freight At the end of the work, it was possible to identify the main risk factor of the supply chain on which these companies are inserted, which is the human factor This result allowed to suggest risk mitigation actions, and referrals for further work

2 1 INTRODUÇÃO Diversos momentos da história mostram que o risco sempre seguiu a humanidade Aguiar et al(2012), comentam que na pré-história na busca por abrigo e comida, o ser humano enfrentava animais ferozes, mais recentemente na Idade Média, Moderna e Contemporânea, eventos como doenças, guerras e desastres naturais também colocaram a humanidade em risco Com o surgimento das organizações, o risco também passou a ser parte delas Definir o que é risco é algo desafiador, pois não há consenso entre acadêmicos e profissionais da área Em virtude de haver variações das disciplinas acadêmicas e profissionais e os contextos de decisão nos quais os problemas são abordados, há uma variedade de definições de risco (Wu e Blackhurst, 2009) No entanto, para balizar este trabalho o conceito de risco adotado é o definido na norma ABNT (2009), a qual afirma que risco é caracterizado como o efeito da incerteza sobre objetivos de uma organização, sejam eles positivos ou negativos É pertinente apresentar a definição de evento, normatizado também pela ABNT (2009), a qual apresenta: um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas, podendo também consistir em alguma coisa que não venha a acontecer Assim, o presente trabalho tem por objetivo apresentar um estudo multicaso na área de gestão de riscos na cadeia de suprimentos, tendo como foco operações de transferência de carga pelo modo rodoviário Deste maneira, o artigo está organizado em 6 capítulos, incluindo este introdutório No capítulo 2 é apresentado o referencial teórico No capítulo 3 apresenta-se o método utilizado neste trabalho O quarto capítulo refere-se ao estudo Multicaso O quinto capítulo apresenta as análises dos resultados e contribuições Encerrando-se com o 6 capítulo, onde são apresentadas as considerações finais 2 REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo tem o intuito de apresentar os conceitos que nortearam o desenvolvimento deste trabalho, nele apresentam-se conceitos sobre gestão da cadeia de suprimentos, gestão de riscos na cadeia de suprimentos e a caracterização de operações de transferência de carga pelo modo rodoviário 21 Gestão da cadeia de suprimentos A gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management), de acordo com (Ballou, 2001; Rushton et al, 2010), se refere às atividades associadas à transformação e ao fluxo de informação, de bens e serviços, todas integradas e em todos os elos da cadeia São atividades que sempre foram relevantes para a manufatura, armazenamento e movimentação de bens e produtos, mas apenas recentemente foram consideradas funções vitais dentro do ambiente econômico e dos negócios Luna (2011) corrobora a afirmativa e apresenta que o conceito de supply chain management estendeu o movimento de integração da empresa ao conjunto de empresas participantes do circuito de suprimentos Assim, a empresa passa a ser percebida como parte integrante de uma cadeia de atividades criadoras de valor Desta forma, para a gestão adequada da cadeia de suprimentos, é necessário, em primeiro lugar, conhecer e entender como a sua estrutura está configurada Segundo Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimentos engloba todos os estágios (clientes, varejistas, distribuidores, fabricantes e fornecedores) envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido ao cliente Lambert e Cooper (2000) apresentam um modelo que foca a natureza inter-relacional dos estágios citados anteriormente, composto por três etapas

