MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO MARIA DE FÁTIMA INFANTE ARAUJO Coordenadora Técnica e Executiva da Paep, Gerente de Base de Dados e Produção de Indicadores da Fundação Seade Aabertura comercial do início da década de 90, a estabilização econômica e a sobrevalorização cambial foram elementos fundamentais definidores do formato de inserção que a economia brasileira passaria a ter no comércio internacional contemporâneo. A estrutura produtiva de São Paulo respondeu a esses condicionantes macroeconômicos não sem problemas com incremento de produtividade e a implementação de estratégias de competitividade pelos principais setores que compõem seu parque produtivo, em especial os segmentos mais dinâmicos da indústria nacional. Este processo de atualização não alterou significativamente a distribuição espacial da produção industrial. Tanto quanto em 1990, em 1996 o Estado de São Paulo concentrava cerca de 50% da produção industrial do país, quase o dobro da produção conjunta de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que respondiam, cada um, por 9% do total nacional (Tabela 1). Essas diferenças, como revelam inúmeros estudos, 1 estão associadas a processos históricos muito distintos, até mesmo contraditórios: enquanto as trajetórias do interior dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio Grande do Sul são de crescimento pós-70, o Rio de Janeiro e a Região Metropolitana de São Paulo seguem em sentido oposto, reduzindo sua participação na indústria nacional, ao longo das décadas de 70 e 80, e, particularmente no caso da capital paulista, se transformando estruturalmente. Porém, as distâncias permanecem grandes e, mais importante, a concentração dos setores industriais ligados à produção de bens de alto valor agregado e conteúdo tecnológico continua alta no Estado de São Paulo, possibilitando a comparação da economia paulista à dos países mais desenvolvidos. Em 1995, o Estado respondia por cerca de 53% da produção da indústria mecânica nacional, 60% da química, 62% da de material de transporte, 70% da de borracha, 65% da de produtos de matérias plásticas, 57% da de papel e papelão e 46% da metalurgia para citar apenas alguns dos principais genêros da indústria de transformação. Cabe ressaltar o peso da produção industrial na Região Metropolitana de São Paulo que, em meio ao turbilhão de mudanças ocorridas neste longo período seja aquelas decorrentes da crise dos anos 80, que afetou preponderantemente esta indústria, seja as de caráter técnico-gerencial em curso nos anos 90, mantém alta sua participação relativa na produção industrial do Estado, como mostram os dados da Pesquisa da Atividade Econômica Paulista Paep para E ainda a forte presença, nesta região, daqueles gêneros que formam a matriz dinâmica da indústria de transformação nacional: os complexos metal-mecânico, eletroeletrônico e de comunicações e petroquímico (borracha e material plástico). A interiorização do desenvolvimento, 2 em continuidade com as décadas anteriores, ocorre em um espaço concentrado, num raio de aproximadamente 150 km a partir do centro da RMSP, abrangendo as regiões administrativas de Campinas, São José dos Campos, Santos e Sorocaba. Fatores responsáveis pela desconcentração metropolitana, decorrentes dos custos de aglomeração expressos na saturação da infra-estrutura de transporte, na valorização imobiliária, nas restrições impostas pela legis- 40

2 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... TABELA 1 Distribuição Espacial da Indústria de Transformação, segundo Regiões e Estados Selecionados Em porcentagem Regiões e Estados (1) 1995 (1) Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Nordeste (menos Bahia) 4,4 4,8 4,3 4,3 Bahia 3,1 3,8 4,0 3,7 Minas Gerais 7,8 8,3 8,1 8,8 Rio de Janeiro 10,2 9,5 9,8 8,8 São Paulo 54,4 51,9 49,2 49,9 Paraná 4,1 4,9 5,7 5,9 Santa Catarina 3,9 3,9 4,2 4,3 Rio Grande do Sul 7,9 7,9 7,7 8,7 Outros Estados 4,2 5,1 7,0 5,6 Fonte: Pacheco (1996:76). Dados Básicos: Fundação IBGE. Censos Industriais 1980 e 1985; Índices da Produção Física da PIM/PF (1) Os percentuais foram estimados com base na distribuição regional do VTI de 1985 e nos índices de crescimento da PIM/PF. lação ambiental, etc., assim como fatores indutores do crescimento industrial no interior do Estado como os maciços investimentos estatais em infra-estrutura energética e de transportes, o crescimento da agroindústria da cana (Proálcool) e da laranja (voltado à exportação) explicaram, em grande medida, o movimento de desconcentração econômica nas décadas de 70 e de 80, cujas conseqüências se somam àquelas da crise dos anos 80 sobre o aparato produtivo da RMSP. Nos anos 90, novos fatores passam a interferir na definição da localização das empresas, com as escolhas recaindo preferencialmente sobre as regiões administrativas no entorno da RMSP, em particular as vantagens oferecidas pela proximidade do grande mercado consumidor da região. 3 A densidade da malha urbana, a infra-estrutura viária e a intensidade dos fluxos, associadas à redução dos custos de transporte decorrente dessa proximidade, acabaram criando uma extensa região econômica. A distribuição espacial das intenções de investimentos externos diretos de empresas ou grupos industriais tende a confirmar o movimento de desconcentração concentrada, da qual se beneficiam, inclusive, diversos municípios da RMSP, principalmente Guarulhos, São Bernardo, São Caetano e Barueri (Tabela 2). Grandes grupos estrangeiros vislumbram no mercado consumidor brasileiro ampliado pelo Mercosul novas oportunidades de investimentos, canalizando para a RMSP e seu entorno importantes recursos para expansão ou implantação de novas unidades produtivas, tanto no setor TABELA 2 Intenções de Investimento da Indústria de 1995 a 2000, segundo Regiões Administrativas Selecionadas Estado de São Paulo 1998 (1) Regiões Administrativas Valor % Selecionadas (US$ milhões) Total ,00 Região Metropolitana de São Paulo ,38 Campinas ,37 São José dos Campos ,50 Sorocaba ,26 Santos 829 3,44 Subtotal ,95 Demais Regiões ,05 Fonte: Fundação Seade, Dados Básicos: Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico. (1) Posição em março. industrial como nos de comércio e serviço. O volume de investimentos programados no período atesta o dinamismo econômico da região, superada apenas pela RA de Campinas e seguida pela região do Vale do Paraíba no eixo Rio-São Paulo. Observar com mais nitidez estes movimentos, analisá-los com mais profundidade e extensão tornou-se possível com a Paep Pesquisa da Atividade Econômica Paulista. A estrutura produtiva do Estado de São Paulo ganhou inúmeras lentes por onde se pode perceber os sinais das transformações