3 fundamentais, conforme mostra a Figura 1 São elas: (1) conhecer a estrutura da cadeia de suprimentos, (2) identificar cada um dos processos de negócios e as atividades que fornecem valor para o cliente, e (3) definir as variáveis gerenciais Figura 1: Modelo de Lambert e Cooper para SCM Fonte: Adaptado de Lambert e Cooper, p70, 2000 Os estágios que compõem as cadeias de suprimentos, sendo elas estruturadas ou não pelo modelo de Lambert e Cooper estão sujeitos à eventos, e a imprevisibilidade desses eventos, tais como: a demanda e suprimentos incertos, catástrofes naturais e as provocadas pelo homem que geram riscos para a cadeia Aguiar et al (2012) afirmam que nos encontramos em um mundo relativamente instável, por um lado, e cadeias de suprimento cada vez mais sensíveis, do outro Sendo assim, o estudo sobre o risco se faz necessário, e o próximo subcapítulo abordará a gestão de riscos na cadeia de suprimentos 22 Gestão de riscos na cadeia de suprimentos Os processos de gestão de riscos em cadeia de suprimentos envolvem ações tomadas pela organização para melhorar a sua posição frente ao risco As atitudes da organização em relação ao risco irão afetar o seu desempenho no âmbito da cadeia de suprimentos em que ela está inserida, e moldar como os indivíduos dentro da organização reagirão aos acontecimentos Portanto, o objetivo da gestão de riscos em cadeias de suprimento é identificar, controlar e monitorar as ameaças, a fim de garantir a manutenção e continuidade do fluxo de suprimentos, e consequentemente maximizar os lucros (Olson e Wu, 2010; Knemeyer et al, 2008) De acordo com Waters (2007), o principal objetivo da gestão de riscos na cadeia de suprimentos é garantir que a cadeia continue a funcionar como planejado, com fluxos suaves e ininterruptos de materiais, dos fornecedores iniciais até os consumidores finais Para que o fluxo ininterrupto de materiais possa ocorrer, existe uma série de etapas da gestão de riscos O autor sugere três passos fundamentais para a gestão de riscos na cadeia de suprimentos, conforme mostra a Figura 2

4 Figura 2: Três passos fundamentais da gestão de riscos na cadeia de suprimentos Fonte: Adaptado de Waters (2007) A etapa (1) de Identificação apresentada na Figura 2, examina a cadeia de suprimentos, define as atividades separadamente e as relações entre elas Na etapa (2) de Análise, propõe-se que após identificados os riscos, o próximo passo seja considerar seus potenciais impactos, dessa forma, pode-se priorizar os riscos de acordo com seu impacto e decidir onde concentrar os recursos E na etapa (3), de Resposta, já se conhece o quão sério são os riscos e consideram-se as diferentes maneiras de se lidar com eles, havendo para isso, vários tipos de respostas, entre as mais comuns estão a prevenção (reduzir a probabilidade de ocorrência do evento de risco), mitigação (reduzir as consequências) e resposta/reação Outra forma de caracterizar os riscos na cadeia de suprimentos, diz respeito às fontes de riscos Jüttner et al (2003), afirmam que as fontes do risco se situam em três níveis na cadeia de suprimentos, são elas: Fontes externas à cadeia: são aqueles riscos que surgem independentemente da existência da cadeia; Fontes inerentes à cadeia: são os riscos que surgem devido à interação entre as organizações que compõem a cadeia de suprimentos; Fontes organizacionais: são as fontes de riscos internos aos participantes da cadeia de suprimentos e que a afetam, citam-se como exemplo, greves, falhas de equipamento, e falhas relacionadas à tecnologia da informação A Figura 3 ilustra as três fontes propostas por Jüttner et al (2003) Figura 3: Fontes de riscos na Cadeias de Suprimentos Fonte: Adaptado de Jüttner et al (2003)

5 Assim, após apontar os objetivos da gestão de riscos propostos por Olson e Wu (2010) e Knemeyer et al (2008), o fluxo de materiais e bens citado por Waters (2007), e as fontes de riscos inerentes à cadeia proposta por Jüttner et al (2003), verifica-se a importância do estudo sobre os riscos na etapa na etapa de distribuição física, especificamente nas operações de transferência de carga em uma cadeia de suprimentos, na qual é o escopo deste trabalho Para isso, o próximo subcapítulo caracteriza tais operações 23 Operações de transferência de carga Ao estudar sobre gestão da cadeia de suprimentos, torna-se relevante destacar o processo de distribuição física Entre as atividades relacionadas a distribuição física, encontra-se o chamado transporte ou operação de transferência que, segundo Costa etal (2009) corresponde ao deslocamento de produtos entre um único ponto de origem e um único ponto de destino da cadeia de suprimentos A fim de caracterizar a distribuição física por meio da operação de transferência, vale relatar o caso brasileiro e a sua dependência pelo modo rodoviário Tal dependência gera inúmeros entraves que prejudicam a melhoria do sistema de transportes, como por exemplo, a criminalidade relativa ao roubo de cargas nas rodovias brasileiras Este exemplo representa um fator de preocupação adicional, tornando o roubo de cargas um caso de segurança pública É uma situação que impacta diretamente na economia nacional, pois inibe a produção e induz a quebra do fluxo de materiais nas cadeias de suprimentos (Santos, 2012; Moreira e Carvalho, 2011) A Figura 4 ilustra a importância da operação de transferência, ao apresentar a proporção dos custos de transportes nas empresas Figura 4: Gráfico de proporção dos custos de transporte nas empresas Fonte: Adaptado de ILOS(2014) Verifica-se que as operações de transferência correspondem a 22% dos custos de transportes nas empresas, e em virtude do alto valor transportado por operação é necessário avaliar os riscos associados a essas operações Assim, após a contextualização das operações de transferência de carga pelo modo rodoviário, os conceitos de gestão da cadeia de suprimentos e gestão de riscos na cadeia de suprimentos, pode se analisar e avaliar os riscos em operações de transferência de carga por meio de um estudo multicaso