tecnológicas e dos processos produtivos e os impactos derivados destes nos diferentes setores econômicos. Este artigo irá desenvolver, de forma exploratória e descritiva, uma rápida análise de alguns aspectos relativos à composição e às características da estrutura de produção industrial e comercial do Estado e de suas regiões, destacando segmentos mais importantes. A definição de hierarquias respeitará a distribuição relativa dos montantes referentes ao valor adicionado produzido (VA) e ao pessoal ocupado (PO), em dezembro de 1996, nos setores e nas regiões, e comparativamente ao total estadual. Através da localização regional de novos investimentos, seja na implantação de novas unidades locais pós- 1990, seja na ampliação da capacidade produtiva das unidades locais (ULs), entre 1994 e 1996, tratar-se-á de identificar quais os gêneros industriais que mais se beneficiaram destes investimentos. Finalmente, serão examinados os atributos relacionados à inovação produtiva, às estratégias de gestão utilizadas e à oferta de treinamento aos empregados por parte 41

3 das empresas, visando qualificar, minimamente, os setores e regiões em face das transformações tecnoprodutivas, e as ações das empresas no sentido da requalificação dos trabalhadores. A PESQUISA DA ATIVIDADE ECONÔMICA PAULISTA Dados da Paep mostram que a indústria responde pela maior parcela do valor adicionado do Estado e do seu pessoal ocupado, e o comércio, pela grande maioria das empresas e com boa parte das ocupações (Tabela 3). Do ponto de vista regional, a Paep permite analisar as regiões administrativas (RAs) do Estado de São Paulo, Registro, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Central, Barretos, Franca e Região Metropolitana de São Paulo. 4 A atividade econômica no Estado de São Paulo encontra-se altamente concentrada na RMSP, seja em termos de pessoal ocupado (PO), valor adicionado (VA) ou em número de unidades locais (ULs) (Tabela 4). É significativa também nas RAs de Campinas, São José dos Campos e Sorocaba. Quanto à atividade comercial, esta é mais TABELA 3 Empresas, Pessoal Ocupado e Valor Adicionado, segundo Setores de Atividade Setores de Atividade Empresas Pessoal Ocupado Valor Adicionado Números Absolutos % Números Absolutos % Em R$ milhões % Indústria , , ,8 Comércio , , ,9 Serviços de Informática , , ,8 TABELA 4 Distribuição das Unidades Locais, Pessoal Ocupado e Valor Adicionado, por Setores de Atividade Econômica, segundo Regiões Administrativas Em porcentagem Indústria Comércio Serviços de Informática (1) Regiões Administrativas Unidades Pessoal Valor Unidades Pessoal Valor Empresas Pessoal Valor Locais Ocupado Adicionado Locais Ocupado Adicionado Ocupado Adicionado Região Metropolitana de São Paulo 56,9 56,8 60,4 40,5 50,5 51,6 78,7 85,6 90,8 Registro 0,4 0,2 0,2 0,6 0,7 2,4 (2) - (2) - (2) - Santos 1,3 1,1 2,1 3,7 4,3 3,4 0,7 0,1 0,1 Sorocaba 5,8 6,0 5,2 6,7 5,4 3,9 1,3 0,5 0,2 São José dos Campos 3,2 4,4 6,5 6,4 5,7 5,6 2,0 2,5 5,0 Campinas 14,8 16,9 16,1 14,5 13,0 12,1 10,1 7,9 2,7 Ribeirão Preto 2,1 2,3 2,2 5,0 4,1 3,4 1,7 0,7 0,6 Bauru 2,1 2,6 1,4 3,4 2,6 7,7 1,1 0,5 0,1 São José do Rio Preto 3,2 2,0 1,0 3,5 2,7 2,8 0,7 0,5 0,3 Araçatuba 1,6 1,4 0,6 1,8 1,4 1,1 1,0 0,3 0,0 Presidente Prudente 1,4 0,8 0,4 2,7 1,7 1,1 1,2 0,3 0,1 Marília 2,0 1,2 0,6 3,7 2,7 1,2 0,3 0,1 0,0 Central 2,4 2,4 1,9 3,8 2,4 1,5 0,6 0,7-0,1 Barretos 0,6 0,5 0,8 1,5 1,1 1,3 0,2 0,1 0,0 Franca 2,1 1,5 0,6 2,2 1,8 0,9 0,3 0,2 0,3 (1) Não se aplica aos Serviços de Informática o conceito de unidade local, só o de empresa. (2) Não foram encontrados casos na região. 42

4 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... intensa na RMSP e nas RAs de Campinas, Bauru e São José dos Campos. Tendo em vista o grau de complementaridade da estrutura produtiva e a proximidade física entre a RMSP e as regiões mais densamente industrializadas do Estado, situadas no seu entorno, optou-se, neste artigo, em agrupar as regiões administrativas em três grandes regiões: a Região Metropolitana de São Paulo; o Entorno da Região Metropolitana de São Paulo (Entorno Intermetropolitano), compreendendo as regiões administrativas de Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Santos; e o interior do Estado, incluindo todas as demais regiões administrativas (Mapa 1). ESTRUTURA INDUSTRIAL DO ESTADO A estrutura industrial do Estado de São Paulo, em dezembro de 1996, era formada por unidades locais de empresas (unilocalizadas ou multilocalizadas), que empregavam trabalhadores. Do total das Uls, 7,3% eram de grande porte, e respondiam por 58,2% do VA; 10,4% de médio porte, responsáveis por 24,3% do VA; e 82,3% de pequeno porte, responsáveis por 17,5% do VA. 5 A importância das grandes empresas em São Paulo não se mede apenas pelo seu significado econômico na geração de valor e de emprego, mas pelo diferencial apresentado quanto aos atributos de modernização pesquisados pela Paep, vis-à-vis as empresas médias e pequenas. 6 Exceção pode ser feita no caso da produção de gêneros mais intensivos em tecnologia, como equipamentos médicos, ótica e relógio e instrumentos de precisão e automação industrial, em que se verifica uma distribuição eqüitativa entre as pequenas, médias e grandes empresas na produção do valor adicionado. A Paep revela mais continuidades que rupturas; ou seja, prevalece a concentração do valor de produção nas grandes empresas dos principais gêneros que, em grande medida, conformaram a matriz da industrialização tardia brasileira: a indústria de bens intermediários, a de bens de capital e a de bens de consumo duráveis. Mais ainda, o esforço inovador, associado às imposições ditadas pela competição estimulada pela abertura comercial pós-1990, ampliou o (já alto) grau de heterogeneidade estrutural característico de nossa formação industrial. 7 Pode-se verificar que a estrutura industrial paulista está ainda mais complexa e diversificada, comparativamente a atividades distribuídas em praticamente todos os gêneros da indústria de transformação. Destacam-se, quer pelo valor adicionado produzido, quer pelo número de pessoas ocupadas, os setores de fabricação de produtos químicos MAPA 1 Distribuição da Indústria e Comércio, por Regiões Administrativas Indústria UL: 17,9% PO: 14,8% VA: 9,7% Comércio UL: 28,1% PO: 21,2% VA: 23,3% Indústria UL: 25,2% PO: 28,3% VA: 29,9% Comércio UL: 31,4% PO: 28,3% VA: 25,0% Interior Entorno Intermetropolitano Região Metropolitana de São Paulo Indústria UL: 56,9% PO: 56,8% VA: 60,4% Comércio UL: 40,5% PO: 50,5% VA: 51,6% 43