6 3 MÉTODO DE ESTUDO A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos técnicos e intelectuais para que seus objetivos sejam contemplados, a escolha desses métodos constitui a metodologia científica adotada, e baseia-se na abordagem, tipo de investigação e estratégia de pesquisa Assim, é um estudo com abordagem qualitativa e quantitativa, pois considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o objeto de pesquisa Utilizaram-se dados passíveis de serem mensurados em escala numérica e, portanto, quantificados, tanto na coleta quanto no tratamento das informações Com relação à investigação, é uma pesquisa do tipo exploratória, pois de acordo com Gil (2002) esse tipo de investigação tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, tendo como característica marcante à flexibilidade no seu planejamento, de modo a possibilitar a consideração dos mais variados aspectos relativos ao objeto em estudo Com relação à estratégia de pesquisa, caracterizou-se como bibliográfica e de estudo multicaso, pois se confrontou o referencial teórico pesquisado com o ambiente explorado De acordo com Yin (2001), o estudo de caso pode ser restrito a uma ou a várias unidades, caracterizando-o como único ou múltiplo O autor relata que o passo inicial para organizar um estudo de multicasos é a definição da teoria ou a caracterização do problema Logo após, inicia-se a apresentação dos casos selecionados e definições de indicadores de análise Tais indicadores de analise permitem identificar as causas pelas quais alguns fatos ocorreram e outros não Para realização deste estudo multicaso, foi escolhida estrategicamente, a cidade de Joinville, no norte do estado de Santa Catarina, por sua importância industrial e econômica Estas características apontam para um setor de transferência de cargas expressivo, pois é um pólo industrial, elo de ligação entre as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Oeste catarinense Assim, escolheu-se uma empresa com unidade instalada na cidade de Joinville, que atua no gerenciamento de riscos e apresenta essa prática como principal atividade Em função de se utilizar dados, informações sigilosos, a identidade da empresa, a seu pedido, não é revelada Neste trabalho, a empresa gerenciadora de riscos é chamada de Empresa Q, a qual atende operações específicas de distribuição e transferência de carga pelo modo rodoviário Junto à empresa Q foram levantados os dados e informações iniciais para o desenvolvimento do estudo Estes dados e informações foram obtidos por meio de um roteiro de entrevista e esta técnica, de acordo com Minayo (1993), atende principalmente finalidades exploratórias, sendo bastante utilizada para o detalhamento de questões, onde as perguntas são respondidas dentro de uma conversação informal e o entrevistado tem liberdade para responder A técnica também é utilizada quando o pesquisador deseja obter o maior número possível de informações sobre determinado tema Após esse levantamento inicial com a empresa Q, foram analisados dados de 4 (quatro) transportadoras clientes, confirmando-se o estudo Multicaso O estudo foi realizado no primeiro semestre de 2015