5 (14,1% do VA industrial e 7,1% do PO estadual); de alimentos e bebidas (12,9% do VA e 12,4% do PO); de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,4% do VA e 8,2% do PO); de máquinas e equipamentos (9,9% do VA e 9,3% do PO); e de edição, impressão, reprodução de gravação (6,9% do VA e 4,4% do PO). Somados, estes setores respondem por 55,2% do VA e 41,4% do PO, e representam 32,4% das unidades locais das empresas industriais paulistas. Estes gêneros, como mostram alguns indicadores, são também os mais dinâmicos. As unidades locais instaladas após 1990 no Estado de São Paulo correspondem a 30% do total existente em 1996, e distribuem-se segundo os principais gêneros industriais, somando-se a estes as indústrias de confecção de vestuário e acessórios, de borrachas e plásticos e de produtos de metal. A mesma distribuição pode ser observada para o total das unidades locais das empresas que realizaram investimentos em ampliação da capacidade produtiva no período e que detêm uma parcela expressiva do valor adicionado. Destacam-se aquelas pertencentes aos gêneros de maior valor agregado, como os de fabricação e montagem de veículos automotores e de fabricação de produtos químicos. O mesmo ocorre na fabricação de alimentos e bebidas, em que os investimentos se concentram em 16,6% das unidades locais, preponderantemente de grande porte, que respondem por cerca de 40% do valor adicionado do gênero no Estado. Por outro lado, é significativo o volume de unidades locais que realizaram investimento em ampliação da capacidade produtiva no setor de confecção de vestuário e acessórios. Foram ULs que responderam afirmativamente à Paep. Vale salientar que, nesse caso, trata-se de um setor composto principalmente de pequenas e médias empresas e por isso este montante representa 16,4% do número de ULs, além de pertencerem às empresas que detêm apenas 19% do VA do setor. A diferenciação no espectro e perfil das empresas sinaliza, além da concentração apontada nos principais gêneros, a dispersão do investimento entre os demais gêneros e os diferentes tamanhos de empresas, numa dinâmica abrangente de crescimento da capacidade produtiva na indústria paulista atingindo cerca de 22% das unidades locais, que representam quase a metade do valor adicionado produzido por este setor em O universo de unidades locais de empresas inovadoras 8 no Estado de São Paulo limita-se a 26,7%. Este conjunto, por sua vez, representa cerca de 66% do VA e 54% do PO da indústria. Entre as indústrias de máquinas de escritório e equipamentos de informática, de equipamentos médicos, ótica e relógio e instrumentos de precisão e de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicação, mais de 40% de suas unidades locais pertencem a empresas inovadoras, embora, no conjunto, estes gêneros representem apenas 5,2% do valor adicionado da indústria paulista. Ou seja, a indústria de eletroeletrônicos e de equipamentos de microinformática e automação industrial, embora com altos índices de inovação, está longe do que poderia se supor como competitiva e estratégica, não só pelo tamanho, mas também por ser altamente importadora de peças e componentes e apresentar baixa capacidade exportadora. Deste ponto de vista, o país e o Estado de São Paulo se distanciam dos modernos sistemas industriais, ficando em uma órbita subalterna. Dos principais setores da indústria, o de fabricação de produtos químicos tem 43,4% das unidades locais (75% do VA) associadas a empresas inovadoras; o de máquinas e equipamentos, 35,9% (72% do VA); o de fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 33% (88% do VA); o de edição, impressão, reprodução de gravação, 26,2%; e o de alimentos e bebidas, apenas 22%. Menos abrangente é o universo de empresas que oferecem treinamento a seus empregados, que representam apenas 14,2% das unidades locais da indústria do Estado. Este pequeno conjunto, constituído de grandes empresas, agrega cerca de 70% do VA da indústria paulista e cerca de 50% do pessoal ocupado. Sobressaem os gêneros de fabricação e refino de petróleo e álcool (45,5%) e de máquinas de escritório e equipamentos de informática (47,7%), seguidos dos de fabricação de produtos químicos (31%), de máquinas e equipamentos (20,3%); de fabricação e montagem de veículos automotores (21,5%); de edição, impressão, reprodução de gravação (18,8%); e de alimentos e bebidas (14,2%). Distribuição no Território Estadual da Produção Industrial A Região Metropolitana de São Paulo, como mostra a Paep, apresenta grande concentração industrial, respondendo por 60,4% do VA, 56,8% do PO e 57% das Uls (Tabela 5). 9 Um segundo grupo de regiões, liderado pela RA de Campinas, mostra-se extremamente dinâmico. Incluindo 44

6 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... TABELA 5 Participação do Valor Adicionado da Indústria, segundo Divisão da CNAE Divisão da CNAE Região Metropolitana de São Paulo Entorno Intermetropolitano Interior % no Estado % na Região % no Estado % na Região % no Estado % na Região Total 60,4 100,0 29,9 100,0 9,7 100,0 Alimentos e Bebidas 35,7 7,6 33,1 14,2 31,2 41,3 Artefatos de Couro, Artigos de Viagem e Calçados 21,7 0,3 12,9 0,4 65,4 6,5 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações 86,0 9,8 10,5 2,4 3,5 2,5 Coque, Refino de Petróleo e Produção de Álcool 7,3 0,2 16,3 0,7 76,4 9,8 Fabricação de Produtos Químicos 65,6 15,3 30,5 14,3 3,9 5,7 Metalurgia Básica 46,3 3,0 51,1 6,7 2,6 1,1 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 64,0 10,5 27,3 9,1 8,7 8,9 Montagem de Veículos Automotores 67,1 12,7 32,1 12,2 0,8 1,0 as RAs de São José dos Campos, Sorocaba e Santos, este grupo totaliza cerca de 30% do VA, 28,4% do PO e 25,2% das ULs industriais do Estado (Tabela 6). As demais regiões administrativas do interior apresentam perfil menos industrial, embora, como veremos adiante, apresentem algumas especializações setoriais que lhes conferem importância não apenas intra e inter-regional, mas, em alguns casos, até mesmo nacional. Perfazem, em conjunto, 9,6% do VA, 14,8% do PO e 17,8% das ULs industriais do Estado. ESTRUTURA INDUSTRIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO A estrutura industrial da RMSP, dado seu alto grau de concentração, determina a hierarquia existente entre os principais gêneros da indústria de transformação do Estado. Destacam-se, assim, quer pelo valor adicionado produzido, quer pelo montante de pessoal ocupado, os setores de fabricação de produtos químicos (15,3% do VA e 8,2% do PO regional); de fabricação e montagens de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,7% do VA e 9,7% do PO); de fabricação de máquinas e equipamentos (10,5% do VA e 9,5% do PO); de edição, impressão, reprodução de gravação (9,8% do VA e 6,1% do PO); e de alimentos e bebidas (7,6% do VA e 7,5% do PO). No total, estes setores representam cerca de 56% do valor adicionado, 41% do pessoal ocupado e 31,6% das unidades locais. Prevalece a estrutura de grandes empresas, que são responsáveis por cerca de 85% do VA do setor de fabricação e montagens de veículos automotores, reboques e TABELA 6 Participação do Pessoal Ocupado na Indústria, segundo Divisão da CNAE Divisão da CNAE Região Metropolitana de São Paulo Entorno Intermetropolitano Interior % no Estado % na Região % no Estado % na Região % no Estado % na Região Total 56,8 100,0 28,3 100,0 14,8 100,0 Alimentos e Bebidas 34,2 7,5 31,1 13,6 34,7 29,1 Artefatos de Couro, Artigos de Viagem e Calçados 22,3 1,2 12,1 1,3 65,7 13,4 Edição, Impressão e Reprodução de Gravações 77,8 6,1 14,0 2,2 8,2 2,4 Coque, Refino de Petróleo e Produção de Álcool 4,3 0,1 17,9 0,9 77,8 7,6 Fabricação de Produtos Químicos 65,9 8,2 29,4 7,3 4,6 2,2 Metalurgia Básica 63,9 4,2 30,2 3,9 5,9 1,5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 57,6 9,5 28,3 9,4 14,0 8,9 Montagem de Veículos Automotores 66,9 9,7 30,4 8,9 2,8 1,5 45

7 carrocerias; 77,5% de alimentos e bebidas; 59,1% de produtos químicos; 50,9% de máquinas e equipamentos. No setor de edição, impressão, reprodução de gravação, o VA distribui-se entre pequenas, médias e grandes empresas na geração do valor adicionado. Das ULs instaladas após 1990 (até 1996), no Estado, cerca de 52% (7.803) localizaram-se na RMSP, representando 62,2% do VA total deste agrupamento. Estes investimentos, do ponto de vista do valor agregado, ocorreram preponderantemente nos principais gêneros da região. Da mesma forma, o valor adicionado das unidades locais que realizaram investimentos em ampliação da capacidade produtiva entre 1994 e 1996, na RMSP, representa 53% do total deste grupo no Estado; e cerca de 53% da ULs que fizeram este tipo de investimento, em grande medida, pertencem a empresas dos principais gêneros da indústria regional. Do ponto de vista da assimilação de novos métodos e técnicas produtivas, poucas são as empresas embora significativas na produção do VA e no montante de PO que no período desenvolveram algum tipo de inovação tecnológica nos produtos ou nos processos de produção. Entre os principais gêneros da estrutura industrial da RMSP, sobressai-se a indústria química, com cerca de 40% de empresas inovadoras representando 66,5% do VA do gênero, seguindo-se as de fabricação e montagens de veículos automotores (37% das empresas e 66% do VA) de máquinas e equipamentos (35,6% das empresas e 63% do VA); 26,3% das empresas de edição, impressão, reprodução de gravação e apenas 19,2% das empresas e cerca de 34% do VA de fabricação de alimentos e bebidas. À exceção deste último, todos os demais gêneros estão acima da média da RMSP, que apresentou 26,5% de empresas inovadoras representando cerca de 60% do valor adicionado da indústria da região. Contrastando com a elevada percentagem de empresas inovadoras na RMSP, é bastante significativo o daquelas que não oferecem qualquer tipo de treinamento aos seus trabalhadores: cerca de 87%. As empresas que oferecem treinamento (cerca de 13%) são as de grande porte, que representam 58,4% do valor adicionado. Nos principais gêneros, à exceção novamente da indústria de alimentos e bebidas, em que apenas 8,2% das empresas oferecem treinamento, nas demais, essas proporções são elevadas: 30,3% na de produtos químicos (responsáveis por aproximadamente 63% do VA); 25% na de fabricação e montagens de veículos automotores (cerca de 66,5% do VA); 20,2% na de máquinas e equipamentos (cerca de 63% do VA); e 20,4% nas de edição, impressão, reprodução de gravação (cerca de 83% do VA). A grande maioria das empresas da RMSP (mais de 60%) adotou estratégias de gestão da produção pró-ativas no período , tais como ampliação do número de produtos, aumento da escala de produção, implementação de novos métodos e organização do trabalho e crescimento da automação industrial. Destacam-se as empresas de fabricação e montagens de veículos automotores, das quais 84,2% adotaram estratégias de crescimento da automação industrial; as de máquinas e equipamentos, das quais 93,6% introduziram novos métodos de organização do trabalho, assim como 69,2% das de edição, impressão, reprodução de gravação; de produtos químicos, em que 65,2% ampliaram o número de produtos; e de alimentos e bebidas, em que 85% aumentaram a escala de produção. Observando-se a distribuição intra-regional do valor adicionado da indústria da RMSP em relação ao VA estadual, que no total corresponde a 60,4%, destacam-se, em ordem de importância, o Município de São Paulo (33,1%), a região do ABCD (13,8%) e os demais municípios (13,5%). O restante da produção (39,6%) distribui-se pelo interior do Estado, conforme já visto: 29,9% nas regiões do entorno intermetropolitano (RAs de Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos); e o restante (9,7%) nas demais regiões do interior. ENTORNO INTERMETROPOLITANO A estrutura industrial do conjunto de regiões que formam o entorno da Região Metropolitana de São Paulo apresenta elevado grau de complementaridade e de integração técnica e funcional com esta. Encontra-se em curso, nesta porção do território paulista, um extenso processo de metropolização, integrando aglomerações urbanas metropolitanas (São Paulo, Campinas e Santos) e nãometropolitanas (São José dos Campos e Sorocaba), em uma grande área socioeconômica. A evidência mais concreta desta integração está no fato de que a matriz produtiva do Estado de São Paulo, em seus principais gêneros, completa-se nestas regiões. Mais de 90% do valor adicionado produzido está concentrado neste território: 96% na fabricação de produtos químicos; 99% na fabricação e montagens de veículos automotores, reboques e carrocerias; 91% na fabricação de máquinas e equipamentos; e 96,5% no setor de edição, impressão, reprodução de gravação. A exceção é a indústria de alimen- 46