7 4 O ESTUDO MULTICASO De acordo com Gonçalves (2008), os serviços prestados por uma gerenciadora de riscos, são os exigidos pelas seguradoras e descritos em apólices, citam-se, o cadastro de motoristas, pessoas envolvidas no processo e veículos O rastreamento de veículos também é um produto da gerenciadora de riscos, cujo sinal do equipamento instalado no caminhão permite o controle de tráfego do veículo A Figura 5 apresenta o fluxo de informações no processo de gerenciamento de riscos na qual a empresa está inserida Figura 5: Fluxo de informações no processo de gerenciamento de riscos Fonte: Adaptado de Gonçalves (2008) Ao apresentar a Figura 5, contempla-se o modelo de Lambert e Cooper (2000), conforme mostrado no capítulo 2 deste artigo, pois se apresentou as empresas membros da cadeia de gerenciamento de riscos e suas interligações (etapa 1 do modelo), referindo-se também a atividade que fornece valor para o cliente (etapa 2 do modelo), ou seja, o monitoramento e gestão dos riscos A etapa 3 do modelo, a qual propõe definir as variáveis gerenciais não são analisadas nesse trabalho Também é possível inferir as fontes de riscos internos, externos e organizacionais inerentes a cadeia e propostos por Jüttner et al (2003) O fluxo de informações no processo de gerenciamento de riscos, apresentado na Figura 5, possui como balizador o plano de gerenciamento de riscos que contém todos os detalhes operacionais que deverão ser aplicados, e que visam fazer com que o processo seja eficaz Sendo assim, o objetivo do plano de gerenciamento de riscos é a criação de normas e procedimentos, ao estabelecer padrões reguladores a fim de garantir a qualidade na prestação dos serviços Para realização deste estudo multicaso, analisou-se então relatórios de 30 dias de viagens de 4 transportadoras, às quais a Empresa Q é fornecedora do serviço de rastreamento e gerenciamento de riscos Conforme apresentado no capítulo 2, Waters (2007) sugere três passos fundamentais para gestão de riscos na cadeia de suprimentos, são eles: Identificação, Análise e Resposta A etapa de Identificação consiste em examinar a atividade de rastreamento da operação de transferência, definir as variáveis que a compõem e as relações entre elas, permitindo encontrar áreas que possuem riscos De maneira semelhante, a Empresa Q identifica os riscos e denomina-os como Não- Conformidades (NC), já que cada vez que estes ocorrem, expõem a operação de transferência

8 ao roubo As NC são divididas em 3 (três) categorias: (1) NC de Equipamento (NCE), que são ocorrências oriundas dos equipamentos de transporte e/ou rastreamento (2) NC Operacionais (NCO) que são geradas pelo condutor da viagem, e (3) NC Administrativas (NCA) que são ocorrências originadas de falhas em processos administrativos Cada ocorrência de NC, resulta em alerta na central de rastreamento da Empresa Q, permitindo alimentar relatórios sobre as operações de transferência Por motivos de sigilo operacional, a lista de Não- Conformidades não é descrita O próximo subcapítulo apresenta as análises de NC nas 4 transportadoras 41 Análise de NC em 4 Transportadoras Para a análise de NC s, a Empresa Q disponibilizou dados de 30 dias de viagens de 4 empresas transportadoras clientes As quatro transportadoras são denominadas, Transportadora A, Transportadora B, Transportadora C e Transportadora D Com base em relatórios do período, verificou-se que totalizaram 1819 viagens, 544 motoristas e horas de operações de transferência de carga A Tabela 1 apresenta algumas características referentes às 4 transportadoras, como número de viagens, número de motoristas e o tempo médio de viagem Número Motoristas Número de Viagens Tempo Médio de Viagens Tabela 1 Características das transportadoras Transportadora A Transportadora B Transportadora C Transportadora D ,31 58,90 13,65 6,10 Na Tabela 1, verifica-se uma variada gama de clientes, com transportadoras de pequeno, médio e grande porte, com diferentes tempos de viagens e número de motoristas A Tabela 2 apresenta a quantidade de NC por transportadora ocorridas durante o mês de Maio de 2015 Tabela 2 NC s por transportadora Transportadora A Transportadora B Transportadora C Transportadora D NC Equipamentos NC Operacionais NC Administrativas Conforme apresentado no capítulo 3, Yin (2001) relata que é necessário definir indicadores de análise que permitam identificar as causas pelas quais alguns fatos ocorrerem e outros não Assim, elaborou-se 3 indicadores para analisar o comportamento das operações de transferência de cada transportadora, são eles, (1) Viagens por dia (V/D), visa mensurar o número de viagens a qual a transportadora realiza diariamente, (2) Não-Conformidade/Hora (NC/Hora), que visa mensurar a taxa de não-conformidades por hora de operação de transferência sendo subdividida em NC Equipamentos/Hora, NC Operacionais/Hora, NC