8 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... tos e bebidas (67% do VA), mais espraiada pelo interior (33% do VA). Nas RAs de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos destacam-se fabricação de produtos químicos (30,5%); fabricação e montagens de veículos automotores (32,1%); alimentos e bebidas (33,1%); fabricação de máquinas e equipamentos (27,3%) e edição, impressão, reprodução de gravação (10,5%). Na RA de Campinas, que tem a maior e mais diversificada estrutura industrial, o setor de fabricação de produtos têxteis representa cerca de 9% da produção regional; na RA de São José dos Campos, a mais inovadora, o de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicação representa 10,2% do VA regional; na RA de Sorocaba, o mais expressivo é o de produtos minerais nãometálicos que responde por cerca de 12%; e na RA de Santos, a metalurgia básica é responsável por cerca de 50% da produção regional e 26% da produção estadual. A localização dos investimentos em novas plantas industriais acentua o caráter concentrador das iniciativas empresariais no espaço estadual. As unidades locais novas, instaladas após 1990 (78% das unidades locais e 90% do VA produzido), situam-se nesta metrópole expandida. Na região de Campinas (18,6% do VA produzido por plantas novas no Estado), os investimentos mais significativos foram realizados nos setores de alimentos e bebidas (20,25%) e de máquinas e equipamentos (34,02%). Na RA de São José dos Campos, estes investimentos foram importantes, pois ali se concentrou cerca de 27% do VA das novas plantas de fabricação de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicação do Estado e cerca de 33% de outros equipamentos de transportes vinculados ao complexo aeroespacial, ambos segmentos modernos do ponto de vista tecnológico. Na região de Sorocaba, o gênero que mais se expandiu, seja pelo VA novo produzido na própria região, seja pela participação estadual (21%), foi o de edição, impressão, reprodução de gravações, sinalizando forte integração do setor com São Paulo. Ampliaram a capacidade produtiva, entre 1994 e 1996, cerca de ULs na região do entorno intermetropolitano, ou cerca de 27%, segundo a Paep. Somadas às da RMSP, representam cerca de 80% deste universo. A maior proporção de unidades locais de empresas inovadoras encontra-se na RA de Campinas, cerca de 32%, sendo mais de metade da indústria química, cerca de 36% de alimentos e bebidas, 36,6% de máquinas e equipamentos e 36,1% de fabricação e montagens de veículos automotores. As empresas inovadoras respondem por cerca de 57% do PO e 68,3% do VA da RA de Campinas. Nas demais regiões, as proporções estão abaixo da média do Estado, embora setorialmente alguns segmentos se destaquem: em Sorocaba, onde estão cerca de 23% das ULs de empresas inovadoras (responsáveis por cerca de 45% do PO e de 55% do VA), realizaram algum tipo de inovação aproximadamente 65% das indústrias químicas, 22% de máquinas e equipamentos, 53% de celulose e papel e 50% de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações. Na indústria de alimentos e bebidas, essa proporção é bem menor (13,6%), mostrando-se muito menos inovadora que as plantas localizadas na região de Campinas. Na região de São José dos Campos, o processo de inovação embora atingindo poucas unidades é abrangente: das Uls industriais, apenas 18,8% são inovadoras o que se explica por se tratar de uma estrutura industrial em que predominam as grandes empresas. Estas respondem por 67,3% do pessoal ocupado e 80,2% do valor adicionado industrial gerado na região. Os principais gêneros se mostraram em franco processo de assimilação de inovações: na indústria de máquinas e equipamentos, eram cerca de 40% das ULs; na de fabricação e montagens de veículos automotores, reboques e carrocerias, 41%; na de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações, cerca de 80%. Vale lembrar que estão concentrados nesta região, respondendo por 20% do VA do Estado para estas indústrias, dois gêneros considerados estratégicos em face do novo paradigma de produção industrial: o de fabricação de material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações e de equipamentos médicos, ótica e relógios, instrumentos de precisão, automação industrial. O restante se distribui entre a RMSP, em maior volume, e a RA de Campinas. Na RA de Santos, realizavam algum processo inovador cerca de 21% das ULs responsáveis por 80% do VA da região e 63,5% do PO. Vale destacar a indústria de alimentos e bebidas, onde somente 8,9% das ULs realizaram inovação, justamente as grandes empresas, que geram cerca de 62% do VA, e a indústria química, que acompanha o desempenho de gênero no Estado, inovando em cerca de 57% de suas ULs. As unidades locais dessa região que não oferecem qualquer tipo de treinamento aos seus trabalhadores são numerosas, correspondendo a cerca de 85% do total. A distribuição de empresas que oferecem treinamento entre os principais gêneros é semelhante, em grande medida, à do 47

9 Estado e da RMSP. Mais uma vez, destacam-se as grandes empresas: em todas as RAs do entorno intermetropolitano, aquelas que oferecem treinamento representam cerca de 78% do VA regional e empregam 53,4% dos trabalhadores. Em ambos os casos, os patamares são superiores aos da RMSP e do Estado. A grande maioria das empresas da região adotaram estratégias de gestão da produção no período , tais como ampliação do número de produtos, aumento da escala de produção, adoção de novos métodos e organização do trabalho e crescimento da automação industrial. Na região de Campinas, cerca de 83% das empresas do setor químico ampliaram o número de produtos; em Sorocaba, cerca de 93% do setor de alimentos e bebidas implantaram novos métodos de organização do trabalho; em São José dos Campos, cerca de 99% do de veículos automotores adotaram estratégias de crescimento da automação industrial; e na Baixada Santista, praticamente todas as empresas do setor químico ampliaram a escala de produção no período. Finalmente, nestas regiões, tal como na RMSP, prevalecem na formação do valor adicionado da indústria regional as empresas de grande porte: aproximadamente 70% do VA das empresas de Sorocaba e cerca de 86% em São José dos Campos, por exemplo. Nas grandes empresas, estão concentrados os principais gêneros das regiões, as empresas mais inovadoras, aquelas que oferecem treinamento aos seus funcionários e que adotaram, em massa, estratégias de gestão do processo de produção ativas e modernas. REGIÕES DO INTERIOR DO ESTADO Bastante distinto das regiões anteriormente analisadas, o interior (formado, para efeito deste estudo, pelo conjunto das demais regiões administrativas do Estado) representa apenas 9,7% do valor adicionado industrial do Estado, com uma estrutura industrial voltada basicamente à produção de alimentos cerca de 41% da produção industrial. Dos demais gêneros, têm alguma expressão a produção de álcool (cerca de 10% do VA regional), a indústria de preparação do couro e de calçados (cerca de 6,5%) e a fabricação de máquinas e equipamentos (cerca de 9%). Do ponto de vista da produção estadual, cerca de 31% da indústria de alimentos, 65% da produção e preparação de couros e calçados e cerca de 76% da fabricação de coque, refino de petróleo, combustíveis e álcool estão concentrados nesta região. Embora pequeno, o movimento de abertura de novas unidades locais no interior, a partir de 1990, correspondendo a cerca de 22% do total, representou cerca de 10% do VA produzido por plantas novas no Estado. Do total das empresas inovadoras, 8,7% se encontram no interior, e respondiam por cerca de 60% do valor adicionado e 47% do pessoal ocupado. Importantes fatias da produção, nos gêneros mais significativos desta região, realizam-se em empresas inovadoras: 60% do VA da indústria de alimentos, 40% da indústria de couro e 47% da fabricação de álcool. O montante de empresas que oferecem treinamento aos trabalhadores equivale ao daquelas que realizaram qualquer tipo de inovação. Do total do valor adicionado estadual, 8,8% das empresas que oferecem treinamento aos trabalhadores encontram-se no interior e representam 63% do VA das empresas desta região. Finalmente, nesta região do Estado, a atividade industrial é menos intensa e os indicadores de inovação e treinamento estão abaixo do patamar estadual à exceção da indústria de alimentos que, segundo a Paep, é tão dinâmica no interior quanto no entorno intermetropolitano. ESTRUTURA COMERCIAL DO ESTADO A distribuição do valor adicionado produzido pelo setor comercial no Estado de São Paulo, nos vários segmentos (atacado; veículos, peças e combustíveis; hiper e supermercados; lojas de conveniência e minimercados; lojas de departamento e boutiques; aparelhos eletroeletrônicos; e varejo), revela a convivência de novas formas e escalas de produção da atividade comercial com estruturas convencionais de lojas de pequeno e médio portes, ainda hegemônicas no setor tanto na produção de valor agregado como em pessoal ocupado (Tabela 7). Cerca de 40% do valor adicionado do comércio estadual advém destas lojas de varejo, que empregam 56% do pessoal ocupado. O comércio atacadista produz cerca de 28% do VA comercial estadual e emprega 15,5% do PO. Segmentos mais modernos, como os de hiper e supermercados (9,16% do VA e 6,36% de PO), e mais especializados, como o de veículos, peças e combustíveis (14,22% de VA e 11,26% de PO), embora estratégicos nas relações intersetoriais, são ainda bem menos significativos na geração de valor e emprego. Os hipermercados e os supermercados destacam-se pelo tamanho médio das lojas, que empregam em média 37 pessoas por unidade, no Estado, e apresentam maior concentração de 48

10 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... TABELA 7 Pessoal Ocupado, Valor Adicionado e Unidades Locais, segundo Divisões e Classes Selecionadas do Comércio Divisões e Classes Pessoal Ocupado Valor Adicionado Unidades Locais do Comércio % Números Absolutos % Em R$ mil % Números Absolutos Total 100, , , Veículos, Peças e Combustíveis 11, , , Atacado 15, , , Varejo 72, , , Hiper e Supermercados 6, , ,9.529 Lojas de Conveniência e Minimercados 6, , , Lojas de Departamentos e Boutiques 1, , , Aparelhos Eletroeletrônicos 1, , , Outras 56, , , valor adicionado quase três vezes superior à média do setor atacadista. Entretanto, a produtividade do trabalho é bem maior na atividade do atacado. Distribuição no Território Estadual da Produção Comercial A Região Metropolitana de São Paulo concentrava, em 1996, 50% do pessoal ocupado na atividade comercial do Estado, 52% do seu valor adicionado e 40% do número total de unidades comerciais. Essa concentração reflete o imenso mercado formado pela aglomeração urbana dessa região, que abriga 49% da população estadual. O restante do Estado apresenta maior adensamento nas regiões do entorno intermetropolitano, que produzem um quarto do valor adicionado da atividade, cabendo às demais regiões do interior do Estado cerca de 23% do valor gerado na atividade do comércio estadual (Tabela 8). A distribuição espacial dos segmentos do comércio (divisões e classes selecionadas) apresenta diferenças significativas: as outras atividades do varejo, assim como as lojas de conveniência e minimercados, encontram-se espalhadas nas várias regiões do Estado, quase que proporcionalmente à sua população residente, portanto, menos concentradas na Região Metropolitana de São Paulo. Já as atividades atacadistas, os hipermercados e supermercados apresentam alta TABELA 8 Distribuição do Valor Adicionado, Pessoal Ocupado e Unidades Locais, segundo Divisões e Classes do Comércio Em porcentagem Divisões Região Metropolitana de São Paulo Entorno Intermetropolitano Interior Classes do Comércio Valor Pessoal Unidades Valor Pessoal Unidades Valor Pessoal Unidades Adicionado Ocupado Locais Adicionado Ocupado Locais Adicionado Ocupado Locais Total 51,63 50,46 40,54 25,02 28,32 31,39 23,34 21,23 28,07 Veículos, Peças e Combustíveis 57,98 51,25 45,76 25,73 25,70 27,08 16,30 23,05 27,16 Atacado 74,47 63,43 56,96 12,84 21,22 23,83 12,69 15,36 19,21 Varejo 38,73 47,60 38,36 30,89 30,22 32,58 30,38 22,19 29,07 Hiper e Supermercados 62,04 52,17 36,41 25,42 26,92 27,29 12,55 20,91 36,30 Lojas de Conveniência e Minimercados 33,24 36,39 31,73 32,10 30,79 33,07 34,66 32,82 35,20 Lojas de Departamentos e Boutiques 51,06 53,39 40,41 26,36 26,85 33,44 22,58 19,75 26,15 Aparelhos Eletroeletrônicos 57,92 51,49 42,96 35,10 37,87 40,71 6,98 10,65 16,32 Outras 31,92 48,10 39,36 32,10 30,37 32,36 35,97 21,53 28,28 49

11 concentração do valor adicionado e pessoal ocupado na RMSP. Parte do atacado, responsável pela distribuição da produção industrial, acompanha a concentração industrial existente nesta região. Já os minimercados têm menor importância relativa, concentrando 36,39% do pessoal ocupado. Reestruturação Tecnológica e Distribuição Regional do Comércio O comércio, tal como a indústria, vem passando nos últimos anos por expressivo processo de reestruturação das atividades, derivado, em grande medida, da automação comercial e de novas tecnologias de informação. Este processo é muito diferenciado tanto setorialmente como geograficamente. De acordo com estudos realizados pela equipe técnica da Paep, as estruturas de comercialização apresentam diferenças substantivas de desenvolvimento. As grandes empresas (hipermercados, redes de magazines e lojas de departamento populares, bem como as grandes lojas especializadas) têm se apropriado de fatias expressivas do mercado, passando a adotar procedimentos típicos da grande indústria. Isto significa escalas de produção planejadas, sustentadas por investimentos impulsionados por elevada capacidade de capitalização e uma organização operacional e administrativa mais complexa. Sua lucratividade advém de portfólios de receitas e custos mais abrangentes e não mais de simples operações de compra e venda. 