9 Administrativas/Hora Como último indicador, (3) Não-Conformidades/Viagem (NC/Viagem), que visa mensurar a taxa de não-conformidades por viagem, também subdividido em categorias, NC Equipamentos/Viagem, NC Operacionais/Viagem e NC/Administrativas/Viagem A Figura 6 apresenta o índice NC/Hora e seus respectivos tipos por transportadora Figura 6: NC/Hora por Transportadora Verifica-se que a Transportadora C apresenta os menores índices de NCE/Hora (0,001) A Transportadora D destaca-se por apresentar o menor índice NCA/Hora (0,001) A Figura 7 apresenta as NC por viagem e suas respectivas classificações por Transportadora Figura 7: NC/Viagem por Transportadora Ao analisar as taxas de Não-Conformidades por Viagem com o indicador Viagens/Dia, chegase à conclusão de que a Transportadora C, possui uma taxa de viagens diárias semelhante à Transportadora B, porém com NC Operacional por viagens reduzido A Figura 8 ilustra essa análise

10 Figura 8: NC/Viagem por Transportadora Com base nos gráficos anteriores, pode-se afirmar no que tange as Não-Conformidades Operacionais por Viagens que a Transportadora C (0,268) é mais eficiente que a Transportadora B (2,734) No entanto, conforme já citado, as Não-Conformidades Operacionais são oriundas de práticas incorretas dos condutores das viagens, ou seja, ocorrem em virtude do fator humano, e pelo fato de a Transportadora B possuir 374 condutores a mais que a Transportadora C é de se esperar um número maior de Não-Conformidades do tipo As analises anteriores permitem obter a porcentagem das categorias de NC por transportadora, conforme mostra a Figura 9 Figura 9: Comparativo de NC por categoria em cada transportadora Verifica-se que nas quatro transportadoras analisadas, as Não-Conformidades mais comuns foram referentes aos aspectos operacionais, ou seja, as ocorrências geradas pelo condutor da viagem (motorista), seguidas pelas Não-Conformidades Administrativas

11 5 RESULTADOS E CONTRIBUIÇÕES Assim, com base nas análises realizadas, é possível priorizar as Não-Conformidades de acordo com a ocorrência e decidir onde concentrar os recursos Como resultado dessa etapa, é possível obter uma lista priorizada de Não-Conformidades por tipo e categoria Conforme apresentado, as Não-Conformidades Operacionais são as mais recorrentes nas quatro transportadoras analisadas, caracterizando a importância da concentração de esforços por parte das transportadoras Estes esforços podem direcionar a programas de treinamento de motoristas e análises do fator-humano em viagem para diminuir a ocorrência das NC Essas iniciativas poderão diminuir a exposição ao roubo e consequentemente a quebra das cadeias de suprimentos que dependem das operações de transferência Sugere-se também a criação de valores de referência com base em séries históricas das ocorrências de NC e seus respectivos tipos por transportadora, de acordo com os tipos de cargas transportadas para assim proporcionar um controle preciso, visando a melhoria contínua tanto da gerenciadora de riscos quanto das transportadoras clientes 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo teve como objetivo apresentar um estudo multicaso na área de gestão de riscos na cadeia de suprimentos, tendo como foco operações de transferência de carga pelo modo rodoviário Este objetivo foi cumprido a partir das análises realizadas junto a quatro transportadores clientes da Empresa Q, por meio de um estudo multicaso As análises quantitativas e qualitativas realizadas sobre as quatro transportadoras clientes da Empresa Q, permitem afirmar que as principais causas de não-conformidades em operações de transferência de carga ocorrem em decorrência do fator humano, através das Não- Conformidades Operacionais e Não-Conformidades Administrativas Embora as análises tenham ocorrido a partir do estudo multicaso apresentado, vale destacar a importância de outros levantamentos que venham corroborar os resultados considerados na investigação A metodologia de Yin (2001) para estudo multicaso direcionou as análises realizadas Realizou-se a caracterização do problema, apresentaram-se os casos selecionados e definiu-se indicadores de análise que permitiram identificar as causas pelas quais ocorrem nãoconformidades Acredita-se que a investigação a partir de conceitos de probabilidade condicional permitiria uma análise quantitativa do risco de roubo em virtude do tipo e categoria das nãoconformidades Dentre as principais limitações do estudo, está a exigência por parte da empresa Q de sigilo em alguns relatórios analisados REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT (2009), NBR ISO 31000: Gestão de riscos Princípios e diretrizes Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro AGUIAR, EC; GONÇALVES, MA; TORTATO, U (2012) - Riscos e gestão de riscos em cadeias de suprimentos: uma síntese da literatura VIII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, CNEG BALLOU, R H (2001) - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Bookman POA/RS

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