10 Este processo de reestruturação incide de maneira contundente sobre uma estrutura na qual convivem empresas com grande poder de mercado e capacidade de inovação e outras que realizam suas atividades de forma tradicional. O suporte tecnológico dos diversos segmentos do comércio depende das escalas de mercado das principais empresas e das possibilidades de contínuos investimentos em modernização de sua capacidade operacional. Portanto, apesar da significativa disseminação dos equipamentos de informática no comércio, é sobretudo nas grandes organizações de distribuição, varejistas e atacadistas, que a automação, associada à introdução das tecnologias de intercâmbio eletrônico de dados, é mais difundida, possibilitando a redução de custos e o alinhamento logístico entre fornecedores e clientes. Segundo a Paep, 80% nas lojas pertencentes a empresas com mais de 250 empregados, utilizavam leitura ótica, respondendo por 74% das receitas geradas pelas unidades dotadas desses equipamentos, enquanto no segmento comércio em geral essa proporção era de apenas 32%. A distribuição dos computadores instalados nas empresas é um bom sinal difusão das tecnologias de informação e da informatização entre as regiões do Estado: 54% do total encontravam-se na RMSP, 26% no entorno intermetropolitano e 20% no interior. Na RMSP, registra-se também a maior densidade de computadores por empresa: 77 para cada 100, bem acima da média estadual (58 para 100). No entorno metropolitano, a relação é de 47 para 100 e no interior, de 42 para 100. Do total de empresas com rede externa (intercâmbio eletrônico de dados com bancos, fornecedores, clientes, empresas de transporte, etc.), 48% situavam-se na RMSP, 35% no entorno intermetropolitano e 17% no interior. A distribuição das empresas com rede interna é similar: 58%, 24% e 17%, respectivamente. O alto grau de concentração das inovações do comércio, na RMSP, corresponde ao das demais atividades econômicas e da população. As atividades e produtos demandados pelas classes de médias e altas rendas podem explicar a densidade das atividades comerciais modernas nesta área, assim como o estabelecimento de grande parte das sedes das maiores empresas do Brasil nesta região. Estas sedes processam as informações administrativas das redes varejistas e atacadistas de atuação regional e/ou nacional, centralizando as funções de núcleo de planejamento e decisão estratégica dos grandes grupos na capital. Os dados da Paep permitem observar o grau de automatização das lojas através da participação dos vários sistemas de operação do caixa em cada região, desde os mais tradicionais (digitação de preços e outras formas, que incluem calculadoras, contas feitas à mão, etc.) até os mais modernos. Os estabelecimentos com leitura ótica ou digitação de códigos numéricos estão bastante difundidos no interior, correspondendo a 56% das lojas dotadas desse equipamento no Estado. Estas, no entanto, respondem por apenas 27% de pessoal ocupado e 20% do valor adicionado o que sugere o predomínio de lojas de pequeno porte no processo de automação comercial nesta região. Na RMSP, onde se encontram 40% dos estabelecimentos com leitura ótica ou digitação de códigos numéricos, a participação destes no emprego e no valor adicionado é de 64% e 70%, respectivamente. Nesta região, a presença das grandes empresas sobretudo os hiper e supermercados determina a maior produtividade do sistema com maiores taxas de automação. A disseminação no entorno intermetropolitano de lojas com leitura ótica é baixo: apenas 3% dos estabelecimentos, responsáveis por 8% do PO e 10% do VA; a proporção de lojas com digitação de códigos numéricos é significativamente su- 50

12 MAPA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL E COMERCIAL DO ESTADO... perior, 23% do total, mas ainda inferior à participação do interior (28%). O atraso no processo de automação nesta região deve-se a que a maioria das lojas automatizadas não dispõe de scanner para registrar automaticamente a saída de mercadorias que passam pelo check-out, sendo necessário digitar o código gravado nas embalagens. Mesmo que se considere este equipamento mais avançado que as tradicionais caixas mecânicas e eletrônicas, ele ainda permanece sujeito a certas dificuldades operacionais (Tabela 9). Em termos de número de lojas e emprego, ressalta-se a importância das formas de operação através da digitação de preços e em outros sistemas que, juntas, agregam mais de 90% dos estabelecimentos e 80% do emprego em todas as regiões. Na RMSP, embora respondam por apenas 2% dos estabelecimentos e 9% do PO, as lojas com leitura ótica e digitação de preços são responsáveis por 25% do VA regional o que evidencia a alta produtividade deste sistema na RMSP e a diminuição relativa da importância das lojas na geração do valor agregado da região. O mesmo acontece no entorno intermetropolitano, onde as lojas com leitura ótica e digitação de códigos numéricos representam cerca de 16% do VA. Entretanto, diferentemente da RMSP, as lojas com sistema de digitação TABELA 9 Distribuição de Unidades Locais, Pessoal Ocupado e Valor Adicionado, segundo Formas de Operação do Caixa Formas de Operação Unidades Locais Pessoal Valor do Caixa Nº Abs. % Ocupado (%) Adicionado (%) Região Metropolitana de São Paulo ,0 100,0 100,0 Sem Informação 420 0,3 1,6 4,6 Outros Sistemas ,2 67,1 57,7 Digitação de Preços ,2 14,7 12,7 Digitação de Códigos Numéricos ,7 7,4 8,6 Leitura Ótica ,6 9,2 16,4 Entorno Intermetropolitano ,0 100,0 100,0 Sem Informação 76 0,1 0,8 2,5 Outros Sistemas ,4 62,2 66,2 Digitação de Preços ,5 23,9 14,7 Digitação de Códigos Numéricos ,7 9,0 7,2 Leitura Ótica 219 0,3 4,2 9,4 Interior ,0 100,0 100,0 Sem Informação ,0 1,5 4,4 Outros Sistemas ,6 67,0 72,1 Digitação de Preços ,1 19,9 12,5 Digitação de Códigos Numéricos ,1 5,8 3,9 Leitura Ótica ,2 5,8 7,0 de códigos, além de gerar um valor adicionado apenas um pouco abaixo do que aquelas com leitura ótica, empregam mais (9% contra 4%, respectivamente). No interior, as unidades com digitação de preços e similares representam 94% das lojas, 87% do PO e 85% do VA. Entre os estabelecimentos com algum grau de automação, nota-se o equilíbrio em termos de número de lojas e emprego, embora as que utilizam leitura ótica sejam mais produtivas e, portanto, tenham maior participação no VA. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com estruturas produtivas densas e diversificadas, em um parque industrial e comercial parcialmente inovador e com grandes escalas de produção, inclusive dinâmico em suas relações inter-regionais, o novo mapa da estrutura produtiva da indústria e do comércio, desenhado pela Paep, aponta para a existência de três regiões economicamente interligadas e estruturalmente complementares: - a primeira, no topo da hierarquia, sob a ótica de qualquer dos indicadores trabalhados, é a Região Metropolitana de São Paulo, que reaparece com toda sua força econômica e em pleno processo de reestruturação dos principais segmentos produtivos. Concentra o esforço inovador da indústria e do comércio estadual, assim como amplia a heterogeneidade técnica e funcional de sua estrutura de produção; - a segunda região, chamada de entorno intermetropolitano, apresentou, tal como a primeira, estruturas econômicas altamente diversificadas e, em grande medida, complementares à RMSP. Juntas, ambas formam uma ampla região, num raio de aproximadamente 150 km do centro da cidade de São Paulo, e parece estar se consolidando como um grande espaço econômico e social em acelerado processo de metropolização. Concentra cerca de 90% do valor adicionado e 85% do pessoal ocupado na indústria paulista e aproximadamente 76% do VA e 78% do PO do comércio estadual. - a terceira região, o interior, bem mais especializado, voltado preponderantemente à produção agroindustrial, reproduz, tanto na produção industrial como no setor comercial, indicadores de inovação tecnológica e de estratégias de gestão das empresas que, embora em graus mais modestos de difusão, apontam na direção de uma extensiva assimilação de novas tecnologias de processo e produtos existente no restante da produção paulista e, tal como esta, uma profunda ampliação da heterogeneidade estrutural desta economia. 51

13 Finalmente, vale salientar que este é um dos mapas possíveis de ser desenhado pela Paep. Outros recortes, sem dúvida, poderão problematizar esta abordagem, agregando outros indicadores, trazendo à luz outros aspectos e contradições inerentes à dinâmica de reestruturação produtiva dos anos 90 da economia brasileira. NOTAS da autora: fatima@seade.gov.br Este artigo contou com a colaboração de membros da equipe técnica da Paep: Miguel Matteo, Vagner Bessa, Guilherme Montoro, Eliane Franco, Cesar Augusto Faria, Roberto Bernardes e Wadih Scandar. 1. O mais recente foi realizado por Pacheco (1996). 2. Termo cunhado a partir de estudos coordenados por Wilson Cano (1988,1992). 3. Com 10,6% da população nacional, ali se realizam, em média, 20% das vendas de varejo no Brasil. Dos pontos de vendas existentes no Brasil, em 1996/97, 9,2% se encontram na região. (...) As empresas têm procurado não ficar tão perto para fugir dos problemas inerentes às grandes metrópoles mundiais, mas não tão longe a ponto de se distanciar em demasia de seu grande mercado consumidor (Paulino, 1998:17-18). 4. Para uma análise das informações regionalizadas dos dados gerais da Paep, como valor adicionado e pessoal ocupado, que dão a dimensão de porte e de importância econômica de cada região, deve-se utilizar o conceito de unidade local, que corresponde à filial de empresa que possua um sufixo do CGC diferente, uma vez que os dados econômicos gerais foram obtidos através das empresas (e, portanto, de suas sedes), sendo depois rateados pelas suas unidades locais (UL), de forma a poder-se captar o porte e o valor adicionado pelas empresas em cada região que elas atuam. 5. Considera-se de grande porte as unidades locais com mais de 500 pessoas ocupadas; de médio porte, aquelas com mais de 100 até 499 pessoas ocupadas; e de pequeno porte, aquelas com até 99 pessoas ocupadas. 6. Consideram-se atributos de modernização a adoção de qualquer procedimento inovador de produto ou processo, e de novas estratégias de gestão, assim como procedimentos em relação aos recursos humanos condizentes com padrões que se considere aceitáveis (por exemplo: ter planos de cargos e salários, possuir planos de benefícios, preocupação com a formação e oferecer treinamento aos trabalhadores, etc.). 7. Ver, sobre esta discussão, o texto clássico de Maria da Conceição Tavares (1981). 8. O conceito de empresa inovadora utilizado pela Paep acompanha a metodologia de estudo sobre inovação tecnológica adotada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Considera-se inovadora toda empresa que, no período de 1994 a 1996, desenvolveu algum tipo de transformação tecnológica, seja nos produtos, seja nos processos de produção. A inovação de produto pode estar relacionada à elaboração de um produto com características inteiramente novas ( inovação significativa ) ou a ligeiras modificações realizadas em um produto já existente (inovação incremental). A inovação de processos corresponde à adoção de uma nova forma de produzir que, efetivamente, promova mudanças no processo produtivo, seja através da introdução e uso de máquinas e equipamentos mais automatizados e/ou de novos métodos de organização do trabalho. 9. Ao compararmos com os resultados da Paep, os dados até então disponíveis do Valor Adicionado Industrial da Secretaria da Fazenda para a década de 90, observa-se, pela Paep, uma maior concentração industrial na RMSP. Certamente, diferenças metodológicas nos referenciais de coleta e nas formas de cálculo destes valores devem ser devidamente consideradas e ressaltadas, muito embora não mostrem grandes discrepânciais nas distribuições relativas entre as regiões do Estado, embora as grandezas sejam distintas, apontando diferenciais significativos em face das análises anteriores à Paep realizadas. 10. Análise detalhada do Comércio no Estado se encontra em Bessa, nesta revista. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, M. de F.I. e PACHECO, C.A. A trajetória econômica e demográfica da metrópole nas décadas de In: Vários Autores. Cenários da urbanização paulista: a Região Administrativa da Grande São Paulo. São Paulo, Fundação Seade, 1992 (Coleção São Paulo no Limiar do Século XXI, v.6). CANO,W. A interiorização do desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo ( ). São Paulo, Fundação Seade/Unicamp, (coord.). São Paulo no limiar do século XXI. São Paulo, Fundação Seade/Unicamp, CANO, W. et alii. Transformações recentes no crescimento urbano e regional do Brasil. Campinas, Instituto de Economia-Unicamp, 1992, mimeo. CASTELLS, M. High technology and urban dynamics in the United States. In: DOGAN, M. e KASARDA, J.D. (editors). The metropolis era. Newbury Park, Sage, 1988, p DINIZ FILHO, L.L. Tendências recentes no setor comercial. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, Fundação Seade, v.10, n.4, out.-dez. 1996, p MONTAGNER, P. e OLIVEIRA, A. A evolução recente do mercado de trabalho no ABC e suas perspectivas. São Paulo, Fundação Seade, 1998, mimeo (versão preliminar). NEGRI, B. A interiorização da indústria paulista ( ). São Paulo, Fundação Seade/Unicamp, 1988 (Coleção Economia Paulista, v.2). PACHECO, C.A. A questão regional brasileira pós 1980: desconcentração econômica e fragmentação da economia nacional. Tese de Doutorado, Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, PAULINO, L.A. São Paulo e o novo mapa da indústria brasileira. 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